7 research outputs found

    A SAÚDE COLETIVA E OS DESAFIOS DE UMA FORMAÇÃO CRÍTICA, GENERALISTA E HUMANISTA EM UM CURSO DE ODONTOLOGIA

    Get PDF
    Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), o debate sobre a docência no ensino superior tem se intensificado. A formação universitária na saúde, incluindo na Odontologia, tradicionalmente, conservou uma prática de ensino enciclopédico e focado na transmissão de conteúdos, especialmente os de caráter técnico-instrumental. As DCNs/SUS direcionam para a formação de um profissional generalista, humanista, crítico e reflexivo, tornando-se imperativo superar a pedagogia tradicional. Entende-se que a inclusão da saúde coletiva/ciências sociais e de metodologias ativas contribuam para formação demandada. O objetivo desse trabalho é refletir sobre os desafios da formação acadêmica no curso de Odontologia a partir de experiências vivenciadas no componente curricular de Introdução a Saúde Coletiva. Nas aulas, os estudantes estudaram o conceito ampliado de saúde e sua relação com os direitos humanos. Foram utilizadas as estratégias: design thinking para elaboração de projetos sociais, solução de problemas e tempestade cerebral. Foi desafiante e motivou os estudantes, além de colocá-los no centro do processo. Os estudantes assumiram atitude empática e realizaram ações sociais (ações educativas em saúde em uma creche e um grupo de idosos; campanha de combate ao racismo nas redes sociais; arrecadação de donativos, entre outras). Finalizando, é decisivo repensar currículos e formas de ensinar e aprender, ressignificando papéis de professores e estudantes para atender as demandas contemporâneas de saúde pública.Palavras-chave:  Pedagogia universitária. Formação profissional em saúde. Inovações pedagógica

    Principais interações medicamentosas dos antibióticos mais empregados na Odontologia

    Get PDF
     A cavidade oral é um local propício ao desenvolvimento de diversos microrganismos. Diferentes antibióticos são utilizados na Odontologia para destruí-los ou para prevenir seu desenvolvimento em alguns procedimentos. O objetivo com o trabalho é conhecer as principais interações medicamentosas dos antibióticos aplicados na Odontologia. Trata-se de uma revisão literária cujo levantamento de informações foi realizado em artigos científicos da base de dados SCIELO e em bibliografias de Farmacologia e Terapêutica Medicamentosa. São várias as interações medicamentosas que podem ocorrer no emprego de antibióticos, interferindo no êxito do tratamento. Diante do frequente uso dos antibióticos na Odontologia, destacam-se os agentes betalactâmicos, selecionados por apresentarem alta toxidade relativa e eficácia em infecções odontogênicas. Outras classes empregadas são macrolídeos, lincosaminas, metranidazol e tetraciclinas. O índice de equívocos nas prescrições antibióticas é grande, tornando-se um fator determinante no aumento do risco de reações maléficas. Condições que influenciam as interações farmacológicas são o número de medicamentos que o paciente faz uso e a exposição a algumas substâncias químicas e físicas presentes no ambiente. Entre as interações medicamentosas relevantes está o consumo de álcool simultâneo ao uso do metronidazol, promovendo o efeito dissulfiram, descrito como sensação de morte. É importante ressaltar as interações dos representantes das penicilinas com os contraceptivos orais, o que pode estar associado a falhas contraceptivas. O carbonato de lítio pode causar reações adversas relacionadas ao emprego do metronidazol, em razão do aumento de sua toxicidade. A associação entre azitromicina e varfarina provoca o aumento da atividade anticoagulante. As tetraciclinas não devem ser empregadas junto com substâncias que contenham íons alumínio, magnésio, ferro e cálcio, pois diminuem sua absorção. Dessa forma, nota-se que é imprescindível o conhecimento aprofundado do cirurgião-dentista sobre a farmacologia dos antibióticos, categorias medicamentosas, indicações, contraindicações, posologia, reações adversas, interações medicamentosas, vinculado a uma anamnese precisa para obter eficácia no tratamento a que o paciente será submetido.Palavras-chave: Antibióticos. Betalactâmicos. Interações medicamentosas. Odontologia. Reações adversas

    Relações anatômicas e funcionais entre a dentição decídua e a permanente

    Get PDF
    O ser humano possui duas dentições ao longo da vida; a primeira a aparecer é a dentição decídua, que em seguida é substituída pela dentição permanente, que irá acompanhá-lo indefinidamente. O objetivo com este trabalho foi descrever a diferença entre os dentes decíduos e os permanentes, bem como as características anatômicas e funcionais para saber identificá-los. O levantamento de dados para a revisão de literatura foi realizado com base em artigos obtidos no banco de dados Scielo e Google Acadêmico, além de em livros de Anatomia Dental e Desenho e Escultura. Na dentição decídua somam-se 20 dentes, que erupcionam entre 6 e 8 meses de idade, geralmente, e são eles: 8 incisivos (encarregados do corte dos alimentos), 4 caninos, com função de rasgá-los, e 8 molares, responsáveis por seu esmagamento. Ocorre sua troca completa pelos dentes permanentes quando a criança atingir cerca de 12 anos de idade. Tem como características principais sua cor mais esbranquiçada, tamanho reduzido se comparado aos permanentes, raízes menores e paredes dentárias mais frágeis. A troca de dentes decíduos por permanentes ocorre com cerca de 6 anos de idade, sendo agrupados em: 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares, caracterizados como dentes de transição, e 12 molares, como dentição de adição. Esses dentes possuem uma coloração um pouco mais escura e suas paredes dentárias são bem mais rígidas, tornando-os excelentes para as alternações da alimentação no decorrer da vida. Assim, é fundamental o conhecimento do cirurgião-dentista a respeito das principais características gerais dos dentes decíduos e permanentes para que durante os possíveis tratamentos não ocorra confusão de reconhecimento se decíduo ou permanente.Palavras-chave: Decíduos. Permanentes. Anatomia. Funcionais. Dentes

    Hemostasia e tendência hemorrágica em pacientes odontológicos

    Get PDF
    É comum os cirurgiões-dentistas depararem-se com pacientes que possuem tendência hemorrágica, portanto é imprescindível o conhecimento sobre os mecanismos da hemostasia. Trata-se de um processo fisiológico cuja finalidade é manter o sangue em estado fluído dentro dos vasos sanguíneos quando lesionados. O objetivo com este trabalho é conhecer o processo hemostático e seus mecanismos e aplicá-los corretamente no exercício da profissão odontológica. Trata-se de uma revisão de literatura cujo levantamento bibliográfico foi baseado em artigos da base de dados SciELO e em livros de fisiologia humana. Para estancar o sangramento em casos de injúrias, os mecanismos da hemostasia devem ser ativados. Logo que o traumatismo vascular é causado ocorre a vasoconstrição por meio da contração da musculatura lisa, diminuindo o fluxo sanguíneo. Em seguida as plaquetas são ativadas e agregam-se ao local da lesão, aderindo umas às outras e formando um tampão plaquetário. Simultaneamente, a cascata de coagulação é ativada por meio da via intrínseca, que ocorre no interior dos vasos sanguíneos, e da via extrínseca, na qual o sangue extravasa dos vasos para os tecidos conjuntivos. Essas vias convergem para uma via comum, resultando na etapa final da coagulação, na qual é ativada a protrombina em trombina, e o fibrinogênio em rede de fibrina, formando um coágulo para o preenchimento da lesão. Após o reparo da parede vascular ocorre a fibrinólise, processo no qual o coágulo é dissolvido pela plasmina por meio da digestão da rede de fibrina. Quando práticas clínicas são realizadas é necessário que o odontólogo faça perguntas aos pacientes sobre sangramento, cicatrização de ferimentos e uso de medicamentos. Caso haja suspeita de tendência hemorrágica é necessário auxílio de exames laboratoriais para mostrar a contagem de plaquetas, os tempos de sangramento, coagulação, protrombina e tromboplastina parcial ativada. Posteriormente, exames especiais mostrarão quais os procedimentos que deverão tomados.Palavras-chave: Hemostasia. Coagulação. Tampão plaquetário. Fibrinólise. Lesão vascular.

    Utilização das células tronco nos procedimentos odontológicos

    Get PDF
    As células-tronco são eficazes nos processos de autorrenovação e diferenciação de diversas categorias celulares. São capazes de se dividir e se transformar em outros tipos de células. Esses fatores instigam sua utilização e estudo na odontologia, visando à formação e à regeneração do tecido dental. Assim, torna-se mais viável e acessível o desenvolvimento de novas técnicas e terapias de restauração voltadas para o órgão dental. O objetivo nesta pesquisa foi aprofundar os conhecimentos sobre as células-tronco que são alvos de grandes soluções para injúrias nos tecidos dentais, doenças bucais e suas relações com a odontologia. O trabalho consta em uma pesquisa bibliográfica de artigos, livros referentes ao assunto, revistas on-line e banco de dados como Scielo. O uso e armazenamento de células-tronco para fins medicinais se tornou comum na atualidade. Até então, essas células eram encontradas somente no cordão umbilical, porém, como empecilho, demandam alto custo para serem conservadas. Contudo, estudos recentes comprovam que dentes de leite podem ser uma fonte ideal de células-tronco ainda jovens, com enorme potencial de multiplicação e diferenciação em odontoblastos envolvidos na formação da dentina. Essas células são encontradas na polpa dental, e a forma de obtenção não é invasiva por ser dentição decídua. Possuem grande potencial para formação de estruturas bucais, destacando-se a polpa dentária, porém, o germe dentário também pode ser regenerado por meio dessa técnica. Portanto, com base nos estudos feitos, constata-se que as células-tronco têm sido amplamente estudadas em pesquisas. Além do seu potencial regenerativo tecidual, as células demonstram capacidade reparadora em casos de perdas ósseas, pois são potencialmente osteogênicas e propiciam técnicas regenerativas, enfatizando as características da proteína rhBMP-2, que é capaz de induzir a transformação das células-tronco, como enxerto ósseo na área da implantodontia, nas fissuras de fendas palatinas e na formação de dentes em laboratório.Palavras-chave: Células-tronco. Odontologia. Relações embrionárias

    Hemostasia e tendência hemorrágica em pacientes odontológicos

    No full text
    É comum os cirurgiões-dentistas depararem-se com pacientes que possuem tendência hemorrágica, portanto é imprescindível o conhecimento sobre os mecanismos da hemostasia. Trata-se de um processo fisiológico cuja finalidade é manter o sangue em estado fluído dentro dos vasos sanguíneos quando lesionados. O objetivo com este trabalho é conhecer o processo hemostático e seus mecanismos e aplicá-los corretamente no exercício da profissão odontológica. Trata-se de uma revisão de literatura cujo levantamento bibliográfico foi baseado em artigos da base de dados SciELO e em livros de fisiologia humana. Para estancar o sangramento em casos de injúrias, os mecanismos da hemostasia devem ser ativados. Logo que o traumatismo vascular é causado ocorre a vasoconstrição por meio da contração da musculatura lisa, diminuindo o fluxo sanguíneo. Em seguida as plaquetas são ativadas e agregam-se ao local da lesão, aderindo umas às outras e formando um tampão plaquetário. Simultaneamente, a cascata de coagulação é ativada por meio da via intrínseca, que ocorre no interior dos vasos sanguíneos, e da via extrínseca, na qual o sangue extravasa dos vasos para os tecidos conjuntivos. Essas vias convergem para uma via comum, resultando na etapa final da coagulação, na qual é ativada a protrombina em trombina, e o fibrinogênio em rede de fibrina, formando um coágulo para o preenchimento da lesão. Após o reparo da parede vascular ocorre a fibrinólise, processo no qual o coágulo é dissolvido pela plasmina por meio da digestão da rede de fibrina. Quando práticas clínicas são realizadas é necessário que o odontólogo faça perguntas aos pacientes sobre sangramento, cicatrização de ferimentos e uso de medicamentos. Caso haja suspeita de tendência hemorrágica é necessário auxílio de exames laboratoriais para mostrar a contagem de plaquetas, os tempos de sangramento, coagulação, protrombina e tromboplastina parcial ativada. Posteriormente, exames especiais mostrarão quais os procedimentos que deverão tomados.Palavras-chave: Hemostasia. Coagulação. Tampão plaquetário. Fibrinólise. Lesão vascular.
    corecore