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Perfil neurohormonal de pacientes reumáticos con insuficiencia aórtica crónica severa
FUNDAMENTO: Os neuro-hormônios estão envolvidos na fisiopatologia da insuficiência cardÃaca, mas pouco se sabe sobre seu comportamento na insuficiência aórtica crônica importante (IAo). OBJETIVO: Analisar o comportamento desses mediadores na IAo. MÉTODOS: Analisamos 89 pacientes com IAo, com média etária de 33,6±11,5 anos, 84,6% do sexo masculino, 60% assintomáticos, todos de etiologia reumática. Após avaliação clÃnica e ecocardiográfica, realizaram-se dosagens plasmáticas de fator de necrose tumoral (TNF), seus antagonistas receptores solúveis tipos I e II (sTNFRI e sTNFRII), interleucina-6 (IL-6), seu receptor solúvel, endotelina-1 e peptÃdeo natriurético tipo B (BNP). Doze indivÃduos saudáveis serviram como controle. RESULTADOS: O valor médio de diâmetro diastólico (DD) do ventrÃculo esquerdo (VE) foi de 71,9±8,3 mm, e o do diâmetro sistólico (DS) do VE, de 50,4±9,3 mm. Os nÃveis de neuro-hormônios estavam elevados nos pacientes com IAo: TNF 92,65±110,24 pg/ml vs. 1,67±1,21 pg/ml nos controles, p<0,001; IL-6 7,17±7,78 pg/ml vs. 0,81±0,38 pg/ml nos controles, p = 0,0001; e TNFRI 894,75±348,87 pg/ml vs. 521,42±395,13 pg/ml, p = 0,007. Com exceção dos nÃveis de BNP, os pacientes sintomáticos e assintomáticos apresentaram perfil neuro-hormonal semelhante. Houve correlação entre TNFRII e diâmetro diastólico do ventrÃculo esquerdo (DDVE) (r = -0,329, p = 0,038) e diâmetro sistólico do ventrÃculo esquerdo (DSVE) (r = -0,352, p = 0,027). Os nÃveis de BNP estavam significativamente mais altos em pacientes sintomáticos, e apenas nestes foi possÃvel correlação entre BNP e diâmetros ventriculares. CONCLUSÃO: Pacientes com insuficiência aórtica crônica importante apresentam altos nÃveis neuro-hormônios, sem correlação com o status sintomático. Os nÃveis de TNFRII e BNP puderam ser correlacionados com diâmetros ventriculares, mas apenas este último com sintomas.BACKGROUND: Neurohormones are involved in the physiopathology of heart failure, but little is known about its behavior in significant chronic aortic regurgitation (AR). We aimed at analyzing the behavior of these mediators in AF. OBJECTIVE: We aimed at analyzing the behavior of these mediators in AF. METHODS: We analyzed 89 patients with AF, whose mean age was 33.6±11.5 years and of whom 84.6% were males, 60% asymptomatic, all with rheumatic etiology. After the clinical and echocardiographic assessment, plasma measurements of tumor necrosis factor (TNF), soluble TNF receptor types I and II (sTNFRI e sTNFRII), interleukin-6 (IL-6), its soluble receptor (sIL6R), endothelin-1 and B-type natriuretic peptide (BNP) were carried out; 12 healthy individuals were used as controls. RESULTS: The mean values of the left ventricle diastolic diameter (LVDD) were 71.9±8.3mm, whereas the mean values of the LV systolic diameter (LVSD) were 50.4±9.3mm. The neurohormonal levels were elevated in patients with AF (TNF 92.65±110.24 pg/mL vs. 1.67±1.21 pg/ml in controls, p<0.001), (IL-6 7.17±7.78pg/ml vs. 0.81±0.38pg/mL in controls, p=0.0001) and TNFRI (894.75±348.87pg/mL vs. 521.42±395.13pg/ml, p=0.007). Except for the BNP levels, symptomatic and asymptomatic patients presented a similar neurohormonal profile. There was a correlation between TNFRII and LVDD (r=-0.329, p=0.038) and LVSD (r=-0.352, p=0.027). BNP levels were significantly higher in symptomatic patients and only in the latter it was possible to establish a correlation between BNP and ventricular diameters. CONCLUSION: Patients with significant chronic AF present high neurohormonal levels, with no correlation with the symptomatic status. The TNFRII and BNP levels could be correlated with ventricular diameters, but only the latter could be correlated with symptoms.FUNDAMENTO: Las neurohormonas están involucradas en la fisiopatologÃa de la insuficiencia cardiaca, pero poco se sabe sobre su comportamiento en la insuficiencia aórtica crónica severa (IAo severa). OBJETIVO: Analizar el comportamiento de estos mediadores en la IAo severa. MÉTODOS: Analizamos a 89 pacientes con IAo severa, con un promedio de edad de 33,6±11,5 años, el 84,6% del sexo masculino, el 60% asintomáticos, todos de etiologÃa reumática. Después de una evaluación clÃnica y ecocardiográfica, se realizaron dosificaciones plasmáticas de factor de necrosis tumoral (TNF), sus antagonistas receptores solubles tipos I y II (sTNFRI y sTNFRII), interleucina-6 (IL-6), su receptor soluble, endotelina-1 y péptido natriurético tipo B (BNP). Un grupo de 12 individuos saludables sirvieron como control. RESULTADOS: El valor promedio de diámetro diastólico (DD) del ventrÃculo izquierdo (VI) fue de 71,9±8,3 mm, y el del diámetro sistólico (DS) del VI, de 50,4±9,3 mm. Los niveles de neurohormonas estaban elevados en los pacientes con IAo severa: TNF 92,65±110,24 pg/ml vs 1,67±1,21 pg/ml en los controles, p<0,001; IL-6 7,17±7,78 pg/ml vs 0,81±0,38 pg/ml en los controles, p<0,0001; y TNFRI 894,75±348,87 pg/ml vs 521,42±395,13 pg/ml, p = 0,007. Con excepción de los niveles de BNP, los pacientes sintomáticos y asintomáticos presentaron perfil neurohormonal similar. Se registró una correlación entre el TNFRII y el diámetro diastólico del ventrÃculo izquierdo (DDVI) (r = -0,329, p = 0,038) y el diámetro sistólico del ventrÃculo izquierdo (DSVI) (r = -0,352, p = 0,027). Los niveles de BNP se presentaban significativamente más altos en pacientes sintomáticos, y sólo en ellos fue posible una correlación entre BNP y los diámetros ventriculares. CONCLUSIÓN: Pacientes con insuficiencia aórtica crónica severa presentan altos niveles de neurohormonas, sin correlación con el status sintomático. Los niveles de TNFRII y BNP se pudieron correlacionar con los diámetros ventriculares, pero sólo este último con sÃntomas.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP
Effect of Penicillin G Every Three Weeks on Oral Microflora by Penicillin Resistant Viridans Streptococci
FUNDAMENTO: Penicilina G benzatina a cada 3 semanas é o protocolo padrão para a profilaxia secundária para febre reumática recorrente. \ud
OBJETIVO: Avaliar o efeito da penicilina G benzatina em Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis em pacientes com doença valvular cardÃaca, devido à febre reumática com recebimento de profilaxia secundária. \ud
MÉTODOS: Estreptococos orais foram avaliados antes (momento basal) e após 7 dias (7º dia) iniciando-se com penicilina G benzatina em 100 pacientes que receberam profilaxia secundária da febre reumática. Amostras de saliva foram avaliadas para verificar a contagem de colônias e presença de S. sanguinis e S. oralis. Amostras de saliva estimulada pela mastigação foram serialmente diluÃdas e semeadas em placas sobre agar-sangue de ovelhas seletivo e não seletivo a 5% contendo penicilina G. A identificação da espécie foi realizada com testes bioquÃmicos convencionais. Concentrações inibitórias mÃnimas foram determinadas com o Etest. \ud
RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças estatÃsticas da presença de S. sanguinis comparando-se o momento basal e o 7º dia (p = 0,62). No entanto, o número existente de culturas positivas de S. oralis no 7º dia após a Penicilina G benzatina apresentou um aumento significativo em relação ao valor basal (p = 0,04). Não houve diferença estatÃstica existente entre o momento basal e o 7º dia sobre o número de S. sanguinis ou S. oralis UFC/mL e concentrações inibitórias medianas. \ud
CONCLUSÃO: O presente estudo mostrou que a Penicilina G benzatina a cada 3 semanas não alterou a colonização por S. sanguinis, mas aumentou a colonização de S. oralis no 7º dia de administração. Portanto, a susceptibilidade do Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis à penicilina G não foi modificada durante a rotina de profilaxia secundária da febre reumática utilizando a penicilina G.Background: Benzathine penicillin G every 3 weeks is the standard protocol for secondary prophylaxis for recurrent rheumatic fever. Objective: Assess the effect of Benzathine penicillin G on Streptococcus sanguinis and in patients with cardiac valvular disease due to rheumatic fever receiving secondary prophylaxis. Methods: Oral streptococci were evaluated before (baseline) and 7 days (day 7) after Benzathine penicillin G in 100 patients receiving routine secondary rheumatic fever prophylaxis. Saliva samples were evaluated for colony count and presence of S. sanguinis and S. oralis. Chewing-stimulated saliva samples were serially diluted and plated onto both nonselective and selective 5% sheep blood agar containing penicillin G. The species were identified using conventional biochemical tests. Minimal inhibitory concentrations were determined with the Etest. Results: No statistical differences were found in the presence of S. sanguinis comparing baseline and day 7 (p = 0.62). However, the existing number of positive cultures of S. oralis on day 7 after Benzathine penicillin G presented a significant increase compared to baseline (p = 0.04). No statistical difference was found between baseline and day 7 concerning the number of S. sanguinis or S. oralis CFU/mL and median minimal inhibitory concentrations. Conclusion: This study showed that Benzathine penicillin G every 3 weeks did not change the colonization by S. sanguinis, but increased colonization of S. oralis on day 7 of administration. Therefore, susceptibility of Streptococcus sanguinis and Streptococcus oralis to penicillin G was not modified during the penicillin G routine secondary rheumatic fever prophylaxis.FAPESPCNPqInstituto Fleur
Endocarditis due to Coxiella burnetii (Q fever): a rare or underdiagnosed disease? Case report
A febre Q é uma zoonose de distribuição mundial causada por Coxiella burnetii, sendo raros os registros da doença no Brasil. Estudos soroepidemiológicos mostraram uma freqüência relativamente elevada de anticorpos contra Coxiella burnetii em populações com exposição ocupacional. Em humanos, pode se manifestar clinicamente como doença aguda ou crônica, sendo que a endocardite é a forma crônica mais freqüente da febre Q e de maior morbi-mortalidade. Relatamos um caso grave de endocardite por Coxiella burnetii adquirida no Brasil com desfecho fatal, apesar de antibioticoterapia adequada e tratamento cirúrgico valvar.Q fever is a zoonosis of worldwide distribution that is caused by Coxiella burnetii. However, reports of this disease in Brazil are rare. Seroepidemiological studies have shown relatively high frequencies of antibodies against Coxiella burnetii in populations with occupational exposure. In humans, it can be manifested clinically as acute or chronic disease. Endocarditis is the most frequent chronic form of Q fever and the form with the greatest morbidity and mortality. We report a severe case of endocarditis due to Coxiella burnetii acquired in Brazil that had a fatal outcome, despite specific antibiotic therapy and valve surgery treatment
Postoperative Outcome of Patients with Prosthetic Valve Leak
Summary Background: Prosthetic valve leak is a possible complication of surgical valve replacement. Although uncommon, its consequences may be serious. Few studies correlate the degree of prosthetic valve leak with clinical events
Rheumatic Myocarditis: A Poorly Recognized Etiology of Left Ventricular Dysfunction in Valvular Heart Disease Patients
Background: Heart failure occurs in ~10% of patients with acute rheumatic fever (RF), and several studies have shown that cardiac decompensation in RF results primarily from valvular disease and is not due to primary myocarditis. However, the literature on this topic is scarce, and a recent case series has shown that recurrent RF can cause ventricular dysfunction even in the absence of valvular heart disease.Methods: The present study evaluated the clinical, laboratory and imaging characteristics of 25 consecutive patients with a clinical diagnosis of myocarditis confirmed by 18F-FDG PET/CT or gallium-67 cardiac scintigraphy and RF reactivation according to the revised Jones Criteria. Patients underwent three sequential echocardiograms at (1) baseline, (2) during myocarditis and (3) post corticosteroid treatment. Patients were divided according to the presence (Group 1) or absence (Group 2) of reduced left ventricular ejection fraction (LVEF) during myocarditis episodes.Results: The median age was 42 (17–51) years, 64% of patients were older than 40 years, and 64% were women. Between Group 1 (n = 16) and in Group 2 (n = 9), there were no demographic, echocardiographic or laboratory differences except for NYHA III/IV heart failure (Group 1: 100.0% vs. Group 2: 50.0%; p = 0.012) and LVEF (30 [25–37] vs. 56 [49–62]%, respectively; p < 0.001), as expected. Group 1 patients showed a significant reduction in LVEF during carditis with further improvement after treatment. There was no correlation between LVEF and valvular dysfunction during myocarditis. Among all patients, 19 (76%) underwent 18F-FDG PET/CT, with a positive scan in 68.4%, and 21 (84%) underwent gallium-67 cardiac scintigraphy, with positive uptake in 95.2%, there was no difference between these groups.Conclusion: Myocarditis due to rheumatic fever reactivation can cause left ventricular dysfunction despite valvular disease, and it is reversible after corticosteroid treatment
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