21 research outputs found

    Primeiro relato de raiva em morcego hematófago (Desmodus rotundus) em área urbana, Ubatuba, São Paulo, Brasil

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    The purpose of this report is to record the first case of a hematophagous bat (Desmodus rotundus) infected with rabies virus in an urban area in Brazil. To the authors' knowledge, this is the first such case in Latin America. After discovering a bat in his garden at 10 o'clock in the morning, a resident of Ubatuba municipality asked the Zoonosis Control Center team to visit his home. The animal was caught alive on the same day and sent to the Pasteur Institute laboratory, where it was identified as a Desmodus rotundus specimen. Standard tests for rabies diagnosis were carried out (direct immunofluorescence and viral isolation), and the results were positive. The presence of different species of (primarily insectivorous) bats in urban areas represents a serious public health problem. This case, however, is indicative of a much greater risk because the species in question has hematophagous habits, what means this animals has a low energy reserves and, therefore, its need to feed daily.Este relato tem por objetivo fazer o primeiro registro de morcego hematófago (Desmodus rotundus) infectado com o vírus da raiva, encontrado em área urbana de um município do Brasil e, até onde os autores têm conhecimento, na América Latina. Um munícipe de Ubatuba, São Paulo, solicitou a visita da equipe do Centro de Controle de Zoonoses em sua residência, após ter encontrado um morcego em seu quintal, às 10:00 horas da manhã. No mesmo dia o animal foi recolhido, ainda vivo, para ser encaminhado ao Laboratório do Instituto Pasteur. No Laboratório foi feita a identificação do espécime, Desmodus rotundus, e realizadas as provas clássicas para diagnóstico da raiva (Imunofluorescência Direta e Isolamento Viral), que resultaram positivas. A identificação de diferentes espécies de morcegos em áreas urbanas, predominantemente espécies insetívoras, representa um sério problema para a saúde pública. Este caso, no entanto, por tratar-se de espécie com hábitos hematofágicos, indica um risco ainda maior, tendo em vista a baixa reserva energética destes animais e a necessidade que têm de se alimentarem diariament

    Caracterização antigênica e genética do primeiro isolado de vírus da raiva em morcego Eumops perotis no Brasil

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    Although the main transmitters of rabies in Brazil are dogs and vampire bats, the role of other species such as insectivorous and frugivorous bats deserves special attention, as the rabies virus has been isolated from 36 bat species. This study describes the first isolation of the rabies virus from the insectivorous bat Eumops perotis. The infected animal was found in the city of Ribeirão Preto, São Paulo. The virus was identified by immunofluorescence antibody test (FAT) in central nervous system (CNS) samples, and the isolation was carried out in N2A cell culture and adult mice. The sample was submitted to antigenic typing using a panel of monoclonal antibodies (CDC/Atlanta/USA). The DNA sequence of the nucleoprotein gene located between nucleotides 102 and 1385 was aligned with homologous sequences from GenBank using the CLUSTAL/W method, and the alignment was used to build a neighbor-joining distance-based phylogenetic tree with the K-2-P model. CNS was negative by FAT, and only one mouse died after inoculation with a suspension from the bat's CNS. Antigenic typing gave a result that was not compatible with the patterns defined by the panel. Phylogenetic analysis showed that the virus isolated segregated into the same cluster related to other viruses isolated from insectivorous bats belonging to genus Nyctinomops ssp. (98.8% nucleotide identity with each other).No Brasil, embora os principais transmissores da raiva sejam cães e morcegos hematófagos, o papel de outras espécies, tais como morcegos insetívoros e frugívoros, merece atenção especial, uma vez que o vírus da raiva já foi isolado em 36 espécies de morcegos. Este estudo descreve o primeiro isolamento do vírus da raiva em um morcego insetívoro Eumops perotis. O animal infectado foi encontrado na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo. O vírus foi identificado pelo teste de imunofluorescência direta (IFD) em amostras de sistema nervoso central (SNC), e o isolamento foi realizado em cultura de células N2A e em camundongos adultos. A amostra foi submetida à tipificação antigênica, utilizando um painel de oito anticorpos monoclonais (CDC/Atlanta/USA). A seqüência de DNA do gene da nucleoproteína, localizada entre os nucleotídeos 102 a 1385, foi alinhada com seqüências homólogas presentes no GenBank, usando o método CLUSTAL/W e o alinhamento foi utilizado para a construção da árvore filogenética de distância "neighbor-joining" com o modelo K-2-P. O SNC testado foi negativo por IFD, e somente um camundongo morreu após inoculação com a suspensão do SNC do morcego. A tipificação antigênica apresentou resultado não-compatível com os padrões definidos pelo painel. A análise filogenética mostrou que o vírus isolado segregou no mesmo grupo relacionado com outros vírus isolados de morcegos insetívoros, gênero Nyctinomops ssp. (98,8% de identidade de nucleotídeos entre elas)

    Sensitivity of the Immunohistochemistry technique in central nervous system fragments of cattle and horses naturally infected by rabies virus

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    A raiva é uma zoonose viral que acomete o sistema nervoso central (SNC) de mamíferos, considerada um grave problema de saúde pública. Herbívoros (bovinos e equinos) são frequentemente acometidos pela in-fecção após serem atacados por morcegos hematófagos (Desmodus rotundus). A técnica de imunofluorescência direta (IFD) realizada em tecidos frescos, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é utilizada para o diagnóstico da raiva. A técnica de imuno-histoquímica (IHQ) é utilizada para detectar antígenos em tecidos fixados, pelo uso de anticorpos monoclonais/policlonais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade da IHQ na detecção de antígenos do vírus da raiva em amostras de SNC de herbívoros fixadas em formol, analisando a distribuição antigênica em diferentes fragmentos do SNC. Os resultados demonstraram concordância das técnicas de IFD e IHQ. A IHQ mostrou maior sensibilidade em amostras de bovinos em relação às de equinos, especialmente quando realizada em fragmentos de cerebelo e tronco encefálico. A detecção de antígeno nestes fragmentos foi mais consistente para ambas as técnicas, nas duas espécies. Estes resultados demonstram que a IHQ pode ser empregada para a vigilância epidemiológica da raiva, entretanto, recomenda-se cautela ao se empregar a IHQ para diagnóstico de doença em herbívoros, especialmente quando o fragmento encaminhado ao laboratório for apenas o hipocampo.Rabies is a viral zoonosis that causes disease in the central nervous system (CNS) of mammals and it is considered a serious problem of public health. Herbivorous (bovines and equines) are often infected after being attacked by vampire bats (Desmodus rotundus). The direct fluorescent antibody technique is used as a diagnostic test to detect viral antigens in fresh tissues and is recommended by the World Health Organization. The immunohistochemistry technique (IHC) is used to detect the viral antigen through the use of monoclonal/policlonal antibodies in formalin-fixed tissues. The aim of this work was to evaluate the sensitivity of the IHC in samples of CNS of herbivorous fixed in formol, analyzing the antigenic distribution in different fragments of the CNS. The results demonstrated good agreement between the two techniques for the rabies diagnosis. The IHC presented higher sensitivity in samples of cattle comparing to horse samples, especially in fragments of cerebellum and brain stem. These fragments demonstrated to be more suitable for antigen detection by both techniques in the two species. These data demonstrate that the IHC is suitable for rabies vigilance yet cautions should be taken in examining cattle and horses samples, when the submitted specimen is only the hippocampus

    Rabia transmitida por murciélagos en Brasil

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    Frente al desafío que la rabia representa para la industria pecuaria y la salud pública en América Latina, el presente artículo tiene como objetivo hacer una revisión de literatura amplia y crítica sobre la epidemiología de la rabia transmitida por murciélagos en Brasil. El tema es abordado inicialmente desde una perspectiva histórica hasta la caracterización molecular de aislamientos del virus, para finalmente contrastar con la situación de otros países de las Américas. La información referente a Brasil es presentada de manera separada debido a la gran abundancia de especies de murciélagos de diversos hábitos alimenticios, implicadas en la transmisión del virus de la rabia y las complejas relaciones entre los ciclos epidemiológicos revelados por estudios de tipificación antigénica y análisis filogenético, lo  cual ha permitido reconocer con más nitidez, la importancia de los quirópteros como reservorios y transmisores de esta enfermedad.  Este nuevo escenario epidemiológico exige reexaminar las medidas de control aplicadas hasta el momento, desde un abordaje multidisciplinar, así como cooperación intersectorial y participación por parte de la comunidad.

    Murciélagos hematófagos como reservorios de la rabia

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    La rabia continua siendo un desafío para las autoridades de salud pública y una limitante para la industria ganadera en América Latina. Caninos silvestres y domésticos, así como murciélagos hematófagos son las principales especies transmisoras y reservorios de la enfermedad. Actualmente, se observa variaciones en el perfil epidemiológico de la rabia, donde la especie de murciélago hematófago Desmodus rotundus se constituye en la principal especie transmisora. A lo largo del tiempo se ha acumulado conocimiento sobre la ecología, biología y comportamiento de esta especie y sobre la historia natural de la rabia, lo cual debe conducir a una continua evolución de los métodos de control poblacional de D. rotundus, prevención y técnicas de diagnóstico. Aún se desconoce la relación ecológica de esta especie con otras hematófagas y no hematófagas, y queda mucho por mejorar en los sistemas de notificación y vigilancia epidemiológica, así como crear una mayor conciencia entre los ganaderos ante el tema. La comprensión del impacto que las modificaciones ambientales inducidas por el hombre ejercen sobre la dinámica de infección del virus de la rabia en los murciélagos debe ser motivo de investigaciones posteriores. Esto requerirá la combinación de estudios de campo con modelos matemáticos y nuevas herramientas diagnósticas. La presente revisión pretende presentar los aspectos más relevantes sobre el rol de los murciélagos hematófagos como reservorios y transmisores del virus de la rabi

    Murciélagos hematófagos como reservorios de la rabia

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    La rabia continua siendo un desafío para las autoridades de salud pública y una limitante para la industria ganadera en América Latina. Caninos silvestres y domésticos, así como murciélagos hematófagos son las principales especies transmisoras y reservorios de la enfermedad. Actualmente, se observa variaciones en el perfil epidemiológico de la rabia, donde la especie de murciélago hematófago Desmodus rotundus se constituye en la principal especie transmisora. A lo largo del tiempo se ha acumulado conocimiento sobre la ecología, biología y comportamiento de esta especie y sobre la historia natural de la rabia, lo cual debe conducir a una continua evolución de los métodos de control poblacional de D. rotundus, prevención y técnicas de diagnóstico. Aún se desconoce la relación ecológica de esta especie con otras hematófagas y no hematófagas, y queda mucho por mejorar en los sistemas de notificación y vigilancia epidemiológica, así como crear una mayor conciencia entre los ganaderos ante el tema. La comprensión del impacto que las modificaciones ambientales inducidas por el hombre ejercen sobre la dinámica de infección del virus de la rabia en los murciélagos debe ser motivo de investigaciones posteriores. Esto requerirá la combinación de estudios de campo con modelos matemáticos y nuevas herramientas diagnósticas. La presente revisión pretende presentar los aspectos más relevantes sobre el rol de los murciélagos hematófagos como reservorios y transmisores del virus de la rabi
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