7 research outputs found

    Fraqueza muscular medida pela força do aperto de mão como fator prognóstico em uma coorte de pacientes com insuficiência cardíaca

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    Introdução: Em indivíduos com insuficiência cardíaca (IC) o estado nutricional tem apresentado associação com o prognóstico, sendo a aferição da composição corporal a maneira mais precisa de avaliá-lo. A força do aperto de mão (FAM) é um método de aferição da força muscular associada com a massa muscular, podendo ser utilizada para avaliar o estado nutricional. Em diversas populações a fraqueza muscular classificada pela FAM foi associada com piores prognósticos, entretanto, na população com IC essa relação ainda é pouco explorada. Objetivo: Avaliar a FAM a partir da dinamometria em pacientes ambulatoriais com IC e determinar a sua associação com prognóstico. Métodos: Estudo de coorte. Foram incluídos 400 pacientes com diagnóstico de IC com classe funcional I a IV da New York Heart Association (NYHA) provenientes do ambulatório de IC e Transplante do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e sem sinais clínicos de congestão. Foram aferidas medidas antropométricas de peso, estatura, circunferência muscular do braço, FAM, ângulo de fase (AF) e massa magra. Resultados: A amostra foi predominantemente do sexo masculino (63%), com média de idade de 60 ±13 anos, classe funcional I-II (77,5%) e 35% foi classificada com sobrepeso pelo IMC. Pela análise da correlação de Spearman a FAM foi positivamente correlacionada com a circunferência muscular do braço (CMB) (rs = 0,49; p<0,001), índice de massa corporal (rs = 0,2; p<0,001) massa magra (MM) (rs = 0,63; p<0,001) e AF (rs = 0,33; p<0,001) e inversamente correlacionada com a idade (rs = -0,24; p <0,001) Em um modelo de regressão linear múltipla, FAM foi independentemente associada com idade (p<0,001), sexo (p<0,001), classe funcional (p<0,001), CMB (p = 0,006) e MM (p = 0,03). Este modelo explicou 56% da variação da FAM (p<0,001). Os valores médios de FAM entre os vivos foi de 25,3 ± 10,5kgf e entre os que foram a óbito 22,7 ± 8,9kgf, demonstrando uma diferença significativa (p<0,05). Como ponto de corte para fraqueza muscular foi utilizado o percentil 10 de acordo com sexo e idade de uma população de referência. Entre os indivíduos que foram a óbito 46% tinham fraqueza muscular pela mão direita e 40% pela mão esquerda, enquanto os vivos apresentavam fraqueza muscular em 40% pela mão direita e 37% pela mão esquerda. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre o grupo com e o sem fraqueza muscular em relação à óbito por todas as causas pela mão direita (p= 0,181) e pela mão esquerda (p = 0,361), assim como por causas cardiovasculares pela mão direita (p=0,634) e esquerda (p= 0,879). Conclusão: Em comparação com uma população saudável de referência, mais de um terço dos pacientes com IC apresentavam fraqueza muscular, porém não houve relação entre presença de fraqueza muscular e pior prognóstico nestes pacientes. Sendo importante definir valores de ponto de corte da FAM na população com IC para que possam ser realizadas classificações específicas

    Fraqueza muscular medida pela força do aperto de mão como fator prognóstico em uma coorte de pacientes com insuficiência cardíaca

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    Introdução: Em indivíduos com insuficiência cardíaca (IC) o estado nutricional tem apresentado associação com o prognóstico, sendo a aferição da composição corporal a maneira mais precisa de avaliá-lo. A força do aperto de mão (FAM) é um método de aferição da força muscular associada com a massa muscular, podendo ser utilizada para avaliar o estado nutricional. Em diversas populações a fraqueza muscular classificada pela FAM foi associada com piores prognósticos, entretanto, na população com IC essa relação ainda é pouco explorada. Objetivo: Avaliar a FAM a partir da dinamometria em pacientes ambulatoriais com IC e determinar a sua associação com prognóstico. Métodos: Estudo de coorte. Foram incluídos 400 pacientes com diagnóstico de IC com classe funcional I a IV da New York Heart Association (NYHA) provenientes do ambulatório de IC e Transplante do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e sem sinais clínicos de congestão. Foram aferidas medidas antropométricas de peso, estatura, circunferência muscular do braço, FAM, ângulo de fase (AF) e massa magra. Resultados: A amostra foi predominantemente do sexo masculino (63%), com média de idade de 60 ±13 anos, classe funcional I-II (77,5%) e 35% foi classificada com sobrepeso pelo IMC. Pela análise da correlação de Spearman a FAM foi positivamente correlacionada com a circunferência muscular do braço (CMB) (rs = 0,49; p<0,001), índice de massa corporal (rs = 0,2; p<0,001) massa magra (MM) (rs = 0,63; p<0,001) e AF (rs = 0,33; p<0,001) e inversamente correlacionada com a idade (rs = -0,24; p <0,001) Em um modelo de regressão linear múltipla, FAM foi independentemente associada com idade (p<0,001), sexo (p<0,001), classe funcional (p<0,001), CMB (p = 0,006) e MM (p = 0,03). Este modelo explicou 56% da variação da FAM (p<0,001). Os valores médios de FAM entre os vivos foi de 25,3 ± 10,5kgf e entre os que foram a óbito 22,7 ± 8,9kgf, demonstrando uma diferença significativa (p<0,05). Como ponto de corte para fraqueza muscular foi utilizado o percentil 10 de acordo com sexo e idade de uma população de referência. Entre os indivíduos que foram a óbito 46% tinham fraqueza muscular pela mão direita e 40% pela mão esquerda, enquanto os vivos apresentavam fraqueza muscular em 40% pela mão direita e 37% pela mão esquerda. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre o grupo com e o sem fraqueza muscular em relação à óbito por todas as causas pela mão direita (p= 0,181) e pela mão esquerda (p = 0,361), assim como por causas cardiovasculares pela mão direita (p=0,634) e esquerda (p= 0,879). Conclusão: Em comparação com uma população saudável de referência, mais de um terço dos pacientes com IC apresentavam fraqueza muscular, porém não houve relação entre presença de fraqueza muscular e pior prognóstico nestes pacientes. Sendo importante definir valores de ponto de corte da FAM na população com IC para que possam ser realizadas classificações específicas

    Identification of environmental and genetic factors that influence warfarin time in therapeutic range

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    Warfarin is an oral anticoagulant prescribed to prevent and treat thromboembolic disorders. It has a narrow therapeutic window and must have its effect controlled. Prothrombin test, expressed in INR value, is used for dose management. Time in therapeutic range (TTR) is an important outcome of quality control of anticoagulation therapy and is influenced by several factors. The aim of this study was to identify genetic, demographic, and clinical factors that can potentially influence TTR. In total,422 patients using warfarin were investigated. Glibenclamide co-medication and presence of CYP2C9*2 and/or *3 alleles were associated with higher TTR, while amiodarone, acetaminophen and verapamil co-medication were associated with lower TTR. Our data suggest that TTR is influenced by co-medication and genetic factors. Thus, individuals in use of glibenclamide may need a more careful monitoring and genetic testing (CYP2C9*2 and/or *3 alleles) may improve the anticoagulation management. In addition, in order to reach and maintain the INR in the target for a longer period, it is better to discuss dose adjustment in office instead of by telephone assessment. Other studies are needed to confirm these results and to find more variables that could contribute to this important parameter

    Implementation of a Brazilian Cardioprotective Nutritional (BALANCE) Program for improvement on quality of diet and secondary prevention of cardiovascular events: A randomized, multicenter trial

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    Background: Appropriate dietary recommendations represent a key part of secondary prevention in cardiovascular disease (CVD). We evaluated the effectiveness of the implementation of a nutritional program on quality of diet, cardiovascular events, and death in patients with established CVD. Methods: In this open-label, multicenter trial conducted in 35 sites in Brazil, we randomly assigned (1:1) patients aged 45 years or older to receive either the BALANCE Program (experimental group) or conventional nutrition advice (control group). The BALANCE Program included a unique nutritional education strategy to implement recommendations from guidelines, adapted to the use of affordable and regional foods. Adherence to diet was evaluated by the modified Alternative Healthy Eating Index. The primary end point was a composite of all-cause mortality, cardiovascular death, cardiac arrest, myocardial infarction, stroke, myocardial revascularization, amputation, or hospitalization for unstable angina. Secondary end points included biochemical and anthropometric data, and blood pressure levels. Results: From March 5, 2013, to Abril 7, 2015, a total of 2534 eligible patients were randomly assigned to either the BALANCE Program group (n = 1,266) or the control group (n = 1,268) and were followed up for a median of 3.5 years. In total, 235 (9.3%) participants had been lost to follow-up. After 3 years of follow-up, mean modified Alternative Healthy Eating Index (scale 0-70) was only slightly higher in the BALANCE group versus the control group (26.2 ± 8.4 vs 24.7 ± 8.6, P <.01), mainly due to a 0.5-serving/d greater intake of fruits and of vegetables in the BALANCE group. Primary end point events occurred in 236 participants (18.8%) in the BALANCE group and in 207 participants (16.4%) in the control group (hazard ratio, 1.15; 95% CI 0.95-1.38; P =.15). Secondary end points did not differ between groups after follow-up. Conclusions: The BALANCE Program only slightly improved adherence to a healthy diet in patients with established CVD and had no significant effect on the incidence of cardiovascular events or death. © 2019 The Author
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