IN SEARCH OF A THEORY FOR SUPPORTING RESISTANCE TO PREDATORY NEOLIBERALISM IN THE 21ST CENTURY

This text deals with the search of fundamentals to the south-south research about the key-problems of the emerging configurations of a new and multipolar world order. Highlights two main questions: if the neoliberal orthodox in its various forms is to be effectively challenged and if the predatory policies resulting from it should be reverted. It starts ofthe perspective that is necessary an alternative paradigm of development, clearly enounced, which reinforces the national identity in Latin America, India and the rest of the world in development. Such paradigm should favour the construction of mix and inclusives cultures able to create the sense of solidarity among great masses located in extensive areas with the objective to unblock, free and mobilize resistance against the predatory neoliberalism in the 21st centuryKeywords: Neoliberalismo, resistance, national identityEM BUSCA DE UMA TEORIA PARA AJUDAR A RESISTÊNCIA AO NEOLIBERALISMO PREDATÓRIO NO SÉCULO XXIResumo: O texto trata da busca de fundamentos para a pesquisa sul-sul sobre os problemas- chave das configurações emergentes de uma nova e multipolar ordem mundial. Destaca duas questões centrais : se o neoliberal ortodoxo em suas formas variadas é para ser efetivamente desafiado e se as políticas predatórias daí resultantes devem ser revertidas. Parte da perspectiva de que é necessário um paradigma alternativo de desenvolvimento, claramente enunciado, que reforce aidentidade nacional na América Latina, Índia e o resto do mundo em desenvolvimento. Tal paradigma deve favorecer a construção de culturas mistas e inclusivas capazes de criar senso de solidariedade entre grandes massas situadas em extensas áreas com vista a desbloquear, libertar e mobilizar resistência contra o neoliberalismo predatório no século XXIPalavras-chave: Neoliberalismo, resistência, identidade naciona

Elementos para a construção de uma cooperação Brasil-Índia: inovação tecnológica e comércio internacional

A aceleração do processo de mudança na produção de ciência e tecnologia, com a difusão de inovações radicais, tem sugerido a um grupo significativo de autores que estamos numa fase de passagem para uma era de informação e conhecimento, evidente, sobretudo, nos países que comandam e dão o ritmo da economia mundial (Lundvall, 2001, Cassiolato, 1999, Albagli, 1999, OCDE, 1992). Este complexo processo tem suscitado múltiplas interpretações, enfeixadas no termo globalização, que, malgrado a compreensão polissêmica, tem algumas características fortes já estabelecidas: em primeiro lugar, que se trata de uma nova fase de internacionalização do capital, iniciada nos anos 80 e resultante de políticas de liberalização e de desregulamentação do comércio mundial, das relações de trabalho e das finanças, sob a hegemonia do capital financeiro. Sob esse regime, tendem a crescer o desemprego mundial e a precarização do trabalho, bem como aumentam as desigualdades entre países, no nível da renda e das condições de existência (Chesnais, 2004). Em segundo lugar, embora o setor produtivo não mais conduza o processo, têm papel destacado as grandes corporações multinacionais, quer pelo ritmo acelerado de oligopolização e de concorrência, quer pela capilaridade e presença mundial, dominando praticamente as complexas relações que envolvem a ciência e a tecnologia