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Utilização do suporte de peso corporal em solo no treino de marcha do lesado medular
O presente trabalho consiste na utilização do suspensor de peso corporal (SPC) como recurso a ser empregado quando o paciente lesado medular alcança a fase de preparação para a marcha, pois permite o treino com a descarga gradativa de peso sobre o solo, proporcionando a adaptação do paciente à atividade, com menor gasto energético. Objetivo: Demonstrar a utilização do suporte de peso corporal como recurso auxiliar no treino de marcha inicial do lesado medular e apontar o ganho funcional, representado pela distância/tempo percorrida, associado ao gasto energético e à freqüência cardÃaca. Sujeito: Paciente vÃtima de acidente automobilÃstico em 2003, com diagnostico de lesão medular completa, nÃvel T7 hipotônica. Procedimento: O treinamento de marcha com o suspensor de peso corporal constou de 21 sessões com duração de 30 minutos, 2 vezes por semana. Um teste ergoespirométrico foi realizado antes e após o treinamento. Resultados: O paciente apresentou redução da pressão arterial de 150/100 mmHg para 120/80 mmHg, aumento da distância percorrida de 30 m para 70 m, considerável redução do tempo de duração de cada volta e redução da FC de repouso e das FC de pico. Considerando os coeficientes fÃsicos relacionados, freqüência cardÃaca média por volta e tempo total de realização do teste, houve expressiva melhora no desempenho fÃsico do paciente.The present research consists in the use of body weight support (BWS) as a resource when the spinal cord injured patient reaches the phase of preparation for gait, because it allows to the trainings with the gradual discharge of weight on the ground, providing the adaptation of the patient to the activity, with lower energy expense. Objective: To demonstrate the use of body weight support as an auxiliary resource in the initial gait training in an individual with spinal cord injury and to show the functional gain, represented by the distance/ time covered, associate to the energy expenditure and the cardiac rate. Subject: Patient victim of automobile accident in 2003, with diagnostic of spinal cord injury, hypotonic T7 level. Procedure: The gait training with body weight support consisted of 21 sessions with duration of 30 minutes, 2 times per week. An ergoespirometric test was carried through before and after the training. Results: The patient presented reduction of the blood pressure of 150/100 mmHg for 120/80 mmHg, increase covered distance of 30 m for 70 m, considerable reduction of duration time of each lap and reduction the cardiac frequency of rest and the cardiac frequency of peak. Considering the related physical coefficients, average cardiac frequency for lap and total time of accomplishment of the test, he had expressive improves in the physical performance of the patient
Resultados de um programa de exercÃcios fÃsicos para indivÃduos com hemiplegia pós acidente vascular encefálico
Among the several sequelae caused by stroke, motor impairment such as hemiplegia and hemiparesis stands out. Recovery from neurological sequelae may occur spontaneously, but part of the recovery depends on motor stimulation. That said, exercise is an important method for rehabilitation and health promotion in individuals who have suffered stroke. Objective: To verify the results obtained in global muscle strength and dynamic balance in individuals with post-stroke hemiplegia who participated in a physical exercise program. Methods: Twenty-nine individuals with a mean age of 57 years participated in the study. We retrospectively analyzed data from medical records of patients diagnosed with hemiplegia after stroke at the Institute of Physical Medicine and Rehabilitation at the University of São Paulo School of Medicine Hospital das ClÃnicas - IMREA HCFMUSP, Lapa unit, who participated in an exercise program in the Physical Fitness service from September 2011 to July 2013. Results: A significant increase in muscle strength (p <0.05) was observed in all muscles involved in the 10 RM test. The greatest strength gain was in the hamstrings group (65.85%) and the muscles with the lowest strength gain were triceps brachii, with 31.34%. The total average strength gain was 45.20%. Timed Up and Go (TUG) and Sitting and Stand Up (TSL) tests were shorter at the end of the program, meaning that patients improved their ability to perform the same functions initially evaluated. Conclusion: This study showed that resistance training is very important for people with post-stroke hemiplegic sequelae, as it improves functional capacity such as dynamic balance, as well as contributing to their daily activities with increasing overall muscle strength.Dentre as várias sequelas causadas pelo acidente vascular encefálico (AVE), destaca-se o comprometimento motor como a hemiplegia e a hemiparesia. A recuperação das sequelas neurológicas pode ocorrer de maneira espontânea, porém parte da recuperação depende de estÃmulo motor. Isto posto, o exercÃcio fÃsico é um método importante para a reabilitação e promoção da saúde em indivÃduos que sofreram AVE. Objetivo: Verificar os resultados obtidos na força muscular global e em equilÃbrio dinâmico, em indivÃduos com hemiplegia pós AVE, que participaram de um programa de exercÃcios fÃsicos. Métodos: Participaram do estudo 29 indivÃduos, com média de idade de 57 anos. Foram analisados, retrospectivamente, dados dos prontuários de pacientes com diagnóstico de hemiplegia após AVE do Instituto de Medicina FÃsica e Reabilitação do Hospital das ClÃnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – IMREA HCFMUSP, unidade Lapa, que participaram de programa de exercÃcios no serviço de Condicionamento FÃsico da instituição no perÃodo de setembro de 2011 a julho de 2013. Resultados: Observou-se aumento significativo em força muscular (p<0,05) em todas as musculaturas envolvidas no teste de 10 RM. O maior ganho de força foi no grupo dos isquiotibiais (65,85%) e a musculatura com menor ganho de força foi trÃceps braquial, com 31,34%. A média total de ganho de força foi de 45,20%. O tempo de realização dos testes Timed Up and Go (TUG) e Teste de Sentar e Levantar (TSL) foi menor ao término do programa, o que significa que os pacientes melhoraram a capacidade de realizar as mesmas funções avaliadas inicialmente. Conclusão: Este estudo mostrou que o treinamento resistido é muito importante para as pessoas com sequelas de hemiplegia pós AVE, por melhorar a capacidade funcional como o equilÃbrio dinâmico, além de contribuir em suas atividades cotidianas com o aumento da força muscular global
Estudo ergométrico evolutivo de portadoras de fibromialgia primária em programa de treinamento cardiovascular supervisionado
Fibromialgia é uma sÃndrome dolorosa crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada1,2,3,4,5. Na última década, o exercÃcio fÃsico tornou-se promissor como opção terapêutica da sÃndrome6,7,8,9,10,11,12,13,14. Objetivo: avaliação ergométrica prospectiva de portadoras de fibromialgia primária (FP) em programa de treinamento cardiovascular supervisionado (TCS). Treze mulheres, média de idade de 48,9 anos, portadoras de FP, submeteram-se a teste ergométrico (TE) em esteira rolante, protocolo de Ellestad, no tempo zero, 3o e 6o meses de TCS. Os critérios de interrupção do TE foram cansaço e dor. Para o TCS, foi estabelecida uma faixa de 60% a 70% da freqüência cardÃaca (FC) máxima, calculada pelo método de Karvonen. A assiduidade foi superior a 80% de 72 sessões, 3 vezes por semana, com duração de 60 minutos. Realizada a avaliação subjetiva da dor muscular e analisadas as variáveis do TE. Análise estatÃstica: variância dos postos de Friedman e teste de comparações múltiplas15. Resultados: no 3o mês, houve aumento significativo da resposta cronotrópica. No 3o e 6o meses, foram significativos: aumento do tempo de exercÃcio, capacidade funcional, trabalho total e diminuição da FC carga máxima comum. Não houve diferença significante da DPAS, duplo produto (DP), DP carga máxima comum e %FC máxima. Comparadas com o final do TE do tempo zero, a maior porcentagem de pacientes atingiu cargas mais elevadas e a mesma intensidade de dor no 3o e 6o meses de TCS. Conclusão: a partir do 3o mês de TCS, as portadoras de FP apresentaram maior tolerância à dor muscular e ao esforço, melhora da capacidade funcional cardiovascular e muscular periférica.Aim: prospective exercise testing (ET) evaluation in patientswith primary fibromyalgia (PF) submit to supervised cardiovascular training (SCT). Casuistic and method: thirteen women with PF, mean age of 48,9 years, were submitted to a ET on treadmill (Ellestad protocol), in the time zero, after three and six months of SCT. The interruption criteria for ET were tiredness and pain. For the SCT were established zone of 60% to 70% of the maxim heart rate (HR), calculated by the Karvonen method. All the patients were present to more than 80% from the total of 72STC sessions, three times a week for 60 minutes. We analyzedthe results from the ET and the score of muscular pain. Valuet<0.05 were consider significant. Results: after 3 months, we observed significant improvement in the chronotropic reserve. After 3 and 6 months were increased exercise time, functional capacity, total work TheHR in the maximum common load was reduced. The majorpercentage of the patients presented after 3 and 6 months ofSCT with heavier load the same score for subjective evaluationof pain than after ET in zero time. Conclusion: after 3 months of STC patients with PF presented higher tolerance to muscular pain and physical exercise, improvement in the functional capacity cardiovascular andperipheral muscular activity
Estudo ergométrico comparativo entre indivÃduos portadores de fibromialgia primária e indivÃduos normais sedentários
Fibromyalgia is a chronic pain syndrome characterized by generalized musculoskeletal pain that may result in physical inactivity and immobility, The present study has the goal to compare the responses related to the exercise testing parameters of sedentary patients with primary fibromyalgia and patients without patologies. Two groups of sedentary patients were tested in treadmill, Ellestad protocol: Group A (n = 12, mean age = 53,2 years, primary fibromyalgia), Group B (n = 20, mean age = 51,6 years, normal controls). lnterruption criteria for exercise testing were: maximum heart rate reached, physical exhaustion and pain.There were no references of chest pain, nor were observed ischemic changes or arrhythmias during the exam. Statistic testing was done with Student't - testo By comparing the results between groups A and B it was shown that the difference between maximalload and heart rate at the end of test was not significant. Group A interrupted the test earlier (2.1%), developing lower values for total work (21.1%), chronotropic reserve (11.2%), functional capacity (15.6%) and DSBP (15.8%). The electrocardiographic responses during exercise did not show evidences of ischemic response or left ventricular function deficit. The patients of group A presented functional capacity considerably lower than those of group B. The results suggest that the limitations observed are related to the musculoskeletal system.A fibromialgia (FM) é uma sÃndrome dolorosa crônica caracterizada por dor músculo- esquelética generalizada 1,2.3,4,5 podendo resultar em imobilidade e inatividade fÃsica 6. O presente estudo tem por objetivo comparar a resposta de pacientes sedentárias com fibromialgia primária e indivÃduos sem patologias frente aos parâmetros do teste ergométrico (TE). Submeteram-se a TE em esteira rolante, protocolo de Ellestad, dois grupos de pacientes sedentárias do sexo feminino: Grupo A (n = 12, média de idade 53,2 anos, portadoras de fibromialgia primária), Grupo B (n = 20, média de idade 51,6 anos, sem patologias). Os critérios de interrupção de TE foram: freqüência cardÃaca máxima atingida, cansaço fÃsico, dor e tontura. Não houve referência de precordialgia; não foram observadas alterações isquêmicas ou arritrnias durante o exame. O tratamento estatÃstico foi teste t de Student. Os resultados comparativos entre os grupos A e B mostraram que quanto à carga máxima comum e freqüência cardÃaca final do teste não houve diferença significante entre ambos os grupos. O grupo A realizou menor tempo de exercÃcio (2,1 %) e portanto, menor trabalho total (21,2%), reserva cronotrópica (11,2%), capacidade funcional (15,6%) e OPAS (15,8%). ConcluÃmos que ambos os grupos avaliados sob o aspecto de resposta cardiovascular e eletrocardiográfica ao esforço não mostraram evidências de isquemia ou deficiência da função ventricular esquerda. As pacientes do grupo A apresentaram capacidade funcional significantemente inferior as do grupo B. Os resultados sugerem que as limitações observadas são decorrentes do sistema músculo-esquelético