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    Características de uma topossequência de solos da região de Iracemápolis, Estado de São Paulo

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    Características morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas foram estudadas em seis perfis de solos localizados em uma topossequência de 20 km de extensão, ao norte do Rio Piracicaba, na região de Iracemápolis. Na superfície V, mais antiga e elevada (parte superior do Morro Azul) ocorre um Latossolo Vermelho Amarelo de textura média (LV-m) (Quartzipsammentic Haplortox, caulinítico); na encosta do Morro Azul, inferior à superfície V e que constitui a superfície de erosão IV encontra-se uma Terra Roxa Estruturada - (TE) (Oxic Paleustulf, caulinítico); na transição encosta-pedimento um Podzólico Vermelho Amarelo Latossólico (PVL) (Typic Paleustulf, oxídico); na superfície III (pedimento), a mais extensa região estudada ocorre um latossolo Vermelho Escuro - (LE) (Oxic Paleustulf, caulinítico) e um Latossolo Roxo(LR) (Oxic Paleustulf, oxídico) e finalmente na superfície erosional II, a mais jovem da topossequência, próxima ao Rio Piracicaba ocorre um Podzólico Vermelho Amarelo - PV (Typic Paleustulf). Os solos mais intemperizados ocorrem nas superfícies mais velhas e estáveis enquanto que os solos menos intemperizados ocorrem nas superfícies mais jovens e instáveis. O LE e o LR estão, nesta região, sempre associado, ocorrendo numa mesma superfície. As diferenças entre o TE e o LR, solos desenvolvidos de um mesmo material originário, se deve principalmente a posição que eles ocupam no relevo; pois a TE normalmente ocorre em superfície instáveis enquanto que o LR ocorre em superfícies mais estáveis. Apesar do substrato rochoso entre as superfícies ser variável, a caulinita foi o mineral dominante nestes solos. Constitue excessão apenas o PV, localizado na superfície mais recentes, onde há predominância de argilo-mineral 2:1, minerais estes herdados do material originário. A gibbsita encontrada na maioria dos solos parece ter origem pedogenética

    Variabilidade da água disponível de uma terra roxa estruturada latossólica Available soil-water variability of a "terra roxa estruturada latossólica" (rhodic kanhapludalf)

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    A partir de 250 curvas de retenção da água no solo, elaboradas com amostras indeformadas coletadas de uma área de 6250 m² de uma Terra Roxa Estruturada Latossólica de Piracicaba,SP, foram calculados quatro conjuntos de valores de água disponível assumindo-se -1x10³, -6x10³, -1x10(4) e -3x10(4) Pa como possíveis valores de potencial mátrico correspondentes à capacidade de campo e -1,5x10³ Pa um possível valor correspondente ao ponto de murchamento permanente. Foram feitas medidas de posição (média), variabilidade (coeficiente de variação, assimetria e curtose) e numero necessário de amostras para estimar a média a um dado nível de probabilidade a fim de quantificar a variabilidade e a sensibilidade dos resultados em cada conjunto e entre conjuntos de valores de água disponível. A análise dos resultados mostrou que a variabilidade da água disponível, obtida à partir de dois valores de umidade da Curva de Retenção é muito maior que a variabilidade de cada valor individualmente. Ou seja, embora as variáveis envolvidas possam ser as mesmas, o grau de variabilidade (expresso, por exemplo, pelo coeficiente de variação) ou a sensibilidade das medidas (expressa pelo número necessário de amostras para estimar a média dentro de um determinado intervalo de confiança) pode ser bem distinto, indicando que nem sempre resultados de uma amostragem realizada com determinado objetivo poderá servir a outros, embora possam tratar-se de variáveis dependentes.<br>From 250 soil-water retention curves of an area of 6250 m² of a "Terra Roxa Estruturada Latossólica" (Rhodic Kanhapludalf) located in Piracicaba,SP, four sets of available soil-water were calculated assuming field capacity values based on soil-water contents corresponding to -1x10³, -6x10³, -1x10(4) and -3x10(4) Pa of soil water matric potential; and permanent wilting point based on soil-water contents corresponding to -1,5x10(6) Pa. Aiming to quantify the variability and the sensibility of the results for each set and among sets of soil available water values, the following calculations were made: position measurement (mean), variability (coefficient of variation, assimetry and kurtosis) and the necessary number of samples to estimate the mean at a specific probability level. The analysis of the results has shown that the variability of available soil-water values is much greater than the variability of field capacity and of permanent wilting point values used in the calculation. That is, even though the envolved variables can be the same, the degree of variability (expressed by the necessary number of samples needed to estimate the mean within a choosen interval confidence) can be very distinct, indicating that the results of a sampling, carried out for one specific objective can not always be used for another objective, even being dependent variables

    Spatial variability of soil chemical properties after coffee tree removal Variabilidade espacial dos atributos químicos do solo após remoção de cafezal

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    Assessing the spatial variability of soil chemical properties has become an important aspect of soil management strategies with a view to higher crop yields with minimal environmental degradation. This study was carried out at the Centro Experimental of the Instituto Agronomico, in Campinas, São Paulo, Brazil. The aim was to characterize the spatial variability of chemical properties of a Rhodic Hapludox on a recently bulldozer-cleaned area after over 30 years of coffee cultivation. Soil samples were collected in a 20 x 20 m grid with 36 sampling points across a 1 ha area in the layers 0.0-0.2 and 0.2-0.4 m to measure the following chemical properties: pH, organic matter, K+, P, Ca2+, Mg2+, potential acidity, NH4-N, and NO3-N. Descriptive statistics were applied to assess the central tendency and dispersion moments. Geostatistical methods were applied to evaluate and to model the spatial variability of variables by calculating semivariograms and kriging interpolation. Spatial dependence patterns defined by spherical model adjusted semivariograms were made for all cited soil properties. Moderate to strong degrees of spatial dependence were found between 31 and 60 m. It was still possible to map soil spatial variability properties in the layers 0-20 cm and 20-40 cm after plant removal with bulldozers.<br>A avaliação da variabilidade espacial dos atributos químicos do solo tem se tornado importante ferramenta na determinação de estratégias de manejo que visam aumentar a produtividade agrícola com menor degradação ambiental. O presente trabalho foi realizado no Centro Experimental Central do Instituto Agronômico, localizado em Campinas/SP, com o objetivo de caracterizar a variabilidade espacial dos atributos químicos de um Latossolo Vermelho após a remoção de um cafezal, cultivado por mais de 30 anos, com trator de esteira. As amostras de solo foram coletadas em grade georreferenciada de 20 x 20 m, totalizando 36 pontos nas camadas de 0-0,2 e 0,2-0,4 m, para determinação dos seguintes atributos químicos: pH, matéria orgânica do solo (MOS), K+, P, Ca2+, Mg2+, acidez potencial (H + Al), N-NH4 e N-NO3. A variabilidade espacial foi estudada utilizando-se a geoestatística, por meio da análise de semivariogramas e da interpolação por krigagem. Para todos os atributos estudados foi possível estabelecer uma estrutura de dependência espacial definida por um semivariograma ajustado a um modelo esférico. Foram encontradas dependências espaciais de moderada a forte, com valores de alcance variando de 31 a 60 m. Mesmo com a remoção das plantas com trator de esteira, foi possível mapear a variabilidade espacial dos atributos do solo nas camadas de 0-0,2 e 0,2-0,4 m de profundidade
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