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    PROJETO LEBU: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS DA CAVIDADE BUCAL

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    Em 1995 foi criado o projeto de extensão intitulado como “Diagnóstico, tratamento e epidemiologia das doenças da cavidade bucal - LEBU”, que se tornou referência na área de lesões bucais do Paraná, onde nos últimos anos, mais de 12000 atendimentos e cerca de 2000 biópsias foram realizados. Os cirurgiões-dentistas das Unidades Básicas de Saúde dos municípios da 15ª Regional de Saúde e de outras regionais próximas à Maringá cadastram e encaminham pacientes quando detectam alterações na mucosa bucal e nos ossos maxilares. Isso possibilita ao projeto cerca de 40 atendimentos e 10 cirurgias semanais realizados na Clínica Odontológica da UEM pelos 35 alunos envolvidos no projeto. Os estudantes estabelecem o primeiro contato com os pacientes, fazem os exames iniciais, solicitam exames complementares, como as radiografias e os laboratoriais, e fazem cirurgias das lesões mais simples. Em casos mais complexos os docentes das áreas de Patologia, Radiologia, Cirurgia e Estomatologia atuam junto ao acadêmico. Sendo assim, apresentaremos o quadro epidemiológico das lesões diagnosticadas e tratadas no projeto enfatizando a importância do projeto para a comunidade de Maringá e região, levando em consideração que muitas lesões são diagnosticadas e tratadas precocemente melhorando a qualidade de vida dos usuários do projeto

    Assessment of maturity post-eruptive enamel of healthy enamel human teeth and its response against a in vitro cariogenic challenge through longitudinal microhardness

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    Sabe-se que dentes recém-irrompidos são mais susceptíveis a lesões cariosas comparados aos dentes mais velhos. O risco elevado à desmineralização tem sido também comprovado por experimentos in vitro. No entanto, a maioria dos trabalhos é realizada com amostras polidas provenientes de diferentes tipos de dentes. Adicionalmente, não há dados comparativos entre a mesma amostra hígida e desmineralizada. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da maturação pós-eruptiva do esmalte humano hígido sobre a desmineralização in vitro por meio da microdureza longitudinal. Cada grupo de dentes foi composto por 12 espécimes de esmalte de terceiros molares: não irrompidos, com 1 a 6 meses de erupção e com 2 a 3 anos de erupção. As amostras foram protegidas em 2/3 da superfície e submetidas à formação de lesão cariosa artificial (gel de metilcelulose com ácido lático, pH 4,6, 14 dias). A microdureza longitudinal foi realizada na superfície hígida e desmineralizada nas distâncias de 10 a 220µm. Os dados foram analisados por ANOVA/Tukey ou Kruskall-Wallis/Dunn (p<0,05). As médias de dureza da superfície hígida (KHN), o KHN (superfície cariada) e a profundidade da lesão (m) para os grupos submetidos ao desafio cariogênico foram, respectivamente: incluso (333,2/13.567/81,67), 1-6m (355,9/13.332/78,33) e 2-3a (382,9/14.019/73,33). Concluiu-se que dentes com diferentes idades pós-eruptivas apresentam diferenças em relação à microdureza longitudinal do esmalte hígido que podem não refletir em maior susceptibilidade à desmineralização quando um gel acidificado é utilizado para provocar lesão de cárie artificial.It is known that newly erupted teeth are more susceptible to carious lesions compared to older teeth. The high risk of demineralization has also been proven by in vitro experiments. However, most work is performed with polished samples from different types of teeth. Additionally, there is no comparative data between sound and demineralized enamel from the same tooth. Therefore, this in vitro study evaluated enamel maturation at different depths in sound and demineralized human teeth at different posteruptive ages by cross-sectional hardness (CSH). Each group was composed by 12 enamel samples from 3rd molars: unerupted, with 1-6 months and 2-3 years. The samples had two thirds of the surface protected and were subjected to demineralization (methylcellulose gel/lactic acid, pH 4.6, 14 days). Cross-sectional hardness was performed on sound and demineralized enamel on distances from 10 to 220µm. Data were analyzed by ANOVA/Tukey or Kruskall-Wallis/Dunn (p<0.05). Means of sound enamel hardness (KHN), KHN (demineralized surface) and lesion depth (m) for the groups submitted to acid gel were: unerupted (333.2/13,567/81.67), 1-6 m (355.9/13,332/78.33) and 2-3y (382.9/14,019/73.33). It was concluded that teeth with different post-eruptive ages differ regarding to the cross-sectional hardness of sound enamel, which in turn may not reflect a higher susceptibility to demineralization when an acidified gel is used to provoke artificial carious lesion
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