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    Perfil de citocinas na intradermorreação de Montenegro em doentes de leishmaniose cutânea localizada e cutâneo-mucosa

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    American tegumentary leishmaniasis presents as two major clinical forms: localized cutaneous leishmaniasis (LCL) and mucocutaneous leishmaniasis (MCL). The immune response in leishmaniasis is efficiently evaluated by the response to Leishmania antigen through the Montenegro skin test (MST). Both LCL and MCL present positive response to MST, indicating that the patients present cell-mediated immunity against the parasite - Leishmania. In spite of the presence of immunity in MCL, this is not sufficient to stop disease progression and prevent resistance to treatment. In this study we demonstrated interleukin (IL) 2, 4, 5 and interferon (IFN) gamma expression in biopsies of MST of ten patients with American tegumentary leishmaniasis. The obtained results were compared between LCL (n = 5) and MCL (n = 5) patients. The MST of MCL patients displayed a higher expression of IL-2, IL-4 and IL-5, in comparison to LCL. There was no significant difference in IFN-gamma expression between groups. The obtained results suggest the role of IL-4 and IL-5 in the maintenance of the immunopathogenic mechanism of the destructive lesions that characterize MCL.A leishmaniose tegumentar americana apresenta duas formas clínicas mais comuns: a leishmaniose cutânea localizada e a leishmaniose cutâneo-mucosa. A imunidade da leishmaniose é avaliada pela resposta ao antígeno Leishmania através da Intradermorreação de Montenegro. Estas duas formas apresentam resposta positiva, indicando que o paciente apresenta imunidade celular contra o parasita Leishmania. Apesar da presença da imunidade celular na leishmaniose cutâneo-mucosa, esta não é suficiente para barrar a progressão da doença e a resistência ao tratamento. Neste estudo, detectamos quatro citocinas por imunohistoquímica, IL-2, IL-4, IL-5 e IFN-gama nas biópsias da intradermorreação de Montenegro de pacientes com leishmaniose tegumentar americana (n = 10), cinco com leishmaniose cutânea e cinco com cutâneo-mucosa. Os resultados mostraram uma alta expressão significativa de IL-2, IL-4, IL-5 na leishmaniose cutâneo-mucosa comparada com a leishmaniose cutânea localizada, mas sem diferença significante na expressão do IFN-γ entre os grupos. Estes resultados sugerem a importância da participação da citocina IL-4 e IL-5 na manutenção do mecanismo imunopatogênico das lesões destrutivas da forma cutâneo-mucosa

    An Evaluation of clinical, serologic, anatomopathologic and immunohistochemical findings for fifteen patients with mucosal leishmaniasis before and after treatment

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    Treatment of mucosal leishmaniasis (ML) can be controlled by clinical examination and by serologic titers by the indirect immunofluorescence serologic reaction (IISR). We studied the correlation between the presence of antigen in tissue determined by immunohistochemistry, the IISR titers and the anatomopathologic findings in fifteen patients with ML before and after healing of the lesions as determined by otorhinolaryngologic evaluation, and evaluated these parameters to determine which of them could be useful during follow-up. Tissue antigens became negative in four patients (group A) after treatment, with a statistically significant reduction or negativity of IISR titers (p<0.05). This did not occur in patients in whom the antigen persisted after treatment (group B), suggesting that serologic follow-up should be performed together with the search for tissue antigen, a combination which, to our knowledge, has not been used in previous studies. The negativity of tissue antigens and the behavior of IIRS titers in group A patients probably indicate a lower possibility of recurrence. Upon anatomopathologic examination the inflammatory process was found to persist after treatment even in group A, suggesting that the permanence of inflammatory activity even in clinically healed lesions is possibly correlated with the presence of the antigen or of some unknown factor.<br>O controle de tratamento da leishmaniose mucosa (LM) pode ser realizado pelo exame clínico e o acompanhamento dos títulos sorológicos da reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Estudamos a correlação entre a presença de antígeno no tecido através da reação de imuno-histoquímica, os títulos da reação de imunofluorescência indireta e os achados anatomopatológicos, em quinze pacientes com LM, antes e após as lesões estarem cicatrizadas pela avaliação otorrinolaringológica, e avaliamos qual destes parâmetros pode ter utilidade no seguimento. Após a terapêutica houve negativação do antígeno tecidual em quatro doentes (grupo A), sendo a redução ou negativação dos títulos da RIFI estatisticamente significante (p<0.05), o que não ocorreu nos doentes, em que houve permanência do antígeno posteriormente ao tratamento (grupo B), sugerindo que o acompanhamento sorológico deva ser realizado conjuntamente com a pesquisa do antígeno tecidual, associação que não conhecemos ter sido utilizada anteriormente em outro estudo. A negativação do antígeno tecidual e o comportamento dos títulos da RIFI nos doentes do grupo A, provavelmente indicam menor possibilidade de recidiva. Ao exame anatomo-patológico, o processo inflamatório persistiu após a terapêutica, mesmo no grupo A, sugerindo que a permanência da atividade inflamatória em lesões clinicamente cicatrizadas, possivelmente correlaciona-se com a presença do antígeno ou a algum fator desconhecido
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