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    Nise da Silveira: depoimento (1992)

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    Nise da Silveira foi uma psiquiatra brasileira amplamente conhecida pelo seu trabalho na psiquiatria em meados do século XX. Nise se recusou a trabalhar com eletrochoques ou lobotomia e apostou na arte e interação de animais como formas de tratamento para a saúde mental, pautando, assim, formas de tratamento mais humanizadas para as pessoas. A história da vida de Nise e sua relação com a militância no Partido Comunista Brasileiro (PCB) nem sempre é muito divulgada e entendemos que conhecê-la é essencial para, inclusive, entendermos sua atuação profissional  Neste processo de resgate da memória a Germinal: marxismo e educação em debate traz partes de uma entrevista de duas horas e 30 minutos de duração, realizada pela professora  Dulce Chaves Pandolfi com a Nise da Silveira em 1992. A entrevista foi realizada no contexto da pesquisa "Trajetória e Desempenho das Elites Políticas Brasileiras", parte integrante do projeto institucional do Programa de História Oral do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) em vigência desde sua criação, em 1975

    A fabricação da loucura: contracultura e antipsiquiatria The making of madness: counterculture and anti-psychiatry

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    A década de 1950 e sobretudo a de 1960 foram marcadas por constantes revisões dos valores e costumes sociais. Foi nesse contexto que os movimentos de juventude ocuparam a cena, sendo a contracultura o maior deles. Os mantenedores do poder, entretanto, classificaram como loucura os comportamentos e as atitudes de seus adeptos. Contra essa forma de fabricação da loucura surgiu uma corrente de pensamento denominada antipsiquiatria, que questionaria a psiquiatria em seu cerne. Este artigo critica os modelos psiquiátricos daquele momento, estabelecendo relação entre os movimentos de contracultura e de antipsiquiatria.<br>The 1950s and especially the 1960s saw constant revisions of social values and customs, with young people's movements playing a major role, above all the so-called counter-culture. The powers-that-be categorized the behavior and attitudes of the movement's followers as constituting madness. This making of madness gave rise to a stream of thought known as anti-psychiatry, which calls into question the very essence of psychiatry. The present article criticizes the psychiatric models of that era and draws links between counter-culture movements and anti-psychiatry
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