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    Notas sobre a ocupação de Roraima, migração e colonização.

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    Submitted by doralice romeiro ([email protected]) on 2011-07-05T14:42:08Z No. of bitstreams: 1 B MPEG Ant 4(1) 1988 SILVEIRA.pdf: 321222 bytes, checksum: ac839bf6bf0c965711bd5ac249a74c1e (MD5)Approved for entry into archive by Francileila Silva([email protected]) on 2011-07-05T19:08:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 B MPEG Ant 4(1) 1988 SILVEIRA.pdf: 321222 bytes, checksum: ac839bf6bf0c965711bd5ac249a74c1e (MD5)Made available in DSpace on 2011-07-05T19:08:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 B MPEG Ant 4(1) 1988 SILVEIRA.pdf: 321222 bytes, checksum: ac839bf6bf0c965711bd5ac249a74c1e (MD5) Previous issue date: 1988Dados preliminares sobre a ocupação do Território Federal de Roraima, que caracterizam uma recente frente de expansão da sociedade nacional, para futura análise do campesinato a partir do processo de mobilidade social e espacial do grupo doméstico e da questão geopolítica em Roraima. Discute-se a ocupação histórica do vale do Rio Branco, a organização do Território, as primeiras tentativas de colonização dirigida e a ocupação recente a partir das políticas de integração nacional, o impacto da expansão da malha viária sobre os grupos étnicos, as políticas recentes de colonização, o processo migratório e aspectos do povoamento da Perimetral Norte. Considera-se este processo como fronteira em movimento, tendo a função de aliviar pressões em outras áres de colonização decorrentes da expansão do capitalismo no espaço amazôncio e de incorporar nova fronteiras de recursos

    GESTÃO FLORESTAL E IMPLICAÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS NA AMAZÔNIA ORIENTAL1 (ESTADO DO PARÁ)

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    The Amazonie Most soils from the Amazon region are characterized by a low fertility and a strong acidity. The present deforestation of this area, unfolding in a context of geological, geomorphological and climatic heterogeneity, is mainly caused by the deficient technology associated with current land-use together with the inadequate use of fire as the main cultivation technique involved in the plantation of forest species or crops, especially when illegal, resulting in environmental impacts, such as erosion, water pollution, the loss of nutrients and a reduction of biodiversity. This directly affects the society, mainly the small farmers and ‘ribeirinhos', the so-called inhabitants of rivers' shores. In the biggest part of the Brazilian Amazon, governments, producers and researchers have looked for new ways of managing the forest, such as those using forest, urban or animals' residues. Beyond favoring an increase of soil fertility and the sustainability of forest plantations, they are also plus contributing to solve another environmental problem, such as the reutilization of industrial or urban residues. In this context, an experiment conducted by Company of Lamination Tailâminas Plac, located in the city of Tailândia - State of Pará, and by researchers from the Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) has shown that the addition of wooden residues at the base of Paricá trees concurred to increase the bio-availability of soil nutrients, reflecting in the quality of the planted specimens, both in terms of diameter and height. This treatment, besides improving the quality of the tree crop, also allows for a clean use of the residues proceeding from the highly pollutant industrial practice of wood processing, that causes a great deal of upheaval to society due to the high degree of visual pollution of the residues, when stored in the open, added to the illnesses affecting the respiratory system. The adoption of adequate handling systems that favors more sustainable agricultural and forestry practices also helps in the reduction of harmful gas emissions to the atmosphere. Morever, it allows for benefiting of environnemental services associated with the presence of secondary vegetation, which include an improvement of carbon balance and of water transport to the atmosphere, as well as from a reduction of leaching resulting from the presence of a highly protective root system.Na região amazônica grande parte de suas terras, são consideradas de baixa fertilidade e com elevados índices de acidez. As variabilidades geológica, geomorfológica e climatológica da região, aliadas à baixa tecnologia empregada no manejo da terra e ao uso inadequado do fogo, têm sido apontadas como as causas principais dos desmatamentos, principalmente os irregulares, que culminam com modificações ambientais, tais como erosão, poluição hídrica e a perda de nutrientes e da biodiversidade. Isto afeta de forma direta a sociedade, principalmente os pequenos agricultores e ribeirinhos. Na maior parte da Amazônia brasileira, a atuação de governos, produtores e pesquisadores têm procurado novas formas de manejo florestal, principalmente aquelas que reciclem os resíduos florestais, animais ou urbanos e que, ao mesmo tempo em que concorram para aumentar a fertilidade do solo e a sustentabilidade da floresta plantada, contribuindo, assim, para resolver outros problemas ambientais, tais como o reaproveitamento de resíduos industriais e, ou urbanos. Neste sentido, a experiência da Empresa de Laminação Tailâminas Placas, na cidade de Tailândia, Estado do Pará e de Pesquisadores de diversas instituições do estado do Pará tem mostrado que a adição de resíduos de madeira sob o reflorestamento de Paricá e Pupunha concorreu para aumentar a biodisponibilidade de nutrientes ao solo, refletindo na qualidade dos espécimes plantados, em termos de diâmetro e altura das árvores nas áreas onde foram utilizadas como adubo, lâminas de madeira. Essa prática, além de melhorar a qualidade do cultivo,concorre para dar uma utilização limpa aos resíduos provenientes de uma prática industrial altamente poluente, como o beneficiamento da madeira, que tanto causa transtorno à sociedade devido ao alto grau de poluição dos resíduos, quando estocados a céu aberto, provocando, entre outras, doenças respiratórias. A adoção de sistemas de manejo adequados que concorram para a sustentabilidade agrícola e florestal, também auxilia na diminuição das emissões nocivas de gases à atmosfera, além de permitir usufruir dos serviços ambientais associados à presença da vegetação secundária que inclui melhoria no balanço de carbono, transporte de água para a atmosfera e proteção à lixiviação dos nutrientes no solo, pela presença de uma verdadeira rede de segurança representada pelas raízes

    O processo de ocupação humana na Amazônia: considerações e perspectivas

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    As diferenças ambientais na Região Amazônica apresentam-se como produto do processo de modificações da paisagem e do clima, e estão integradas por variáveis diversas como o solo. as formações geológicas e geomorfológicas, a vegetação, a fauna e o clima. Através de experiências adaptativas levadas a efeitos com relativo sucesso, o homem amazônico incorporou as diferenças ambientais ao seu cotidiano, enriquecendo e diversificando a sua cultura. A diversidade cultural, constatada desde o período pré-colombiano através dos estudos arqueológicos, define os diferentes estágios da ocupação pré-histórica da Amazônia. Com a intensificação da presença do europeu a partir de 1616, tem início uma situação de contato interétnico que resultou num processo irreversível de deculturação e miscigenação dos povos indígenas. As atividades extrativistas do látex, do óleo de copaíba, da castanha-do-Pará e de outros produtos nativos, embora tenham acelerado o desenvolvimento urbano de Manaus e Belém e o surgimento de vilas e povoados, causaram a formação de uma estrutura de classes sociais distorcida que perdura até hoje, bem como a redução dos territórios indígenas. Em 1970 ocorre uma verdadeira ruptura histórica e simbólica com a implantação do Programa de Integração Nacional - PIN, que gerou intenso fluxo migratório, especulação fundiária e violentos conflitos entre fazendeiros posseiros, índios, seringueiros e garimpeiros. As populações caboclas. com suas peculiaridades associadas à natureza dos bens mobilizáveis, sofrem as consequências dos impactos causados pela devastação das florestas, extração mineral. construção de represas, pesca industrial indiscriminada, etc. As populações indígenas contemporâneas atravessam uma fase crítica, característica de uma nova situação de crise decorrente da reocupação econômica desenfreada, baseada na grande propriedade econômica, subvencionada pelo Estado. Das populações pré-históricas, temos o patrimônio arqueológico que, apesar de ser protegido por lei federal como "bem da União ", também vem sendo destruído pela reocupação econômica desenfreada. Ao lado dessas colocações, são apresentadas sugestões que podem, subsidiar a formulação e implantação de políticas desenvolvimentistas compatíveis com as características e vocações naturais e culturais da regiã
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