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    Diversidade e redes de interação entre abelhas e plantas em áreas de várzea na Floresta Nacional (Flona) de Três Barras – Santa Catarina, Brasil

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    A polinização é um serviço ecossistêmico de extrema importância no ambiente natural, garantindo muitos benefícios à biodiversidade e à manutenção dos ecossistemas. O presente trabalho teve como objetivo investigar a diversidade da apifauna e delinear as redes de interações entre espécies de plantas e abelhas em áreas de várzea, na Floresta Nacional de Três Barras (SC, Brasil). Foram selecionadas três áreas de várzeas para a amostragem de abelhas nas flores, cada uma com seis parcelas de 1 ha. As coletas ocorreram durante a primavera e o verão de 2016 e 2017. Coletaram-se 1.656 abelhas, distribuídas em 99 espécies. Apidae foi a família mais abundante e Halictidae a família mais rica em espécies. As espécies mais abundantes foram Apis mellifera scutellata, Melipona (Eomelipona) marginata, Plebeia emerina, Trigona spinipes, Rhophitulus flavitarsis, Tetraglossula sp., Scaptotrigona bipunctata, Bombus (Thoracobombus) pauloensis. As interações entre as espécies de abelhas e plantas apresentaram um padrão generalista; a rede mostrou-se significativamente aninhada e modular. A comunidade de abelhas nos campos de várzea evidenciou alta riqueza de espécies em comparação a outros levantamentos na Região Sul do Brasil, especialmente se considerarmos que a área de estudo é um ambiente mais restrito. As espécies mais abundantes foram as eussociais, as quais são diversificadas nas florestas neotropicais, com destaque para Apis mellifera scutellata, uma espécie exótica, bastante populosa e generalista.

    Molecular detection of piroplasmids in synanthropic rodents, marsupials, and associated ticks from Brazil, with phylogenetic inference of a putative novel Babesia sp. from white-eared opossum (Didelphis albiventris)

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    The order Piroplasmida encompasses tick-borne pathogens of veterinary and medical importance positioned in two main families: Babesiidae and Theileriidae. Even though previous studies carried out in Brazil recorded the occurrence of piroplasmid species circulating in small mammals, 18S RNA gene sequences were only partially sequenced, preventing the assessment of their phylogenetic positioning. The current study aimed to detect and characterize, using morphological, molecular, and bioinformatic approaches, piroplasmids from wild mammals and associated ticks sampled in Central-Western Brazil. Out of 67 Didelphis albiventris sampled, 22 (16.4%) were positive for piroplasmids by PCR. In contrast, none of the 48 small rodents and 14 capybaras (Hydrochoerus hydrochaeris) was PCR-positive. Four Amblyomma dubitatum ticks—one from Rattus rattus, one from H. hydrochaeris, and two from D. albiventris—out of 114 Amblyomma spp. DNA samples were positive for piroplasmids by PCR. The phylogenetic inference performed using the near-complete 18S rRNA gene positioned the putative novel piroplasmid species detected in D. albiventris and associated A. dubitatum ticks near to Babesia sensu lato clade (Western group—cluster III) and distant from the Australian marsupial-associated piroplasms. Phylogenetic inferences based on two additional molecular markers, namely hsp-70 and cox-1, supported the near-complete 18S rRNA gene phylogenetic inference. Finally, the partial 18S rRNA gene sequences detected in ticks from rodents (R. rattus and H. hydrochaeris) showed 97.2–99.4% identity with the Piroplasmida previously detected in a capybara from Brazil, raising evidence that a still uncharacterized piroplasmid species has been identified in the capybara, the largest rodent species from South America
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