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    FORMAÇÃO CONTINUADA COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA INOVADORA NO PROJETO UNIVERSIDADE PARA TODOS-UPT

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    Um dos temas mais comentados ultimamente no campo educacional é acerca da formação continuada. Este processo que é permanente de aprendizagens e aperfeiçoamento dos saberes é uma ação que ocorre ao longo da vida profissional que tem como objetivo efetivar e promover aprendizagens significativas, criando novos ambientes de aprendizagem, dando novo significado às práticas pedagógicas. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece a formação continuada dos professores como uma ação obrigatória nas escolas, logo, é importante e fundamental o seu trabalho nas instituições. A extensão como parte do processo formativo é uma importante ferramenta para a esfera pedagógica e desenvolvimento acadêmico dos estudantes e, nesse sentido, as possibilidades formativas oferecidas pelas instituições de ensino superior, a partir da sua tríade, pesquisa, ensino e extensão, fortalecem a extensão universitária na graduação e pós-graduação. Este artigo tem como objetivo apresentar uma experiência de formação continuada dentro do Projeto Universidade Para Todos – UPT, ação extensionista que vem contribuindo com o fortalecimento da inclusão social, cultural e educacional

    PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS NO PROJETO UNIVERSIDADE PARA TODOS- UPT: POSSIBILIDADE DE ACESSO PARA ESTUDANTES DOS MEIOS POPULARES AO ENSINO SUPERIOR

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    As discussões acerca das práticas pedagógicas inovadoras vêm ganhando repercussões no cenário educacional. Tendo em vista que essas ações, já consolidadas por docentes, possuem uma fonte de aprendizagem numa perspectiva de mudança e de inovação, este relato de experiência teve como objetivo socializar projeto de intervenção em turmas do curso Universidade Para Todos (UPT), que promoveu a oportunidade de vivenciarem uma prática pedagógica inovadora. Tornando-os protagonistas deste fluxo, potencializando o desempenho desses alunos do ensino médio para além da sala de aula com a troca de conhecimentos entre eles e os monitores, fomentando caminhos dinâmicos e debates de conceitos e conflitos sociais, através de uma ação chamada pelos pesquisadores deste artigo, de Giro de Notícias. Foi adotada como metodologia a pesquisa participante, com plena participação do sujeito. Assim, este trabalho propõe reflexão quanto a mudanças na prática pedagógica do curso UPT, as quais visam oportunizar aos estudantes dos meios populares a possibilidade de acesso ao ensino superior

    Doença de Crohn - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia e patogênese, fatores de risco, diagnóstico clínico, diagnóstico imagiológico, manifestações extra intestinais, tratamento, nutrição e dieta

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    A Doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória crônica do trato gastrointestinal que afeta predominantemente o íleo terminal e o cólon, mas pode ocorrer em qualquer parte do sistema digestivo. Essa patologia afeta milhões de pessoas em todo o mundo, com uma incidência crescente em países industrializados. Quanto à fisiopatologia e patogênese, é complexa e envolve a interação entre fatores genéticos, imunológicos, ambientais e microbiológicos. Acredita-se que uma resposta imunológica anormal a microbiota intestinal em indivíduos geneticamente suscetíveis desempenhe um papel fundamental na inflamação crônica observada na doença. A doença possui uma predisposição genética, e os fatores ambientais, como o tabagismo e a dieta, também desempenham um papel significativo no risco de desenvolvimento da DC. O diagnóstico baseia-se na combinação de dados clínicos, exames físicos, achados laboratoriais e endoscopia. Os sintomas clínicos comuns incluem dor abdominal, diarreia, perda de peso e fadiga, mas o diagnóstico diferencial com outras doenças intestinais é essencial. A avaliação por métodos de imagem, como a colonoscopia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM), é fundamental para o diagnóstico e para avaliar a extensão e gravidade da doença. Além disso, a DC pode manifestar-se em órgãos e sistemas fora do trato gastrointestinal, incluindo articulações, pele, olhos e fígado. O tratamento visa controlar a inflamação, aliviar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente. Inclui a utilização de medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores, biológicos e, em casos graves, cirurgia. Por fim, a nutrição adequada desempenha um papel importante no manejo da doença, especialmente em casos de má absorção e desnutrição. Algumas estratégias dietéticas podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a função intestinal

    A educação sexual da comunidade surda: perspectiva da enfermagem / The deaf community sex education: nursing perspective

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    O tema em questão constitui como objetivo debater as questões sobre sexualidade a partir de estudos que envolvem os surdos e as categorias de gênero, corpo, tradução cultural. Entende-se que a comunidade surda, não por opção, mas por condição, têm por “obrigação” aprender duas línguas: a que melhor responde às suas necessidades de comunicação, no caso a LIBRAS, e a língua padrão da sociedade em que estão inseridos. Dessa forma, além dos problemas provenientes da discriminação a que são submetidos, por serem vistos como “deficientes”, também precisam enfrentar as dificuldades próprias da falta de informação e comunicação em que se encontram, visto que o seu meio social é estruturado para pessoas ouvintes. As pessoas que possuem algum problema de audição são denominadas como “deficientes auditivos”, ou DA. Segundo Behares (1993 apud NÉLO 1995), “deficiente auditivo é um dos termos utilizados para designar as pessoas que apresentam algum grau de surdez, podendo ter quatro níveis: leve; média ou moderada; severa; e profunda”. Este termo parte de uma concepção médico-organicista que vê a pessoa surda como um ouvinte com defeito. No momento, existe uma discussão sobre o melhor termo de tratamento à estas pessoas. Nesse sentido, Nélo (1995) afirma que o termo “surdo” é mais apropriado para designar as pessoas surdas, por apresentar uma concepção mais particular sobre a surdez. Este termo parte de uma visão sócio-cultural que trata a surdez como um fenômeno com vários determinantes. A referida autora destaca que “o surdo não é diferente unicamente porque não ouve, mas sim porque desenvolve potencialidades psico-culturais diferentes das dos ouvintes” (NÉLO 1995 p.9). Podemos dizer então que as comunidades surdas desenvolvem comportamentos com características próprias de sua maneira específica de internalizar as coisas que acontecem ao seu redor, propiciando, assim, a formação de uma cultura surda. Considerando esta especificidade da cultura surda, o presente estudo tem por finalidade conhecer como são elaboradas as construções sociais de gênero e sexualidade no seio da mesma, procurando identificar as construções de masculinidades e feminilidades, a partir de aspectos relacionados à divisão sexual do trabalho, e conhecer os posicionamentos dos/as surdos/as acerca das vivências da sexualidade (homossexualidade, heterossexualidade, bissexualidade). Concebemos gênero como uma construção social que se expressa nas atitudes, nos valores, nas atividades públicas e privadas de homens e mulheres que fazem com que sejam vistos como tendo naturezas diferenciadas e, assim, posicionados socialmente como diferentes. Nesta perspectiva, o gênero, tomado enquanto categoria analítica, teoriza a questão da diferença sexual, indicando uma rejeição ao determinismo biológico implícito no uso dos termos como sexo ou diferença sexual

    O PAPEL DO GESTOR DE POLO NO PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSIDADE PARA TODOS – UPT

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    A Universidade se fundamenta em três bases inter-relacionadas: ensino, pesquisa e extensão, sendo a extensão um elemento importante no processo de integração entre comunidade e universidade, associada com os processos de investigação científica e desenvolvimento cultural, voltados à produção e intervenção do saber sistematizado, à reflexão, ao debate e à crítica acerca de temas demandados pela sociedade. Os programas e projetos extensionistas estão elencados no Plano Plurianual do Estado da Bahia, e vinculados aos três Eixos Estruturantes da universidade: Inclusão Social e Afirmação de Direitos; Desenvolvimento Sustentável e Infraestrutura para o Desenvolvimento e Gestão Democrática do Estado. Nesses programas estão articuladas ações programáticas que buscam reafirmar o processo institucionalizado e acadêmico da extensão universitária, além de fortalecer as próprias ações e proposições da comunidade acadêmica, entre eles destaca-se o Projeto Universidade Para Todos (UPT). Este tem como objetivo fortalecer a política de acesso ao nível superior de estudantes oriundos da Educação Básica, ensino médio da rede pública. Para desenvolvimento das ações do Projeto, são utilizados espaços da Universidade e escolas locais bem como, são selecionados, através de processo seletivo, servidores da instituição para atuarem como gestores de Polo, fortalecendo sua participação nos projetos da Universidade e formação continuada. Neste sentido, este trabalho tem com o objetivo abordar a função social do gestor a partir da ótica de uma educação democrática e participativa, elencando o seu papel e importância no projeto. A metodologia utilizada para desenvolvimento das ações é a pesquisa participante, pois as experiências e vivência dos autores fazem parte desse caminho metodológico. Como resultados apresentado constata-se que o papel do gestor no polo é de grande importância para manutenção, permanecia e frequência dos cursistas, e o seu papel deve levar em consideração os benefícios das atividades desenvolvidas e sua trajetória acadêmica que contemple a sua permanência com qualidade social
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