62 research outputs found

    At the Early Brazilian Republic, Bulhoes Carvalho legalizes the statistical activity and put it into the State’s order

    Get PDF
    Recreated in the early days of the Brazilian Republic (jan./1890) as a central agency, the General Directory of Statistics (DGE) faced difficulties in consolidating the Brazilian statistical activity. A new time only was achieved when José Luiz Sayão de Bulhões Carvalho (1866-1940), a medical doctor specialist in public health dedicated to demographic studies and researches, took its direction (in two times) for almost 17 years. His performance applied to facilitate the interaction of DGE with its similar agencies in the federation. He idealized agreements with provincial statistical agencies; imagined counsels (or committees) for making collective decisions; imagined a national statistical conference based on the experience he has accumulated in two conferences of the International Statistical Institute (ISI); applied attention to the formation of a statistical professional community; encouraged and sponsored the translation of books, among other measures. The Census of 1920, he had made, the only major census at the Early Brazilian Republic, was guided by friendly relations with the federal and provincial statistical organizations and with the society (Catholic Church, media, unions, clubs etc.). It was, we can say, a modern census, using processing machines, and concluded in a timely fashion. The printed volumes of results were illustrated by pictorial graphics, also used at the Pavilion of Statistics, called (by the press) the Pavilion of Precisely Science, which fixed the presence of DGE in the International Exhibit of the Brazilian Independence Centennial (1822-1922). With his experience, anticipated the basis of Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), created in 1936 as the new Brazilian Statistical central agency (still working with growing success), that can be see, in sum, as a measure of his success in a long term vision

    At the time of IBGE, the Brazilian statistical activity in three social-historical periods. The challenges of the present moment

    Get PDF
    Desde 1936, quando o IBGE começou a funcionar, a atividade estatística brasileira é dividida, neste texto, em três períodos, cada um deles sendo apresentado em suas características. E para guiar a análise sócio-histórica feita neste texto vale-se da noção de “atividade estatística”, apresentada numa equação simbólica com três termos. Entretanto, há outras noções (ou métodos) possíveis para se realizar esse tipo de análise sócio-histórica, e uma síntese deles é apresentada. Ao final o texto faz uma análise especial do tempo atual, sugerindo o imperativo de uma coordenação, tendo em vista que há três tipos de demandas estatísticas presentes no país.The Brazilian statistical activity at IBGE (Brazilian Institute of Geography and Statistics) time, according to a social-history approach, can be identified by three periods: around 1936 to around 1966, around 1966 to around 1996 and from that time on. Indeed, chronologies can be seductive, but it requires special care: considering as successive situations the ones which are many times simultaneous is a risky attitude. That is the case of the division here used and the explanation for the additional “around” before the years is in order to mitigate misunderstandings but it does not solve completely the problem as one mentioned time may come from a previous one. In other words, the chronological borders between periods tend to be nebulous.

    As instituições estatísticas como centros de ciência, uma (r)evolução necessária

    Get PDF
    Este ensaio em Sociologia das Estatísticas começa tratando da natureza das estatísticas. Depois oferece uma trajetória histórica das instituições estatísticas, em três tempos, até serem centros de cálculo; o terceiro tempo, que é o tempo presente, é visto em avanços, passando por mudanças. Por fim, sugere que essas mudanças no terceiro tempo levam, pouco a pouco, a um quarto tempo, a pedir mais e melhores parcerias acadêmicas e institucionais, rumo a se tornarem centros de ciência

    Informação estatística: política, regulação, coordenação

    Get PDF
    Tendo como foco a informação estatística, procura-se destacar as polêmicas que vicejam no entorno de suas dimensões sociopolíticas, que define a demanda, e técnico-científica, que define a oferta, fazendo-o através de uma evolução histórica. Procura-se mostrar que a definição e a harmonia entre ambas, a demanda e a oferta da informação estatística, não passa pelo livre jogo das forças de mercado, locus natural da espontânea coordenação econômica, de modo que se faz vital haver uma coordenação especializada, apropriada e adequadamente institucionalizada em alguma esfera oficial de governo (em se tratando de um bem que se quer público). Assim, a algum agente público caberá o exercício dessa coordenação institucional, fazendo-o nos limites do mandato que se queira ou se possa atribuir-lhe, dessa forma praticando-se uma cuidadosa regulação de todo o processo, cognitivo e social, a partir dos princípios integrantes de uma política de informação. Dessa forma, associa-se a política de informação, como parece correto, ao equacionar das polêmicas que impedem ou dificultam um certo bem (no caso a informação estatística) de se tornar público, fazendo-o no contexto de alguma agência de poder (no caso uma coordenação especializada), assentando-se um conjunto de seis pilares (utilidade, pertinência, validade, visibilidade, continuidade, integridade), capazes de a substanciar e a sustentar

    Documentos Históricos - Brasil

    Get PDF
    São aqui reproduzidos dois textos legais (Lei n. 1.829, de 1870, e Decreto n. 4.676, de 1871) que definiram a organização da Diretoria Geral de Estatística, órgão criado pelo governo imperial brasileiro em 1870 com vistas à organização das estatísticas no país. Entre as suas atribuições estavam a realização do censo populacional, concebido como sua atividade prioritária e de execução urgente, as estatísticas do registro civil, além da produção e organização de estatísticas em várias áreas de interesse da nação, tais como população, território, instrução, produção agrícola, industrial etc. Este órgão foi o antecessor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

    Um olhar sobre os anuários estatísticos*

    Get PDF
    Este texto lança um olhar sobre os anuários estatísticos. Após uma breve nota histórica, prossegue com a declaração de seus objetivos gerais e específicos. Depois trata de sua estrutura, primeiro sob uma visão geral, depois sob uma visão específica. Por fim, trata do público e da disseminação de um anuário. Finalmente, aborda a delicada questão de como criticar um anuário com vistas à sua reformulação permanente

    O MAPA DO BRASIL AO TEMPO DO IMPÉRIO: O CASO DA CRIAÇÃO DA “PROVÍNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO (1873-1874)"

    Get PDF
    Em 1873-1874, o parlamento do Império do Brasil debateu a proposta do gabinete presidido pelo Visconde do Rio Branco para a criação de uma nova Província. Segundo o governo a ideia era tornar mais eficiente a administração pública de uma vasta região do território. Já a oposição entendeu a proposta como uma manobra do governo para diminuir a força da bancada parlamentar da Província de Minas Gerais, a maior e mais forte do Império. Os debates foram intensos, seja na Câmara seja no Senado, levando a vitórias graduais da oposição, pouco a pouco conseguindo descaracterizar a proposta original, o que acabou levando o governo a se desinteressar, deixando-a esquecida nos arquivos do parlamento. Em meio aos debates, a origem da divisão então existente foi lembrada, ora para elogiá-la, ora para criticá-la. A oposição, tendo à frente a bancada mineira, chegou mesmo dizer que aceitava uma redivisão da Província de Minas Gerais, desde que posta no contexto de uma redivisão completa do território. Por demais, estatísticas do censo de 1872 foram demandadas, referidas à proposta do governo. Depois de algum tempo, elas foram apresentadas pelo governo e em nada ajudaram na discussão, já que era difícil, quase impossível, reorganizar as estatísticas obtidas pelo censo. A oposição diante dessa dificuldade, sem conseguir compreendê-la, ou não querendo compreendê-la, aproveitou para acusar o governo de maus gastos públicos, ao mandar fazer um censo tão caro. Essa situação logo levaria a uma redução do status da Diretoria Geral de Estatística, criada para fazer mais que o censo, tendo sido criada para fazer cumprir todo um programa estatístico, bastante amplo, bem aos moldes do sugerido nos Congressos Estatísticos Internacionais, assim perdeu o Brasil, que só teria outro censo em 1890, já sob o regime republicano

    Por uma “história das estatísticas brasileiras”

    Get PDF
    O IBGE, entre 2006 e 2009, editou os quatro volumes da coleção “História das Estatísticas Brasileiras”, cobrindo o período de 1822 a 2002. Seguia, com essa iniciativa, uma tendência internacional, o surgimento, em modo contínuo e sistemático, das pesquisas sócio-históricas das estatísticas. As estatísticas são mostradas em diferentes modos, sendo associadas à formação dos estados, e das sociedades, ora com foco nos estados nacionais, ora em foco com espaços internacionais, quando congressos e..

    Num sistema estatístico brasileiro modernizado, o passado projeta o nacional que reflete o global

    Get PDF
    O Sistema Estatístico Brasileiro está em crise – não o IBGE, em si. Ele precisa ser modernizado, e o caminho será praticar, através do IBGE, uma intensa coordenação colegiada, por delegação temática, capaz de articular os diversos produtores de estatística que utilizam as tradicionais fontes de informações individuais, que são os registros administrativos e os registros estatísticos. Quanto à terceira fonte de informações individuais que emergiu da revolução das comunicações, as ditas mídias sociais e similares, embora já tenham muitos usos, as instituições estatísticas não têm expertise suficiente para delas se valer, nem nos parece possível imaginar que logo a terá. O caminho parece ser uma associação com empresas com tais expertises no sentido da produção de estatísticas de interesse público, cabendo à instituição estatística coordenadora dar chancela aos resultados. Por essa forma um programa estatístico nacional, com olhar global, se ampliaria muitíssimo
    corecore