7 research outputs found

    Effects of leucaena and yeast on rumen fermentation and methane emissions in cattle

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    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do uso de leucena e levedura em dietas para bovinos sobre o metabolismo ruminal, incluindo o pH e as produções de ácido graxos voláteis (AGV), amônia e gás metano. Quatro bovinos machos com 800 kg e fistulados no rúmen foram mantidos em quadrado latino 4 × 4, em arranjo fatorial 2 × 2, composto de dois níveis de leucena (20 e 50% MS) e feno de capim coast-cross na presença ou ausência de levedura. Não houve influência das dietas nos valores médios de pH (média 6,82) e nas concentrações de amônia no rúmen, que variaram de 18 a 21 mg/100 mL. Houve interação entre níveis de leucena e levedura na concentração total de AGV. As dietas não diferiram quanto à concentração de ácido acético, mas os animais alimentados com a dieta com 50% de leucena e contendo levedura apresentaram maiores concentrações médias de ácido propiônico (média 19,14 mM). A emissão de metano reduziu em12,3% em relação à mesma dieta sem levedura e em 17,2% quando os animais foram alimentados com 20% de leucena com levedura. Verificou-se efeito associativo de leucena, quando fornecida em alto nível na dieta (50% MS), e levedura na redução da emissão de metano e na melhoria no padrão de fermentação no rúmen, o que pode reduzir as perdas de energia e melhorar eficiência energética do animal.This research was to evaluate the effect of Leucaena (Leucaena leucocephala) and yeast (Saccharomyces cerevisiae) in diets for bovines on ruminal metabolism, including pH, volatile fatty acids, and ammonia and methane production. Four crossbred male cattle (800 kg LW) rumen cannulated were distributed to a 4 × 4 Latin Square design, in 2 × 2 factorial arrangement, composed by two levels of Leucaena (20% and 50% DM) and coast-cross grass hay, with or without yeast. No differences were observed in rumen pH (mean 6.82) and ammonia concentrations that varied from 18.71 to 21.28 mg/100 mL of ruminal fluid. There was interaction between Leucaena levels and yeast in the total concentrations of VFA. No differences were observed in the concentrations of acetic acid, but the animals fed 50% of Leucaena with yeast showed higher propionic acid concentration (19.14 mM). Methane emissions were reduced by 12.3% in relation to the same diet without yeast and in 17.2% when the animals were fed 20% of Leucaena with yeast. There was a noticeable associative effect of Leucaena when fed in high level (50% DM) and yeast in the reduction of methane emission and better rumen fermentation with possible reduction of energy loss and better energy efficiency for the animals

    Productivity of sugarcane after previous legumes crop

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    The research aimed to evaluate and characterize the biomass of leguminous residues, the natural arbuscular mycorrhizal (AM) fungus occurrence and the effect of leguminous on the nematodes (Pratylenchus spp.) in sugarcane crop. The experiment was carried out in Piracicaba, São Paulo State, Brazil. The soil was classified as Paleudalf and the sugarcane (Saccharum spp.) cultivar was IAC87-3396. The effects of previous cultivation of legumes were evaluated for five consecutive harvests. The treatments consisted of previous cultivation of legumes: peanut (Arachis hypogaea L.) cultivars IAC-Tatu and IAC-Caiapó, sunn hemp IAC 1 (Crotalaria juncea L.) and velvet-bean [Mucuna aterrima (Piper & Tracy) Holland], and a control treatment. We adopted the randomized block design with five replications. The legume most productive was sunn hemp IAC 1 with 10.264 kg ha-1, followed by velvet-bean with 4.391 kg ha-1 and peanuts IAC-Caiapó and IAC-Tatu with 3.177 kg ha-1 and 1.965 kg ha-1, respectively. The peanut IAC-Caiapó and velvet bean were the leguminous crops that resulted in the greater percentage of AM fungus. The lowest population of Pratylenchus spp. was found in the treatments with peanut IAC-Tatu and IAC-Caiapó. After five harvests, sunn hemp was the leguminous crop that induced the greatest sugarcane yield, with 30% increase in cane yield and 35% in sugar yield.Estudou-se o efeito do cultivo prévio de leguminosas sobre a produtividade e lucratividade da cana-de-açúcar. Foram determinados a produtividade de biomassa, o acúmulo de nutrientes das leguminosas, a ocorrência natural de fungos micorrízicos arbusculares, bem como o efeito das leguminosas sobre a população de nematoides do gênero Pratylenchus à cana-de-açúcar. O experimento foi desenvolvido em Piracicaba (SP), Brasil, em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, utilizando-se a cultivar de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) IAC87-3396. As avaliações dos efeitos do cultivo prévio das leguminosas foram realizadas durante cinco cortes consecutivos. Os tratamentos consistiram do cultivo prévio das leguminosas: Amendoim (Arachis hypogaea L) - cultivares IAC-Tatu e IAC-Caiapó, crotalária júncea IAC 1 (Crotalaria juncea L) e mucuna preta [Mucuna aterrima (Piper & Tracy) Holland], e um tratamento-testemunha. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. A leguminosa mais produtiva de biomassa seca (parte aérea+raízes) foi a crotalária júncea IAC 1 (10.264 kg ha-1), seguida da mucuna preta (4.391 kg ha-1) e dos amendoins, IAC-Caiapó (3.177 kg ha-1) e IAC-Tatu (1.965 kg ha-1). O amendoim IAC-Caiapó e a mucuna preta foram as espécies mais infectadas por fungos micorrízicos. O amendoim, independente da cultivar, foi a leguminosa que mais reduziu a infestação de Pratylenchus spp. na cana-de-açúcar. Após cinco cortes da cana-de-açúcar o melhor desempenho foi notado no tratamento com cultivo prévio de crotalária júncea IAC 1, o qual promoveu incrementos de 30% e 35% na produtividade de colmos e de açúcar respectivamente e o melhor desempenho econômico.810818Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Avaliação nutricional de coprodutos da extração de óleos vegetais em dieta de ovinos

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    A busca por fontes alternativas de produção de energia é uma necessidade em sistemas de produção sustentável, pois além de contribuir com o meio ambiente, pode proporcionar a produção de alimentos alternativos para animais. O presente trabalho teve como objetivo estudar a composição química das tortas oriundas da prensagem dos grãos de cártamo, nabo forrageiro, girassol e crambe, adicionadas em dietas de ovinos; estimar o valor nutricional em ensaios de degradabilidade ruminal in situ, avaliando os efeitos das dietas sob os parâmetros ruminais e sanguíneos, também estimar através da técnica in vitro a produção de gases de efeito estufa. Os tratamentos foram: silagem de milho como volumoso oferecido ad libitum, juntamente com 100g de grãos de milho moído e 100 g/dia de proteína bruta (PB), proveniente da torta a ser testada nos diferentes tratamentos. A quantidade de torta fornecida em cada tratamento foi a seguinte: T1-cártamo: 440g; T2-nabo forrageiro: 240g; T3-girassol: 452g e T4-crambe: 405g e foi equivalente a 100g de proteína. Foram utilizados quatro ovinos fistulados no rúmen, mantidos em baias individualizadas, distribuídos em quadrado latino 4 x 4. Os animais alimentados com as tortas de nabo forrageiro e crambe apresentaram menor consumo de matéria seca e perda de peso. O pH ruminal e as concentrações de AGCC não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. Maiores teores de N-NH3 foram observados nos animais alimentados com a torta de nabo forrageiro na dieta, que também apresentaram maiores degradabilidades potencial e efetiva da MS (88,62 e 83,25%). Na dieta com torta de cártamo foram observados maiores teores de FDA e lignina, menor degradabilidade efetiva da MS e PB (40,46 e 74,32%), menor produção total de gases in vitro (10,42 mL/g MS) e menor degradabilidade da MS e MO (671 e 556,95 g/kg, respectivamente), enquanto na dieta com torta de nabo forrageiro foram obtidos os maiores valores destas frações. Os coprodutos avaliados apresentam características que os qualificam como potenciais fontes de proteína para ruminantes. De acordo com os perfis de degradação obtidos, os coprodutos podem ser adicionados a dietas de ruminantes, porém as tortas de nabo forrageiro e crambe necessitam de maior atenção por terem apresentado menor consumo e perda de peso dos animais

    Níveis de proteína em dietas comerciais de leitoas em crescimento e terminação Protein levels in commercial diets for growing and finishing gilts

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    Os efeitos da concentração proteica de dietas comerciais foram avaliados no desempenho de leitoas em crescimento e terminação. Foram utilizados 48 animais comerciais com pesos médios iniciais de 30kg (fase crescimento) e 60kg (fase de terminação), oriundos de granja livre de doenças. O delineamento experimental foi blocos ao acaso, com quatro tratamentos, seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os níveis proteicos foram: 19,5; 18,0; 16,5 e 15,0% na fase de crescimento e 18,0; 16,5; 15,0 e 13,5% na fase de terminação. Durante a fase de crescimento houve efeito quadrático do nível proteico no peso final, ganho de peso e duração da fase e, estimou-se como ótimo 17,0% de proteína bruta. Entretanto, ao se considerar a avaliação econômica nesta fase, a melhor dieta foi a que continha 18% de proteína bruta. Na fase de terminação, as respostas quadráticas na idade aos 95kg, peso ao final da terminação e rendimento de carcaça sugeriram, praticamente, o mesmo nível de proteína (15,2 a 15,3%). Dos níveis estudados, 15,0% de proteína bruta permitiu maior retorno econômico dos 60 aos 95kg de peso vivo. Leitoas segregadas do sistema de produção comercial, tiveram melhor desempenho ao consumirem dietas com 17% de proteína bruta dos 30 aos 60kg e 15% de proteína bruta dos 60 aos 95kg.The effects of crude protein levels in commercial diets were evaluated on growing and finishing gilts performance. There were forty-eight commercial gilts with 30kg (growing phase) and 60kg (finishing phase) average live weights from free disease farm. The experimental design was a randomized blocks with six replications and two animals per experimental unit. The protein levels were 19.5, 18.0, 16.5, and 15.0% in growing and 18.0, 16.5, 15.0 and 13.5% in finishing phases. During growing phase it was observed a quadratic effect of protein levels on final weight, weight gain, phase length and the optimal estimate level was 17% crude protein. The economic evaluation indicated the diet with 18% crude protein for growing phase. The quadratic responses to protein level at finishing phase indicate practically the same protein levels (15.2 to 15.3% crude protein) at age with 95kg, final weight and carcass yield percentage. The greater economic gain occurred with gilts receiving 15.0% crude protein level from 60 to 95kg. Segregate gilts from commercial production system presented better performance when received diets with 17% crude protein from 30 to 60kg and 15% crude protein from 60 to 95kg
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