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Miniplacas de titânio na redução de fraturas mandibulares em cães e gatos: estudo de seis casos
Fraturas de mandíbula e maxila são comuns em cães e gatos, correspondendo a cerca de 3 a 6% de todas as fraturas. Muitos tratamentos são propostos para a correção desse defeito, como o uso de pino intramedular, a fixação esquelética externa, a cerclagem e o uso de acrílicos e placas ósseas. Este estudo teve como objetivo avaliar o uso das mini e microplacas de titânio do sistema 2,0 e 1,5mm no tratamento de fraturas mandibulares, em cães e gatos, respectivamente. Os parafusos e as miniplacas utilizadas são compostos de titânio, e o formato dependeu da localização e do tipo de fratura. No total, foram avaliados seis casos, dos quais quatro apresentaram completa consolidação, sendo as placas utilizadas como método único ou associado com fio de aço ou imobilização com focinheira. As causas de insucesso foram a quebra da placa em um dos casos e a contaminação do enxerto, com posterior osteomielite em decorrência da deiscência dos pontos em outro caso. O emprego das miniplacas de titânio mostrou-se eficaz na maioria dos casos testados, promovendo fixação rígida e retorno funcional adequado, sendo utilizado como método único ou associado com outras técnicas de osteossíntese
Comparação entre dois protocolos para obtenção de plasma rico em plaquetas, em cães
Avaliaram-se dois protocolos para a produção de plasma rico em plaquetas (PRP) com o sangue de 20 cães adultos. Foram coletados três frascos de sangue em que um deles foi usado para produção do PRP por meio do protocolo A - centrifugação única a 1200rpm/10min -, o outro para fabricação do PRP pelo protocolo B - primeira centrifugação a 1200rpm/10min e a segunda centrifugação a 1600rpm/10min - e o terceiro para realização da contagem plaquetária no sangue total, que serviu de parâmetro para os valores alcançados no PRP. O protocolo no qual foi possível alcançar maior concentração plaquetária foi testado em outros 20 cães para avaliar sua reprodutibilidade. Constatou-se que o protocolo B resultou em maior plaquetometria em 100% das amostras e concluiu-se ser ele eficiente para a produção do PRP em cães
Análise por tomografia computadorizada do enxerto autógeno na cirurgia de "sinus lift" Computed tomography evaluation of autogenous graft in sinus lift surgery
OBJETIVO: Quantificar a formação óssea nos enxertos com e sem plasma rico em plaquetas, obtido pelos métodos de centrifugação e aférese, comparando os três tipos de enxertos realizados por meio de análise tomográfica. MATERIAIS E MÉTODOS: Este estudo prospectivo, duplo cego, utilizou uma amostra composta de 34 pacientes adultos, de ambos os sexos, com idade média de 48 anos e 8 meses, portadores de pneumatização unilateral ou bilateral dos seios maxilares, que necessitavam de enxertos ósseos, com a finalidade de melhorar as condições locais para a colocação dos implantes dentários. Todos os pacientes realizaram tomografia computadorizada antes da cirurgia. Foram operados 53 seios maxilares, divididos em três grupos: enxerto de plasma rico em plaquetas obtido pelos métodos de aférese, centrifugação e enxerto apenas de osso autógeno. Após seis meses do procedimento cirúrgico foram realizados novos exames de imagem. RESULTADOS: Pela avaliação tomográfica, houve crescimento em altura e em largura nos três grupos quando foram comparados os momentos inicial e final, entretanto, não houve diferença estatística para a altura e para a largura. CONCLUSÃO: Evidências clínicas demonstram a eficácia dos enxertos autógenos, principalmente os associados a fatores indutores de crescimento ósseo, como o plasma rico em plaquetas, recuperando o arcabouço maxilofacial, necessário para a reconstrução protética e funcional por meio de implantes dentários.<br>OBJECTIVE: To quantify bone formation within autogenous bone grafts and autogenous bone grafts in combination with platelet-rich plasma obtained either from aphaeresis or centrifugation using computed tomography. MATERIALS AND METHODS: This prospective, double-blind study was conducted in 34 male and female adult patients (mean age of 28 years and 8 months), with either unilateral or bilateral pneumatization of the maxillary sinuses, requiring bone graft for dental implant. All patients were submitted to computed tomography examinations prior and six months after sinus lift surgery. Fifty-three maxillary sinuses were operated and divided into three distinct groups: autogenous bone graft, autogenous bone graft in combination with platelet-rich plasma obtained by centrifugation, and autogenous bone graft in combination with platelet-rich plasma obtained by aphaeresis. RESULTS: Computed tomography demonstrated bone growth in height and width between the initial and the follow-up computed tomography scans in all three groups. However, no statistical difference was found either for bone height or width. CONCLUSION: Clinical evidence demonstrates the effectiveness of autogenous bone grafts, particularly when used in combination with bone growth factors such as platelet-rich plasma, which allow prosthetic and functional restoration of maxillofacial structures through fixation of dental implants