13 research outputs found

    Representações Sociais e Julgamentos Morais de Estudantes Universitários sobre Linchamentos

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    This study aimed to investigate the relationship between social representation and moral judgment on lynching and to identify the position of studentes of Psychology and Exact Sciences on the act. This was a descriptive and explanatory research study, conducted with 122 participants who answered a semistructured questionnaire and justified their attitude towards a moral dilemma. The analysis was done using thematic content analysis, descriptive statistics and tests of association among variables. The results indicated different ways of representing the act of lynching, associated with the principles of each moral development level used by the participants. In general, the studied groups showed a negative view of the practice of lynching, with the favorable ones being predominantly students of Exact Sciences.O objetivo do presente estudo foi investigar a relação entre as representações sociais e o julgamento moral acerca do linchamento e identificar as atitudes de estudantes de Psicologia e de Ciências Exatas sobre esta prática. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório, realizada com 122 participantes que responderam a um questionário semiestruturado e justificaram suas atitudes diante de um dilema moral. A análise envolveu a análise de conteúdo temática, a estatística descritiva e testes de associação entre variáveis. Os resultados indicaram diferentes formas de representar o linchamento, associadas aos princípios de cada nível de desenvolvimento moral utilizado pelos participantes. De um modo geral, os grupos pesquisados demonstraram uma atitude desfavorável à prática do linchamento, sendo que, entre os favoráveis, predominaram os estudantes de Ciências Exatas

    Concepções sobre anatomia humana de alunos do ensino médio da cidade de Cuité-PB: funções e relações com cotidiano

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    Através de experiências vivenciadas num campus de expansão universitária, sobre o desempenho dos alunos na disciplina de anatomia humana, foi possível perceber uma deficiência no conhecimento básico dos alunos, culminando num elevado índice de notas baixas e reprovações na disciplina. O estudo objetivou analisar as concepções de alunos do terceiro ano do ensino médio do município de Cuité-PB sobre anatomia humana, suas formas de estudo e sua aplicabilidade no cotidiano. Para isso foi utilizado um questionário com questões objetivas e discursivas sobre a temática, sendo as respostas submetidas à análise descritivo-exploratória e estatística descritiva. A maioria dos alunos definiu a anatomia como o estudo do corpo e referiu querer estudar a disciplina; 85% deles disseram que o estudo da anatomia humana poderia ser útil no dia-a-dia, e desses, 17% relataram que poderia ser empregado em problemas de saúde e 36% não citaram uma utilidade específica. Houve muitas associações do estudo com profissionais/estudantes da saúde (62%); 29% relataram que os conhecimentos sobre anatomia humana foram adquiridos com professores do ensino fundamental. A maioria dos alunos definiu seu conhecimento como regular e relatou sentir dificuldades no assunto. Pudemos observar que o conhecimento sobre anatomia dos pesquisados apresentou deficiências e lacunas. O nosso estudo pode servir de referência de pesquisa para outros que queiram se aprofundar mais sobre a temática

    O debate sobre a homossexualidade mediado por representações sociais: perspectivas homossexuais e heterossexuais

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    O objetivo deste trabalho foi estudar as representações sociais da homossexualidade entre estudantes universitários, segundo orientação sexual e sexo. Foram aplicadas uma questão de associação livre sobre a palavra homossexualidade e outra sobre as possíveis causas da mesma, sendo os dados analisados segundo os princípios da análise de conteúdo. Houve diferenças significativas entre os grupos, possibilitando-nos encontrar diferentes maneiras de se compreender/lidar com a homossexualidade e enfrentar preconceitos/discriminações. Os homens homossexuais, procuraram justificar/legitimar publicamente (direitos, liberdade) a homossexualidade com o argumento/representação de que ela é incontrolável/natural, enquanto as mulheres homossexuais preferiram construir e aperfeiçoar contratos de interação no plano interpessoal (família, namoro) para obter reconhecimento social. Já os homens e mulheres heterossexuais, referindo-se muito à normatização e outros conteúdos que reforçam as convenções sociais indicaram menos possibilidade de reconhecimento da homossexualidade.The objective of this work was to study the social representations of homosexuality among college students, according to sexual orientation and sex. One free association question about the word homosexuality and another about is possible causes were answered. The data was analyzed according to the principles of content analysis. There were significant differences among the groups, allowing us to find out different ways of understanding/dealing with homosexuality and facing prejudice/discrimination. The homosexual men publicly justified/legitimated (rights, freedom) homosexuality with the argument/representation that it is uncontrollable/natural, while the homosexual women preferred to build and improve interaction agreements on the interpersonal level (family, love affair) to obtain social recognition. Yet the heterosexual men and women, with many references to normality and others contents that reinforce the social conventions, pointed out less possibility of recognition towards homosexuality

    Autorrepresentação e liberdade = Self-representation and freedom = Auto-representación y libertad

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    Investigamos as relações entre autorrepresentação e concepções de liberdade. Perguntamos Quem é você? Apresen- te-se como quiser e O que é liberdade para você? a 117 participantes jovens de 19 a 34 anos. Os dados sobre a autoapresentação foram organizados em eu-Afirmativo, eu-Adaptativo e Intermediário, já sobre a liberdade foram categorizados em cinco temas: liberdade afirmativa; liberdade condicionada; liberdade reivindicatória; liberdade como não ação/pensamento; liberdade negada. Todos os grupos formados de acordo com a autoapresentação tenderam à liberdade afirmativa e, simultaneamente, a referir-se à liberdade condicionada. Mas, os que se autoapresentaram como Afirmativos, manifestaram mais liberdade reivindicatória, assim como os Adaptativos e Intermediários também ressaltaram liberdade como não ação/pensamento e liberdade negada. A comparação entre homens e mulheres a respeito das representações da liberdade, indicou que os primeiros mostraram mais liberdade afirmativa associada à liberdade reivindicatória, enquanto as últimas manifestaram mais liberdade como não ação/pensamento e liberdade negad

    A infância segundo familiares e educadores: etnia e classe social

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    We observed social representations of childhood among parents/grand-parents and educators, according to ethnicity and social class. We asked them what it is a child from birth up to six years old �in general�, what do they like/dislike in this child and how they could change her/him. We organized the answers in themes about individual, basic relations, interpersonal relations, power relations, moral values. Themes on individual, interpersonal relations and moral values were more associated to the question in general, while basic relations and power relations to like/dislike. Regarding dislike and how to change a child, we found regularities in power relations among Whites, Mixed and Black people from the middle class, while among Jews were on individual and interpersonal relations. Lower class Whites stressed basic relations, while Mixed and Black interpersonal relations. We discussed the dynamic of relations between assertive minority and majority groups with more socio-cultural traits recognition.Observamos representações sociais da infância entre pais/educadores, segundo etnia e classe social. Perguntamos o que é uma criança do nascimento aos seis anos de idade �em geral�, o que agrada/desagrada nela e como mudá-la. Organizamos os temas em aspectos individuais, relações básicas, relações interpessoais, relações de poder, valores morais. A pergunta em geral e como mudar geraram mais convergências intergrupais. Os temas individuais, relações interpessoais e valores morais se associaram mais à infância �em �geral�, enquanto relações básicas e relações de poder ao que agrada/desagrada. Constatamos mais regularidade entre o que desagrada e como mudar a criança em relações de poder entre os brancos, morenos e negros de classe média, enquanto entre judeus individuais e relações interpessoais. Os brancos de meio popular mencionaram mais relações básicas e, morenos e negros, relações interpessoais. Discutimos a dinâmica de interações entre grupos minoritários assertivos e majoritários com mais reconhecimento social de traços socioculturais

    A infância segundo familiares e educadores: etnia e classe social

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    Observamos representações sociais da infância entre pais/educadores, segundo etnia e classe social. Perguntamos o que é uma criança do nascimento aos seis anos de idade "em geral", o que agrada/desagrada nela e como mudá-la. Organizamos os temas em aspectos individuais, relações básicas, relações interpessoais, relações de poder, valores morais. A pergunta em geral e como mudar geraram mais convergências intergrupais. Os temas individuais, relações interpessoais e valores morais se associaram mais à infância "em "geral", enquanto relações básicas e relações de poder ao que agrada/desagrada. Constatamos mais regularidade entre o que desagrada e como mudar a criança em relações de poder entre os brancos, morenos e negros de classe média, enquanto entre judeus individuais e relações interpessoais. Os brancos de meio popular mencionaram mais relações básicas e, morenos e negros, relações interpessoais. Discutimos a dinâmica de interações entre grupos minoritários assertivos e majoritários com mais reconhecimento social de traços socioculturais

    Autorrepresentação e liberdade

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    We investigated the relationships between self-representations and conceptions of freedom. We asked: “Who are you? Introduce yourself as you like” and “What is it freedom for you?” to 117 participants in the age range of 19-34 years. The self-introductions data were defined as Affirmative; Adaptive; and, Intermediate. The data about freedom were categorized as: “affirmative freedom”; “conditioned freedom”; “demanding freedom”; “freedom as non action/thought”; “denied freedom”. All groups formed according to self-introduction tended to utter “affirmative freedom” and, simultaneously, to refer to “conditioned freedom”. However, those who self-introduced as Affirmative manifested more “demanding freedom”, as well as those who self-introduced as Adaptive and Intermediate tended to “affirmative freedom”, while also highlighting “freedom as non action/thought, but also as “denied freedom”. The comparison between men and women regarding freedom’s conceptions showed that the former tended to “affirmative freedom” associated with “demanding freedom”, while the latter manifested more “freedom as non action/thought”, and “denied freedom”.Investigamos as relações entre autorrepresentação e concepções de liberdade. Perguntamos “Quem é você? Apresen- te-se como quiser” e “O que é liberdade para você?” a 117 participantes jovens de 19 a 34 anos. Os dados sobre a autoapresentação foram organizados em eu-Afirmativo, eu-Adaptativo e Intermediário, já sobre a liberdade foram categorizados em cinco temas: “liberdade afirmativa”; “liberdade condicionada”; “liberdade reivindicatória”; “liberdade como não ação/pensamento”; “liberdade negada”. Todos os grupos formados de acordo com a autoapresentação tenderam à “liberdade afirmativa” e, simultaneamente, a referir-se à “liberdade condicionada”. Mas, os que se autoapresentaram como Afirmativos, manifestaram mais “liberdade reivindicatória”, assim como os Adaptativos e Intermediários também ressaltaram “liberdade como não ação/pensamento” e “liberdade negada”. A comparação entre homens e mulheres a respeito das representações da liberdade, indicou que os primeiros mostraram mais “liberdade afirmativa” associada à “liberdade reivindicatória”, enquanto as últimas manifestaram mais “liberdade como não ação/pensamento” e “liberdade negada”.Investigamos las relaciones entre auto-representación y concepciones de libertad. Preguntamos “¿Quien eres tu? Preséntese como quiera” y “¿Que es libertad para ti? a 117 participantes de 19 a 34 años. Los datos sobre autopresentación fueron organizados en yo-afirmativo, yo-adaptativo e Intermediario, mientras que sobre libertad fueron categorizados en cinco temas: “libertad afirmativa”; “libertad condicionada”; “libertad reivindicatoria”; libertad como no acción/pensamiento”; “libertad negada”. Todos los grupos formados de acuerdo en torno de la auto-representación tendieron a la “libertad afirmativa” y, simultáneamente, a referirse a la “libertad condicionada”. Sin embargo, los que se autopresentaron como Afirmativos, manifestaron más “libertad reivindicatoria”, al mismo tiempo que los Adaptativos e Intermediarios también resaltaron “libertad como no acción/no pensamiento” y “libertad negada”. La comparación entre hombres y mujeres con respecto de las representaciones de la libertad, ha indicado que los primeros mostraron más “libertad afirmativa” asociada a la “libertad reivindicatoria”, mientras que las últimas manifestaron más “libertad como no acción/pensamiento” y “libertad negada”
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