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    Epistemologia da pesquisa em educação : estruturas logicas e tendencias metodologicas

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    Orientador: Pedro L. GoergenTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação.Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo analisar, a partir das abordagens metodológicas, a problemática epistemológica das dissertações e teses aprovadas nos Cursos de Pós-Graduação em Educação do Estado de São Paulo (1971-1984) Utilizou-se, como categoria metodológica fundamental, a relação entre o lógico e o histórico. 1) No lógico, procurou-se reconstituir as estruturas internas das abordagens encontradas: as empírico-analíticas (66%), as fenomenológico-hermenêuticas (22.5%) e as crítico-dialéticas (9.5%), explicitando-se as categorias técnicas, teóricas, epistemológicas (níveis de articulações explícitas) e as categorias gnosiológicas e ontológicas (pressupostos implícitos). A reconstrução da lógica entre as abordagens metodológicas e seus pressupostos permitiu recuperar o nexo entre conhecimento e interesse presente nos processos de pesquisa. 2) No histórico procurou-se elucidar as tendências das várias abordagens, verificando-se que as primeiras quase hegemônicas num primeiro período, foram diminuindo progressivamente ante o surgimento e consolidação das outras alternativas. Ante a diversidade de opções metodológicas, das indefinições e incertezas, dos debates e conflitos decorrentes dela, e que dinamizam a atual produção dos Cursos de Pós-Graduação e contextualizam a formação dos pesquisadores, sugere-se o aprofundamento no estudo das questões epistemológicas da pesquisa para superar os riscos inerentes a essa diversidade, tais como, o reducionismo, a crítica fácil, a indefinição metodológica, o ecletismo e os modismos, e garantir assim, o desenvolvimento qualitativo da investigação em educação.Abstract: Not informed.DoutoradoFilosofia e História da EducaçãoDoutor em Educaçã

    A Análise do Qualis: uma revisão narrativa da Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG)

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    Os estudos cientométricos e bibliométricos permitem aferir as diversas avaliações da produção científica, tais como o sistema Qualis da CAPES. O problema desta pesquisa é revisar e caracterizar como a Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG) analisou e discutiu o sistema Qualis entre 2004 e 2020. Assim, foi realizada uma revisão narrativa na RBPG tendo como descritor a palavra Qualis. Dentre os resultados se destacam as críticas, como: o uso exclusivo do Fator de Impacto (FI) para definir o Qualis e a avaliação de docentes e discentes. Dentre as sugestões, a identificação da necessidade de induzir periódicos nacionais para estratos mais altos no sistema; e a implementação de uma política de avaliação de livros. Conclui-se que, apesar dos avanços, da contribuição e da dinamicidade, são necessários ajustes para a melhoria da avaliação da pós-graduação brasileira, uma vez que ainda existem disputas internas e entre os diferentes campos acadêmicos
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