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    A inserção do Brasil no mercado mundial de alumínio: incorporando contribuições da Ecologia Política para a Saúde Coletiva

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    O presente artigo discute a inserção do Brasil no mercado mundial de alumínio a partir dos referenciais teóricos da ecologia política, da economia política do território e da saúde coletiva. A conjuntura contemporânea da economia mundial tem sido pautada pela desregulamentação e liberalização, característicos do ideário neoliberal propalado pelas nações centrais. A maior participação do Brasil nesse mercado tem sido realizada a partir do aumento da produção e exportação de commodities agrárias e metálicas, como o alumínio. Nesse sentido, a partir dos paradigmas da ecologia política, o texto propõe uma análise das consequências socioambientais, assim como sobre novas territorialidades que se produzem e reproduzem dentro de uma lógica econômica que privilegia as nações centrais. Do mesmo modo, procura-se compreender os dilemas da saúde coletiva sob uma perspectiva holística e integradora na qual se articula aos modelos de desenvolvimento econômico. Percebe-se que a produção e exportação de alumínio primário, apesar de apresentar um valor agregado maior, esconde um conjunto difuso de impactos que afetam o ambiente e a saúde coletiva

    A Ética do desenvolvimento e a proteção às condições de saúde The ethics of development and protection to health conditions

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    Neste artigo discute-se a influência do modelo de desenvolvimento brasileiro sobre o meio ambiente e a saúde da população, apontando suas características centrais e suas conseqüências, as denominadas eco-desigualdades. Relaciona-se dados que procuram ilustrar as relações entre desenvolvimento, meio ambiente e saúde. Considera-se que a crise econômica da última década, bem como a aproximação do Estado brasileiro ao modelo neo-liberal, dificultam acentuadamente os investimentos nos setores sociais e públicos, antevendo-se enormes prejuízos para a população, com a acentuação das desigualdades sociais no país. Enfatiza-se, por fim, a necessidade de uma nova ética nas relações entre os indivíduos, indivíduos e Estado e entre Nações.<br>This article discusses the influence of the Brazilian development model on the environment and on the population's health, focusing on the major characteristics as well as the consequences of this model - the so-called eco-inequalities. This paper presents data that attempt to illustrate the relationships between development, environment and health. The economic crisis of the last decade and the move to a neoliberal model by the Brazilian State are seen as factors that strongly hamper investments in the social and public sectors, promoting huge losses for the population and increased social inequalities in the country. Finally, emphasis is given to the need for a new ethics in the relationships among individuals, between individuals and State, and among Nations
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