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Conhecimento dos pais sobre profilaxia de endocardite infecciosa em crianças portadoras de cardiopatias congênitas Parents' knowledge of infective endocarditis in children with congenital heart disease
INTRODUÇÃO: As diretrizes para profilaxia de endocardite infecciosa mudaram, mas muitas cardiopatias congênitas seguem sendo consideradas de alto risco para o desenvolvimento da doença. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos pais ou responsáveis pelas crianças e adolescentes portadores de cardiopatias atendidos em um serviço de referência no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, sobre endocardite infecciosa e sua profilaxia. MÉTODOS: Estudo transversal com 90 pacientes portadores de cardiopatias congênitas em acompanhamento ambulatorial regular. O conhecimento dos pais foi avaliado com o uso de questionário especÃfico e os demais dados foram obtidos por meio da revisão de prontuários. RESULTADOS: A mediana da idade dos pacientes foi de 5,6 anos (3 meses - 14 anos e 7 meses), sendo 57,7% do sexo masculino. A mediana de tempo de acompanhamento no serviço foi de 3,49 anos (1,20-7,38 anos). Os anos de estudo formal dos pais apresentaram média de 7,67 ± 3,25 anos. De acordo com o escore previamente estabelecido, o conhecimento dos pais entrevistados foi considerado satisfatório em 37,7% dos casos, regular, em 33,3% e insatisfatório, em 28,8%. Houve correlação significativa entre o Ãndice de conhecimento dos pais e tempo de acompanhamento das crianças no serviço (r=0,584; P<0,001). Não houve correlação entre a escolaridade dos pais e o conhecimento dos mesmos (r=0,028; P=0,796). CONCLUSÃO: O conhecimento dos pais sobre endocardite e sua profilaxia mostrou-se inadequado, requerendo maior atenção nas orientações transmitidas nas consultas<br>INTRODUCTION: The guidelines to prophylaxis of infectious endocarditis changed, but many congenital heart diseases continue to be considered as high risk for the development of the disease. OBJECTIVE: To evaluate the knowledge of parents or guardians of children and adolescents with congenital heart disease seen at a referral center in Rio Grande do Sul, Brazil on infective endocarditis and its prevention. METHODS: Cross-sectional study with 90 patients with congenital heart defects in regular outpatient treatment. The parents' knowledge was assessed using a specific questionnaire and other data were obtained through medical records. RESULTS: The median age of patients was 5.6 years (3 months -14 years), being 57,7% males. The median follow-up time in service was 3.49 years (1.20-7.38). The years of formal schooling of the parents had a mean of 7.67 ± 3.25 years. According to the score previously established, the knowledge of the interviewed parents was considered satisfactory in 37.7%, regular in 33.3% and unsatisfying in 28,8%. There was significant correlation between the index of parents' knowledge and monitoring of children at service (r=0.584; P=0.796). There was no correlation between parents' education and knowledge of them (r=0.028; P=0.796). CONCLUSION: The parents' knowledge about endocarditis and its prevention was inadequate, requiring greater attention to the orientations passed in consultation