11 research outputs found
Estudo da imunoexpressĂo em proteĂnas relacionadas ao ponto de checagem em mitĂtico (CDC20 e MAD2) e ao fuso mitĂtico (AURORA A e AURORA B) em pacientes portadores de sĂndrome mielodisplĂsica.
SĂndrome mielodisplĂsica (SMD) representa um grupo de doenĂas hematopoĂticas heterogĂneas, que se caracterizam por alteraĂĂes morfolĂgicas de dispoese, medula Ăssea hiperproliferativa, citopenias no sangue perifĂrico e risco aumentado de evoluĂĂo para leucemia mieloide aguda. A patogĂnese da SMD envolve mĂltiplas etapas, com destaque para alteraĂĂes citogenĂticas, porĂm ainda nĂo estĂ claramente definido como a doenĂa progride. Nesse contexto, o estudo da imunoexpressĂo de proteĂnas relacionadas ao ponto de checagem mitĂtico (CDC20 e MAD2) e ao fuso mitĂtico (AURORA A e AURORA B) mostra-se promissor. Essas proteĂnas foram associadas Ă instabilidade cromossĂmica, aneuploidia e progressĂo tumoral em tumores sĂlidos e neoplasias hematolĂgicas, contribuindo para o surgimento de anormalidades citogenĂticas. Na literatura, existem poucos artigos publicados avaliando o impacto da expressĂo dessas proteĂnas na evoluĂĂo de pacientes com SMD. O presente estudo, de carĂter retrospectivo, teve como objetivo avaliar a imunoexpressĂo de CDC20, MAD2, AURORA A e AURORA B em pacientes com SMD e investigar sua relaĂĂo com variĂveis clĂnicas e laboratoriais. O estudo da expressĂo proteica foi realizado por imunoistoquĂmica (microscopia Ăptica), em 40 biĂpsias de medula Ăssea de pacientes portadores de SMD e 10 controles (biĂpsias de medula Ăssea para estadiamento de linfoma sem infiltraĂĂo pela doenĂa). A expressĂo proteica foi interpretada de forma qualitativa (expressĂo positiva versus negativa) e quantitativa (% de cĂlulas positivas apĂs anĂlise de 10 campos em aumento de 400x, assim como pela categorizaĂĂo das amostras positivas em grupos de expressĂo leve - < 10%, moderada Ăą 10 a 49% e alta - ≥ 50%). Identificou-se, de forma significativa, maior expressĂo das proteĂnas CDC20, MAD2 e AURORA B nos pacientes portadores de SMD, quando comparados com os controles (p < 0,05). A anĂlise qualitativa mostrou os seguintes resultados (p < 0,05): 1) maior frequĂncia de expressĂo negativa de MAD2 em pacientes com duas a trĂs citopenias; 2) maior frequĂncia de expressĂo negativa de CDC20 em pacientes com plaquetopenias mais graves (<50.000/mm3); 3) maior frequĂncia de expressĂo positiva de AURORA B entre os pacientes que evoluĂram para Ăbito; 4) menor sobrevida global entre os pacientes com expressĂo positiva de AURORA B; 5) maior frequĂncia de expressĂo positiva de AURORA A entre os pacientes com dependĂncia transfusional, citogenĂtica aneuploide, cariĂtipo complexo e/ou anormal. A anĂlise quantitativa (mĂdia Ă DP, em %) mostrou os seguintes resultados (p < 0,05): 1) maior expressĂo de MAD2 e CDC20 em pacientes com plaquetopenias mais graves (<50.000/mm3); 2) maior expressĂo de MAD2 e CDC20 entre os pacientes que evoluĂram para Ăbito; 3) maior expressĂo de CDC20 entre os pacientes com trĂs displasias e cariĂtipo complexo; 4) maior expressĂo de AURORA B nos pacientes com citogenĂtica alterada. A anĂlise quantitativa por grupos revelou (p < 0,05): 1) maior frequĂncia de alta expressĂo de CDC20 e MAD2 em pacientes com contagens plaquetĂrias < 50.000/mm3 e entre os pacientes que evoluĂram para Ăbito durante o perĂodo do estudo; 2) menor sobrevida global no grupo de pacientes com expressĂo ≥ 50% de MAD2 e CDC20 e ≥ 10% de AURORA B. em comparaĂĂo aos pacientes com expressĂo negativa e/ou expressĂo positiva < 50% e < 10%, respectivamente. Tais dados sugerem que expressĂes alteradas dessas proteĂnas (hipo ou hiperexpresssĂo) podem estar relacionadas ao processo de tumorigĂnese e Ă progressĂo da SMD, contribuindo, desse modo, para melhor estratificaĂĂo de risco e abordagem terapĂutica.SĂndrome mielodisplĂsica (SMD) representa um grupo de doenĂas hematopoĂticas heterogĂneas, que se caracterizam por alteraĂĂes morfolĂgicas de dispoese, medula Ăssea hiperproliferativa, citopenias no sangue perifĂrico e risco aumentado de evoluĂĂo para leucemia mieloide aguda. A patogĂnese da SMD envolve mĂltiplas etapas, com destaque para alteraĂĂes citogenĂticas, porĂm ainda nĂo estĂ claramente definido como a doenĂa progride. Nesse contexto, o estudo da imunoexpressĂo de proteĂnas relacionadas ao ponto de checagem mitĂtico (CDC20 e MAD2) e ao fuso mitĂtico (AURORA A e AURORA B) mostra-se promissor. Essas proteĂnas foram associadas Ă instabilidade cromossĂmica, aneuploidia e progressĂo tumoral em tumores sĂlidos e neoplasias hematolĂgicas, contribuindo para o surgimento de anormalidades citogenĂticas. Na literatura, existem poucos artigos publicados avaliando o impacto da expressĂo dessas proteĂnas na evoluĂĂo de pacientes com SMD. O presente estudo, de carĂter retrospectivo, teve como objetivo avaliar a imunoexpressĂo de CDC20, MAD2, AURORA A e AURORA B em pacientes com SMD e investigar sua relaĂĂo com variĂveis clĂnicas e laboratoriais. O estudo da expressĂo proteica foi realizado por imunoistoquĂmica (microscopia Ăptica), em 40 biĂpsias de medula Ăssea de pacientes portadores de SMD e 10 controles (biĂpsias de medula Ăssea para estadiamento de linfoma sem infiltraĂĂo pela doenĂa). A expressĂo proteica foi interpretada de forma qualitativa (expressĂo positiva versus negativa) e quantitativa (% de cĂlulas positivas apĂs anĂlise de 10 campos em aumento de 400x, assim como pela categorizaĂĂo das amostras positivas em grupos de expressĂo leve - < 10%, moderada Ăą 10 a 49% e alta - ≥ 50%). Identificou-se, de forma significativa, maior expressĂo das proteĂnas CDC20, MAD2 e AURORA B nos pacientes portadores de SMD, quando comparados com os controles (p < 0,05). A anĂlise qualitativa mostrou os seguintes resultados (p < 0,05): 1) maior frequĂncia de expressĂo negativa de MAD2 em pacientes com duas a trĂs citopenias; 2) maior frequĂncia de expressĂo negativa de CDC20 em pacientes com plaquetopenias mais graves (<50.000/mm3); 3) maior frequĂncia de expressĂo positiva de AURORA B entre os pacientes que evoluĂram para Ăbito; 4) menor sobrevida global entre os pacientes com expressĂo positiva de AURORA B; 5) maior frequĂncia de expressĂo positiva de AURORA A entre os pacientes com dependĂncia transfusional, citogenĂtica aneuploide, cariĂtipo complexo e/ou anormal. A anĂlise quantitativa (mĂdia Ă DP, em %) mostrou os seguintes resultados (p < 0,05): 1) maior expressĂo de MAD2 e CDC20 em pacientes com plaquetopenias mais graves (<50.000/mm3); 2) maior expressĂo de MAD2 e CDC20 entre os pacientes que evoluĂram para Ăbito; 3) maior expressĂo de CDC20 entre os pacientes com trĂs displasias e cariĂtipo complexo; 4) maior expressĂo de AURORA B nos pacientes com citogenĂtica alterada. A anĂlise quantitativa por grupos revelou (p < 0,05): 1) maior frequĂncia de alta expressĂo de CDC20 e MAD2 em pacientes com contagens plaquetĂrias < 50.000/mm3 e entre os pacientes que evoluĂram para Ăbito durante o perĂodo do estudo; 2) menor sobrevida global no grupo de pacientes com expressĂo ≥ 50% de MAD2 e CDC20 e ≥ 10% de AURORA B. em comparaĂĂo aos pacientes com expressĂo negativa e/ou expressĂo positiva < 50% e < 10%, respectivamente. Tais dados sugerem que expressĂes alteradas dessas proteĂnas (hipo ou hiperexpresssĂo) podem estar relacionadas ao processo de tumorigĂnese e Ă progressĂo da SMD, contribuindo, desse modo, para melhor estratificaĂĂo de risco e abordagem terapĂutica
The role of lipids and PCSK9 in long-term outcomes of sepsis
Lipids are important players in the host response to sepsis. High-density lipoprotein (HDL) binds
avidly to pathogen lipids, such as lipopolysaccharide (LPS) and lipoteichoic acid (LTA), neutralizing their inflammatory effects. Pathogen lipids within HDL are transferred to low-density lipoprotein (LDL) and cleared from the circulation by the liver in a process mediated by the LDL receptor (LDLR).
In recent decades, more patients are surviving sepsis and being discharged from hospital. Studies
analyzing long-term outcomes of sepsis have demonstrated a greater risk of late death, re-infection(s), late organ dysfunction(s), and re-hospitalization(s) in sepsis survivors compared to
subjects never exposed to sepsis. Inadequate clearance of pathogens at the acute phase of sepsis and persistent immune dysfunction are possible factors associated with increased risk of adverse long-term outcomes in sepsis survivors.
In this work, we hypothesized that plasma HDL-cholesterol levels are positively associated with
decreased risk of sepsis-associated acute kidney injury (AKI), late kidney impairment or death, and that genetic variants in genes known to regulate HDL-C would impact the risk of AKI during
sepsis. Finally, the role of proprotein convertase subtilisin-kexin type 9 (PCSK9),a major regulator
of LDL plasma levels and LDL receptor metabolism in the long-term outcomes of sepsis was evaluated through: i) analysis of the impact of PCSK9 loss-of-function genotype in a composite outcome composed by 1-year death or infection-related readmission (IRR), and ii) analysis of the
effects of PCSK9 inhibitors on the long-term inflammation in mouse model of sepsis.
This study demonstrated that low plasma levels of HDL-C measured at sepsis admission increased significantly the risk of AKI, kidney dysfunction and/or long-term death. Moreover, the HDL-related cholesteryl ester transfer protein (CETP) variant rs1800777 (allele A) was strongly associated with low levels of HDL-C and increased risk of AKI during sepsis. Last, we observed
that the presence of multiple PCSK9 loss-of-function alleles decreased the risk of the death or IRR
in sepsis-survivors.Medicine, Faculty ofExperimental Medicine, Division ofMedicine, Department ofGraduat
Impact of PCSK9 loss-of-function genotype on 1-year mortality and recurrent infection in sepsis survivors
Background: Reduced activity of proprotein convertase subtilisin/kexin type 9 (PCSK9) has been associated with decreased short-term death in patients with septic shock. Whether PCSK9 genotype influences long-term outcomes in sepsis survivors is unknown. Methods: We evaluated the impact of PCSK9 loss-of-function (LOF) genotype on both 1-year mortality and infection-related readmission (IRR) after an index sepsis admission. The Derivation cohort included 342 patients who survived 28 days after a sepsis admission in a tertiary hospital (Vancouver/Canada, 2004â2014), while an independent Validation cohort included 1079 septic shock patients admitted at the same hospital (2000â2006). All patients were genotyped for three common missense PCSK9 LOF variants rs11591147, rs11583680, rs562556 and were classified in 3 groups: Wildtype, single PCSK9 LOF, and multiple PCSK9 LOF, according to the number of LOF alleles per patient. We also performed a meta-analysis using both cohorts to investigate the effects of PCSK9 genotype on 90-day survival. Findings: In the Derivation cohort, patients carrying multiple PCSK9 LOF alleles showed lower risk for the composite outcome 1-year death or IRR (HR: 0.40, P = 0.006), accelerated reduction on neutrophil counts (P = 0.010), and decreased levels of PCSK9 (P = 0.037) compared with WT/single LOF groups. Our meta-analysis revealed that the presence of multiple LOF alleles was associated with lower 90-day mortality risk (OR = 0.69, P = 0.020). Interpretation: The presence of multiple PCSK9 LOF alleles decreased the risk of 1-year death or IRR in sepsis survivors. Biological measures suggest this may be related to an enhanced resolution of the initial infection. Funding: Canadian Institutes of Health Research (PJT-156056)