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    Proteínas recombinantes : produção da enzima transcritase reversa do vírus murino da leucemia de moloney (M-MLV-RT) e avaliação do efeito antimicrobiano da subunidade beta da urease de proteus mirabilis

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    Proteínas recombinantes são de suma importância no contexto médico, na indústria e na pesquisa. Neste trabalho, duas proteínas recombinantes de interesse biotecnológico foram produzidas e purificadas: a Transcritase Reversa do Vírus Murino da Leucemia de Moloney (M-MLV-RT) e a subunidade Beta da Urease de Proteus mirabilis (PmUreβ). A M-MLV-RT é a transcritase reversa de maior uso comercial, com aplicações tanto para a pesquisa quanto para o diagnóstico clínico. Em 2020, com a pandemia de COVID-19, houve aumentos de preços e falta de M-MLV-RT no país, afetando a pesquisa de diferentes áreas que fazem uso desse insumo, bem como o diagnóstico de SARS-CoV-2. Assim, foi desenvolvido um protocolo inicial para a produção da enzima pelo Centro de Biotecnologia da UFRGS. Neste trabalho, objetivamos a otimização da produção desta enzima, a fim de tornar a produção mais estável no futuro, e o teste de sua atividade enzimática. A transformação foi identificada como maior gargalo da produção da enzima e os parâmetros testados, assim como o uso de diferentes linhagens para a expressão (E. coli BL21(DE3) pTGroE e E. coli Lemo21), não foram suficientes para melhorar a eficiência da transformação. Já a atividade enzimática foi satisfatória em comparação com enzimas comerciais fornecidas pelas empresas Qiagen, Sigma e iScript, especialmente com o tempo de incubação de 30 minutos, inclusive após 6 meses de estoque da enzima a -20 °C. A PmUreβ, segunda proteína produzida neste trabalho, é uma subunidade da urease de P. mirabilis. A PMU é um fator de virulência capaz de realizar a hidrólise da ureia, aumentando o pH do meio e proporcionando a sobrevivência e colonização de P. mirabilis no trato urinário humano. Esta enzima apresenta toxicidade contra insetos e leveduras e tal atividade não está relacionada à propriedade catalítica, observada também quando se testa isoladamente apenas a sua subunidade beta, PmUreβ. Neste trabalho, avaliamos a atividade antibacteriana desta proteína contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus em meio contendo diferentes concentrações de PmUreβ (0,56, 1,125, 2,25 e 4,5 µM). Não observamos inibição do crescimento das colônias de P. aeruginosa para as concentrações testadas, mas se obteve redução da multiplicação bacteriana de S. aureus para a concentração de 1,125 µM (P<0,05). Mais estudos serão necessários para melhor caracterizar o potencial antibacteriano de PmUreβ

    Expressão de P16 e Ki-67 em lesão intraepitelial de alto grau em mulheres com até 30 anos

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    Introdução: A imuno-histoquímica é uma técnica que avalia a associação de biomarcadores a alterações morfológicas, oferecendo maior reprodutibilidade, sensibilidade e especificidade no diagnóstico de diversas neoplasias, estando o p16 associado ao HPV de alto risco e o Ki-67, à multiplicação celular. Objetivo: Determinar a expressão de p16 e Ki67 nas lesões intraepiteliais de alto grau em pacientes com idade igual ou inferior a 30 anos e correlacionar com varáveis clínicas e recidiva ou progressão. Métodos: Estudo transversal retrospectivo, em mulheres com diagnóstico anatomopatológico de (LIEAG) lesão intraepitelial de alto grau - NIC II/III, atendidas no ambulatório de ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2004 a abril de 2016. Resultados: Foram avaliadas 68 pacientes. A idade mediana (md) foi 27 anos e 47 (69,1%), não tabagistas. Apenas 21 (30,9%) delas possuíam o 2.º Grau completo e 5 (7,4%), Ensino Superior. Considerando as características anatomopatológicas, entre as pacientes, 53 (77.9%) delas apresentavam neoplasia intraepitelial cervical (NIC) III, e 15 (22.1%), neoplasia intraepitelial cervical (NIC) II. Praticamente todas apresentaram p16INK4a e Ki67 positivos (97.1% e 98.5%, respectivamente) e 65 (95.6%) receberam alta ambulatorial, sendo que apenas 1 (1.5%) apresentou recidiva de lesão durante o seguimento. P16INK4a e Ki67 se relacionaram positivamente (Spearman, ρ=0.702, p≤0.001). As análises não evidenciaram correlação do p16 e do Ki67 com as variáveis de interesse (idade, paridade, tabagismo e imunossupressão) nem com desfecho clínico (recidiva ou progressão). Conclusão: Os biomarcadores p16 e Ki67 não auxiliaram no diagnóstico e no prognóstico de lesões precursoras em mulheres com idade até 30 anos.Background: Immunohistochemistry is a technique that evaluates the association of biomarkers with morphological changes, offering higher level of reproducibility, sensitivity and specificity in the diagnosis of various neoplasms, with p16, associated with high-risk HPV and Ki-67 with cell multiplication. Objective: To determine the expression of p16 and Ki67 in high grade intraepithelial lesions in patients aged 30 years or younger and correlate with clinical variables and relapse or progression. Methods: Retrospective cross-sectional study, in women diagnosed with histological of HSIL (high grade squamous intraepithelial lesion) – CIN 2/3 treated at the gynecology outpatient clinic of Hospital de Clinicas de Porto Alegre, from April 2004 to April 2016. Results: Were evaluated 68 patients. The median (md) age was 27 years and 47 (69.1%), non-smokers. Only 21 (30.9%) of them had finished High School and 5 (7.4%) had Higher Education. Considering the histological characteristics, among the patients, 53 (77.9%) had cervical intraepithelial neoplasia (CIN) 3, and 15 (22.1%), cervical intraepithelial neoplasia (CIN) 2. Almost all were positive for p16INK4a and Ki67 (97.1% and 98.5%, respectively) and 65 (95.6%) were discharged from the outpatient clinic, and only 1 (1.5%) had a recurrence of the lesion during follow-up. P16INK4a and Ki67 were positively related (Spearman, ρ=0.702, p≤0.001). The analyzes showed neither correlation between p16 and Ki67 with the variables of interest (age, parity, smoking and immunosuppression) nor with clinical outcome (recurrence or progression). Conclusion: P16 and Ki67 biomarkers did not help in the diagnosis and prognosis of precursor lesions in women aged up to 30 years

    Adenoid cystic carcinoma of the cervix : case report

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    Adenoid cystic carcinoma (ACC) is usually an epithelial neoplasm of the sa-livary glands but can also occur in the lacrimal glands and the mucous glands of the respiratory tract, breasts and skin. Very rarely, it may affect the uterine cervix. We report here a case of a woman with postmenopausal bleeding for 7 months, who on physical examination presentedwith a vegetative and friable tumor lesion in the uterine cervix, measuring about 5 cm in diameter. The abdominal and pelvic computed tomographyscans showed a hypodense and heterogeneous mass in the cervix and uterine isthmus. Histopathological examination and immunohistochemical assays confirmed the diagnosis of ACC. The different pathological aspects, therapeutic options and prognostic factors of ACC are discussed
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