5 research outputs found

    Níveis séricos da imunoglobulina E em enteroparasitoses

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    Resumo: Cento e três crianças de uma instituição, na cidade de Curitiba, foram avaliadas através de exames de fezes e divididas em grupos conforme o diagnostico parasitológico. Os casos de infecções por Ascaris 1umbricoides,Trichuris trichiura e anci1ostomideos foram considerados como levemente infectados. Os índices de cura obtidos com os diversos medicamentos foram satisfatórios. Um grupo nao-infectado por helmintos serviu como controle negativo, cujos valores de IgE na primeira amostra variaram entre 33 e 880 U/ml e de eosinOfilos, entre 2 e 624/pl. Os níveis de IgE total e o numero de eosinOfilos, nos ca sos parasitados, foram analisados antes e apos a cura parasito lógica. Eosinofilia significativa e aumento dos níveis de IgE foram observados na maioria das helmintiases estudadas,quando com paradas ao grupo-controle. Observou-se uma grande variação na distribuição dos valores de IgE. Aproximadamente metade dos casos estudados tinha níveis de IgE acima de 880 U/ml; nos demais casos, os níveis de IgE encontravam-se na faixa dos limites para os casos-controle. A ascaridiase, contrario ao que era esperado, nao deter; minou eosinofilia significativa nem aumento dos valores da IgE. Na tricuriase, ocorreu eosinofilia significativa, mas o aumento nos níveis de IgE nao atingiu significância estatística. Nos demais grupos, em que houve associacao de dois ou mais helmintos, observaram-se eosinofilia e hiper-IgE significativas. 0 numero de eosinofilos diminuiu acentuadamente, atingindo os níveis normais, em media, 14 semanas após o tratamento. Para o grupo de casos controlados, independente do tipo de infecção, a redução dos níveis de IgE foi significativa, porem mais gratfual,e não atingiu os limites dos casos negativos em 14 semanas após o tratamento. De um modo geral, estas observações também foram confirmadas nas infecções individualizadas. Não foi observada correlação significativa entre o grau de infecção parasitaria e os niveis de IgE. Com exceção da associação de Ascaris 1umbricoides com Tri churi s tri chi u r a ,nas d? mais infeccoes não houve correlação entre eosinofilia e níveis de IgE. Havia,porem, uma tendência a se encontrarem níveis elevados de IgE em casos com aumento do numero de eosinofilos. A presença de atopia, avaliada pela reatividade cutânea a alergenos comuns, não contribuiu para o aumento nos níveis de IgE observado entre os casos estudados; não interferiu na ocorrência de parasitoses nem se associou a uma diminuição da carga parasitaria nos casos com testes cutâneos positivos

    Níveis séricos da imunoglobulina E em enteroparasitoses

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    Resumo: Cento e três crianças de uma instituição, na cidade de Curitiba, foram avaliadas através de exames de fezes e divididas em grupos conforme o diagnostico parasitológico. Os casos de infecções por Ascaris 1umbricoides,Trichuris trichiura e anci1ostomideos foram considerados como levemente infectados. Os índices de cura obtidos com os diversos medicamentos foram satisfatórios. Um grupo nao-infectado por helmintos serviu como controle negativo, cujos valores de IgE na primeira amostra variaram entre 33 e 880 U/ml e de eosinOfilos, entre 2 e 624/pl. Os níveis de IgE total e o numero de eosinOfilos, nos ca sos parasitados, foram analisados antes e apos a cura parasito lógica. Eosinofilia significativa e aumento dos níveis de IgE foram observados na maioria das helmintiases estudadas,quando com paradas ao grupo-controle. Observou-se uma grande variação na distribuição dos valores de IgE. Aproximadamente metade dos casos estudados tinha níveis de IgE acima de 880 U/ml; nos demais casos, os níveis de IgE encontravam-se na faixa dos limites para os casos-controle. A ascaridiase, contrario ao que era esperado, nao deter; minou eosinofilia significativa nem aumento dos valores da IgE. Na tricuriase, ocorreu eosinofilia significativa, mas o aumento nos níveis de IgE nao atingiu significância estatística. Nos demais grupos, em que houve associacao de dois ou mais helmintos, observaram-se eosinofilia e hiper-IgE significativas. 0 numero de eosinofilos diminuiu acentuadamente, atingindo os níveis normais, em media, 14 semanas após o tratamento. Para o grupo de casos controlados, independente do tipo de infecção, a redução dos níveis de IgE foi significativa, porem mais gratfual,e não atingiu os limites dos casos negativos em 14 semanas após o tratamento. De um modo geral, estas observações também foram confirmadas nas infecções individualizadas. Não foi observada correlação significativa entre o grau de infecção parasitaria e os niveis de IgE. Com exceção da associação de Ascaris 1umbricoides com Tri churi s tri chi u r a ,nas d? mais infeccoes não houve correlação entre eosinofilia e níveis de IgE. Havia,porem, uma tendência a se encontrarem níveis elevados de IgE em casos com aumento do numero de eosinofilos. A presença de atopia, avaliada pela reatividade cutânea a alergenos comuns, não contribuiu para o aumento nos níveis de IgE observado entre os casos estudados; não interferiu na ocorrência de parasitoses nem se associou a uma diminuição da carga parasitaria nos casos com testes cutâneos positivos
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