22 research outputs found

    Evolução neurologica de recem-nascidos com asfixia neonatal

    Get PDF
    Orientadores: Sergio Tadeu Martins Marba, Maria Valeriana Leme de Moura-RibeiroTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução do exame neurológico e do desenvolvimento, pelo Denver developmental screening test (DDST), no primeiro ano de vida e a associação dessa evolução com variáveis maternas, obstétricas, perinatais, neonatais e pós-neonatais, numa população de 81 recém-nascidos de termo com asfixia neonatal, na Maternidade do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas, de janeiro de 1991 a janeiro de 1999. Foi realizado um estudo descritivo observacional de coorte retrospectiva, do seguimento desses recém-nascidos, realizado em consultas com três, seis meses e um ano. Asfixia neonatal foi diagnosticada pela presença de pelo menos três dos seguintes critérios: Apgar de 5º minuto menor que seis, tempo de reanimação maior que um minuto, comprometimento neurológico e comprometimento sistêmico. Inicialmente foi feita análise descritiva do exame neurológico nas diversas consultas, análise comparativa das diversas consultas, com o teste de McNemar para amostras emparelhadas e a seguir análise bivariada e múltipla para as variáveis independentes e a evolução neurológica e de desenvolvimento de um ano. Com um ano, 54 ( 66,6%) crianças eram normais e destas, 34 tiveram alterações transitórias em pelo menos uma das consultas e 27 (33,3%) tinham exame neurológico anormal. O DDST mostrou 66 (81,5%) normais e 15 (18,5%) com atraso. Na análise bivariada, as variáveis estatisticamente significativas, para exame neurológico alterado com um ano, foram a hipertensão arterial sistêmica materna, edema cerebral no ultra-som, o exame neurológico de uma semana e tempo de internação > 12 dias. Na análise múltipla, somente mostraram associação independente, o edema pelo ultra-som e a hipertensão arterial crônica. Em relação ao DDST, com um ano, a análise bivariada mostrou associação com atraso, do acometimento de mais de três sistemas, encefalopatia hipóxico-isquêmica grau 2 e 3, convulsões nas 24 horas, ventilação neonatal, tempo de alimentação via oral > 4 dias e tempo de permanência hospitalar > 12 dias e na regressão logística, somente o exame neurológico da primeira semana mostrou associação independente com o atraso. A avaliação de interações de variáveis mostrou na análise bivariada, que a interação exame neurológico até sete dias com ventilação neonatal e interação neurológico até sete dias com edema cerebral no ultra-som, estiveram associadas ao exame neurológico de um ano alterado, e na análise múltipla, somente a interação exame até sete dias com edema cerebral permaneceu associada à alteração do exame neurológico de um ano. Quando avaliada a primeira consulta, como variável independente, ela mostrou associação independente com exame neurológico alterado com um ano e com o atraso no teste de Denver Conclui-se que, a asfixia neonatal ainda contribui para grande número de comprometimentos neurológicos, que estão associados a eventos clínicos, precoces ou tardios, que isoladamente ou em associação podem predizer má evolução, e a importância das manifestações clínicas deve ser analisada da perspectiva do diagnóstico, para tratamento precoce e do prognóstico, para aconselhamento das famílias e encaminhamento a programas de prevenção. Há, entretanto, um contingente de situações transitórias, cujo conhecimento é importante, para evitar o pessimismo nesse aconselhamentoAbstract: The aim of this study was to evaluate the neurological examination and neurodevelopment by Denver Development Screening Test (DDST) evolution, at one year and its association with clinical variables, in 81 term neonates with birth asphyxia, born in the Maternity Unit of the Center for Integral Assistance to Women¿s Health at the State University of Campinas, from january 1991 to january 1999. The study had a observational rectrospective cohort design, of the folow-up of these neonates at three, six months and one year. Neonatal asphyxia was diagnosed by the presence of at least three of the folowing criteria: an Apgar score of less than six at five minutes, a need for positive pressure ventilation via an endotracheal tube for more than one minute after delivery, hipoxic-ischemic encephalopathy, and sistemic abnormalities during neonatal period. The statistical analysis employed, was innitially descriptive of different consultations, then, comparative, with McNemar test for matched samples and then, bivariate and multiple, to evaluate the relationship between independent variables or interactions of variables and abnormal neurological examination and delayed DDST. At year, 54 (66,6 %) infants were normal, 34 of wich, had transient abnormalities, at least in one of consultations and 27 (33,3%) had normal neurological examination. The DDST showed to be normal in 66 (81,5) and delayed in 15 (18,5%). In bivariate analysis, maternal chronic hipertension, ultrassonografy with brain edema, neurological examination at seven days and discharge, a lenght of hospital stay more than 12 days, were factors associated with abnormal neurologic outcome and hipoxic-ischemic encephalopathy, seizures, more than three sistemic abnormalities, renal failure, neonatal ventilation, starting oral feeding more than four days, neurological examination at seven days and discharge, and a lenght of hospital stay, more than 12 days, were factors associated with delayed DDST. After multiple analysis, chronic maternal hipertension and neurological examination at seven days, were significantly associated variables. Concerning DDST at year, bivariate analysis, showed more than three sistemic abnormalities, hipoxic-ischemic encephalopathy 2 or 3, seizures at 24 hours, neonatal ventilation, starting oral feeding > 4 days, and lenght of hospital stay more than 12 days, associated with delay. In the logístic regression, only neurological examination reamained as independent variable, associated with delay. Bivariate analysis of interactions, showed that neurological examination with neonatal ventilation and interaction neurological examination with brain edema, in ultrassonografy, were associated with abnormal neurological outcome. In multiple analysis, only the first interaction remained as independent variable associated with abnormal neurological outcome. When neurological examination at first consultation was studied as independent factor, it showed independent association with abnormal neurological outcome and DDST delay. We conclude that, neonatal asphyxia still contributes to a great number of neurological abnormalities, wich are associated with clinical events, wich, isolated or in interactions, can predict desfavorable evolution, and it is important to analyse the diagnosis, to permit early treatment, and prognosis, to permit counselling parents and referral to early intervention programs. There are, however, a distinct group of infants, with transient abnormalities, wich knowledge is important to avoid pessimism in this counsellingDoutoradoPediatriaDoutor em Saude da Criança e do Adolescent

    Late prematurity: a systematic review

    Get PDF
    AbstractObjectivethis study aimed to review the literature regarding late preterm births (34 weeks to 36 weeks and 6 days of gestation) in its several aspects.Sourcesthe MEDLINE, LILACS, and Cochrane Library databases were searched, and the references of the articles retrieved were also used, with no limit of time.Data synthesisnumerous studies showed a recent increase in late preterm births. In all series, late preterm comprised the majority of preterm births. Studies including millions of births showed a strong association between late preterm birth and neonatal mortality. A higher mortality in childhood and among young adults was also observed. Many studies found an association with several neonatal complications, and also with long-term disorders and sequelae: breast-feeding problems, cerebral palsy, asthma in childhood, poor school performance, schizophrenia, and young adult diabetes. Some authors propose strategies to reduce late preterm birth, or to improve neonatal outcome: use of antenatal corticosteroids, changes in some of the guidelines for early delivery in high-risk pregnancies, and changes in neonatal care for this group.Conclusionsnumerous studies show greater mortality and morbidity in late preterm infants compared with term infants, in addition to long-term disorders. More recent studies evaluated strategies to improve the outcomes of these neonates. Further studies on these strategies are needed

    Laser ablation of placental vessels for treatment of severe twin-twin transfusion syndrome: experience from an university center in Brazil

    Get PDF
    PURPOSE: to describe the results of laser ablation of placental vessels for the treatment of severe twin-to-twin transfusion syndrome in an university center in Brazil. METHODS: retrospective observational study of patients treated at UNICAMP from 2007 to 2009. Laser ablation of placental vessels was performed in cases of severe twin-twin transfusion syndrome (Quintero stages II, III and IV) diagnosed before 26 complete weeks of gestation. The main variables evaluated in this series were gestational age at delivery, survival (discharge from the nursery) of at least one twin and neurological damage in survivors. Logistic regression was used to investigate the influence of cervical length, gestational age and stage of the disease (before the surgery) on the occurrence of delivery/abortion and fetal death after the intervention, and the influence on severe preterm birth and survival. RESULTS: in the whole series, at least one twin survived in 63.3% of cases (19/30). Among patients who did not have delivery/abortion after surgery, the survival of at least one twin was 82.6% (19/23). In this subgroup (n=23), mean gestational age in delivery was 31.9 weeks and neurological damage was identified in one neonate (1/31; 3.2%). Cervix length influenced the occurrence of delivery/abortion after surgery (p-value=0.008). Among seven patients (7/30; 23.3%) who carried this complication, five (5/7; 71.4%) had cervix length lower than 15 mm. Among the 23 patients who did not have delivery/abortion as a result of the surgery, the highest stages of the disease (III and IV) increased the risk of delivery prior to 32 complete weeks of gestation (p-value=0.025) and decreased the chance of survival of both twins (p-value=0.026). CONCLUSIONS: the results are similar to those available in the literature. In our series, the main factors associated with poorer results were short cervix (lower than 15 mm) and the highest stages of the disease (III and IV) at the time of the treatment.OBJETIVO: descrever os resultados do tratamento da síndrome de transfusão feto-fetal grave com a ablação vascular placentária a laser em um centro universitário do Brasil. MÉTODOS: estudo observacional retrospectivo que incluiu pacientes tratadas na Universidade Estadual de Campinas entre 2007 e 2009. A ablação vascular placentária foi realizada em casos de transfusão feto-fetal grave (estágios II, III e IV de Quintero) diagnosticados até a 26ª semana de gravidez. As principais variáveis avaliadas foram a idade gestacional no parto, a sobrevida (alta do berçário) de pelo menos um gêmeo e o comprometimento neurológico nos sobreviventes. Regressão logística foi utilizada para investigar a influência do comprimento do colo uterino, da idade gestacional e do estágio da doença (antes da cirurgia) sobre o parto/abortamento e o óbito fetal após a intervenção, sobre o parto pré-termo extremo e a sobrevida. RESULTADOS: em toda a amostra, pelo menos uma criança sobreviveu em 63,3% dos casos (19/30). Entre as gestantes que não tiveram parto/abortamento após à cirurgia, a sobrevida de pelo menos um gêmeo foi 82,6% (19/23). Nesse subgrupo (n=23), a idade gestacional média no parto foi 31,9 semanas e o comprometimento neurológico ocorreu em um neonato (1/31; 3,2%). O comprimento do colo uterino influenciou na ocorrência de parto/abortamento após a cirurgia (valor de p=0,008). Entre sete pacientes (7/30; 23,3%) que apresentaram essa complicação, cinco (5/7; 71,4%) tinham medidas do colo uterino menores do que 15 mm. Entre as 23 gestantes que não tiveram parto/abortamento após a cirurgia, os estágios mais avançados da doença (III e IV) aumentaram o risco de parto antes de 32 semanas (valor de p=0,025) e diminuíram a chance de sobrevida de ambas as crianças (valor de p=0,026). CONCLUSÕES: os resultados são semelhantes aos descritos na literatura. Na presente amostra, os principais fatores associados a piores resultados foram o colo uterino curto (menor do que 15 mm) e os estágios mais avançados da doença (III e IV) no momento em que o tratamento foi realizado.21422

    Natural history of monochorionic diamniotic twin pregnancies with and without twin-twin transfusion syndrome

    Get PDF
    PURPOSE: to evaluate the evolution of monochorionic-diamniotic twin pregnancies with and without the twin-twin transfusion syndrome (TTTS), followed up in an expectant way. METHODS: retrospective study in which the pregnancies with and without TTTS and with mild (Quintero's stage I) and severe (Quintero's stages II, III, IV and V) disease manifestations were compared according to extreme preterm delivery, neurological impairment and the twins' nursery discharge. The extreme preterm twins who had had TTTS, or not, were compared whether they had or not neurological impairment. The &#967;2 or Fisher's exact test were used. RESULTS: among 149 monochorionic-diamniotic twin pregnancies, 15 presented TTTS, 11 (11/15 - 73.3%) in the severe form and 4 (4/15 - 26.7%) at stage I. The extreme preterm delivery was more frequent (p<0.001) in the cases with the disease (11/15 - 73.3%) than in the cases without it (25/134 - 18.7%), and more common (p=0.033) in severe (10/11 - 91.1%) than in mild cases (1/4 - 25.0%). Neurological impairment in at least one twin was more frequent in cases with (5/8 - 62.5%) than in cases without (9/134 - 6.7%) the disease (p<0.001). Nursery discharge of at least one twin was more common (p<0.001) in cases without (132/134 - 98.5%) than in cases with the disease (8/15 - 53.0%). Neurological impairment in at least one of the twins was more frequent (p=0.04) in the severe (5/5 - 100%) than in the mild (1/4 - 25%) form of the disease. Nursery discharge of both twins was more common (p=0.004) at stage I (4/4 - 100%), than in the severe form of the disease (1/11 - 9.0%). Among the 47 extreme preterm twins, the neurological impairment was more frequent (p=0.001) among the ones who had (6/6 - 100%), than among those who did not have TTTS (11/41 - 26.8%). CONCLUSIONS: cases with twin-twin transfusion syndrome, followed up in an expectant way have bad perinatal prognosis, with high neonatal mortality and high rates of neurological arrest among the survivors.OBJETIVO: avaliar a evolução de gestações gemelares monocoriônicas diamnióticas com e sem síndrome de transfusão feto-fetal (STFF), acompanhadas de forma expectante. MÉTODOS: estudo retrospectivo no qual as gestações sem e com STFF e com as formas leve (estágio I de Quintero) e grave (estágios II, III, IV e V de Quintero) da doença foram comparadas quanto a parto pré-termo extremo, comprometimento neurológico e alta dos gêmeos do berçário. Os gêmeos pré-termo extremo que tiveram ou não STFF foram comparados quanto à ocorrência de comprometimento neurológico. Foram utilizados os testes do &#967;2 ou exato de Fisher. RESULTADOS: quinze entre 149 gestações gemelares monocoriônicas diamnióticas apresentaram STFF, 11 (11/15-73,3%) na forma grave e 4 (4/15-26,7%) no estágio I. O parto pré-termo extremo foi mais frequente (p<0,001) nos casos com (11/15 - 73,3%) do que sem a doença (25/134 - 18,7%) e mais comum (p=0,033) em casos graves (10/11 - 91,1%) do que leves (1/4 - 25,0%). O comprometimento neurológico de pelo menos um gêmeo foi mais frequente nos casos com (5/8=62,5%) do que sem (9/134=6,7%) a doença (p<0,001). A alta do berçário de pelo menos um gêmeo foi mais comum (p<0,001) nos casos sem a doença (132/134=98,5% versus 8/15=53,0%). O dano neurológico em pelo menos um gêmeo foi mais frequente (p=0,04) na forma grave (5/5=100%) do que leve (1/4=25%) da doença. A alta de ambos os gêmeos do berçário foi mais comum (p=0,004) no estágio I (4/4=100%) do que na doença grave (1/11=9,0%). Entre os 47 gêmeos pré-termo extremo, o dano neurológico foi mais frequente (p=0,001) naqueles que tiveram (6/6-100%) do que entre os que não tiveram STFF (11/41-26,8%). CONCLUSÕES: casos com transfusão feto-fetal acompanhados de forma expectante têm prognóstico perinatal ruim, com elevada mortalidade neonatal e altos índices de comprometimento neurológico entre as sobreviventes.27327

    Fatores de risco para asfixia neonatal

    No full text
    Orientador: Sergio Tadeu Martins MarbaDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: O objetivo deste estudo foi avaliar alguns fatores de risco para asfixia neonatal em recém-nascidos vivos com peso acima de 1000 gramas na Maternidade do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no período de janeiro de 1991 a dezembro de 1994. Foi realizado um estudo caso-controle emparelhado pelo peso, comparando-se 135 recém-nascidos com asfixia neonatal e 135 sem a doença. A asfixia foi diagnosticada pela presença de pelo menos três dos seguintes critérios: Apgar de quinto minuto menor que seis, necessidade de ventilação com pressão positiva com tubo endotraqueal por mais que um minuto ao nascimento, encefalopatia hipóxico-isquêmica e acometimento orgânico sistêmico no peíodo neonatal. Para avaliar a associação entre os fatores de risco maternos, obstétricos, perinatais e neonatais com a asfixia neonatal, foram realizadas análise bivariada e análise múltipla. Na análise bivariada, as variáveis estatisticamente significativas para asfixia foram: placenta prévia, parto cesárea, apresentação pélvica, sofrimento fetal, rotura prolongada de membranas, líquido amniótico meconial, purulento ou hemorrágico, oligoâmnio ou poliidrâmnio, uso de anestesia e anestesia geral, sexo masculino e idade gestacional menor que 37 semanas. Após a análise múltipla, o líquido amniótico não claro, a anestesia, oligoâmnio ou poliidrâmnio e número de consultas de pré-natal maior que seis, foram as únicas variáveis significativamente associadas à asfixia neonatal. Conclui-se que a asfixia neonatal tem risco multifatorial e que combinar esforços para prover cuidado pré-natal adequado, ótima assistência ao parto e nascimento e cuidado intensivo neonatal, poderia reduzir significativamente a morbidade e mortalidade neonatal nestas criançasAbstract: The aim of this study was to evaluate some of the risk factors associated with neonatal asphyxia in neonates weighing more than 1000g bom in the Maternity Unit of the Center for Integral Assistance to Women's Health at the State University of Campinas, during the period from January 1991 to December 1994. The study had a matctied case-control design in which 135 neonates with birth asphyxia were compared with 135 healthy contrais without the disease and matched by weight. Neonatal asphyxia was diagnosed by the presence of at least thr.ee of the following criteria: an Apgar score of less than six at five Minutes, a need for positive pressure ventil~tion via an endotracheal tube for more than one minute after delivery, hypoxic-ischemic encephalopathy, and systemic abnormalities during the neonatal period. To evaluate the relationship between neonatal asphyxia and maternal, obstetric, perinatal and neonatal risk factors, bivariate and multiple analysis for a matched case-control study were employed. In the bivariate analysis, abruptio placentae, a cesarean section, breech presentation, abnormal fetal heart rates, the prolonged rupture of membranes, a meconial, hemorrhagic or infected amniotic fluid, the presence of oligohydramnios or polyhydramnios, use of anesthesia and general anesthesia, male sex and a gestational age of less than 37 weeks, were factors significantly associated with neonatal asphyxia. In contrast, multiple analysis indicated that abnormal amniotic fluid, oligohydramnios or polyhydramnios, and more than six prenatal visits were the only variables significantly associated with neonatal asphyxia. It is concluded that severa I risk factors are associated with neonatal asphyxia and that concerted efforts to provide adequate prenatal care, optimal assistance during delivery and birth and appropriate neonatal intensive care should significantly reduce neonatal morbidity and mortalityMestradoMedicina InternaMestre em Ciências Médica

    Ablação dos vasos placentários com laser para tratamento da síndrome de transfusão feto-fetal grave: experiência de um centro universitário no Brasil Laser ablation of placental vessels for treatment of severe twin-twin transfusion syndrome: experience from an university center in Brazil

    No full text
    OBJETIVO: descrever os resultados do tratamento da síndrome de transfusão feto-fetal grave com a ablação vascular placentária a laser em um centro universitário do Brasil. MÉTODOS: estudo observacional retrospectivo que incluiu pacientes tratadas na Universidade Estadual de Campinas entre 2007 e 2009. A ablação vascular placentária foi realizada em casos de transfusão feto-fetal grave (estágios II, III e IV de Quintero) diagnosticados até a 26ª semana de gravidez. As principais variáveis avaliadas foram a idade gestacional no parto, a sobrevida (alta do berçário) de pelo menos um gêmeo e o comprometimento neurológico nos sobreviventes. Regressão logística foi utilizada para investigar a influência do comprimento do colo uterino, da idade gestacional e do estágio da doença (antes da cirurgia) sobre o parto/abortamento e o óbito fetal após a intervenção, sobre o parto pré-termo extremo e a sobrevida. RESULTADOS: em toda a amostra, pelo menos uma criança sobreviveu em 63,3% dos casos (19/30). Entre as gestantes que não tiveram parto/abortamento após à cirurgia, a sobrevida de pelo menos um gêmeo foi 82,6% (19/23). Nesse subgrupo (n=23), a idade gestacional média no parto foi 31,9 semanas e o comprometimento neurológico ocorreu em um neonato (1/31; 3,2%). O comprimento do colo uterino influenciou na ocorrência de parto/abortamento após a cirurgia (valor de p=0,008). Entre sete pacientes (7/30; 23,3%) que apresentaram essa complicação, cinco (5/7; 71,4%) tinham medidas do colo uterino menores do que 15 mm. Entre as 23 gestantes que não tiveram parto/abortamento após a cirurgia, os estágios mais avançados da doença (III e IV) aumentaram o risco de parto antes de 32 semanas (valor de p=0,025) e diminuíram a chance de sobrevida de ambas as crianças (valor de p=0,026). CONCLUSÕES: os resultados são semelhantes aos descritos na literatura. Na presente amostra, os principais fatores associados a piores resultados foram o colo uterino curto (menor do que 15 mm) e os estágios mais avançados da doença (III e IV) no momento em que o tratamento foi realizado.PURPOSE: to describe the results of laser ablation of placental vessels for the treatment of severe twin-to-twin transfusion syndrome in an university center in Brazil. METHODS: retrospective observational study of patients treated at UNICAMP from 2007 to 2009. Laser ablation of placental vessels was performed in cases of severe twin-twin transfusion syndrome (Quintero stages II, III and IV) diagnosed before 26 complete weeks of gestation. The main variables evaluated in this series were gestational age at delivery, survival (discharge from the nursery) of at least one twin and neurological damage in survivors. Logistic regression was used to investigate the influence of cervical length, gestational age and stage of the disease (before the surgery) on the occurrence of delivery/abortion and fetal death after the intervention, and the influence on severe preterm birth and survival. RESULTS: in the whole series, at least one twin survived in 63.3% of cases (19/30). Among patients who did not have delivery/abortion after surgery, the survival of at least one twin was 82.6% (19/23). In this subgroup (n=23), mean gestational age in delivery was 31.9 weeks and neurological damage was identified in one neonate (1/31; 3.2%). Cervix length influenced the occurrence of delivery/abortion after surgery (p-value=0.008). Among seven patients (7/30; 23.3%) who carried this complication, five (5/7; 71.4%) had cervix length lower than 15 mm. Among the 23 patients who did not have delivery/abortion as a result of the surgery, the highest stages of the disease (III and IV) increased the risk of delivery prior to 32 complete weeks of gestation (p-value=0.025) and decreased the chance of survival of both twins (p-value=0.026). CONCLUSIONS: the results are similar to those available in the literature. In our series, the main factors associated with poorer results were short cervix (lower than 15 mm) and the highest stages of the disease (III and IV) at the time of the treatment
    corecore