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    Ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 e ômega-6: importância no Alzheimer

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    RESUMO: Os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 e ômega-6 são nutrientes essenciais ao organismo humano e cada vez mais associados à manutenção de boas condições neurológicas. Entre as principais doenças mentais da atualidade, a doença de Alzheimer (DA), condição neurodegenerativa irreversível que acomete geralmente idosos, é a mais estudada no que se refere à capacidade de proteção do cérebro pelos ácidos graxos anteriormente citados. O objetivo deste resumo expandido é analisar a relação de importância dos ômegas 3 e 6 na prevenção e/ou combate à DA. A metodologia utilizada foi a pesquisa nos bancos de dados Pubmed e Google acadêmico, abrangendo estudos de 2010 a 2017. Os resultados encontrados demonstraram que o consumo de ômega-3 e, em menor grau, de ômega-6 na dieta está diretamente correlacionado a um efeito neuroprotetor na doença de Alzheimer. Foi constatado que esses nutrientes protegem membranas cerebrais contra degenerações por estresse oxidativo e idade avançada, retardando os sintomas da DA. A partir do apresentado, conclui-se que os ácidos graxos em questão possuem de fato um importante papel no combate contra doenças neurodegenerativas. Entretanto, novos estudos deveriam buscar, de maneira mais profunda e significativa, a atuação do ômega-3 ou ômega-6 com o retardamento da DA buscando excluir uma possível participação de outros nutrientes na diminuição dos sintomas dessa doença.Palavras-chave:Ômega-3. Ômega-6. Neuropatias. Doença de Alzheimer

    Prevalência e fatores relacionados a metahemoglobinemia em indivíduos da atenção básica de Anápolis-Go / Prevalence and factors related to metahemoglobinemia in individuals in primary care of Anápolis-Go

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    Introdução: A metemoglobinemia é uma enfermidade de grande importância devido a sua sintomatologia inespecífica e a consequências potencialmente fatais. Todavia, no Brasil, sua prevalência ainda não foi descrita na atenção primária, inviabilizando estratégias da saúde pública para identificação e a realização de diagnóstico precoce. Objetivo: Avaliar a prevalência e fatores relacionados a metemoglobinemia, utilizando um CO-oxímetro de pulso, em pacientes de Unidades Básicas de Saúde do município de Anápolis - GO. Metodologia: Foram incluídos 482 pacientes, acima de 18 anos, que estavam realizando consultas ambulatoriais na atenção básica da cidade de Anápolis-GO entre agosto a outubro de 2016. Os indivíduos responderam um questionário sobre dados socio-demográficos e tiveram medidas suas taxas de carboxiemoglobina, metahemoglobina e oxi-hemoglobina. Resultados: Utilizando-se a definição de metemoglobinemia quando a metemoglobina (MetHbA)> 1%, a prevalência de metahemoglobinemia nos pacientes na atenção básica foi de 16%. Observou-se correlação negativa entre a saturação de oxigênio e a concentração de metahemoglobina (coeficiente: -0,30; p< 0,0001) e correlação positiva entre a concentração de monóxido de carbono e a concentração de metahemoglobina (coeficiente: 0,14; p=0,002). A regressão logística multivariada demonstrou que a saturação de oxigênio, OR:0,49; IC 95% 0,40-,60; p<0,0001 e a concentração de monóxido de carbono OR:1,27; IC 95% 1,13-1,43; p=0,001 predizem a presença de metahemoglobinemia. Conclusão: Foi identificada prevalência considerável (16%) de metemoglobinemia nos pacientes da atenção básica. São fatores relacionados a presença de metemoglobinemia a redução da saturação de oxigênio e o aumento da concentração de monóxido de carbono.
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