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    Intoxicação cúprica acumulativa experimental em bovinos

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    O presente trabalho objetivou analisar variáveis clínicas, sangüíneas e os teores de cobre hepático de bovinos submetidos à intoxicação cúprica acumulativa (ICA), por meio do fornecimento de quantidades crescentes de cobre, Com tal objetivo, foram utilizados 10 bovinos (mestiços) jovens, aleatoriamente distribuídos em seis animais no grupo suplementado com cobre (BOV Cu) e quatro animais no grupo controle (BOV). Diariamente, o grupo BOV Cu recebeu por meio de cânula ruminal 2 mg Cu /kg/PV (CuSO4.5H2O) sendo esta dose acrescida de mais 2 mg/kg/PV a cada semana, até o término do experimento (105 dias). Foram realizadas três biópsias hepáticas (Dia 0 - dia 45 - dia 105) em todos os animais para determinação da concentração de Cu e Zn neste órgão. Quinzenalmente, foi realizado exame clínico, pesagem dos animais e coleta de amostras de sangue. Três bovinos do grupo BOV Cu manifestaram quadro laboratorial e/ou clínico sugestivo de intoxicação cúprica acumulativa (ICA), vindo a sucumbir em seguida. Destaca-se a presença de dois quadros clínicos diferentes, o clássico (n = 1) e um atípico (n = 2), caracterizado pelo destacado acúmulo de cobre hepático, hiporexia progressiva seguida de anorexia, desidratação, redução dos movimentos de ruminais, oligúria, acentuada apatia e morte, mas sem apresentar hemoglobinúria. Parte dos bovinos se mostraram resistentes à ICA a despeito da administração de altas quantidades cobre. Bovinos com ICA aumentaram a concentração de zinco hepático nas fases finais da intoxicação. Nenhum animal apresentou quadro de insuficiência renal.The principal objective of this project was to evaluate clinical and hematological alterations and the hepatic concentration of Cu in cattle with accumulative copper poisoning, by infusion of increasing doses of copper. Ten cattle yearling steers were randomly distributed into a copper supplemented group (BOV Cu; n = 6) and one control group (BOV; n = 4). The group BOV Cu received initially 2 mg Cu/kg/BW (as CuSO4.5H2O) daily for one week; every following week, up to the end of the experiment (105th day), this initial dose was increased by 2 mg Cu/kg/BW. Three liver biopsies were realized during the experiment (day zero, 45th, and 105th day) to evaluate the degree of copper accumulation in this organ; the body weight and clinical examination was monitored every 15 days, when blood samples were taken. Three cattle supplemented with copper demonstrated clinical manifestations and/or laboratory findings consistent with accumulative copper poisoning (ACP), and died. Two distinct clinical manifestations were observed, one classical (n = 1) and another atypical (n = 2) characterized by remarkable high levels of liver copper, progressive hyporexia followed by anorexia, dehydration, severe apathy, decreased rumen movements, oliguria, and death. Some animals were resistant to ACP despite high accumulative levels of hepatic copper. Cattle with ACP increased their zinc liver concentration at the final stages of the poisoning. No poisoned animals developed renal insufficiency

    Monensin toxicosis in ruminats

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    A administração de monensina junto à dieta é amplamente utilizada, auxilia tanto no controle de doenças, como a coccidiose, como na melhora da eficiência alimentar e prevenção de disturbiosmetabólicos. Porém, o seu uso de forma inadequada pode ocasionar quadros de intoxicação. Não existe antídoto para este antibiótico. Considerando a grande utilização de monensina como finalidade de promotor de crescimento, observa-se a necessidade de estudo dos quadros de intoxicação, para um diagnóstico precoceAdministration of monensin, add on diet, is widely used, with the aim to control diseases like coccidioses, improve nutritional efficiency and prevent metabolic diseases. Howevwr poisoning is possible with improperly use. No specific antidote exixtes. Considering the wide use of monesin like growth promoter, further studies on toxicity picture is need for an early diagnosi

    Comparative study of the citrus pulp to cause acute rumen lactic acidosis in cattle

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    Com o objetivo de avaliar o potencial da polpa cítrica (PC) em provocar acidose láctica ruminal aguda (ALRA), 15 bovinos com peso médio de 160 kg providos de cânula ruminal não-adaptados à dieta contendo concentrado foram alocados aleatoriamente em três grupos: CONTROLE animais receberam apenas a dieta basal; SACAROSE animais receberam sacarose diretamente no rumem a fim de provocar ALRA; POLPA - grupo que recebeu subitamente alta quantidade de PC no rúmen (equivalente a 1,65% do peso corporal). Em vários tempos no decorrer de 24 horas, após administração dos substratos, foram determinados o volume globular, pH, excesso de bases (BE) e lactato total no sangue e pH e concentração de ácido láctico total no conteúdo ruminal. Exame clínico foi realizado no decorrer do 1º dia e o consumo de alimento acompanhado nos próximos sete dias. A administração de sacarose provocou um característico quadro de ALRA com o desenvolvimento de acidose ruminal e sistêmica, apatia, desidratação, diarréia e taquicardia. Por outro lado, a polpa cítrica produziu discreta e temporária acidose ruminal, atingindo na 6ª hora o pH ruminal mais baixo (5,35), sem provocar acidose sistêmica e quadro clínico mais evidente de ALRA, com exceção de uma diminuição temporária na ruminação e eliminação de fezes semilíquidas. A regularização do apetite ocorreu após dois dias no grupo com PC e sete dias no grupo com sacarose. Tais resultados indicam que a polpa cítrica pode ser utilizada na alimentação de bovinos com baixo risco de provocar ALRAWith the aim to evaluate the risk of citrus pulp to induce acute rumen lactic acidosis (ARLA), 15 rumen cannulated cattle didn't adapted to concentrates were randomly allocated in 3 groups: G1- CONTROL - group fed only the basal diet; G2 - SUCROSE animals with ARLA induced by rumen administration of sucrose; G3 CITRUS PULP animals received citrus pulp into rumen (1.65% of BW). Blood and rumen samples were drawn throughout the next 24 h to determine pH, lactic acid concentration and the packet cell volume, blood base excess. Clinical signs were also recorded and food intake followed by the next 7 days. Sucrose caused a systemic and ruminal acidosis and characteristic ARLA signs such as, apathy, dehydration, diarrhea and tachycardia, while citrus pulp gave rise to mild and brief rumen acidosis, reaching the lowest pH (5.35) at the 6th h, without any changing in the blood pH and any typical clinical sign, but temporary reduction in the rumination and excretion of semi liquid feces. Appetite was fully recovered after two and seven days in the pulp and sucrose group, respectively. These results showed that citrus pulp may be used as a feedstuff for cattle with low risk to cause ARL
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