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Impact Of Treatment For Bacterial Vaginosis On Prematurity Among Brazilian Pregnant Women: A Retrospective Cohort Study.
Bacterial vaginosis has been associated with prematurity and other perinatal complications. However, the efficacy of the treatment for preventing such complications has not yet been well established. The objective of this study was to evaluate the impact of treatment for bacterial vaginosis on a low-risk population of Brazilian pregnant women, in order to prevent prematurity and other perinatal complications. Observational retrospective cohort study, at the Obstetric and Gynecology Department, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Vaginal bacterioscopy results from 785 low-risk pregnant women were studied. Three different groups of women were identified: 580 without bacterial vaginosis during pregnancy, 134 with bacterial vaginosis treated using imidazoles (metronidazole, tinidazole, or secnidazole) during pregnancy, and 71 with bacterial vaginosis not treated during pregnancy. The diagnosis of bacterial vaginosis was based on Nugent's criteria, from the vaginal bacterioscopy performed during the first prenatal care visit. The frequency of prematurity was 5.5% among the women without bacterial vaginosis, 22.5% among those with untreated bacterial vaginosis and 3.7% among those with treated bacterial vaginosis. The risk ratios for perinatal complications were significantly higher in the group with untreated bacterial vaginosis: premature rupture of membranes, 7.5 (95% CI: 1.9-34.9); preterm labor, 3.4 (95% CI: 1.4-8.1); preterm birth, 6.0 (95% CI: 1.9-19.7); and low birth weight, 4.2 (95% CI: 1.2-14.3). The treatment of bacterial vaginosis significantly reduced the rates of prematurity and other perinatal complications among these low-risk Brazilian pregnant women, regardless of the history of previous preterm delivery.123108-1
Fatores que influenciam a percepção do paciente quanto a qualidade de recuperação pós-operatória
RESUMO
Objetivo: a satisfação do paciente é um conceito complexo e multifatorial que ganhou muita importância nas últimas décadas, através dos processos de acreditação. Além disso, a satisfação do paciente influencia o relacionamento com a equipe multidisciplinar e, até mesmo, a adesão ao tratamento proposto. A percepção do paciente quanto à qualidade de recuperação pós-operatória é um dos componentes que influenciam essa satisfação. O objetivo dessa revisão foi avaliar os fatores relacionados ao ato anestésico e cirúrgico que interferem na percepção do paciente quanto à qualidade de recuperação pós-operatória. Método: durante o período entre 01 de março e 31 julho de 2018, a presente revisão integrativa pesquisou os descritores nas bases de dados e encontrou 52000 citações de artigos publicados entre janeiro de 2011 e julho de 2018. Através dos operadores booleanos, combinaram-se os termos da pesquisa e excluíram-se os artigos duplicados; 256 artigos foram avaliados e 51 foram selecionados para essa revisão. Conclusão: a utilização de medicamentos e técnicas que minimizem a permanência hospitalar ou evitem efeitos colaterais como dor, náuseas e vômitos, melhora a percepção do paciente quanto à qualidade de recuperação.
ABSTRACT
Objective: patient satisfaction is a complex and multifactorial concept that has gained much importance in the last decades, through the accreditation processes. In addition, patient satisfaction influences the relationship with the multidisciplinary team and, even, adherence to the proposed treatment. The patient's perception of the quality of postoperative recovery is one of the components that influence this satisfaction. The purpose of this review was to evaluate the factors related to the anesthetic and surgical procedure that interfere in the patient's perception of the quality of postoperative recovery. Method: during the period between March 1 and July 31, 2018, this integrative review researched the descriptors in the databases and found 52,000 citations of articles published between January 2011 and July 2018. Through the Boolean operators, the search terms were combined and the duplicate articles were deleted; 256 articles were evaluated and 51 were selected for this review. Conclusion: the use of drugs and techniques that minimize hospital stay or prevent side effects such as pain, nausea and vomiting, improves the patient's perception of the quality of recovery
Comparação entre acidform gel e metronidazol gel para o tratamento da vaginose bacteriana : ensaio clinico piloto fase II
Orientador: Jose Antonio SimõesTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: OBJETIVO: Determinar a segurança do ACIDFORM gel intravaginal por cinco dias consecutivos e comparar os índices de cura com o mesmo regime de metronidazol gel para o tratamento de vaginose bacteriana (VB). METODOLOGIA: O estudo foi um ensaio clínico piloto, Fase II, duplo-cego, randomizado com 30 mulheres avaliadas em 3 consultas (admissão, uma semana e um mês após o tratamento). O diagnóstico de VB foi realizado utilizando-se os critérios de Amsel e Nugent. Outras infecções cervicovaginais concomitantes foram afastadas através de culturas e exames específicos. A formulação testada foi o ACIDFORM gel, um novo microbicida vaginal com formulação bioadesiva e tampão-ácida e o controle ativo
foi o metronidazol gel. As variáveis estudadas foram: cura objetiva, cura subjetiva, aceitabilidade geral, irritação vulvovaginal, cultura positiva para andida sp. e eventos adversos (EA) após o uso dos produtos Testes não-paramétricos foram usados para as comparações estatísticas que aplicou o teste qui-quadrado com correção de continuidade, o teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney. O nível de significância estatística ré-estabelecido foi de 5%. RESULTADOS: Após uma semana do final do tratamento o índice de cura objetiva do ACIDFORM foi de 23% e do metronidazol foi de 88% e (p<0,001). Após um mês do tratamento o índice de cura objetiva do ACIDFORM foi de 8% e do metronidazol foi de 53%
(p<0,01). A cura subjetiva foi referida por todas as mulheres que relataram cura parcial ou total após o tratamento e, portanto, não se correlacionou bem com a cura objetiva. A aceitabilidade geral do tratamento foi de 92% para o ACIDFORM e de 100% para o metronidazol (p=0,433). Durante o uso dos produtos, 31% das mulheres tratadas com ACIDFORM e 6% das tratadas com metronidazol perceberam alguma irritação vulvovaginal (p=0,138). A cultura para Candida sp. positiva foi semelhante entre os grupos, após o tratamento da VB. A ocorrência de EA foi de 4 casos para o grupo ACIDFORM e 4 casos para o grupo metronidazol, sendo que não ocorreu nenhum EA sério nos dois grupos. CONCLUSÃO: O ACIDFORM gel intravaginal teve um índice de cura para VB significativamente inferior ao metronidazol tanto a curto-prazo (uma semana) quanto a longo-prazo
(um mês após o tratamento) e mostrou-se ineficaz como tratamento alternativo para a VB. Entretanto, o ACIDFORM gel intravaginal por cinco dias consecutivos mostrou-se seguro e com boa aceitabilidade geral neste estudo pilotoAbstract: OBJECTIVE: To determine the security of ACIDFORM gel intravaginaly for five consecutive days and to compare the cure rates of the same regime of metronidazole gel for the treatment of bacterial vaginosis (BV). METHODS: This study was a Phase II pilot clinical trial, double-blinded and randomized study with 30 women evaluated in 3 visits (admission, one week and one month after treatment). The diagnosis of BV was based on the Amsel's and the Nugent's criteria. Other cervicovaginal infections were also ruled out through specific cultures and tests. The test product was ACIDFORM gel, a new bioadesive acid-buffer vaginal microbicide. The active control was metronidazole gel. The following variables were evaluated: objective cure rates, subjective cure rates, overall acceptability, vulvovaginal irritation, presence of a positive culture Candida sp. and adverse events (AE) after product use. Non-parametric tests were applied for statistical comparison as the Qui-Square test, the Fisher¿s exact test and the Mann-
Whitney test. The statistical significant level was established as 0.05. RESULTS: After one week of treatment the cure rates for the ACIDFORM group was 23% and for the metronidazole group was 88% (p<0.001). After one month, the cure rates for the ACIDFORM group was 8% and for the etronidazole group was 53% (p<0.01). The subjective cure was reported by all women whom related partially or totally cured. However, there was no correlation between the subjective and the objective cure rates. The overall acceptability was 92% for the ACIDFORM group and 100% for the metronidazole group (p=0.433). During the product use, 31% of women treated with ACIDFORM and 6% treated with metronidazole reported some vulvovaginal irritation (p=0.138). The positive culture of Candida sp. was quite similar in both groups after treatment. AE occurred in four women
of ACIDFORM group and in four women of the metronidazole group. There was no serious AE in either of both groups. CONCLUSION: Intravaginal ACIDFORM gel had a significantly lower cure rate when compared to metronidazol cure rate for one week and one month after treatment. Nevertheless, ACIDFORM gel intravaginally for five consecutive days had showed to be safe and with a good overall acceptability in this pilot studyDoutoradoTocoginecologiaDoutor em Tocoginecologi
Impacto do tratamento da vaginose bacteriana sobre a prematuridade em grávidas brasileiras: um estudo tipo coorte retrospectivo
CONTEXT AND OBJECTIVE: Bacterial vaginosis has been associated with prematurity and other perinatal complications. However, the efficacy of the treatment for preventing such complications has not yet been well established. The objective of this study was to evaluate the impact of treatment for bacterial vaginosis on a low-risk population of Brazilian pregnant women, in order to prevent prematurity and other perinatal complications. DESIGN AND SETTING: Observational retrospective cohort study, at the Obstetric and Gynecology Department, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). METHODS: Vaginal bacterioscopy results from 785 low-risk pregnant women were studied. Three different groups of women were identified: 580 without bacterial vaginosis during pregnancy, 134 with bacterial vaginosis treated using imidazoles (metronidazole, tinidazole, or secnidazole) during pregnancy, and 71 with bacterial vaginosis not treated during pregnancy. The diagnosis of bacterial vaginosis was based on Nugent's criteria, from the vaginal bacterioscopy performed during the first prenatal care visit. RESULTS: The frequency of prematurity was 5.5% among the women without bacterial vaginosis, 22.5% among those with untreated bacterial vaginosis and 3.7% among those with treated bacterial vaginosis. The risk ratios for perinatal complications were significantly higher in the group with untreated bacterial vaginosis: premature rupture of membranes, 7.5 (95% CI: 1.9-34.9); preterm labor, 3.4 (95% CI: 1.4-8.1); preterm birth, 6.0 (95% CI: 1.9-19.7); and low birth weight, 4.2 (95% CI: 1.2-14.3). CONCLUSION: The treatment of bacterial vaginosis significantly reduced the rates of prematurity and other perinatal complications among these low-risk Brazilian pregnant women, regardless of the history of previous preterm delivery.CONTEXTO E OBJETIVO: A vaginose bacteriana vem sendo apontada como fator de risco para prematuridade e outras complicações perinatais. Entretanto, a eficácia do seu tratamento na prevenção destas complicações ainda não está esclarecida. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do tratamento da vaginose bacteriana durante o pré-natal de baixo risco para a prevenção de prematuridade e outras complicações perinatais. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Coorte retrospectivo observacional, no Departamento de Tocoginecologia, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). MÉTODOS: Foram estudadas 785 gestantes de baixo risco com resultado da bacterioscopia de secreção vaginal. Foram identificados três grupos de mulheres: 580 sem vaginose bacteriana durante a gestação, 134 com vaginose bacteriana tratada com imidazólicos (metronidazol, tinidazol, ou secnidazol) durante a gestação, e 71 com vaginose bacteriana não tratada durante a gestação. O diagnóstico de vaginose bacteriana foi realizado utilizando os critérios de Nugent na bacterioscopia vaginal da primeira consulta. RESULTADOS: O parto prematuro ocorreu em 5,5% do grupo de mulheres sem vaginose bacteriana, 22,5% do grupo com vaginose bacteriana não tratada, e 3,7% do grupo com vaginose bacteriana tratada. A razão de risco para as complicações perinatais no grupo com vaginose bacteriana não tratada durante a gestação foi: 7,5 (intervalo de confiança, IC, de 95%: 1,9-34,9) para rotura prematura de membranas no pré-termo, 3,4 (IC de 95%: 1,4-8,1) para trabalho de parto prematuro, 6,0 (IC de 95%: 1,9-19,7) para parto prematuro e 4,2 (IC de 95%: 1,2-14,3) para baixo peso ao nascer. CONCLUSÃO: O tratamento da vaginose bacteriana reduziu significativamente os índices de prematuridade e outras complicações perinatais entre as gestantes de baixo risco, independentemente da história prévia de parto prematuro.10811