6 research outputs found

    Aspectos histológicos tardios do transplante autólogo de baço em ratos

    Get PDF
    PURPOSE: To evaluate macro and microscopically the late evolution of autotransplants of fragments of spleen in the greater omentum, mesenterium and peritoneal cavity, after 24 weeks of observation. METHODS: Fifty two Wistar rats were used, males and adults, submitted to total splenectomy and divided in four groups. The group I - seventeen animals with implant of spleen fragment in the peritoneal cavity; group II - eighteen animals with implant in the omentum and group III - seventeen animals with implant fixed in mesenterium root. The group control (group IV) was formed by eight animals chosen aleatorily among the three groups. It was analyzed macro and microscopically the evolution of the implant, and in the histological study qualitative and quantitative criteria were adopted, with the counting of no cellular e cellular elements. RESULTS: It was observed adherences to the adjacent tissues and vascularization in all of the fragments transplanted. The group I presented white pulp and preserved vascularization. In the group II were observed white pulp with follicular formations and lymphoid tissue preserved, and the red pulp in cordon aspect and hemorrhagic. In the group III were observed with depletion of white and red pulp, while others evidenced better preservation of the pulps. The counting of lymphocytes revealed significant difference between the groups I and IV and the group III and IV (p 0.05). The other elements: active macrophages phagocyting hemosiderine, plasmocytes, fibroblasts, fibrocytes, giant cells, monocytes, interstitial spaces and fibers of collagen, did not show significant difference among the groups. CONCLUSIONS: The splenic autotransplantation is feasible, being the better place the greater omentum. This research demonstrated through qualitative and quantitative histological analysis that the splenic tissue autotransplanted in the omentum of Wistar rats preserves its function of defense of the organisms.OBJETIVO: Avaliar macro e microscopicamente a evolução tardia do autotransplante de fragmentos de baço no grande epiplon, mesentério e cavidade peritoneal, após 24 semanas de observação. MÉTODOS: Foram utilizados 52 ratos Wistar, machos e adultos, submetidos a esplenectomia total e divididos em quatro grupos. O grupo I - dezessete animais com implante de fragmento de baço solto na cavidade peritoneal; grupo II - dezoito animais com implante no grande epiplon e grupo III - dezessete animais com implante fixado na raiz do mesentério. O grupo controle (grupo IV) foi formado por oito animais escolhidos aleatoriamente entre os três grupos. Foram analisados macro e microscopicamente a evolução do implante, sendo que no estudo histológico foram adotados critérios qualitativos e quantitativos, com a contagem de elementos celulares e não celulares. RESULTADOS: Foram observadas aderências aos tecidos adjacentes e neovascularização em todos os fragmentos transplantados. O grupo I apresentou polpa branca e vascularização preservada. No grupo II foram observadas polpa branca com formação folicular e bainha linfóide, e a polpa vermelha em aspecto cordonal apesar de hemorrágica. No grupo III foram observados alguns cortes histológicos com depleção de polpa branca e vermelha, enquanto outros evidenciavam melhor preservação das polpas. A contagem de linfócitos revelou diferença significativa entre os grupos I e IV e o grupo III e IV (p0,05). Os outros elementos: macrófagos ativos fagocitando hemossiderina, plasmócitos, fibroblastos, fibrócitos, células gigantes, monócitos, espaços intersticiais e fibras de colágeno, não apresentaram diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÕES: O autotransplante esplênico é factível, sendo o grande epiplon o melhor local para a sua fixação. Esta pesquisa demonstrou por meio de análise histológica qualitativa e quantitativa que o tecido esplênico autotransplantado no epiplon preserva sua função de defesa dos organismos.27428

    Clinical study of mesenchymal stem cell application in dogs with spontaneous chronic corneal epithelial defect

    No full text
    Orientador: José Paulo Cabral de VasconcellosTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Introdução: O defeito epitelial corneano crônico espontâneo (SCCED) afeta cães e, clinicamente, é semelhante a erosões recorrentes em humanos. Essa úlcera de córnea crônica tem dificuldade na cicatrização quando comparada à cicatrização epitelial normal, sendo necessário frequentemente tratamento cirúrgico. Objetivo: Avaliar a cicatrização da SCCED em cães após aplicação tópica de células-tronco mesenquimais (MSCs) derivadas de tecido adiposo heterólogo e comparar com o tratamento de debridamento por diamond burr. Métodos: Cães com diagnóstico de SCCED foram selecionados para estudo clínico não randomizado, com caráter intervencionista e prospectivo. Os animais que previamente não responderam ao tratamento clínico compuseram dois grupos, que receberam o debridamento com diamond burr (n=8) (Grupo Debridamento) e aplicação tópica de 50 microlitros de suspensão de MSCs (1 × 106 células) no saco conjuntival, com auxílio de micropiteta, uma vez ao dia por 5 dias consecutivos (n=10) (Grupo Células-tronco). Uma avaliação oftalmológica periódica foi realizada antes e após o tratamento dentro de um período de acompanhamento de 28 dias. Os cães foram avaliados quanto à congestão conjuntival, descarga conjuntival, aferição da superfície ocular acometida pela injúria, severidade da opacidade de córnea, vascularização, pigmentação, blefaroespasmo e quaisquer complicações oculares ou sistêmicas. O Sistema de Pontuação Ocular Hackett-McDonald foi adaptado em relação aos sintomas oculares. Resultados: O tempo médio de cicatrização da córnea foi de 23 (± 9,9) dias após o desbridamento e de 21 (± 9,8) dias após a aplicação das MSCs, não apresentando diferença estatística (p=0,696) na comparação dos grupos. Após o tratamento, foram observadas melhorias clínicas, como demonstrado pela redução significativa da congestão conjuntival, secreção conjuntival e blefarospasmo, nos dois grupos. Em relação à área de opacidade da córnea e à aferição da superfície ocular, houve redução com diferença estatística significatica após o tratamento com debridamento (p=0,001 e p=0,020). No Grupo Células-tronco foi observada somente uma tendência de melhora clínica para a opacidade e aferição da superfície ocular acometida no final da cicatrização da córnea desses animais. Em ambos os grupos foi observado um aumento significativo na vascularização da córnea no início do tratamento, com diminuição posterior no final do tratamento. Após a aplicação alogênica das MSCs, foi observada presença de pigmentação da córnea em alguns casos. Ao comparar os grupos em diferentes momentos da avaliação, não foi observada diferença estatística nos sinais clínicos, exceto na aferição da superfície ocular acometida pela injúria no tempo inicial da avaliação. Durante o período de acompanhamento, não foram observadas complicações oculares ou sistêmicas. Conclusão: A aplicação tópica de MSCs, derivada de tecido adiposo heterólogo, é uma terapia segura e eficaz com potencial terapêutico para o SCCED em cãesAbstract: Introduction: The spontaneous chronic corneal epitelial defect (SCCED) affects dogs and clinically are similar to recurrent erosions in humans. This chronic corneal ulcer has difficulty in healing when compared to normal epithelial wound healing and frequently surgical treatment may be required. Objective: To evaluate the healing of SCCED in dogs after topical application of mesenchymal stem cells (MSCs) derived from heterologous adipose tissue and compare with diamond burr debridement treatment. Methods: Dogs with the diagnosis of SCCED were selected for clinical study no-randomized with interventionist and prospective character. The animals previously non-responsive to the clinical treatment composed two groups that received diamond burr debridement (n=8) (Debridement Group) and topical applied of the 50µL of MSCs suspension (1 × 106 cells) in the conjunctival sac, with micropitette, once daily for 5 consecutive days (n=10) (MSCs Group). A periodic ophthalmologic evaluation was performed before and after the treatment within a follow-up period of 28 days. The dogs were evaluated for conjunctival congestion, conjunctival discharge, measurement of the ocular surface affected by the injury, corneal cloudiness severity, corneal vascularization, corneal pigmentation, blepharospasm and ocular or systemic complications. Hackett¿McDonald Ocular Scoring System was adapted respecting to ocular symptoms. Results: The mean time corneal healing was 23(±9.9) days after debridement and 21 (±9.8) days after MSCs application, no statistic difference (p=0.696) in the comparison the groups. After treatment, clinical improvements were observed, as showed by the significant reduction of conjunctival congestion, conjunctival discharge and blepharospasm for both groups. Regarding the corneal cloudiness severity and ocular surface measurement, there was a reduction with statistical significant difference after treatment with debridement (p=0.001 and p=0.020). In the MSCs Group, only a clinical trend toward improvement was observed for opacity and measurement of the ocular surface affected at the end of the corneal healing this animals. In both groups, a significant increase in the corneal vascularization was observed in the begning of treatment with subsquent decrease at the end of treatment. After allogeneic MSCs application, presence of pigmentation was observed in some cases. When comparing the groups at different times of evaluation, no statistical difference was observed in clinical signs, except for the measurement of the ocular surface affected by the injury at the initial evaluation time. During the follow-up period, it was not observed any ocular or systemic complications. Conclusion: Topical application of MSCs derived from heterologous adipose tissue is a safe and effective therapy with therapeutic potential for SCCED in dogsDoutoradoOftalmologiaDoutor em Ciência

    Late histological aspects of spleen autologous transplantation in rats Aspectos histológicos tardios do transplante autólogo de baço em ratos

    No full text
    PURPOSE: To evaluate macro and microscopically the late evolution of autotransplants of fragments of spleen in the greater omentum, mesenterium and peritoneal cavity, after 24 weeks of observation. METHODS: Fifty two Wistar rats were used, males and adults, submitted to total splenectomy and divided in four groups. The group I - seventeen animals with implant of spleen fragment in the peritoneal cavity; group II - eighteen animals with implant in the omentum and group III - seventeen animals with implant fixed in mesenterium root. The group control (group IV) was formed by eight animals chosen aleatorily among the three groups. It was analyzed macro and microscopically the evolution of the implant, and in the histological study qualitative and quantitative criteria were adopted, with the counting of no cellular e cellular elements. RESULTS: It was observed adherences to the adjacent tissues and vascularization in all of the fragments transplanted. The group I presented white pulp and preserved vascularization. In the group II were observed white pulp with follicular formations and lymphoid tissue preserved, and the red pulp in cordon aspect and hemorrhagic. In the group III were observed with depletion of white and red pulp, while others evidenced better preservation of the pulps. The counting of lymphocytes revealed significant difference between the groups I and IV and the group III and IV (p < 0.05). The counting of active macrophages revealed significant difference between the groups II and III (p < 0.05) and similarity between II and IV (p > 0.05). The other elements: active macrophages phagocyting hemosiderine, plasmocytes, fibroblasts, fibrocytes, giant cells, monocytes, interstitial spaces and fibers of collagen, did not show significant difference among the groups. CONCLUSIONS: The splenic autotransplantation is feasible, being the better place the greater omentum. This research demonstrated through qualitative and quantitative histological analysis that the splenic tissue autotransplanted in the omentum of Wistar rats preserves its function of defense of the organisms.<br>OBJETIVO: Avaliar macro e microscopicamente a evolução tardia do autotransplante de fragmentos de baço no grande epiplon, mesentério e cavidade peritoneal, após 24 semanas de observação. MÉTODOS: Foram utilizados 52 ratos Wistar, machos e adultos, submetidos a esplenectomia total e divididos em quatro grupos. O grupo I - dezessete animais com implante de fragmento de baço solto na cavidade peritoneal; grupo II - dezoito animais com implante no grande epiplon e grupo III - dezessete animais com implante fixado na raiz do mesentério. O grupo controle (grupo IV) foi formado por oito animais escolhidos aleatoriamente entre os três grupos. Foram analisados macro e microscopicamente a evolução do implante, sendo que no estudo histológico foram adotados critérios qualitativos e quantitativos, com a contagem de elementos celulares e não celulares. RESULTADOS: Foram observadas aderências aos tecidos adjacentes e neovascularização em todos os fragmentos transplantados. O grupo I apresentou polpa branca e vascularização preservada. No grupo II foram observadas polpa branca com formação folicular e bainha linfóide, e a polpa vermelha em aspecto cordonal apesar de hemorrágica. No grupo III foram observados alguns cortes histológicos com depleção de polpa branca e vermelha, enquanto outros evidenciavam melhor preservação das polpas. A contagem de linfócitos revelou diferença significativa entre os grupos I e IV e o grupo III e IV (p<0,05). A contagem de macrófagos ativos revelou diferença significativa entre os grupos II e III (p<0,05) e similaridade entre II e IV (p>0,05). Os outros elementos: macrófagos ativos fagocitando hemossiderina, plasmócitos, fibroblastos, fibrócitos, células gigantes, monócitos, espaços intersticiais e fibras de colágeno, não apresentaram diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÕES: O autotransplante esplênico é factível, sendo o grande epiplon o melhor local para a sua fixação. Esta pesquisa demonstrou por meio de análise histológica qualitativa e quantitativa que o tecido esplênico autotransplantado no epiplon preserva sua função de defesa dos organismos

    Colangiografia transcolecística percutânea em cães

    No full text
    RESUMO: Enfermidades que acometem o sistema biliar dos cães, principalmente as relacionadas a processos obstrutivos, não são raras, sendo em sua maioria, de etiologia grave, necessitando de tratamento cirúrgico. Os métodos de diagnóstico por imagem para investigação de obstruções biliares atualmente realizados na medicina veterinária como a ultrassonografia, radiografia convencional e tomografia computadorizada, apresentam algumas restrições, como sensibilidade insuficiente, e em muitas regiões inviabilidade de realização. Desta forma, vários pacientes são submetidos a procedimentos cirúrgicos antes da obtenção do diagnóstico preciso, que caracterize e identifique o local de obstrução. Neste contexto, o presente trabalho objetivou padronizar e descrever a técnica de colangiografia transcolecística percutânea em cães, consistindo na injeção percutânea de contraste no interior da vesícula biliar por meio de punção ecoguiada, permitindo a visualização e avaliação semiológica das vias biliares intra e extra-hepáticas, mediante projeções radiográficas. A técnica foi executada 10 vezes em seis cães clinicamente saudáveis, sendo a punção da vesícula biliar realizada através do nono espaço intercostal direito próximo ao esterno com auxílio de um cateter 20G, injetando a dose de 1ml de contraste para cada 4kg de peso vivo. Após a injeção do contraste foram efetuadas radiografias seriadas da região abdominal, em projeção lateral esquerda e ventrodorsal, as primeiras projeções foram realizadas imediatamente após a injeção do contraste sendo repetidas após cinco e dez minutos. Nenhum dos animais apresentou quaisquer efeitos colaterais decorrentes da técnica, sendo verificados por meio de observação dos mesmos e provas de função hepática comparativas pré e pós procedimento. A técnica demonstrou eficácia na demonstração radiográfica da árvore biliar, possibilitando a avaliação semiológica das vias biliares intra e extra-hepáticas. Tal avaliação permite identificar, caracterizar e localizar possíveis processos obstrutivos que acometem as vias biliares na espécie canina

    Histological aspects of autologous transplantation of different fragments of the spleen in rats Aspectos histológicos do transplante autólogo de diferentes fragmentos de baço em ratos

    No full text
    PURPOSE: To evaluate macro and microscopically the evolution of autotransplants of fragments of spleen different fragments in the greater omentum, after eight weeks of observation. METHODS: Twenty rats Wistar were used, males and adults, submitted to total splenectomy and divided in two groups. The group I - ten animals with implant of spleen fragment (25% weight of spleen) in the omentum; and group II - ten animals with implant of spleen fragment (30% weight of spleen) in the omentum. It was analyzed macro and microscopically the evolution of the implant. RESULTS: It was observed adherences to the adjacent tissues and vascularization in all of the fragments transplanted. The group I and II presented white pulp with follicular formations and lymphoid tissue preserved, and the red pulp in cordon aspect. The group II presented white pulp more disorganized and red pulp hemorrhagic. The active macrophages were observed in the group I and II. CONCLUSION: The splenic autotransplantation of the group I showed better regeneration.<br>OBJETIVO: Avaliar macro e microscopicamente a evolução do autotransplante de diferentes fragmentos de baço no omento maior, após oito semanas de observação. MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos Wistar, machos e adultos, submetidos a esplenectomia total e distribuídos em dois grupos. O grupo I - dez animais com implante de fragmento com 25% do peso do baço no omento e o grupo II - dez animais com implante de fragmento com 30% do peso do baço no omento. Foram observados macro e microscopicamente a evolução dos implantes. RESULTADOS: Foi observada no fragmento transplantado aderência aos tecidos adjacentes e vascularização preservada. Os grupos I e II apresentaram polpa branca e vascularização preservada, polpa branca com formação folicular e tecido linfóide preservado, e a polpa vermelha com aspecto cordonal. O grupo II apresentou polpa branca mais desorganizada e polpa vermelha hemorrágica. Os macrófagos ativos foram observados nos grupos I e II. CONCLUSÃO: O autotransplante esplênico do grupo I mostrou melhor regeneração
    corecore