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    A extensão universitária frente ao isolamento social imposto pela COVID-19 / University extension front of the social isolation imposed by COVID-19

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    A emergência de uma nova pandemia não é uma questão de “se”, mas de “quando” irá acontecer. Atualmente, estamos diante da mais importante crise de saúde pública mundial, a pandemia do novo coronavírus. A Universidade é uma instituição criada para atender às necessidades sociais e uma das estratégias para realizar esse dever é através de ações de extensão universitária. Mas como realizar extensão universitária frente ao isolamento social imposto pelo COVID-19? Durante a pandemia a Universidade ganhou destaque em ações extensionistas, especialmente na disseminação e construção correta do conhecimento sobre SARS-CoV-2 e COVID-19, em ações que objetivam o desenvolvimento e confecção de insumos para proteção individual e coletiva, distribuídos para hospitais, profissionais de saúde e em comunidades carentes, e atividades de educação e cultura explorando novos recursos em plataformas digitais. Acreditamos no poder transformador da Universidade e no seu compromisso em reduzir impactos sociais através da extensão e que no futuro próximo a extensão deve ser enquadrada no mundo pós-pandemia

    IMUNOPATOLOGIA INDUZIDAS POR Trichomonas vaginalis DURANTE A GESTAÇÃO E O RISCO DE ABORTO E PARTO PREMATURO

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    A Organização Mundial de Saúde estima em 276.4 milhões de casos de tricomoníase todos os anos, dos quais 70-90% são registrados em mulheres em idade reprodutiva e destas, 25 milhões são gestantes. Pouco se conhece sobre os fatores fisiopatológicos e imunológicos na tricomoníase associados ao aborto e/ou parto prematuro. Assim, objetivamos investigar as alterações imunopatológicas decorrentes da tricomoníase durante a gestação e sua associação com aborto e/ou parto prematuro. Através da busca bibliográfica nas bases do Scielo, Pubmed, Medline e Lilacs com o cruzamento dos descritores: Trichomonas vaginalis, tricomoníase, gestação, aborto e parto prematuro (inglês/português), sem limitar ano de publicação. Só na década de 80 iniciaram estudos da possível associação da tricomoníase com aborto e/ou parto prematuro. T. vaginalis estimula macrófagos na síntese de citocinas pró-inflamatórias (IL-6, TNF-α, IL-8, IL-6 e IL-1β) e aumento de células T e B, plasmócitos e polimorfonucleares no endométrio, resultando na inflamação intrauterina e interrompendo a circulação uteroplacentária. IL-8 no líquido amniótico pode provocar rompimento da placenta. Na gravidez a síntese de citocinas Th1/Th2 e polimorfonucleares encontram-se reduzida, uma vez que supressão imunológica é essencial para acomodar e proteger o feto. Em gestações saudáveis há níveis elevados de IgG anti-lipofosfoglicano-T. vaginalis quando comparamos grávidas infectadas. Proteína C reativa e fator estimulador de granulócitos estão elevados no soro de grávidas portadoras de tricomoníase. Parto prematuro associado a tricomoníase é atribuído as prostaglandinas que estimulam a contratilidade uterina, síntese e liberação de metaloproteinases, comprometendo membranas corioamnióticas, levando a remodelação da matriz extracelular e colapso do colo uterino. Alterações imunopatógicas decorrentes da tricomoníase alteram homeostase gestacional e podem ter associação com abordo e nascimento precoce. No entanto, pesquisadores apontam a necessidade de mais estudos que possam esclarecer essa associação, incluindo estudos que correlacionem questões culturais, sociais, econômicas, geográficas e patogenicidade das cepas de T. vaginalis
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