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    Glutamato induz radioresistência em glioblastomas humanos

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    Os glioblastomas (GBMs) são os tumores cerebrais mais agressivos. Além disso, apresentam resistência intrínseca à radioterapia. Considerando que a maior liberação de glutamato tem relação com a agressividade dos GBMs, investigamos a participação do glutamato na resposta à radioterapia em GBMs cultivados a partir de amostras obtidas por ressecção cirúrgica. Para tal, culturas de UGBM1 e UGBM2 foram tratados com 2, 5 e 10 Gy de radiação ionizante na presença ou não de glutamato (5 mM), DNQX (500 μM) ou BSO (25 μ M). Nossos resultados mostraram que o glutamato diminuiu a sensibilidade dos dois cultivos à radioterapia, cujo efeito foi inibido pelo DNQX e BSO. Estes achados sugerem que a ação protetora induzida pelo glutamato à radioterapia em GBMs ocorre via receptores de AMPA e GSH

    Investigação da prolactina sérica como potencial marcador prognóstico no traumatismo crânio-encefálico severo em humanos

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    O objetivo do estudo foi correlacionar os níveis séricos de prolactina com o desfecho primário (sobrevivênciaou morte) em vítimas de TCE severo. Realizou-se estudo prospectivo de 45 homens e coleta deamostras seriadas de sangue venoso para correlacionar os níveis séricos de prolactina com desfecho clínico(alta da CTI ou morte após o trauma). Os níveis séricos médios de prolactina nos controles foram de10,86 ± 2,05 ng/ml e na primeira amostra das vítimas de TCE foram de 16.49 ± 9.76 ng/ml. Nos sobreviventes, os níveis foram de 16,12 ± 10,75 ng/ml, enquanto que nas vítimas fatais foram de 16,16 ±8,14 ng/ml. Os níveis de prolactina sérica não apresentaram correlação com desfecho fatal no TCEsevero, não apresentando poder preditivo de mortalidade no TCE severo em homens.Palavras-chave: traumatismo crânio-encefálico severo, prolactina sérica, desfecho clínico

    Avaliação do conteúdo de HSP70 no crescimento de esferóides de glioblastomas humanos

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    O glioblastoma multiforme é o tumor maligno mais freqüente do sistema nervoso central e apresentaum prognóstico desfavorável. Devido a sua organização histotípica, a metodologia empregando esferóidesse aproxima muito mais das condições fisiológicas do que o cultivo em monocamada. As proteínas dechoque térmico (Hsp) têm sua expressão aumentada em situações de estresse e dano celular, podendoestar associada com a malignidade do tumor. Neste trabalho produzimos esferóides a partir de amostras de glioblastomas obtidas em ressecções cirúrgicas e caracterizamos quanto a proliferação, morfologia econteúdo de Hsp70. Os resultados demonstraram aumento do conteúdo de Hsp70 e aparecimento daszonas de necrose. Estes dados sugerem que a Hsp70 está associada à progressão tumoral.Palavras- chave: glioblastoma, Hsp70, necrose, esferóide, progressão tumoral

    Inibição do crescimento celular induzido pela oxaliplatina em esferóides derivados da linhagem celular HT-29

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    O modelo de cultivo em esferóides foi utilizado na avaliação do comportamento do tumor frente àresposta ao tratamento quimioterápico. Para isto, a linhagem de adenocarcinoma de cólon humano HT-29 foi exposta a oxaliplatina em doses de 3,7 M e 37 M. Os esferóides foram fotografados para mediro crescimento da zona proliferativa e analisados quanto ao volume. Nossos resultados mostraram que com a dose de 3,7 M de oxaliplatina já ocorreu inibição do crescimento quando comparado com osesferóides não tratados. Portanto o cultivo em esferóides é um bom modelo para avaliarmos a resposta dotumor frente ao tratamento com oxilaplatina.Palavras-chave: linhagem celular HT-29; oxaliplatina; esferóides

    Paracetamol induz radiossensibilidade na linhagem celular derivada de glioma humano U-87

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    Neste estudo avaliamos o potencial radiossensibilizante do paracetamol e a participação da enzima Glutationa Peroxidase (GPx) na linhagem celular de glioma humano U-87. Após radiação com 5 Gy, a linhagem U-87 apresentou redução na fração de sobrevivência, quando comparada ao controle. A combinação do paracetamol (0,5 mM) com a radiação ionizante (2 Gy) demonstrou redução no número de colônias formadas, quando comparado com a radiação isolada. Após exposição a 2 Gy de radiação, observamos um aumento de 40% na atividade da GPx na linhagem U87. Por outro lado, a exposição ao paracetamol (0,5 mM) não alterou os níveis basais desta enzima. Nossos resultados indicam que o paracetamol aumenta a sensibilidade à radiação na linhagem celular U-87, mas a GPx não está ligada a este efeito

    ATIVIDADE CITOTÓXICA DE Piper xylosteoides STEUD

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    Algumas espécies da família Piperaceae, tais como: Piper betle, Piper aborescens e Piper nigrumtêm sido relatadas na literatura por apresentarem substâncias com atividade citotóxica. A espécie Piperxylosteoides foi coletada no Estado do Rio Grande do Sul para investigação da atividade citotóxica.Inicialmente, extratos orgânicos e aquosos foram preparados a partir de folhas e galhos secos e adicionadosem cultivos de linhagens celulares provenientes de adenocarcinoma de células não pequenas de pulmão(NCI-H460) e carcinoma de cólon retal (HT29) derivadas de humanos. A atividade citotóxica foi avaliadaapós 72 horas de incubação pelo ensaio de Sulforodamina B (SRB), tendo sido encontrado resultadopositivo para o extrato orgânico de folhas e galhos. A partir do extrato ativo foi realizado fracionamentocom solventes de polaridade crescente (hexano e clorofórmio). Os experimentos evidenciaram a presençade compostos ativos tanto na fração hexânica como na clorofórmica desta espécie, sendo os menoresvalores de IC50 (concentração de extrato necessária para promover inibição de 50% do crescimento celular)encontrados para a segunda fração: 0,62 e 0,66 μg/ml nas linhagens HT29 e NCI-H460, respectivamente. Esta fração ativa encontra-se atualmente na fase de separação e purificação bioguiada de seuscompostos ativos

    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA DE Lithraea brasiliensis E Lithraea molleoides (ANACARDIACEAE

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    O gênero Lithraea pertence à família Anacardiaceae e está representada no Rio Grande do Sul porduas espécies, L. brasiliensis e L. molleoides, conhecidas popularmente como aroeira-brava e aroeirabranca,respectivamente. De acordo com revisão realizada na literatura especializada, somente para aespécie L. molleoides foram relatados estudos de atividade antimicrobiana, antiviral e citotóxica, sendoesta última testada contra carcinoma hepatocelular humano (Hep G2). Com base nesses dados, foicoletada em Viamão a espécie L. brasiliensis e em Paraíso do Sul, L. molleoides, para avaliação de seu efeito citotóxico em linhagens celulares derivadas de tumores humanos. Neste estudo, foram preparadosextratos orgânicos (etanólico) e aquosos a partir de folhas e galhos secos e adicionados em linhagenscelulares provenientes de carcinoma de cólon (HT29) e carcinoma pulmonar de células não-pequenas(H460) humanos. A determinação da atividade citotóxica foi avaliada após 72 horas de incubação peloensaio de Sulforodamina B (SRB). Apresentaram efeito citotóxico os extratos orgânicos de folhas para L.brasiliensis e de folhas e galhos para L. molleoides. Num primeiro momento, foi realizado o fracionamentoa partir do extrato ativo de L. brasiliensis, utilizando solventes de polaridades crescente (hexano, clorofórmioe metanol), sendo estes testados para determinação de IC50 (quantidade necessária de extrato parainibir 50% do crescimento celular) frente a cinco linhagens de células tumorais: HT29, H460, RXF393(carcinoma renal), MCF7 (carcinoma de mama) e OVCAR3 (carcinoma de ovário). Os experimentosevidenciaram a presença de compostos ativos para as frações hexânica e clorofórmica. Os valores deIC50 encontrados foram: 17,63; 3,54; 7,11; 8,28 e 2,96 mg/mL para a fração hexânica e 50; 7,32;16,67; 9,16 e 3,33 mg/mL para a fração clorofórmica, contra HT29, H460, RXF393, MCF7 e OVCAR3,respectivamente. Essas frações ativas encontram-se atualmente na fase de separação e purificação bioguiadados compostos ativos.Palavras-chave: anticâncer, extratos vegetais, linhagens celulares
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