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    Ocorrência de distúrbio musculoesquelético em pescadoras artesanais/marisqueiras na Baía de Todos os Santos: uma análise sobre horas dedicadas ao trabalho

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    Introdução: Os distúrbios musculoesqueléticos são caracterizados por comprometimentos inflamatórios e/ou degenerativos, em diversos segmentos corporais, e atingem diversos grupos de trabalhadores, no entanto, ainda existem poucas evidências científicas que verificam possíveis relações desses distúrbios e horas de trabalho diárias dos pescadores artesanais. Objetivo: Analisar as horas diárias dedicadas ao trabalho de pescadora e a prevalência de distúrbio musculoesquelético em regiões de membros superiores (ombro) e pescoço. Metodologia: Realizou-se um estudo de corte transversal, envolvendo amostra probabilística da população de pescadoras artesanais/marisqueiras do município de Saubara, totalizando 209 pessoas. Utilizaram-se instrumentos validados para população brasileira, tais como: o Nordic Musculoskeletal Questionnaire, Job Content Questionnaire e Demandas físicas adaptadas para o trabalho. Resultados: Evidenciou-se a prevalência de distúrbios musculoesqueléticos em região de pescoço ou ombro, em 71,2% (n=146) das marisqueiras. Ressalta-se que não houve interação entre as variáveis horas trabalhadas/dia e idade, com o p-valor = 0,1807. Verificaram-se associações positivas entre as marisqueiras que trabalhavam mais que 11h por dia com razão de prevalência de 1,23 e intervalo de confiança 95%: [1,04; 1,45] em relação às que trabalhavam menos que 11h, bem como a razão de prevalência de 1,38 e intervalo de confiança 95%: [1,15; 1,65]  nas pescadoras com idade superior a 38 em comparação com as mais jovens. Desta forma denotando a degradação da saúde com a carga exaustiva de trabalho.

    Artisanal fisherwomen/shellfish gatherers: analyzing the impact of upper limb functioning and disability on health-related quality of life

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    Abstract The aim is to analyze upper limb functioning and disability, and its association with health-related quality of life among artisanal fisherwomen from Bahia, Brazil. Cross-sectional epidemiological study was conducted with a sample of 209 fisherwomen. Structured questionnaires were used for socio-demographic and comorbidity information, as well as the instruments Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) and Short-Form Healthy Survey (SF-36) respectively, to evaluate the upper limbs and health-related quality of life. The results demonstrated that the presence of musculoskeletal disorders in the upper limbs directly affects the values of the DASH instrument and the SF-36v01 questionnaire scores, while also generating a negative correlation between the DASH and SF-36v01. The varying functioning abilities, pain and social aspects negatively affect upper limb function, and the daily activities and work of fisherwomen. The presence of chronic disease and the absence of intervention and rehabilitation for these professionals, that could produces, in a long-term, cases of disability

    Direito Ambiental do Trabalho e a saúde dos trabalhadores da pesca artesanal: estudo de caso

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     O presente tem objetiva refletir sobre o Direito Ambiental do Trabalho (DAT) na perspectiva contributiva da saúde do trabalhador da pesca artesanal. Trata-se de pesquisa bibliográfica/documental em que foram consultados documentos originais, livros, artigos, leis, projetos, regulamentos, pareceres e relatórios, utilizando-se das seguintes palavras-chave: ambiente, meio ambiente, trabalho, saúde, saudável, direito ambiental, direito do trabalho, direito ambiental do trabalho, pesca, pescador, artesão, artesanal. O Direito do Trabalho (DT) se constitui de normas específicas vinculadas à promoção da saúde e da segurança para o trabalhador e, assim como o Direito Ambiental (DA), que cuida da normatização, tanto no ambiente natural, quanto do artificial, são dois ramos do Direito Brasileiro que se sobressaem na amplitude e eficácia das normas de proteção à saúde do trabalhador. O meio ambiente de trabalho está centralizado na pessoa do trabalhador e no desenvolvimento de sua atividade laboral. O meio ambiente de trabalho é o local onde as pessoas desempenham suas atividades laborais. No caso do pescador artesanal, este se encontra imerso ao mesmo tempo no seu ambiente natural e artificial. Assim, qualquer contaminação, poluição ou dano ao meio ambiente natural afeta diretamente o pescador artesanal e, por conseguinte, a sua saúde. Evidenciou-se uma escassez na produção científica do Brasil, que aborde diálogos entre a saúde do pescador artesanal e o seu direito a um meio ambiente de trabalho saudável. Acredita-se que o DAT pode contribuir positivamente para a regulamentação da garantia do Direito à Saúde do pescador artesanal no Brasil no seu meio ambiente de trabalho

    O que é lixo afinal? Como pensam mulheres residentes na periferia de um grande centro urbano

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    O lixo urbano constitui-se hoje uma preocupação ambiental nos grandes centros urbanos e ainda pouco se conhece sobre os efeitos à saúde causados pela disposição do mesmo a céu aberto, coleta inadequada e as práticas sanitárias da população em relação a estes resíduos. Como etapa inicial de um estudo epidemiológico que buscou a relação entre exposição ao lixo e diarréia em crianças, desenvolveu-se este estudo com o objetivo de conhecer como mulheres, residentes na periferia de um grande centro urbano, definem lixo, bem como as mesmas percebem a relação entre lixo e doença e entre lixo e outros aspectos ambientais. Em 1999, realizaram-se entrevistas com treze mulheres, em um bairro da periferia de Salvador, utilizando-se um roteiro semi-estruturado. Para a análise das entrevistas utilizou-se o aplicativo "diaricamp" do programa FileMaker. As entrevistadas definem o lixo como tudo que não serve para ser utilizado e o consideram como um problema quando este se encontra acumulado no ambiente, sendo capaz de provocar incômodos como mau cheiro ou poluição visual;quando serve como foco da presença de animais; provoca doenças em crianças e adultos, ou quando o poder para a solução do problema se desloca da esfera individual para o âmbito coletivo ou institucional

    O que é lixo afinal? Como pensam mulheres residentes na periferia de um grande centro urbano

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    O lixo urbano constitui-se hoje uma preocupação ambiental nos grandes centros urbanos e ainda pouco se conhece sobre os efeitos à saúde causados pela disposição do mesmo a céu aberto, coleta inadequada e as práticas sanitárias da população em relação a estes resíduos. Como etapa inicial de um estudo epidemiológico que buscou a relação entre exposição ao lixo e diarréia em crianças, desenvolveu-se este estudo com o objetivo de conhecer como mulheres, residentes na periferia de um grande centro urbano, definem lixo, bem como as mesmas percebem a relação entre lixo e doença e entre lixo e outros aspectos ambientais. Em 1999, realizaram-se entrevistas com treze mulheres, em um bairro da periferia de Salvador, utilizando-se um roteiro semi-estruturado. Para a análise das entrevistas utilizou-se o aplicativo "diaricamp" do programa FileMaker. As entrevistadas definem o lixo como tudo que não serve para ser utilizado e o consideram como um problema quando este se encontra acumulado no ambiente, sendo capaz de provocar incômodos como mau cheiro ou poluição visual;quando serve como foco da presença de animais; provoca doenças em crianças e adultos, ou quando o poder para a solução do problema se desloca da esfera individual para o âmbito coletivo ou institucional

    Cad. Saúde Pública

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    Várias patologias que acometem os seres humanos estão ligadas à deficiência de acesso a água e serviços de esgotamento sanitário, inadequado manejo de resíduos sólidos e deficiência do sistema de drenagem das águas pluviais. Este estudo buscou desenvolver indicadores sanitário ambientais e classificar áreas intraurbanas. Utilizou- se uma base de dados contendo informações sobre: abastecimento de água, sistema de esgoto, drenagem e limpeza urbana, pavimentação e tipologia construtiva referentes a bacias de esgotamento sanitário e áreas sentinela. Foi aplicada a técnica de analise de cluster. Identificou-se a variável que melhor representava cada componente, e oito bacias de esgotamento e vinte e três áreas sentinelas foram classificadas em três categorias: boa, regular e insatisfatória. O uso de indicador sanitário ambiental permitiu a identificação de áreas críticas e o estabelecimento de prioridades de investimentos para as melhorias sanitário ambientais
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