17 research outputs found
Comportamento Suicida na Infância e Adolescência: Educar e Cuidar para Prevenir / Suicidal Behavior in Childhood and Adolescence: Educating and Caring to Prevent
Objetivo: Compreender os fatores de risco para prevenção do comportamento suicida na infância e adolescência, bem como a magnitude desse evento na população infantojuvenil. Revisão Bibliográfica: O suicídio é um problema de saúde pública que pode acometer todas as faixas etárias, entretanto, quando acontece no período da infância e adolescência, o tema em questão torna-se ainda mais estigmatizado. Motivo pelo qual o presente trabalho é de extrema relevância. Longe de gerar a imposição do medo por alarmismo, esta pesquisa cumpre o papel de atentar a população em geral para a necessidade de identificar os fatores de risco e saber atuar como agentes ativos na luta em prol da vida. Considerações Finais: Embora a subnotificação e a escassez de dados pertinentes à temática gerem dificuldade para estudo do problema, detectar fatores de risco e conhecer as medidas de prevenção é de suma importância para redução dos índices de suicídio na faixa etária infanto-juvenil.
Hemofilia adquirida A e B principais apresentações clínicas da doença de Pott em crianças: Hemofilia adquirida A e B main clinical presentations of Pott disease in children
A hemofilia é uma doença sanguínea caracterizada por distúrbios nos mecanismos de coagulação do sangue, podendo ser de origem hereditária ou adquirida. A hemofilia adquirida ocorre devido à produção de autoanticorpos contra a atividade pró-coagulante dos fatores VIII (Hemofilia A) e IX (Hemofilia B). O objetivo desse trabalho é a realização de um estudo observacional e exploratório sobre os artigos publicados nos últimos 5 anos sobre a hemofilia adquirida A e B, uma vez que é uma enfermidade considerada rara. Dos 68 resultados obtidos na pesquisa, apenas 7 abordaram de forma objetiva sobre o tema, sendo utilizados na confecção do estudo. Segundo a literatura, as manifestações clínicas envolvem sangramento mucocutâneo, urogenital e gastrointestinal, e são mais prevalentes em idosos. Em crianças, o sangramento pode ser menos expressivo, provocando dúvidas quanto ao diagnóstico. O tratamento da hemofilia envolve a reposição dos fatores de coagulação deficientes e o uso de imunossupressores, ainda que nas obras analisadas apenas o tratamento hemostático tenha sido descrito, revelando uma carência de estudos sobre o uso de imunossupressores nos casos de hemofilia adquirida
Incidência da síndrome pré-menstrual na prática de esportes: aspectos atuais: Incidence of pre-menstrual syndrome in sports: current aspects
A síndrome pré-menstrual (SPM) é uma constelação complexa de alterações de humor, comportamentais e físicas que se limitam à fase pré-menstrual. Esses sintomas se recuperam dentro de alguns dias após o início da menstruação. Assim, o objetivo desse estudo é demonstrar a incidência da síndrome pré-menstrual na prática de esportes a partir de uma revisão integrativa sobre o tema. Para isso, foi realizado uma revisão integrativa sobre o tema, onde foi considerado textos publicados desde 2010, em inglês e português e que estejam disponíveis para leitura, no PUBMED, LILACs e Scielo. Esta revisão sistemática fornece algum suporte adicional para diretrizes clínicas que recomendam o exercício como um tratamento eficaz para a TPM. As análises secundárias realizadas também fornecem novas evidências de que o exercício pode ser útil no alívio de sintomas psicológicos, físicos e comportamentais específicos associados à TPM, além de auxiliar no gerenciamento do perfil global de sintomas
The study of human copper transporters using advanced microscopy techniques
Dissertação de mestrado em Genética MolecularO cobre (Cu) é encontrado em todos os organismos vivos nos estados de Cu oxidado (II) e Cu (I)
reduzido. Cu é um metal essencial para a sobrevivência das células e desempenha um papel vital como
cofator catalítico em reações de oxirredução, envolvendo várias proteínas que desempenham funções
fisiológicas essenciais. A regulação da aquisição de cobre, por parte dos organismos, é de extrema
importância, devido à sua capacidade em gerar, nos ciclos de reações de oxidação-redução, radicais
livres intracelulares prejudiciais, que podem ser tóxicos. A nível celular, o cobre entra nas células através
de proteínas transportadoras situadas na membrana plasmática. Nos seres humanos, existem dois
principais transportadores de cobre, denominados human copper transporter 1 (hCtr1) e human copper
transporter 2 (hCtr2).
Neste trabalho foram construídos plasmídeos com as sequências de DNA CTR1 e CTR2, fundidas
com genes de proteínas fluorescentes. Estes constituem ferramentas essenciais para estudos futuros
sobre a expressão e o tráfego dos Ctrs. Com o intuito de encontrar as melhores condições de expressão
dos plasmídeos construídos, foram testadas diferentes linhas celulares humanas. Noutro capítulo,
avaliou-se como a disponibilidade de cobre afeta a trimerização do hCtr1 e investigou-se também uma
possível interação entre hCtr1 e hCtr2; foram também executadas Técnicas de Number and Brightness
(N&B) e Fluorescence Resonance Energy Transfer (FRET), neste contexto.
Os resultados obtidos sugerem que, na presença de BCS, um quelante impermeável de cobre,
hCtr1 não é significativamente afetado e, a sua trimerização não aumenta, quando comparada com o
grupo de células não tratadas. Estes estudos abriram o caminho para novos desenvolvimentos, que
incluem testar diferentes concentrações de BCS e o uso de um quelante intracelular de cobre.
Relativamente à interação entre hCtr1 e hCtr2, os resultados obtidos indicam que não houve ocorrência
de FRET, pese embora, ter sido observada alguma colocalização em vesículas intracelulares.
No geral, este trabalho resultou na construção de ferramentas relevantes de biologia molecular
e, em novas ideias, sobre como podemos usar técnicas, tais como N&B e FRET, para o estudo da
mecanismos dinâmicos e expressão de transportadores de cobre.Copper (Cu) is found in all living organisms both in the oxidized Cu(II) and in the reduced Cu(I)
states. It is essential for survival and plays a vital role as a catalytic cofactor in redox chemistry for a
variety of proteins that carry out key physiological functions. Organisms must tightly regulate copper
acquisition because redox cycling of Cu can generate damaging intracellular free radicals, which can be
toxic. Although the major proteins involved in copper uptake in mammalian cells have been identified,
many details regarding their mechanisms of function and regulation are still missing. At the cellular level,
copper enters the cell via plasma membrane transport proteins. In humans there are two main copper
transporters, named human copper transporter 1 (hCtr1) and human copper transporter 2 (hCtr2).
In this work, several plasmids harbouring CTR1 or CTR2 transporter genes, fused with fluorescent
proteins, were generated. These are essential tools for future studies on Ctrs’ expression and trafficking.
Also, different human cell lines were tested, in order to find the best expression conditions. Additionally,
we evaluated how copper availability affects hCtr1 trimerization and we also assessed a possible
interaction between hCtr1 and hCtr2. Number and Brightness (N&B) and Fluorescence Resonance Energy
Transfer (FRET) techniques were carried out within these tasks.
The results obtained suggest that in the presence of BCS, an impermeable copper chelator,
human copper transporter 1 is not significantly affected and its trimerization does not increase when
compared to nontreated cells. These studies paved the way for further developments, that include testing
different BCS concentrations and the use of an intracellular copper chelator. Regarding hCtr1 and hCtr2
interaction, the obtained results indicate that FRET did not occur, although some colocalization was
observed in inner vesicles. Therefore, we couldn’t draw conclusions on the interaction between these two
transporters. In the meantime, we have generated pGFP-CTR1 construct which will allow us to test FRET
with copper transporters harbouring GFP or mCherry, at the same terminals of hCtr1 and hCtr2,
respectively.
Overall, this work resulted in the generation of relevant molecular biology tools and in new insights
into how we can use techniques such as N&B and FRET to the study of copper transporters dynamics
and expression
Single-Molecule Analysis of SARS-CoV-2 Binding to C-Type Lectin Receptors.
Despite intense scrutiny throughout the pandemic, development of efficacious drugs against SARS-CoV-2 spread remains hindered. Understanding the underlying mechanisms of viral infection is fundamental for developing novel treatments. While angiotensin converting enzyme 2 (ACE2) is accepted as the key entry receptor of the virus, other infection mechanisms exist. Dendritic cell-specific intercellular adhesion molecule-3 grabbing non-integrin (DC-SIGN) and its counterpart DC-SIGN-related (DC-SIGNR, also known as L-SIGN) have been recognized as possessing functional roles in COVID-19 disease and binding to SARS-CoV-2 has been demonstrated previously with ensemble and qualitative techniques. Here we examine the thermodynamic and kinetic parameters of the ligand-receptor interaction between these C-type lectins and the SARS-CoV-2 S1 protein using force-distance curve-based AFM and biolayer interferometry. We evidence that the S1 receptor binding domain is likely involved in this bond formation. Further, we employed deglycosidases and examined a nonglycosylated S1 variant to confirm the significance of glycosylation in this interaction. We demonstrate that the high affinity interactions observed occur through a mechanism distinct from that of ACE2
Stepwise Enzymatic-Dependent Mechanism of Ebola Virus Binding to Cell Surface Receptors Monitored by AFM
Ebola virus (EBOV) is responsible for several outbreaks of hemorrhagic fever with high mortality, raising great public concern. Several cell surface receptors have been identified to mediate EBOV binding and internalization, including phosphatidylserine (PS) receptors (TIM-1) and C-type lectin receptors (DC-SIGNR). However, the role of TIM-1 during early cell surface binding remains elusive and in particular whether TIM-1 acts as a specific receptor for EBOV. Here, we used force–distance curve-based atomic force microscopy (FD-based AFM) to quantify the binding between TIM-1/DC-SIGNR and EBOV glycoprotein (GP) and observed that both receptors specifically bind to GP with high-affinity. Since TIM-1 can also directly interact with PS at the single-molecule level, we also confirmed that TIM-1 acts as dual-function receptors of EBOV. These results highlight the direct involvement of multiple high-affinity receptors in the first steps of binding to cell surfaces, thus offering new perspectives for the development of anti-EBOV therapeutic molecules
Música em sala de aula
A educação reflete a filosofia polÃtica de qualquer sociedade e, por isso é vista como o principal alicerce da vida social. É através da educação que o indivÃduo recebe, transmite e amplia a cultura, estende a cidadania, constrói saberes para o trabalho e para á vida. Entre os profissionais do processo educacional é comum e vasta a discussão sobre práticas e estratégias de ensino na busca de soluções para o fracasso escolar, a evasão e conseqüente exclusão social, reforçando a busca de um caminho para um ensino de qualidade. A educação deve ser planejada e organizada de forma a oferecer as mesmas oportunidades à s crianças, jovens e adultos, independentemente de sua condição sócio econômica, cultural, fÃsica, mental, cognitiva, comportamental e abrangendo a todas as raças, etnias e sua linguagem de origem. Nesta perspectiva, o ensino da música, pode se constituir em um agente precioso para favorecer o contato do indivÃduo com a realidade e com o social. Partindo dessas suposições e premissas, torna-se de essencial importância para o educador, seja no momento de sua formação, seja já na sua prática pedagógica conhecer e apreender o significado da música na situação de ensino e aprendizagem além de entender a dimensão ampla que a música pode oferecer no planejamento de estratégias de ensino. Diante disto, este estudo tem como objetivo principal investigar a música como recurso pedagógico, buscando descobrir quais seriam os instrumentos motivadores inerentes a música, para alcançar o desenvolvimento cognitivo e psicossocial da criança nas séries iniciais do Ensino Fundamental. A pesquisa foi qualitativa. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas estruturas. Foram selecionados 50 sujeitos, professores das séries iniciais do Ensino Fundamental da Escola Publica, de BrasÃlia. Foi realizada análise do relato verbal de cada um dos sujeitos. Os resultados demonstram que apesar dos professores utilizarem a música na sala de aula, eles não o faz como um recurso pedagógico. A maioria dos sujeitos acredita que a música se presta como fator de socialização. Como estratégia na prática pedagógica, demonstraram que a utilizam na interpretação. Os outros usos da música, conforme os dados extraÃdos dos resultados é o de acalmar e como recreação
Reovirus σ1 Conformational Flexibility Modulates the Efficiency of Host Cell Attachment.
Reovirus attachment protein σ1 is a trimeric molecule containing tail, body, and head domains. During infection, σ1 engages sialylated glycans and junctional adhesion molecule-A (JAM-A), triggering uptake into the endocytic compartment, where virions are proteolytically converted to infectious subvirion particles (ISVPs). Further disassembly allows σ1 release and escape of transcriptionally active reovirus cores into the cytosol. Electron microscopy has revealed a distinct conformational change in σ1 from a compact form on virions to an extended form on ISVPs. To determine the importance of σ1 conformational mobility, we used reverse genetics to introduce cysteine mutations that can cross-link σ1 by establishing disulfide bonds between structurally adjacent sites in the tail, body, and head domains. We detected phenotypic differences among the engineered viruses. A mutant with a cysteine pair in the head domain replicates with enhanced kinetics, forms large plaques, and displays increased avidity for JAM-A relative to the parental virus, mimicking properties of ISVPs. However, unlike ISVPs, particles containing cysteine mutations that cross-link the head domain uncoat and transcribe viral positive-sense RNA with kinetics similar to the parental virus and are sensitive to ammonium chloride, which blocks virion-to-ISVP conversion. Together, these data suggest that σ1 conformational flexibility modulates the efficiency of reovirus host cell attachment. Nonenveloped virus entry is an incompletely understood process. For reovirus, the functional significance of conformational rearrangements in the attachment protein, σ1, that occur during entry and particle uncoating are unknown. We engineered and characterized reoviruses containing cysteine mutations that cross-link σ1 monomers in nonreducing conditions. We found that the introduction of a cysteine pair in the receptor-binding domain of σ1 yielded a virus that replicates with faster kinetics than the parental virus and forms larger plaques. Using functional assays, we found that cross-linking the σ1 receptor-binding domain modulates reovirus attachment but not uncoating or transcription. These data suggest that σ1 conformational rearrangements mediate the efficiency of reovirus host cell binding
Paired immunoglobulin-like receptor B is an entry receptor for mammalian orthoreovirus.
Mammalian orthoreovirus (reovirus) infects most mammals and is associated with celiac disease in humans. In mice, reovirus infects the intestine and disseminates systemically to cause serotype-specific patterns of disease in the brain. To identify receptors conferring reovirus serotype-dependent neuropathogenesis, we conducted a genome-wide CRISPRa screen and identified paired immunoglobulin-like receptor B (PirB) as a receptor candidate. Ectopic expression of PirB allowed reovirus binding and infection. PirB extracelluar D3D4 region is required for reovirus attachment and infectivity. Reovirus binds to PirB with nM affinity as determined by single molecule force spectroscopy. Efficient reovirus endocytosis requires PirB signaling motifs. In inoculated mice, PirB is required for maximal replication in the brain and full neuropathogenicity of neurotropic serotype 3 (T3) reovirus. In primary cortical neurons, PirB expression contributes to T3 reovirus infectivity. Thus, PirB is an entry receptor for reovirus and contributes to T3 reovirus replication and pathogenesis in the murine brain
Deciphering molecular mechanisms stabilizing the reovirus-binding complex.
Mammalian orthoreoviruses (reoviruses) serve as potential triggers of celiac disease and have oncolytic properties, making these viruses potential cancer therapeutics. Primary attachment of reovirus to host cells is mainly mediated by the trimeric viral protein, σ1, which engages cell-surface glycans, followed by high-affinity binding to junctional adhesion molecule-A (JAM-A). This multistep process is thought to be accompanied by major conformational changes in σ1, but direct evidence is lacking. By combining biophysical, molecular, and simulation approaches, we define how viral capsid protein mechanics influence virus-binding capacity and infectivity. Single-virus force spectroscopy experiments corroborated by in silico simulations show that GM2 increases the affinity of σ1 for JAM-A by providing a more stable contact interface. We demonstrate that conformational changes in σ1 that lead to an extended rigid conformation also significantly increase avidity for JAM-A. Although its associated lower flexibility impairs multivalent cell attachment, our findings suggest that diminished σ1 flexibility enhances infectivity, indicating that fine-tuning of σ1 conformational changes is required to successfully initiate infection. Understanding properties underlying the nanomechanics of viral attachment proteins offers perspectives in the development of antiviral drugs and improved oncolytic vectors