15 research outputs found

    Self-reported adherence to physical activity recommendations compared to the IPAQ interview in patients with hypertension

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    Background: Physical activity (PA) is recommended as adjuvant therapy to control blood pressure (BP). The effectiveness of simple recommendations is not clear. We aimed to assess the agreement between self-report of adherence to PA in clinical routine and International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) interview and its association with BP control. Methods: A cross-sectional study was conducted with hypertensive outpatients. Adherence to recommendation to PA was assessed by the physician and IPAQ interview. A cutoff of 150 minutes/week was used to classify active or nonactive patients. High sitting time was considered >4 hours/day. A total of 127 individuals (SBP 144.9±24.4 mmHg/DBP 82.0±12.8 mmHg) were included. Results: A total of 69 subjects (54.3%) reported to be active to their physician, whereas 81 (63.8%) were classified as active by IPAQ (6.3% active in leisure time PA). Kappa test was 0.22 (95% CI, 0.06–0.37). The rate of BP control was 45.7%. There was no association with the reported PA assessed by both methods nor with sitting time. Our results demonstrated poor agreement between self-report adherence and IPAQ interview, and neither evaluation was associated with BP control. Conclusion: Our findings underpin evidences that a simple PA recommendation has low association with BP control in clinical settings

    Avaliação de efetividade anti-hipertensiva de intervenções não-farmacológicas em uma coorte de pacientes hipertensos

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    Introdução: Várias intervenções não-farmacológicas têm sido eficazes para controlar a pressão arterial (PA) em ensaios clínicos, mas a reprodução desse efeito no cenário clínico não foi consistentemente documentada até o momento. Métodos: Pacientes hipertensos com pressão arterial basal não controlada e com um seguimento de pelo menos um ano em um ambulatório de referência em hipertensão arterial foram incluídos nesta análise. Todos receberam recomendações não farmacológicas para tratar a hipertensão. As variáveis de exposição foram o padrão de adesão às recomendações para seguir dietas pobres em sal e de baixas calorias e fazer atividades físicas. Resultados: No total, 825 pacientes com seguimento médio de 23,1 ± 8,4 meses foram analisados. Os deltas ajustados de PA, calculados pela subtração da variação de pressão arterial em participantes que não tiveram adesão a dieta pobre em sal da variação dos que tiveram adesão, foram de 5,1 (IC 95% 1,7-8,6) mmHg para a pressão sistólica (P = 0,003) e 2,1 (0,2 a 3,9) mmHg para a diastólica (P = 0.02). Os valores correspondentes para adesão à dieta restrita em calorias foram de 6,6 (2,9 a 10,2) mmHg para pressão sistólica (P <0.001) e 2,0 (0,1 a 3,9) mmHg para a diastólica (P = 0.045). Adesão a atividades físicas não se associou à queda de pressão arterial. Mais pacientes com adesão às dietas tiveram uma queda de 10 mmHg na pressão sistólica ou 5 mmHg na pressão diastólica. Perda de pelo menos de 2 Kg também se associou com redução da PA. Conclusão: Adesão a dietas com restrição de sal e calorias, mas não à prática de atividades físicas, associa-se à redução clinicamente relevante da PA e melhora do prognóstico dos pacientes em cuidados para a hipertensão em ambulatório especializado. Recomendações dietéticas devem ser prescritas e reiteradas para pacientes hipertensos em acompanhamento ambulatorial

    Avaliação de efetividade anti-hipertensiva de intervenções não-farmacológicas em uma coorte de pacientes hipertensos

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    Introdução: Várias intervenções não-farmacológicas têm sido eficazes para controlar a pressão arterial (PA) em ensaios clínicos, mas a reprodução desse efeito no cenário clínico não foi consistentemente documentada até o momento. Métodos: Pacientes hipertensos com pressão arterial basal não controlada e com um seguimento de pelo menos um ano em um ambulatório de referência em hipertensão arterial foram incluídos nesta análise. Todos receberam recomendações não farmacológicas para tratar a hipertensão. As variáveis de exposição foram o padrão de adesão às recomendações para seguir dietas pobres em sal e de baixas calorias e fazer atividades físicas. Resultados: No total, 825 pacientes com seguimento médio de 23,1 ± 8,4 meses foram analisados. Os deltas ajustados de PA, calculados pela subtração da variação de pressão arterial em participantes que não tiveram adesão a dieta pobre em sal da variação dos que tiveram adesão, foram de 5,1 (IC 95% 1,7-8,6) mmHg para a pressão sistólica (P = 0,003) e 2,1 (0,2 a 3,9) mmHg para a diastólica (P = 0.02). Os valores correspondentes para adesão à dieta restrita em calorias foram de 6,6 (2,9 a 10,2) mmHg para pressão sistólica (P <0.001) e 2,0 (0,1 a 3,9) mmHg para a diastólica (P = 0.045). Adesão a atividades físicas não se associou à queda de pressão arterial. Mais pacientes com adesão às dietas tiveram uma queda de 10 mmHg na pressão sistólica ou 5 mmHg na pressão diastólica. Perda de pelo menos de 2 Kg também se associou com redução da PA. Conclusão: Adesão a dietas com restrição de sal e calorias, mas não à prática de atividades físicas, associa-se à redução clinicamente relevante da PA e melhora do prognóstico dos pacientes em cuidados para a hipertensão em ambulatório especializado. Recomendações dietéticas devem ser prescritas e reiteradas para pacientes hipertensos em acompanhamento ambulatorial

    Avaliação da associação da adesão às recomendações não-farmacológicas com eventos cardiovasculares maiores em uma coorte de pacientes hipertensos

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    Avaliou-se a efetividade de recomendações de mudança de estilo de vida (MEV) para manejo de HAS. Em estudo de coorte conduzido no ambulatório de hipertensão do Hospital de Clinicas de Porto Alegre não houve associação do grau de adesão informada com redução do risco de eventos cardiovasculares. Em estudo transversal, na mesma população, com objetivo de avaliar a concordância da adesão informada à prática de atividade física com tempo e intensidade aferida pelo International Physical Activity Questionnaire, a concordância entre os métodos foi fraca. Finalmente, realizou-se revisão sistemática e metanálise para avaliação da eficácia de intervenções sobre estilo de vida, realizadas por equipe multiprofissional. Em comparação com tratamento usual, a equipe multiprofissional foi mais eficaz para redução da pressão arterial. No subgrupo de estudos nos quais a intervenção multiprofissional incluía nutricionista, o benefício foi maior. Conclui-se que, embora eficaz, a recomendação de MEV não foi efetiva na prática clínica.The effectiveness of lifestyle change recommendations for the management of hypertension was evaluated. In a cohort study conducted at the hypertension outpatient clinic of the Hospital de Clinicas of Porto Alegre, there was no association of the degree of adherence reported with a reduction in the risk of cardiovascular events. In a cross-sectional study, in the same population, in order to evaluate the agreement of the adherence informed to the practice of physical activity with time and intensity as measured by the International Physical Activity Questionnaire, the agreement among the methods was weak. Finally, a systematic review and meta-analysis were performed to evaluate the efficacy of lifestyle interventions performed by a multidisciplinary team. Compared with usual treatment, the multidisciplinary team was more effective at lowering blood pressure. In the subgroup of studies in which multidisciplinary intervention included a dietitian, the benefit was greater. It was concluded that, although effective in clinical trials, the recommendation of lifestyle change was not effective in clinical practice

    Trends in prevalence of hypertension in Brazil : a systematic review with meta-analyisi

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    Background: The prevalence of hypertension in emerging nations was scarcely described to date. In Brazil, many population-based surveys evaluated the prevalence in cities throughout the country. However, there is no populationbased nationwide study of prevalence of hypertension. In this study, we estimated the prevalence of hypertension for the country and analyzed the trends for the last three decades. Methods: Cross-sectional and cohort studies conducted from 1980 to 2010 were independently identified by two reviewers, without language restriction, in the PubMed, Embase, LILACS, and Scielo electronic databases. Unpublished studies were identified in the Brazilian electronic database of theses and in annals of Cardiology congresses and meetings. In total, 40 studies were selected, comprising 122,018 individuals. Results: Summary estimates of prevalence by the former WHO criteria (BP≥160/95 mmHg) in the 1980’s and 1990’s were 23.6% (95% CI 17.3–31.4%) and 19.6% (16.4–23.3%) respectively. The prevalence of hypertension by the JNC criteria (BP≥140/90 mmHg) in the 1980’s, 1990’s and 2000’s were 36.1% (95% CI 28.7–44.2%), 32.9% (29.9–36.0%), and 28.7% (26.2– 31.4%), respectively (P,0.001). In the 2000’s, the pooled prevalence estimates of self-reported hypertension on telephone inquiries was 20.6% (19.0–22.4%), and of self-reported hypertension in home surveys was 25.2% (23.3–27.2%). Conclusions: The prevalence of hypertension in Brazil seems to have diminished 6% in the last three decades, but it still is approximately 30%. Nationwide surveys by self-reporting by telephone interviews underestimate the real prevalence. Rates of blood pressure control decreased in the same period, corresponding currently to only one quarter of individuals with hypertension
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