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    O espaço como elemento relacional

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    O espaço físico tem sido encarado como algo dado, uma realidade inalterável confinada a fronteiras irreversivelmente delimitadas que lhe confeririam um carácter de estabilidade. Este trabalho rejeita essa visão estática do espaço adoptando uma visão relacional do território para desta forma considerar as regiões como uma realidade eminentemente relacional contemplando dinâmicas que conduzem à sua reconfiguração temporal. A região surge assim nesta investigação com características equiparadas às de uma organização que, com os seus recursos, actores e actividades, se pretende tornar mais dinâmica e atraente ao longo do tempo alcançando uma melhor posição na rede interorganizacional. Num primeiro momento faz-se neste artigo uma introdução dos elementos caracterizadores das regiões que justificam a sua abordagem relacional, seguidamente apresenta-se a abordagem em rede (ou network approach) como dotada de características compatíveis com o propósito da caracterização relacional do espaço, no terceiro capitulo surgem considerações resultantes da abordagem em rede aplicada às regiões terminando o artigo com uma súmula conclusiva

    The relevance of collective action in tourism

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    Tourism normally develops in a confined territorial area where diverse organisations shall have to congregate efforts in order to enhance its potentiality. This industry tends to be described as encompassing a large number of small independent companies free from any conglomerate. Even those who do not consider being tourist-dependent shall act in a manner that will shape its development since they are part and parcel of the socioeconomic dimension of the tourism destination image.The various perceptions of social and economic benefits linked to tourism may be influenced by the degree of “the residents’ tourist education”. If one takes the tourism destination as a global product it finds lots of supplementary links, diverse sectors and multiple interlinks between public and private, which originate a multi-fragmented supply. Unless we establish common values and norms, we cannot find enough sustainability to become a desirable and visible destination, so there is a need to integrate all these structuring elements capable of generating interlinks in a harmonious and compatible manner. Therefore, we must have large numbers of intervening parties in a tourism network since it will hell reinforce the image. Many a study has proven that community’s involvement in planning and developing are critical factors for such tourism destination sustainability. Indeed, policies of “going alone” as in the past, which characterised many tourism sectors are being replaced by a strong cooperation and collaboration. However, the huge sectorial interdependence may not be enough in itself to motivate collective actions. Many organisations cannot identify with the tourism industry clouding the reasoning for such possible cooperation. The creation of partnerships in order to create tourism plans does not warrant its practical implementation. In this paper, through a methodological update of the major available theoretical views, we expound on the relevance of collective action movements applied to tourism, finding the motives behind such movements and obstacles to their implementation and suggesting recommendations to develop sustainable regional policies for tourism development. We conclude that the dynamics of a regional tourist destination results mainly from the collective thought and the need for cooperation to create a structure between multiple partners. This led to a coherent and integrated product that became attractive to the tourist and produced a value-added to the territory. As such, these movements must be also understood as sustained policies for territorial development

    Wine, tourism and collective action

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    This paper tries to clarify the relevance of interlinking tourism activity with wine producing as a means to create reciprocal value-added. Wine routes are one of the most important and visible sides of this interlink, and what we stress in the current study are the collective action phenomena impelling the collaboration between various partners to attain all-encompassing tourism products, which enhance the effects of the wine route

    Uma abordagem relacional ao desenvolvimento dos territórios

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    O sucesso de uma região não surge instantaneamente mas resulta de várias décadas de interacções entre diferentes empresas e organizações localizadas em diversas regiões. Nenhuma região é uma ilha. As regiões contêm realidades que dependem de relacionamentos estabelecidos entre actores localizados em diversos espaços geográficos. Desta forma a dinâmica territorial passa em grande medida pela da rede de relacionamentos das empresas que operam no território. Adoptando-se uma abordagem relacional analisa-se neste artigo o caso da instalação da Swedwood em Paços de Ferreira que coloca em evidência a importância das redes de relações para o desenvolvimento territorial

    Empreendedorismo e compatibilidade relacional: o caso Aquapura no contexto da região do Douro

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    As empresas exercem uma influência decisiva nos destinos turísticos. Com efeito, muitas das propostas de valor desses destinos são da responsabilidade de atores empresariais. Contudo, essa influência ocorre também na direção contrária. Os destinos turísticos apresentam características particulares que podem influenciar a atuação das empresas. Apesar disso, muitos dos estudos existentes focam-se apenas na primeira influência: empresas -> destino, não existindo ainda suficiente conhecimento acerca do impacto destino -> empresas. O caso do empreendimento turístico Aquapura localizado na região do Douro pretende ilustrar esse processo de influência recíproca. Através do mesmo revela-se que a falta de compatibilidade relacional pode limitar os efeitos da empresa no destino. De igual forma, a influência do destino na empresa depende também desta compatibilidade e das características particulares do ator empresarial

    Marketing para territórios : uma abordagem relacional

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    Este artigo apresenta uma sistematização da tomada relacional do espaço. Os territórios são aqui entendidos como elementos relacionais e dinâmicos, conectados com actores sociais diversos em locais próximos ou distantes que influenciam e são influenciados pela sua trajectória de desenvolvimento. Entre esses actores destacam-se as organizações empresariais, defendendo-se consequentemente uma ligação entre a gestão empresarial e a gestão territorial. Em função dessa ligação são propostas formas de actuação territorial com o objectivo de aumentar o valor relacional do território quando perspectivado numa rede alargada de actores empresariais. Esta ponencia presenta una sistematización de la tomada relacional del espacio. Los territorios son aquí entendidos como elementos relacionales e dinámicos, conectados con actores sociales diversos en sitios cercanos o distantes que influencian e son influenciados por su trayectoria de desarrollo. Entre eses actores se destacan las organizaciones empresariales, defendiendo-se consecuentemente una aproximación entre la gestión empresarial e la gestión territorial. En función de esa aproximación son propuestas formas de actuación territorial con el objetivo de aumentar el valor relacional del territorio cuando entendido en una red alargada de actores empresariales

    Influência recíproca entre empresas e destino turístico: o caso Aquapura no contexto da região do Douro

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    As empresas exercem uma influência decisiva nos destinos turísticos. Com efeito, muitas das propostas de valor desses destinos são da responsabilidade de atores empresariais. Contudo, essa influência ocorre também na direção contrária. Os destinos turísticos apresentam características particulares que podem influenciar a atuação das empresas. Apesar disso, muitos dos estudos existentes focam-se apenas na primeira influência: empresas -> destino, não existindo ainda suficiente conhecimento acerca do impacto destino -> empresas. Este artigo pretende esclarecer esse processo de in- fluência recíproca. Para tal recorre-se aos contributos da geografia relacional e da abordagem de interação. A investigação revela que a falta de compatibilidade relacional pode limitar os efeitos da empresa no destino. De igual forma, a influência do destino na empresa depende também desta compatibilidade e das características particulares do ator empresarial

    O marketing e o desenvolvimento turístico: o caso de Montalegre

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    Este working paper analisa o caso de Montalegre, um concelho que soube criar atempadamente marcas com autenticidade e especializar-se na sua divulgação, o que lhe permitiu levar a cabo diversos certames com potencial para gerarem procura turística durante todo o ano. A Feira de Fumeiro de Montalegre que se afirma como uma das mais dinâmicas do país, o fenómeno das Sextas-Feiras Treze que consegue gerar uma grande procura turística na região, o Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes que celebra já a sua 25a edição bem como o Ecomuseu do Barroso que funciona como agente dinamizador da região são estudados nesta investigação. Da sua análise retiram-se ensinamentos que poderão ser úteis para a grande maioria dos municípios rurais que continuam a aproveitar mal o potencial de riqueza que têm a seu dispor

    Interacção entre infra-estruturas e regiões: o caso do porto de Aveiro

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    Através do recurso a um caso de estudo, analisa-se neste artigo a actuação da Administração do Porto de Aveiro (APA), procurando-se compreender a articulação das infra-estruturas públicas com a comunidade envolvente. Numa perspectiva relacional, a APA tem vindo a conferir uma importância crescente ao marketing e à integração da infra-estrutura por si gerida em diversas redes organizacionais. Este diálogo e interacção com o meio envolvente permitem ultrapassar uma gestão circunscrita de uma infra-estrutura portuária, conferindo a este recurso uma dimensão mais alargada de onde resultam benefícios para a competitividade do porto e para a comunidade envolvente

    Mutual influence between firms and tourist destination: a case in the Douro Valley

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    Firms and the territories where they are located are interwoven realities. The evolution of territories is influenced by the strategies adopted by the firms as well as these depend on the characteristics and dynamics of the region where they are embedded. The interconnection between firms and territories is thus a key issue for the understanding of the development of both businesses and territories. This issue is particularly important for the tourism industry inasmuch as the attractiveness of a region depends not only on the endogenous resources of the territory but also on the spatial interaction established by companies. In this context, the purpose of this paper is to clarify the reciprocal influence between firms and tourist destinations. For that, the paper analyses the case of a tourist resort established in the Douro valley, a region in northern Portugal classified by UNESCO as World Heritage Site and where Port wine is produced. On the basis of a qualitative methodological approach, the study aims at understanding (i) how firms’ strategic actions influence the structure and dynamics of the region where they are located, and (ii) how the regional characteristics influence firms’ evolution. The study shows that local actors are likely to condition the possibilities of interaction or ways to act in the market, develop new activities on the basis of innovative ways to combine their resources, connect with other actors of the focal firm’s network and create new competences. On the other hand, the inability of local actors to interact with the focal firm can limit its strategic options and, consequently, the impact on the dynamics of the territory as a whole.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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