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    Indução de hipotensão pós-exercício como técnica terapêutica em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica

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    A hipertensão arterial sistêmica é uma doença de enorme importância a nível de saúde pública nacional e internacional, fato corroborado pela expressividade da prevalência dentre a população, associado a um quadro de morbimortalidade extremamente significativo. Os principais fatores de risco associados à doença são comuns a maioria da população e o enfrentamento dos mesmos, compõem a melhor estratégia no combate a hipertensão arterial sistêmica. Nesse contexto, o combate ao sedentarismo demonstra ser medida de elevada recomendação científica, com a indução da hipotensão pós-exercício (HPE) mediante a prática de exercícios físicos sendo uma importante ferramenta não-medicamentosa no combate à doença. A atual pesquisa objetivou realizar uma revisão de literatura sobre a indução de hipotensão pós-exercício como técnica terapêutica da hipertensão arterial sistêmica. Trata-se de uma revisão de literatura realizada por meio de buscas nos bancos de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). As palavras-chave utilizadas foram “hipotensão pós-exercício”, “exercício” e “pressão sanguínea” e seus correspondentes em inglês associados ao operador booleano AND. Na literatura selecionada foram encontrados estudos que evidenciaram uma redução dos níveis de pressão arterial após a realização de exercícios físicos de modo significativo. Estudos demonstraram que a pressão arterial pode ser reduzida por até oito horas através do fenômeno da hipotensão pós-exercício, sendo um mecanismo que pode ser obtido tanto em atividades aeróbias quanto resistidas, além de exercícios mistos. Redução da pressão arterial sistólica de 6,9 mmHg a 5,6 mmHg após uma hora de exercício foi verificada, demonstrado capacidade como ente terapêutico de relevância. A hipertensão arterial sistêmica demonstrou ao longo das décadas ser uma doença de enorme importância, e o seu combate, atuando na prevenção e redução de eventos adversos se faz uma medida imperiosa pelos sistemas de saúde mundiais

    ESTRATÉGIAS DE UMA HERBÁCEA DE FLORESTAS SECAS DA SOMBRA AO SOL: É MELHOR INVESTIR EM FIXAR CARBONO OU RESERVAR ÁGUA?

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    Abstract - The availability of water and light affects the strategies of herbaceous plants in dry forests, acting as limiting factors for their survival. Based on these assumptions, we evaluated the responses in foliar attributes of two populations of Talinum triangulare (Jacq.) Willd., situated beneath the canopy of a shade tree (Clitoria fairchildiana R. A. Howard) and in an open field. In order to observe the adaptive responses to the environment, the question arose: is it better to invest in carbon fixation or water storage? We measured the vegetative traits of the herbaceous plants located beneath the shade tree with a projected shade radius of 8.30m, and another population located 10m away exposed to full sunlight. We found that in shaded environments, plants invest in greater leaf area and biomass accumulation but reduce the water content in their leaves. Conversely, plants in full sunlight reduce leaf area and biomass but increase their water reserves. We conclude that the evolutionary adjustments of herbaceous plants, as continuous and dynamic processes, along with the influence of "facilitating plants," are crucial for understanding the changes that occur in populations over time and for the development of potential survival strategies in the face of future climate changeResumo - A disponibilidade de água e de luminosidade afeta as estratégias das herbáceas nas florestas secas, sendo fatores limitantes para a sua sobrevivência. Partindo desses pressupostos, avaliamos as respostas nos atributos foliares de duas populações de Talinum triangulare (Jacq.) Willd., situadas abaixo da copa de um sombreiro (Clitoria fairchildiana R. A. Howard) e em campo aberto. Visando observar as respostas adaptativas em função do ambiente, surge o questionamento: é melhor investir em fixar carbono ou reservar água? Foram mensurados os traços vegetativos das herbáceas que estavam abaixo do sombreiro com uma sombra projetada com raio de 8,30m, e  outra população a 10m de distância exposta a pleno sol. Constatamos que em ambiente sombreado as plantas investem em maior área foliar e acúmulo de biomassa, mas reduzem o teor de água em suas folhas. Em contrapartida, as plantas a pleno sol reduzem a área foliar e sua biomassa, porém aumentam a sua reserva de água. Concluímos que os ajustes evolutivos de herbácea como processos contínuos e dinâmicos, juntamente com a influência das "plantas facilitadoras", são importantes para a compreensão das mudanças que ocorrem nas populações ao longo do tempo e no desenvolvimento de possíveis estratégias de sobrevivência diante das mudanças climáticas futuras. &nbsp
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