9 research outputs found

    Terapia de consciêntização corporal e qualidade de vida na mulher mastectomizada, através do método pilates: estudo de caso

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    A neoplasia mamária é o crescimento desordenado de células que determinam a formação de tumores malignos, sendo o tumor mais comum em mulheres. Com o adoecimento do câncer de mama a mulher sofre diversos fatores prejudiciais a sua qualidade de vida e principalmente na sua autoestima, gerando fortes impactos e afetando a sua imagem corporal e o seu meio social. O objetivo desse estudo foi verificar os efeitos da terapia de consciência corporal em mulheres mastectomizadas, por meio do método Pilates. Para a avaliação da paciente, neste estudo, foram utilizados dois questionários antes e após realizar 10 sessões de Pilates solo, sendo um de qualidade de vida, o Short-Form Health Survey (SF- 36) que avalia oito domínios e outro da imagem corporal, Body Image Scale (BIS) que utiliza frases a respeito de como as pessoas podem pensar, sentir ou se comportar depois de desenvolver o câncer de mama. Nos resultados do questionário SF- 36 foi possível perceber que houve uma melhora perceptível nos aspectos físicos e de dor, sendo que na vitalidade e nos aspectos emocionais houve uma piora. Todos os outros domínios obtiveram alguma melhora. Já os resultados do questionário de Imagem corporal após o câncer de mama mostraram que houve uma melhora em todos os domínios. Conclui-se que o método Pilates é eficaz na melhora da imagem corporal da mulher mastectomizada, porém não apresenta diferença significativa quanto à qualidade de vida

    Avaliação do conhecimento dos pais sobre a desobstrução de vias aéreas em crianças menores de cinco anos de idade

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    Objetivo: Compreender a percepção dos pais sobre a desobstrução de vias aéreas em crianças menores de cinco anos de idade. Método: Diante disso, o estudo de caráter descritivo-exploratório com uma abordagem quantitativa buscou investigar o conhecimento prévio dos pais acerca do assunto e demonstrar a importância de orientá-los sobre como agir nos casos da emergência. Foram abordados 21 participantes, através da Unidade Básica de Saúde Urbino Pasqual Bailão de Nova Luzitânia-SP e aplicado de forma online um questionário a respeito da desobstrução de vias aéreas. Resultados: Dados demonstram alto índice de óbito em menores de cinco anos de idade por obstrução de vias aéreas por aspiração de corpo estranho.  Considerações Finais: O estudo revela que poucos pais receberam orientação sobre desengasgo pela equipe de saúde, porém, a maioria dos participantes relataram conhecer a manobra de Heimlich e nenhum deles obteve esse conhecimento através das instituições de saúde

    Atuação da equipe multidisciplinar no tratamento do TEA e a importância da intervenção nutricional / The role of the multidisciplinary team in the treatment of TEA and the importance of nutritional intervention

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    A presente construção se tece a partir da necessidade de entendermos a importância do acompanhamento nutricional em crianças autistas, partindo da problemática: De que modo a nutrição se demonstra fundamental na qualidade vida de crianças autistas com seletividade alimentar? A partir disso, surgem inquietações que mobilizam a analítica por meio dos objetivos, que visam: Entender de que forma se dá o Transtorno do Espectro Autista; Compreender o desenvolvimento da seletividade alimentar em crianças dentro do espectro; Identificar as principais formas de intervenção do nutricionista na dieta alimentar de autistas; Entender a importância de uma equipe multidisciplinar na qualidade de vida desse sujeito infante. Como ferramenta teórico metodológica utilizamos a pesquisa de cunho qualitativo do tipo bibliográfica, imergindo na literatura de autores como: Kanner (1943), Mello et al (2013), Silva (2011), Lear (2004), Silva e Mulick (2009), Rocha et al (2019), Monteiro et al (2020), entre outros, bem como documentos orientadores como o APA (2014), SBFa (2019). Para tanto, foi possível observar que a seletividade alimentar sendo um fator recorrente em sujeitos autistas, se torna imprescindível o papel do nutricionista, entendendo-o como um orientador de ações que devem ser tomadas de forma articulada com os demais profissionais que atuam no tratamento do autista, enfatizando a necessidade de atendimento que perceba as suas especificidades quanto a textura, cor, aroma, e possa elaborar um plano nutricional que o beneficie com os nutrientes necessários para um bom funcionamento de seu organismo, o que impacta diretamente em sua qualidade de vida.

    Síndrome de malformação cavernomatosa múltipla familiar: Familial multiple cavernomatous malformation syndrome

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    Introdução: A Síndrome da má formação cavernomatosa múltipla familiar ocorre principalmente em adultos jovens, e é encontrada no sistema nervoso, com predominância no encéfalo. As cavernomas são lesões raras de malformações vasculares do sistema nervoso central, podendo acometer igualmente indivíduos de ambos os sexos, embora sejam mais comuns em pacientes na terceira e quinta década de vida. Apresentação do caso: Paciente com 36 anos, do sexo feminino, admitida no Pronto Atendimento Municipal de Pindamonhangaba, após episódio de cefaleia de forte intensidade e crise convulsiva tônico-clônica generalizada. A paciente apresentou exame neurológico normal a não ser pelo déficit focal no membro superior direito. Foi realizado procedimento cirúrgico para exérese de lesões e também tecidos anormais adjacentes. Discussão: Existem pacientes assintomáticos e os que apresentam queixas, sendo as mais comuns, a depender do local de acometimento, tamanho e extensão de sangramento, a cefaleia, crise convulsiva e/ou déficit focal. A síndrome se mostrava como uma má formação cerebrovascular oculta e desconhecida, mas com a evolução dos exames de imagem foi possível realizar um melhor diagnóstico e avaliar as características da comorbidade. A Ressonância Nuclear Magnética é considerada o exame padrão-ouro para diagnóstico. Conclusão: A patologia possui origem hereditária em 30-40% dos casos, associada a mutação que leva a perda de função do gene KRIT1 (CCM1), malcavernin (CCM2) e PDC10 (CCM3). Torna-se aconselhável a observação clínica do paciente, e estratégias para controle dos sinais e sintomas. Em casos de lesões profundas no córtex e em locais, indica-se a radiocirurgia na tentativa de interromper a progressão da doença

    Colicistite aguda alitiásica condutas que reduzem a taxa de internação em Terapia de Unidade Intensiva: uma revisão sistemática: Acute althiasic cholicistitis conducts that reduce the hospitalization rate in Intensive Unit Therapy: a systematic review

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    Os cálculos biliares se encontram em mais de 10% da população mundial, sendo que esta incidência se torna maior com o avanço da idade. Sendo assim a colecistite pode ser considerada como uma emergência comum no mundo, sendo que na maior parte dos casos é decorrente da inflamação da parede interna da vesícula devido á impactação do cálculo e decorrente obstrução no ducto cístico, produzindo assim dor repentina e aguda, entretanto a colecistite aguda alitiásica ocorre sem que haja cálculos em seu interior. Esse trabalho possui como sua pergunta de pesquisa qual conduta deve ser adotada para reduzir a taxa de internação em UTI’s em pacientes que apresentem colicistite aguda alitiásica. E assim como seu objetivo geral demonstrar a conduta adequada para manejo de pacientes que apresentem colicistite aguda alitiásica. E como seus objetivos específicos: Identificar do que se trata um quadro de colicistite aguda alitiásica; Auxiliar na tomada de conduta pelos profissionais acerca do tratamento adequado; Disponibilizar informações acerca do assunto. Esse trabalho trata-se de uma revisão sistemática de artigos extraídos das plataformas do PubMed, BVS, Lilacs, Medline, Scielo, esses que possuem datas dos últimos 5 anos e escritos nos seguintes idiomas: português, inglês e espanhol. Com isso conclui-se que ainda são escassos os estudos acerca do tema, portanto é necessário que os médicos consigam de forma significativa o diagnóstico com agilidade, e para isso o conhecimento sobre assunto por uma equipe multidisciplinar deve ser amplamente desenvolvido

    Determination of Macro- and Microelements in the Inflorescences of Banana Tree Using ICP OES: Evaluation of the Daily Recommendations of Intake for Humans

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    The inflorescence of Musa paradisiaca, known as “banana heart” is a structure that includes flowers and bracts of banana, commonly used as food source worldwide. The aims of this study were (1) to determine the mineral components of Musa paradisiaca and (2) to compare the obtained results with previously reported data of Recommendation Dietary Allowances (RDAs) and edible plant permissible limits set by FAO/WHO. The samples were digested using microwave-assisted equipment, while elemental contents were determined by inductively coupled plasma optical emission spectroscopy (ICP OES). Metal (Mg, Ca, Cr, Ni, Cu, Fe, and Zn) and nonmetal (S and P) contents were detected. According to RDA, the inflorescences could be excellent sources of Mg, P, Cr, Cu, Zn, and Fe for females, males, and pregnant women, all age 31–50 y, as well as children (4–8 y). Bracts are good source of Zn for male and pregnant women and good source of Fe for children. All the samples contained considerable amounts of Mg, Ca, P, Ni, Cu, Zn, and Fe, which were quite low to induce deleterious effects (UL). FAO/WHO limits for edible plants have not yet been established for S, P, Mg, and Ca, but Ni and Zn are below of those limit values. However, Cr and Cu concentrations are higher than the values established for edible plants and may pose a threat to human health. Farmers should be encouraged by government agencies, not only for sustainability of production but also to ensure the storage and trade of banana tree inflorescence

    Evaluation of a quality improvement intervention to reduce anastomotic leak following right colectomy (EAGLE): pragmatic, batched stepped-wedge, cluster-randomized trial in 64 countries

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    Background Anastomotic leak affects 8 per cent of patients after right colectomy with a 10-fold increased risk of postoperative death. The EAGLE study aimed to develop and test whether an international, standardized quality improvement intervention could reduce anastomotic leaks. Methods The internationally intended protocol, iteratively co-developed by a multistage Delphi process, comprised an online educational module introducing risk stratification, an intraoperative checklist, and harmonized surgical techniques. Clusters (hospital teams) were randomized to one of three arms with varied sequences of intervention/data collection by a derived stepped-wedge batch design (at least 18 hospital teams per batch). Patients were blinded to the study allocation. Low- and middle-income country enrolment was encouraged. The primary outcome (assessed by intention to treat) was anastomotic leak rate, and subgroup analyses by module completion (at least 80 per cent of surgeons, high engagement; less than 50 per cent, low engagement) were preplanned. Results A total 355 hospital teams registered, with 332 from 64 countries (39.2 per cent low and middle income) included in the final analysis. The online modules were completed by half of the surgeons (2143 of 4411). The primary analysis included 3039 of the 3268 patients recruited (206 patients had no anastomosis and 23 were lost to follow-up), with anastomotic leaks arising before and after the intervention in 10.1 and 9.6 per cent respectively (adjusted OR 0.87, 95 per cent c.i. 0.59 to 1.30; P = 0.498). The proportion of surgeons completing the educational modules was an influence: the leak rate decreased from 12.2 per cent (61 of 500) before intervention to 5.1 per cent (24 of 473) after intervention in high-engagement centres (adjusted OR 0.36, 0.20 to 0.64; P < 0.001), but this was not observed in low-engagement hospitals (8.3 per cent (59 of 714) and 13.8 per cent (61 of 443) respectively; adjusted OR 2.09, 1.31 to 3.31). Conclusion Completion of globally available digital training by engaged teams can alter anastomotic leak rates. Registration number: NCT04270721 (http://www.clinicaltrials.gov)

    Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

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    Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42·4% vs 44·2%; absolute difference -1·69 [-9·58 to 6·11] p=0·67; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5-8] vs 6 [5-8] cm H2O; p=0·0011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30·5% vs 19·9%; p=0·0004; adjusted effect 16·41% [95% CI 9·52-23·52]; p<0·0001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0·80 [95% CI 0·75-0·86]; p<0·0001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status
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