20 research outputs found

    AVALIAÇÃO CLÍNICA DO RISCO DE QUEDAS COM E SEM FRATURAS EM PACIENTES COM NEUROPATIA DIABÉTICA

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    Devido à alta incidência e prevalência na população brasileira, o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) representa um problema de grande importância social e para a saúde pública. A polineuropatia diabética é umas das complicações crônicas mais graves do diabetes. Esse distúrbio é definido por sinais e sintomas de disfunção dos nervos periféricos em pacientes com DM2. A maior propensão a quedas nos pacientes diabéticos afeta enormemente a sua qualidade de vida, pois pode resultar em fraturas, diminuição da autonomia, declínio da mobilidade, evitação de atividades, hospitalizações e maior morbimortalidade. Os objetivos dessa pesquisa foram avaliar a prevalência de neuropatia diabética sensitivomotora associada ao risco de quedas com e sem fraturas em pacientes com DM2 que fazem acompanhamento no Centro de Saúde número 9 da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), assim como suas características clínicas e sociais mais importantes. Além disso, correlacionar o risco de quedas com o grau de neuropatia diabética sensitivomotora e o controle glicêmico dos pacientes, e avaliar frequência de quedas e fraturas apresentadas por estes pacientes no ano anterior à avaliação. Os critérios de inclusão foram possuir o diagnóstico de DM2 e ter entre 50 e 70 anos. Foram excluídos os pacientes que apresentavam outras causas de neuropatia. Foram selecionados 40 participantes, os quais foram submetidos ao exame detalhado dos pés com a avaliação das sensibilidades dolorosa, vibratória, tátil, térmica e do reflexo aquileu, bem como avaliação de sensibilidade sensitiva através do teste de monofilamento. Então, foram submetidos a um teste já padronizado para screening de neuropatia diabética sensitivomotora periférica denominado “United Kingdom Screening Test” que permite identificar presença ou ausência de neuropatia, assim como classificá-la. Posteriormente foi realizada a avaliação do equilíbrio estático e dinâmico, com os testes “Berg and Balance Scale” (BSS) e o teste de mobilidade funcional “Timed Up and Go” (TUG). A prevalência de neuropatia sensitivomotora na amostra foi de 40% (43,75% grau leve, 37,5% moderado e 18,75% grave), dado compatível com a prevalência desse problema na população diabética. Desses, 60% relataram ter sofrido queda no ano anterior, uma associação que tendeu a significância estatística (p=0,1003). Nenhum desses pacientes apresentou fratura decorrente da queda. Comparando as características do grupo que teve quedas com o que não teve quedas, verificou-se que 63,3% dos que não apresentaram queda nunca fumaram, porém, aoanalisar o grupo dos que apresentaram queda, 70% eram tabagistas (p: 0,025). Esse dado pode representar uma associação entre o hábito de fumar e a ocorrência de quedas em pacientes diabéticos tipo2 com neuropatia sensitivomotora periférica. Não houve relação entre o controle glicêmico e a incidência de quedas nesses pacientes, no entanto, essa avalição foi prejudicada pela indisponibilidade do exame de hemoglobina glicada na SES durante a execução da pesquis

    Análise de estresse e índice de massa corporal em estudantes de medicina do Distrito Federal

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    Objetivo: Identificar a prevalência de estresse, sobrepeso e obesidade. Avaliar o impacto da atividade física no padrão de sono, níveis de estresse e pensamentos suicidas. Avaliar os principais fatores estressores entre os estudantes de Medicina do Distrito Federal. Métodos: Estudo de coorte transversal, realizado em estudantes de medicina do Distrito Federal. Foi aplicado questionário online para obtenção de dados referentes à atividade física, sono e ideação suicida. O estresse foi avaliado através do Inventário de Sintomas de Stress para Adulto de Lipp, que classifica os estudantes em fase: alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão. A classificação de sobrepeso e obesidade foi a partir do índice massa corporal. Os dados coletados foram analisados através do software estatístico IBM SPSS Statistics v. 20 (IBM Corp. Released 2011, Armonk, NY), utilizando o teste T independente para comparar duas variáveis e a ANOVA de uma via com teste Post-Hoc de Bonferroni para a avaliação de subgrupos. Resultados: 404 estudantes foram incluídos, atingindo uma boa confiabilidade através do cálculo amostral. A prevalência de estresse é de 71,3%. A prevalência de sobrepeso e obesidade da amostra é de 20% e 5%, respectivamente, nos homens 36% e 6% e nas mulheres 12% e 4%. A realização de atividade física mostrou-se significativa na proteção contra o estresse (p: 0,001) e contra a ideação suicida (p: 0,014), além de melhorar o padrão de sono (p: 0,019). Conclusão: A prevalência de sobrepeso e obesidade está superior à média geral, assim como a prevalência de estresse. A atividade física mostrou papel fundamental na redução dos níveis de estresse, na proteção contra pensamentos suicidas e no padrão de son

    Determinação do intervalo de referência de TSH sérico em mulheres saudáveis no primeiro trimestre gestacional no Distrito Federal segundo recomendações recentes da ATA

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    O hormônio tireoidiano é essencial para o desenvolvimento gestacional em diversos aspectos. O hipotireoidismo representa um risco importante para desfechos obstétricos desfavoráveis e alterações no desenvolvimento infantil. Durante a gestação o organismo materno se adapta para responder de forma adequada a um aumento do consumo deste hormônio produzindo cerca de 50% a mais do mesmo, garantindo um desenvolvimento fetal normal. Em 2017 a ATA publicou novas diretrizes recomendando o cálculo de valores de referência laboratoriais para o acompanhamento gestacional em cada trimestre respectivamente e relacionados à população local, se possível. Este trabalho teve como objetivo primário a aferição e comparação local de dados fornecidos em prontuário para a determinação dos valores de referência para o 1° trimestre gestacional de gestantes em pré-natal nas Unidades Básicas de saúde de Sobradinho-DF. A presente pesquisa foi realizada de forma analítica e retrospectiva, com avaliação de prontuários em um corte transversal. Envolveu 108 gestantes no primeiro trimestre gestacional, previamente hígidas, sem comorbidades associadas já em acompanhamento prévio em UBS da região. Os valores de TSH identificados no presente estudo variam de 0,1 a 3,18 mU/L. Esses valores são semelhantes aos resultados encontrados em outras populações analisadas e compatíveis com a recomendação da ATA de valores mínimo e máximo menores em gestantes em relação aos valores da população em geral que são de 0,5 a 4,5 mU/L aproximadamente. Não foram encontradas correlações significativas entre as variáveis TSH e peso, idade, idade gestacional e IMC na nossa população. Conclui-se portanto, que para o cálculo mais adequado do valor de referência de TSH sérico em gestantes no primeiro trimestre, é necessário uma avaliação de uma amostra com um número maior de pacientes e uma avaliação mais criteriosa de outros fatores interferentes, como por exemplo, a ingestão de iodo, presença de autoanticorpos da tireoide, etc

    Desfechos gestacionais e perinatais decorrentes de complicações obstétricas em adolescentes/ Gestational and perinatal outputs arising from obstetric complications in adolescents

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    Objetivo: avaliar a prevalência dos desfechos de complicações obstétricas em perinatos e adolescentes internadas em uma maternidade pública de referencia. Método: estudo transversal, retrospectivo e quantitativo. Realizado em uma maternidade pública do Piauí. Resultados: foram analisados 201 prontuários de parturientes, de 10 a 19 anos, que tiveram complicações obstétricas, das quais, 70,6% possuíam entres 17 a 19 anos, eram solteiras (44,8%), a maioria possuía ensino fundamental (54,2%), residiam em outros municípios (61,7%), do lar (56,7%), realizaram entre 4 a 6 consultas de pré-natal (45,8%), gestação única (96%), tiveram mais partos cesarianos (59,7%). A síndrome hipertensiva específica da gestação (28,9%) foi a que prevaleceu. Sendo os desfechos maternos à internação em UTI (9,5%), e perinatais o abortamento (17,9%). Conclusão: é indispensável uma equipe multiprofissional qualificada para prestar assistência necessária, tanto na capital como nos municípios, favorecendo assim, uma boa evolução e redução da mortalidade materna e perinatal

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    COVID-19 symptoms at hospital admission vary with age and sex: results from the ISARIC prospective multinational observational study

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    Background: The ISARIC prospective multinational observational study is the largest cohort of hospitalized patients with COVID-19. We present relationships of age, sex, and nationality to presenting symptoms. Methods: International, prospective observational study of 60 109 hospitalized symptomatic patients with laboratory-confirmed COVID-19 recruited from 43 countries between 30 January and 3 August 2020. Logistic regression was performed to evaluate relationships of age and sex to published COVID-19 case definitions and the most commonly reported symptoms. Results: ‘Typical’ symptoms of fever (69%), cough (68%) and shortness of breath (66%) were the most commonly reported. 92% of patients experienced at least one of these. Prevalence of typical symptoms was greatest in 30- to 60-year-olds (respectively 80, 79, 69%; at least one 95%). They were reported less frequently in children (≤ 18 years: 69, 48, 23; 85%), older adults (≥ 70 years: 61, 62, 65; 90%), and women (66, 66, 64; 90%; vs. men 71, 70, 67; 93%, each P < 0.001). The most common atypical presentations under 60 years of age were nausea and vomiting and abdominal pain, and over 60 years was confusion. Regression models showed significant differences in symptoms with sex, age and country. Interpretation: This international collaboration has allowed us to report reliable symptom data from the largest cohort of patients admitted to hospital with COVID-19. Adults over 60 and children admitted to hospital with COVID-19 are less likely to present with typical symptoms. Nausea and vomiting are common atypical presentations under 30 years. Confusion is a frequent atypical presentation of COVID-19 in adults over 60 years. Women are less likely to experience typical symptoms than men
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