25 research outputs found

    Impact of physical activity on stress levels in medical students / Impacto da atividade física nos níveis de estresse em estudantes médicos

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    Background: To identify the prevalence of stress, overweight, and obesity and to assess the impact of physical activity on sleep patterns, stress levels, and suicidal thoughts in medical students.Methods: This cross-sectional study evaluated medical students from the Federal District. An online questionnaire collected data regarding physical activity, sleep, and suicidal ideation. Stress was assessed using the Lipp Adult Stress Symptom Inventory, which was used to classify the students into one of the following phases: alert, resistance, near-exhaustion, and exhaustion. The classification of overweight and obesity was based on body mass index.Results: A total of 404 students were included; the prevalence of stress was 71.3%. The prevalence of overweight and obesity in the sample was 20% and 5%, respectively, and 36% and 6% in men, and 12% and 4% in women, respectively. Physical activity was significantly relevant in protecting against stress (p=0.001) and suicidal ideation (p=0.014), in addition to improving sleep patterns (p=0.019).Conclusion: The prevalence of overweight, obesity, and stress was higher than the general population average. Physical activity played a key role in reducing stress levels, protecting against suicidal thoughts, and improving sleep. 

    AVALIAÇÃO CLÍNICA DO RISCO DE QUEDAS COM E SEM FRATURAS EM PACIENTES COM NEUROPATIA DIABÉTICA

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    Devido à alta incidência e prevalência na população brasileira, o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) representa um problema de grande importância social e para a saúde pública. A polineuropatia diabética é umas das complicações crônicas mais graves do diabetes. Esse distúrbio é definido por sinais e sintomas de disfunção dos nervos periféricos em pacientes com DM2. A maior propensão a quedas nos pacientes diabéticos afeta enormemente a sua qualidade de vida, pois pode resultar em fraturas, diminuição da autonomia, declínio da mobilidade, evitação de atividades, hospitalizações e maior morbimortalidade. Os objetivos dessa pesquisa foram avaliar a prevalência de neuropatia diabética sensitivomotora associada ao risco de quedas com e sem fraturas em pacientes com DM2 que fazem acompanhamento no Centro de Saúde número 9 da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), assim como suas características clínicas e sociais mais importantes. Além disso, correlacionar o risco de quedas com o grau de neuropatia diabética sensitivomotora e o controle glicêmico dos pacientes, e avaliar frequência de quedas e fraturas apresentadas por estes pacientes no ano anterior à avaliação. Os critérios de inclusão foram possuir o diagnóstico de DM2 e ter entre 50 e 70 anos. Foram excluídos os pacientes que apresentavam outras causas de neuropatia. Foram selecionados 40 participantes, os quais foram submetidos ao exame detalhado dos pés com a avaliação das sensibilidades dolorosa, vibratória, tátil, térmica e do reflexo aquileu, bem como avaliação de sensibilidade sensitiva através do teste de monofilamento. Então, foram submetidos a um teste já padronizado para screening de neuropatia diabética sensitivomotora periférica denominado “United Kingdom Screening Test” que permite identificar presença ou ausência de neuropatia, assim como classificá-la. Posteriormente foi realizada a avaliação do equilíbrio estático e dinâmico, com os testes “Berg and Balance Scale” (BSS) e o teste de mobilidade funcional “Timed Up and Go” (TUG). A prevalência de neuropatia sensitivomotora na amostra foi de 40% (43,75% grau leve, 37,5% moderado e 18,75% grave), dado compatível com a prevalência desse problema na população diabética. Desses, 60% relataram ter sofrido queda no ano anterior, uma associação que tendeu a significância estatística (p=0,1003). Nenhum desses pacientes apresentou fratura decorrente da queda. Comparando as características do grupo que teve quedas com o que não teve quedas, verificou-se que 63,3% dos que não apresentaram queda nunca fumaram, porém, aoanalisar o grupo dos que apresentaram queda, 70% eram tabagistas (p: 0,025). Esse dado pode representar uma associação entre o hábito de fumar e a ocorrência de quedas em pacientes diabéticos tipo2 com neuropatia sensitivomotora periférica. Não houve relação entre o controle glicêmico e a incidência de quedas nesses pacientes, no entanto, essa avalição foi prejudicada pela indisponibilidade do exame de hemoglobina glicada na SES durante a execução da pesquis

    Análise da relação entre nível sérico de 25(oh) vitamina D, resistência à insulina, dislipidemia e porcentagem de gordura corporal em pacientes obesos ou com sobrepeso / Analysis of the relationship between 25 (oh) vitamin D serum, insulin resistance, dyslipidemia and body fat percentage in obese or overweight patients

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     O sobrepeso e a obesidade são resultado de uma condição clínica multifatorial que se relacionam com a síndrome metabólica e várias comorbidades como hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) tipo 2 e dislipidemia, que são importantes fatores de risco cardiovasculares. Associado a isso, o papel da vitamina D no metabolismo ósseo é bem determinado, contudo, sua importância na fisiopatologia da obesidade e síndrome metabólica ainda é pouco conhecida. Nesse contexto, este trabalho objetiva correlacionar os valores de vitamina D com a composição corporal e a resistência à insulina, e avaliar a associação da deficiência de vitamina D com o perfil metabólico, em indivíduos com sobrepeso ou obesidade baseados na análise do índice de massa corporal (IMC) e dos parâmetros da bioimpedância. É um estudo analítico, prospectivo, transversal, com delineamento observacional de caráter quantitativo e descritivo realizado entre agosto 2017 e julho de 2018. Critérios de inclusão: IMC> 25 kg/m2, idade entre 18 e 64 anos. Critérios de exclusão: suplementação de cálcio ou vitamina D ou uso de hipoglicemiantes ou hipolipemiantes, no último ano. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica – questionário e medidas antropométricas –, análise da composição corporal por bioimpedância e perfil metabólico laboratorial e através disso obtemos dados para análise estatística, que se basearam em variáveis contínuas, que por sua vez foram comparadas pelo teste T (gausianas) ou Mann Whitney (não gausianas), e as variáveis categóricas que foram comparadas pelo Qui-quadrado ou exato de Fisher, quando indicado. A correlação linear foi avaliada pelo coeficiente de correlação de Pearson, e pôr fim a análise ajustada foi efetuada com o método de regressão logística. Foram avaliados 136 pacientes, sendo apenas 53 pacientes incluídos na pesquisa, e dessa amostra obteve idade média de 37,47 anos, 47,1% do sexo feminino, IMC médio de 29,4Kg/m2 sendo 66% classificados com sobrepeso, 28,3% em obesidade grau I, 3,8% grau II e 1,9% grau III. Em relação à bioimpedância identificamos uma média de massa muscular de 29,51% e de gordura corporal de 35,54%, considerado uma alta taxa de gordura corporal. Os valores de vitamina D não se correlacionaram com as variáveis de resistência à insulina (p: 0,226 r: - 0,169) e de composição corporal (p: 0,560 r: - 0,082). Em análise univariada os pacientes com deficiência de vitamina D apresentaram maiores valores de enzimas hepáticas, TGO (p: 0,105 r: 0,007) e TGP (p: 0,216 r: 0,032), podendo estar associado com a doença gordurosa não alcoólica, contudo, esses achados não se confirmaram em modelo ajustado apresentando TGO (p: 0,135) e TGP (p: 0,790). Os valores de vitamina D não se correlacionaram com a composição corporal e os índices de resistência à insulina, diferentes dos estudos publicados atualmente. Assim como, a deficiência de vitamina D não se associou ao perfil metabólico desses indivíduos, logo, pode estar associada a outro quesito no obeso que não seja essencialmente o excesso de gordura, entretanto não podemos concluir isso nesse estudo devido amostra limitada

    Análise de estresse e índice de massa corporal em estudantes de medicina do Distrito Federal

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    Objetivo: Identificar a prevalência de estresse, sobrepeso e obesidade. Avaliar o impacto da atividade física no padrão de sono, níveis de estresse e pensamentos suicidas. Avaliar os principais fatores estressores entre os estudantes de Medicina do Distrito Federal. Métodos: Estudo de coorte transversal, realizado em estudantes de medicina do Distrito Federal. Foi aplicado questionário online para obtenção de dados referentes à atividade física, sono e ideação suicida. O estresse foi avaliado através do Inventário de Sintomas de Stress para Adulto de Lipp, que classifica os estudantes em fase: alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão. A classificação de sobrepeso e obesidade foi a partir do índice massa corporal. Os dados coletados foram analisados através do software estatístico IBM SPSS Statistics v. 20 (IBM Corp. Released 2011, Armonk, NY), utilizando o teste T independente para comparar duas variáveis e a ANOVA de uma via com teste Post-Hoc de Bonferroni para a avaliação de subgrupos. Resultados: 404 estudantes foram incluídos, atingindo uma boa confiabilidade através do cálculo amostral. A prevalência de estresse é de 71,3%. A prevalência de sobrepeso e obesidade da amostra é de 20% e 5%, respectivamente, nos homens 36% e 6% e nas mulheres 12% e 4%. A realização de atividade física mostrou-se significativa na proteção contra o estresse (p: 0,001) e contra a ideação suicida (p: 0,014), além de melhorar o padrão de sono (p: 0,019). Conclusão: A prevalência de sobrepeso e obesidade está superior à média geral, assim como a prevalência de estresse. A atividade física mostrou papel fundamental na redução dos níveis de estresse, na proteção contra pensamentos suicidas e no padrão de son

    Determinação do intervalo de referência de TSH sérico em mulheres saudáveis no primeiro trimestre gestacional no Distrito Federal segundo recomendações recentes da ATA

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    O hormônio tireoidiano é essencial para o desenvolvimento gestacional em diversos aspectos. O hipotireoidismo representa um risco importante para desfechos obstétricos desfavoráveis e alterações no desenvolvimento infantil. Durante a gestação o organismo materno se adapta para responder de forma adequada a um aumento do consumo deste hormônio produzindo cerca de 50% a mais do mesmo, garantindo um desenvolvimento fetal normal. Em 2017 a ATA publicou novas diretrizes recomendando o cálculo de valores de referência laboratoriais para o acompanhamento gestacional em cada trimestre respectivamente e relacionados à população local, se possível. Este trabalho teve como objetivo primário a aferição e comparação local de dados fornecidos em prontuário para a determinação dos valores de referência para o 1° trimestre gestacional de gestantes em pré-natal nas Unidades Básicas de saúde de Sobradinho-DF. A presente pesquisa foi realizada de forma analítica e retrospectiva, com avaliação de prontuários em um corte transversal. Envolveu 108 gestantes no primeiro trimestre gestacional, previamente hígidas, sem comorbidades associadas já em acompanhamento prévio em UBS da região. Os valores de TSH identificados no presente estudo variam de 0,1 a 3,18 mU/L. Esses valores são semelhantes aos resultados encontrados em outras populações analisadas e compatíveis com a recomendação da ATA de valores mínimo e máximo menores em gestantes em relação aos valores da população em geral que são de 0,5 a 4,5 mU/L aproximadamente. Não foram encontradas correlações significativas entre as variáveis TSH e peso, idade, idade gestacional e IMC na nossa população. Conclui-se portanto, que para o cálculo mais adequado do valor de referência de TSH sérico em gestantes no primeiro trimestre, é necessário uma avaliação de uma amostra com um número maior de pacientes e uma avaliação mais criteriosa de outros fatores interferentes, como por exemplo, a ingestão de iodo, presença de autoanticorpos da tireoide, etc

    Síndrome de resistência aos hormônios tireoidianos, um relato de caso / Thyroid hormone resistance syndrome, a case report

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    A síndrome de resistência aos hormônios tireoidianos (SRHT) é uma doença genética autossômica dominante, rara, caracterizada por altos níveis de T4, podendo ou não ser acompanhada por altos níveis de hormônio estimulador da tiréoide (TSH). Tal condição ocorre por resistência dos tecidos alvos aos hormônios tireoidianos causada por uma mutação do gene na subunidade beta ou alfa do receptor dos hormônios tireoidianos. Sua clínica é bastante variável, dificultando o diagnóstico, o qual só é confirmado após realização do teste que avalia o perfil genético. Atualmente não existe cura para a SRHT, entretanto a conduta em cada caso é individualizada, pois na grande maioria dos casos é apenas expectante. No aspecto metodológico, foi realizada uma revisão bibliográfica seguida de um relato de caso, objetivando esclarecer sobre a SRHT e elucidar a conduta tomada no caso. Paciente caucasiana, feminina, 62 anos, diagnosticada com hipotireoidismo subclínico em 2013, ou seja, sem clínica no momento do diagnóstico, apenas com alterações nos exames laboratoriais. Na abordagem terapêutica, foi iniciado levotiroxina, até atingir a dose de 175 mcg diária, por um período de 5 anos, ou seja, até janeiro de 2018, porém em outubro de 2017 iniciou com tremores em mãos e dores em membros inferiores, sendo assim avaliada e levantada a hipótese diagnóstica de SRHT. Após suspender medicação obteve melhora doss sintomas e redução dos níveis plasmáticos de T4 livre. Em exames anteriores, apresentava curva de TSH e T4, de 2014 a 2017, com valores aumentados, sem taquicardia, sudorese, perda de peso, cefaleia, dificuldade de concentração ou constipação. Relata desconhecimento de patologias tireoidianas na família. Além disso, a ressonância magnética de sela túrcica e os níveis séricos de globulina ligadora de hormônios sexuais e de ferritina foram realizados para descartar os principais diagnósticos diferenciais. Por fim, foi realizado teste genético na paciente que demonstrou mutação em região de “hotspost” do gene THRB, pelo método de Sanger usando Big Dye Terminator, ABI 3131 XL Genetic Analyser, e, além disso, foi solicitada a dosagem de TSH e T4 livre para o filho da paciente, que apresentou elevação dos níveis séricos sem sintomatologia presente, favorecendo e confirmando o diagnóstico de Síndrome da Resistência ao Hormônio Tireoidiano e sua associação familiar

    Desfechos gestacionais e perinatais decorrentes de complicações obstétricas em adolescentes/ Gestational and perinatal outputs arising from obstetric complications in adolescents

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    Objetivo: avaliar a prevalência dos desfechos de complicações obstétricas em perinatos e adolescentes internadas em uma maternidade pública de referencia. Método: estudo transversal, retrospectivo e quantitativo. Realizado em uma maternidade pública do Piauí. Resultados: foram analisados 201 prontuários de parturientes, de 10 a 19 anos, que tiveram complicações obstétricas, das quais, 70,6% possuíam entres 17 a 19 anos, eram solteiras (44,8%), a maioria possuía ensino fundamental (54,2%), residiam em outros municípios (61,7%), do lar (56,7%), realizaram entre 4 a 6 consultas de pré-natal (45,8%), gestação única (96%), tiveram mais partos cesarianos (59,7%). A síndrome hipertensiva específica da gestação (28,9%) foi a que prevaleceu. Sendo os desfechos maternos à internação em UTI (9,5%), e perinatais o abortamento (17,9%). Conclusão: é indispensável uma equipe multiprofissional qualificada para prestar assistência necessária, tanto na capital como nos municípios, favorecendo assim, uma boa evolução e redução da mortalidade materna e perinatal

    Repercussões e manejo relacionados a Distúrbios Hidroeletroliticos nos pacientes graves: uma revisão sistemática com metanálise

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    Os distúrbios hidroeletrolíticos são eventos comumente observados na prática médica, inclusive em situações de emergência, podendo representar risco de vida ou possibilidade de sequelas para o paciente a depender da magnitude do caso. Independentemente da etiologia, a desidratação tem sua importância definida pela intensidade das perdas líquidas e pela proporção de perdas salinas em relação à perda de água. Isto evidencia a importância de se avaliar corretamente o quadro para se desenvolver um tratamento adequado. Este estudo tem como objetivo explorar o tema das repercussões e manejo de distúrbios hidroeletrolíticos nos pacientes graves a partir de uma revisão sistemática com meta análise com o emprego das palavras chave “unidade de terapia intensiva”, “gerenciamento hidroeletrolítico”, “distúrbios hidroeletrolíticos” e “controle de líquidos e eletrólitos” nos bancos de dados PubMed, BVS, Lilacs, Medline e Scielo objetivando acessar artigos publicados entre 2015 e 2022. A equipe de enfermagem está diretamente responsável pelo manejo de pacientes de alta complexidade, o que pode envolver casos que exigem o gerenciamento hidroeletrolítico, isto requer um conhecimento aprofundado dos mecanismos envolvidos no metabolismo da água e dos eletrólitos. O monitoramento diário da função renal pela equipe de enfermagem é um cuidado importante para se evitar o quadro de insuficiência renal aguda
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