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    Tumor miofibroblástico inflamatório do pulmão : Inflammatory myofibroblastic tumor of the lung

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    Introdução: Os tumores miofibroblásticos inflamatórios pulmonares são achados patológicos, de apresentação clínica, evolução e prognósticos controversos. Representam de 0,04% -1,2% de todos os tumores pulmonares, sendo mais comuns em crianças e rara sua forma primária em adultos. Possui diagnóstico difícil, pois é fundamentalmente anátomo-patológico. A apresentação clínica e radiográfica são muito variáveis.  Apresentação do caso: sexo masculino, 49 anos de idade, admitido no hospital das clínicas da UFG (Go) com história cronica de 6 meses de dispnea progressiva, com tosse produtiva e sibilos, paciente tinha história de tabagismo (1 maço por dia há 20 anos) hipertensão e asma. Discussão: O tumor miofibroblasto inflamatório de pulmão geralmente é assintomático e descoberto incidentalmente ou apresenta sintomas respiratórios inespecíficos, como tosse, dor torácica , dispneia, hemoptise e sintomas sistêmicos inespecíficos, como febre, mal-estar e perda de peso. Podem estar associados a distúrbios imunológicos e infecções crônicas e podem ocorrer em cicatrizes pulmonares cirúrgicas.  Conclusão: É uma causa rara de tumor primário em adultos, em contrapartida, frequente na população pediátrica e, tem no anatomopatológico seu melhor diagnóstico e tratamento após ressecção cirúrgica completa, o qual indica, de forma usual, um bom prognóstico

    Proteinose alveolar pulmonar: Pulmonary alveolar proteinosis

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    INTRODUÇÃO: A Proteinose Alveolar Pulmonar (PAP) é uma síndrome rara causada pelo acúmulo de surfactante no espaço alveolar, mais comumente encontrada em homens com idade média de 20 a 50 anos. É uma patologia com apresentação clínica variável e de difícil diagnóstico, que pode cursar com dispneia, tosse e dor torácica. APRESENTAÇÃO DO CASO: RSM, sexo masculino, 39 anos,  ex-tabagista de um maço por dia, durante 8 anos, com queixa de dispneia, dor torácica, ventilatório dependente, febre não aferida esporadicamente, tosse seca, raramente produtiva durante a manhã, e cianose de extremidades aos esforços há 4 meses. Após 6 meses, evoluiu com piora do quadro. Prosseguiu a investigação de pneumopatia extensa bilateral, com realização de biópsia pulmonar, confirmando o diagnóstico de PAP. DISCUSSÃO: A tomografia de tórax é o exame inicial a ser solicitado na investigação de PAP, seguido da confirmação com líquido do lavado broncoalveolar. Embora não seja um exame obrigatório, o padrão-ouro é a biópsia pulmonar cirúrgica. O principal tratamento é a lavagem pulmonar, além de fisioterapia e suporte pulmonar. CONCLUSÃO: Ainda que seja uma doença rara, é essencial o diagnóstico diferencial de PAP com quadros de dispneia crônica e progressiva, não explicadas por outras patologias mais prevalentes
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