8 research outputs found

    Accuracy, precision and robustness of in vivo dry matter digestibility estimates by different markers in ovine

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    O objetivo foi avaliar a acurácia, precisão e robustez das estimativas da digestibilidade aparente da matéria seca obtidas utilizando-se como indicadores fibra em detergente ácido indigestível (FDAi), fibra em detergente neutro (FDNi) indigestível, lignina em detergente ácido (LDA), LDA indigestível (LDAi) e óxido crômico em comparação ao método de coleta total de fezes. Dezoito ovinos (56,5 ± 4,6 kg PV) foram designados aleatoriamente a dietas compostas de 25, 50 ou 75% de concentrado e feno de Coast cross por 25 dias. As fezes foram coletadas por cinco dias para determinação da digestibilidade aparente da MS. As amostras de alimentos e fezes foram incubadas no rúmen de três bovinos por 144 horas, para obtenção das frações indigestíveis. Óxido crômico foi administrado a 4,0 g/animal/dia. A acurácia foi avaliada pela comparação do viés médio (DAMS predito - DAMS observado) entre os indicadores; a precisão, por meio da raiz quadrada do erro de predição e do erro residual; e a robustez, pelo estudo da regressão entre o viés e o consumo de matéria seca, o nível de concentrado e o peso vivo. A recuperação fecal e a acurácia das estimativas da digestibilidade aparente da MS foram maiores para FDAi, seguida pela FDNi, LDAi, pelo óxido crômico e depois pela lignina em detergente ácido. O viés linear foi significativo apenas para FDAi, FDNi e LDAi. O uso de óxido crômico permitiu estimativas mais precisas da digestibilidade aparente da MS. Todos os indicadores foram robustos quanto à variação no consumo de matéria seca e apenas LDAi e óxido crômico foram robustos quanto aos níveis de concentrado na dieta. O óxido crômico não foi robusto quando houve variação no peso vivo animal. Assim, a FDAi é o indicador mais recomendado na estimativa da digestibilidade aparente da MS em ovinos quando o objetivo é comparar aos dados da literatura, enquanto o óxido crômico é mais recomendado quando o objetivo é comparar tratamentos dentro de um mesmo experimento.This study aimed at evaluating the accuracy, precision and robustness of in vivo dry matter apparent digestibility estimates (DMAD), using as markers indigestible acid detergent fiber, indigestible neutral detergent fiber, acid detergent lignin, indigestible acid detergent lignin and chromic oxide in comparison to the fecal total collection. Eighteen wethers (56.5 ± 4.6 kg BW) were randomly assigned to diets containing 25, 50 or 75% of concentrate and Coast cross hay for 25 days. Feces were collected during the five days to determine apparent digestibility of dry matter and samples of feed and feces were incubated for 144 hours in bovine rumen to obtain the indigestible fractions. Chromic oxide (4.0 g/animal) was offered daily. Accuracy was evaluated by comparing mean bias of estimates (predicted dry matter apparent digestibility - observed dry matter apparent digestibility) among markers. Precision was assessed by the root mean square prediction error and the residual error; robustness was studied by the regression between bias and dry matter intake, diet concentrate level and animal body weight. Fecal recovery and accuracy of dry matter apparent digestibility estimates were higher for indigestible acid detergent fiber, followed by indigestible neutral detergent fiber, indigestible acid detergent lignin and chromic oxide, and at last for acid detergent lignin. Linear bias was significant only for indigestible acid detergent fiber, indigestible neutral detergent fiber and indigestible acid detergent lignin. By using chromic oxide it was possible to estimate dry matter apparent digestibility more precisely. All markers were robust regarding to variation of dry matter intake while only indigestible acid detergent lignin and chromic oxide were robust regarding to concentrate levels in the diet. Chromic oxide was not robust when animal body weight varied. In this experimental condition, indigestible acid detergent fiber is the most recommended marker to estimate dry matter apparent digestibility in ovine when the objective is to compare the results with the ones found in literature. On the other hand, chromic oxide is the most recommended marker when the objective is to compare treatments within the same experiment

    Monensina e digestibilidade aparente em ovinos alimentados com proporções de volumoso/concentrado

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    The response to the use of ionophores is influenced by several factors, such as the diet energetic density. The objective of this study was to evaluate the effects of monensin on total tract digestibility in ruminants fed with different diets. Eighteen wethers were randomly exposed to three diets with different concentrate levels (25%, 50% and 75%) without (control) or with monensin (40 mg/animal/day). Experimental period extended for twenty-five days, the last five used for feces and urine collection. The diet consisted of Coast-Cross hay and a concentrate mixture. Monensin increased total tract digestibility of crude protein, independent of the concentrate level (25%-concentrate: 69.6% vs. 65.3%; 50%-concentrate: 72.2% vs. 69.2%; 75%-concentrate: 73.4% vs. 69.8%). There was an interaction between concentrate level and monensin for total tract digestibility of crude fiber (25%-concentrate: 62.0% vs. 61.0%; 50%-concentrate: 53.2% vs. 59.2%; 75%-concentrate: 51.8% vs. 42.7%) and nitrogen balance (25%-concentrate: -3.8 vs. -20.6; 50%-concentrate: -10.4 vs. +2.0; 75%-concentrate: +11.4 vs. +7.9% of absorbed N). The best response to monensin was obtained for the high-concentrate diet and the worst for the 50%-concentrate. Monensin supplementation did not influence dry matter intake, total tract digestibility of dry matter, ether extract, nitrogen-free extract, acid detergent fiber, neutral detergent fiber, gross energy and total digestible nutrients in any diet. It is concluded that monensin response was greater in either high-concentrate or high-forage diets and worst in the 50%-concentrate diet.A resposta obtida com a utilização dos ionóforos é influenciada por diversos fatores, entre eles a densidade energética da dieta. Foram objetivos do presente estudo avaliar os efeitos da monensina sobre a digestibilidade total em ovinos submetidos a diferentes dietas. Dezoito animais machos e castrados foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com um arranjo fatorial de tratamentos 2 x 3, correspondentes a zero ou 40 mg de monensina sódica por animal e por dia e 25%, 50% ou 75% de concentrados na dieta, composta por mistura de concentrados, a base de milho e farelo de soja, e feno de Coast-Cross. O experimento teve duração total de 25 dias, sendo os 5 últimos destinados à coleta de fezes e urina. A monensina aumentou a digestibilidade total da proteína bruta, avaliada através de coleta total de fezes, independentemente do nível de fibra utilizado (25% de concentrados: 69,6% vs. 65,3%; 50% de concentrados: 72,2% vs. 69,2%; 75% de concentrados: 73,4% vs. 69,8%). A monensina interagiu com o nível de concentrados da dieta para a digestibilidade total da fibra bruta (25% de concentrados: 62,0% vs. 61,0%; 50% de concentrados: 53,2% vs. 59,2%; 75% de concentrados: 51,8% vs. 42,7%) e retenção nitrogenada (25% de concentrados: -3,8 vs. -20,6; 50% de concentrados: -10,4 vs. +2,0; 75% de concentrados: +11,4 vs. +7,9% do N retido em relação ao absorvido), sendo as melhores respostas obtidas na dieta predominantemente concentrada e as piores na dieta mista. Este produto não alterou o consumo de matéria seca, a digestibilidade total da matéria seca, dos extrativos não nitrogenados, do extrato etéreo, da fibra em detergente ácido, da fibra em detergente neutro, da energia bruta e os nutrientes digestíveis totais em qualquer dieta

    Efeitos do nível de nitrogênio na dieta sobre características do sêmen de ovinos

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    No presente experimento foi pesquisada a influência do nível de nitrogênio ou de equivalente em proteína degradável no rúmen (PDR) da ração sobre características bioquímicas do sêmen e da congelação dos espermatozóides de carneiros deslanados. Empregaram-se 18 carneiros jovens divididos em três blocos de seis animais cada, conforme seus perímetros escrotais, e distribuídos ao acaso para três tratamentos: A (controle), alimentados com ração de manutenção, B e C alimentados com ração de manutenção e acréscimo de 20 g e 40 g de uréia (75% de PDR e 150% de PDR), respectivamente. Após três semanas de adaptação, coletaram-se amostras de sangue e sêmen (vagina artificial) de cada animal, semanalmente durante nove semanas, e determinados os níveis de uréia no plasma sangüíneo (UP) e de uréia, transaminases (AST, ALT), fosfatase ácida, frutose e ácido cítrico no sêmen. Durante seis semanas, foram determinadas as diferenças de motilidade, vigor, patologia de acrossoma e patologia total entre a pré e a pós-congelação de amostras de sêmen crioprotegido. Houve regressão linear (p < 0,01) para os níveis de UP, 18,26 mg%, 34,42 mg% e 49,77 mg%, e para os níveis de uréia no sêmen 32,47 mg%, 51,44 mg% e 60,46 mg%, respectivamente para os tratamentos A, B e C. Não houve efeito dos tratamentos sobre concentrações seminais de frutose, ácido cítrico ou das enzimas fosfatase ácida e transaminases nem sobre diferenças na motilidade, vigor, patologia de acrossoma e patologia total dos espermatozóides. Os teores elevados de nitrogênio ou PDR na ração de carneiros deslanados elevaram os níveis de uréia no plasma sangüíneo e sêmen, mas não afetaram características bioquímicas do sêmen ou de congelabilidade dos espermatozóides

    Efeitos do nível de nitrogênio na dieta sobre características do sêmen de ovinos

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    The research looked upon the influence of dietary nitrogen level or equivalent ruminal degradable protein (RDP) on semen biochemistry characteristics and freezability of sheep spermatozoa. Eighteen young rams, were allocated in tree blocs of six animals each, according to scrotal circumference. The rams were randomly distributed to three treatments: A (control) a maintenance diet, B and C, maintenance diet added 20 g and 40 g of urea (75% and 150% of RDP), respectively. Three weeks after dietary adaptation, blood and semen samples were collected every week for nine weeks, to analyze blood plasma and semen levels of urea, transaminases (AST and ALT), acid phosphatases, frutose and citric acid. Once a week for six weeks the motility percent, motility rates, abnormal acrosome percent and abnormal total percent between pre-freezing and post-thaw of cryoprotected semen samples were freezing, evaluated and calculated to mathematical difference. There was a linear regression (p < 0.01) between levels of UP 18.26 mg%, 34.42 mg% and 49.77 mg%, and levels of semen urea 32.47 mg%, 51.44 mg% e 60.46 mg%, for treatments A, B and C respectively. There was no effect of treatments on fructose, citric acid or enzymes acid phosphatase and transaminases levels, and of motility percent, motility rating, abnormal acrosome percent and abnormal total percent differences. The excess of nitrogen or RDP dietary levels elevates urea in blood plasma and semen, but did not affect biochemistry characteristics and freezability of rams spermatozoa.No presente experimento foi pesquisada a influência do nível de nitrogênio ou de equivalente em proteína degradável no rúmen (PDR) da ração sobre características bioquímicas do sêmen e da congelação dos espermatozóides de carneiros deslanados. Empregaram-se 18 carneiros jovens divididos em três blocos de seis animais cada, conforme seus perímetros escrotais, e distribuídos ao acaso para três tratamentos: A (controle), alimentados com ração de manutenção, B e C alimentados com ração de manutenção e acréscimo de 20 g e 40 g de uréia (75% de PDR e 150% de PDR), respectivamente. Após três semanas de adaptação, coletaram-se amostras de sangue e sêmen (vagina artificial) de cada animal, semanalmente durante nove semanas, e determinados os níveis de uréia no plasma sangüíneo (UP) e de uréia, transaminases (AST, ALT), fosfatase ácida, frutose e ácido cítrico no sêmen. Durante seis semanas, foram determinadas as diferenças de motilidade, vigor, patologia de acrossoma e patologia total entre a pré e a pós-congelação de amostras de sêmen crioprotegido. Houve regressão linear (p &lt; 0,01) para os níveis de UP, 18,26 mg%, 34,42 mg% e 49,77 mg%, e para os níveis de uréia no sêmen 32,47 mg%, 51,44 mg% e 60,46 mg%, respectivamente para os tratamentos A, B e C. Não houve efeito dos tratamentos sobre concentrações seminais de frutose, ácido cítrico ou das enzimas fosfatase ácida e transaminases nem sobre diferenças na motilidade, vigor, patologia de acrossoma e patologia total dos espermatozóides. Os teores elevados de nitrogênio ou PDR na ração de carneiros deslanados elevaram os níveis de uréia no plasma sangüíneo e sêmen, mas não afetaram características bioquímicas do sêmen ou de congelabilidade dos espermatozóides

    Alimentação de bezerros ruminantes com dieta líquida, via goteira esofageana: parâmetros ruminais Ruminant calves feeding with liquid diet, through esophageal groove: ruminal parameters

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    Efeitos de fornecer proteína texturizada de soja (PTS) na forma líquida, via goteira esofágica, ou na forma sólida, via concentrados, foram estudados em um delineamento quadrado latino 4 x 4, empregando quatro novilhos Holandeses providos de cânulas ruminais, pesando cerca de 100 kg cada, no início do experimento. Os tratamentos consistiram de níveis crescentes de PTS na forma líquida (0, 33, 66 e 100%), oferecidos em mamadeiras, e níveis decrescentes de misturas concentradas, mantendo-se a mesma quantidade de nitrogênio em todas as dietas. Os subperíodos experimentais foram de 21 dias, sendo os primeiros 16 de adaptação às rações (feno de Cynodon dactilon, mistura concentrada e alimento líquido). Ensaio de digestibilidade in situ foi executado do dia 17 ao 20, sendo os tempos de incubação de 0, 1,5, 3, 6, 12, 24 e 48 horas, para o farelo de soja e PTS, e 0, 6, 12, 24, 48h, 72 e 96 horas para o feno. Foram tomadas amostras de conteúdo ruminal para análise de volume e taxa de passagem de líquidos, e pH, no dia 21 às 0, 1, 3, 6, 12 e 24 horas. No dia 20, conteúdos ruminais foram coletados para análise de ácidos graxos voláteis (AGV) e N amoniacal às 0, 2, 4, 5 e 6h após a primeira alimentação do dia. Foi observado aumento na taxa de passagem e turnover líquido com a diminuição do suplemento protéico na forma líquida. Não ocorreram efeitos da forma de alimentação nas concentrações dos totais de AGV ou nas suas porcentagens molares individuais, do mesmo modo que o pH não foi afetado. Não houve efeitos da forma de alimentação sobre a degradabilidade in situ da proteína e da matéria seca do farelo de soja e PTS, tampouco efeitos sobre a degradabilidade da matéria seca e fibra em detergente neutro do feno.<br>Effects of feeding textured soy protein (TSP), in liquid form throught esophageal groove, or solid form throught concentrate meal, were studied in a 4 x 4 Latin-square change-over design, using four Holstein steers fitted with ruminal cannulas, averaging 100 kg live weight at the beginning of trial. Treatments consisted of increasing TSP levels in liquid form (0, 33, 66 and 100%) offered through nipple-pail, and decreasing levels in concentrate meal to keep the same amout of nitrogen in all diets. Twenty-one days sub periods were used, the first sexteen for diet adaptation (Cynodon dactilon hay, concentrate mixture and liquid feed). In situ degradability assay was runned from day 17 to 20, and incubation times were 0, 1.5, 3, 6, 12, 24 and 48hours for soybean meal and TSP, and 0, 6, 12, 24, 48, 72 and 96 hours for coastcross hay. Ruminal contents colections to analize liquid volume, passage rate, and pH were made at twentieth first day at 0h, 1h, 3h, 6h, 12h, and 24h. On twentieth day ruminal contents were colected to analyze volatile fatty acids (VFA) and ammonia nitrogen at 0, 2h, 3h, 4h, 5h and 6h after first feed. An increase in passage rate and ruminal turnover was observed as the liquid suplement protein amount decreased. There were no effects of feeding form in the total VFA concentrations or its individual molar percentages; also ruminal pH was not affected. There were no effects of feeding form upon in situ degradability of soybean meal and TSP dry matter (DM) and crude protein (CP), as well as there were no effects in the degradability of Coast-Cross hay DM and neutral detergent fiber (NDF)
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