19 research outputs found
Effects of extracts of two Ulva spp. seaweeds on tomato germination and seedling growth
Brown seaweed extracts are commercially used as agricultural biostimulants, and the green macroalgae Ulva spp. has shown promise for that purpose. We evaluated the ideal dosage of U. lactuca ulvan and flour on seed germination invigoration and the effects of U. flexuosa and U. lactuca extracts on tomato seedling growth (Solanun lycopersicum). The germination recovery of aged seeds after the application of U. lactuca was evaluated by seed germination rates and seedling emergence. Greenhouse cultivated seedlings were irrigated with 0.2 and 0.4 g×L-1 of the flour, or an ulvan solution of Ulva spp. Seedling growth parameters (height, stem diameter, height/stem diameter ratio, biomass, and number of leaves) were compared with the control (seedlings irrigated with distilled water). All dosages of U. lactuca ulvan and flour were found to increase the germination rates of aged seeds as compared to controls. No significant difference in seedling emergence rates were seen. After treatment with Ulva spp. extracts no significant differences in seedling growth were detected. We concluded that low doses of the U. lactuca extract will increase the germination rates of S. lycopersicum seeds and, while different dosages of the extracts of two Ulva's species did not stimulate tomato seedling growth, they were also not lethal
Caracterização da assembléia fitobentônica da praia do Kutuca, ilha da Marambaia, baía de Sepetiba, RJ, Brasil
Devido aos potenciais problemas ambientais na baía de Sepetiba, sítios de monitoramento ambiental nesta baía se tornam necessários. A praia do Kutuca foi selecionada para este propósito por possuir dados pretéritos sobre a sua estrutura da comunidade, com coletas realizadas em 1999, que detectou alta diversidade. Durante 21 meses, dezembro de 2003 a julho de 2005, foram coletados 63 táxons (Chlorophyta, 22%; Ochrophyta, 16% e Rhodophyta, 62%). Na amostragem destrutiva, foram usados seis quadrados aleatórios (25×25 cm), colocados em cada uma das duas linhas de 20 m horizontais ao costão. Os resultados de 1999 foram comparados com estes e se observou que a biomassa passou de 490,9±201,2 g.m-2 para 199,57±29,33 g.m-2, a riqueza de 13,0±4,5 para 5,06±1,72, a diversidade H'=2,2±0,41 para H'=1,3±0,39 e a equitabilidade J'= 0,65± 0,06 para J'= 0,55±0,17.Quatro táxons (Sargassum spp., Caulerpa sertularioides (S.G. Gmel.) M. Howe, Hypnea musciformis (Wulfen in Jacquin) J.V. Lamour. e Gracilaria cervicornis (Turner) J. Agardh) mais representativos contribuíram com 15 a 33% de biomassa, enquanto que em 1999, oito táxons (Caulerpa sertularioides,Dictyopteris delicatula J.V. Lamour., Gracilaria cervicornis, Sargassum spp., Codium taylorii P.C. Silva, Padina gymnospora (Kützing) Sonder, Galaxaura marginata (Ellis & Solander) J.V. Lamouroux e Hypnea spinella (C. Agardh) Kütz.) contribuíram com 5 a 20% de biomassa. Esses resultados mostraram a existência de distúrbios, provavelmente decorrentes das dragagens para aumento do canal de navegação para o Porto de Sepetiba, além da entrada de frentes meteorológicas. Apesar da avaliação do potencial invasivo da espécie exótica Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex Silva ter sido negativo neste período, se recomenda que o seu monitoramento seja permanente
Variações morfológicas das Chlorophyta da Lagoa de Araruama, Rio de Janeiro
Resumo O levantamento taxonômico da lagoa hiperhalina de Araruama revelou que cinco táxons pertencentes as Ulvales e as Cladophorales foram os que apresentaram as variações morfológicas mais marcantes. São fornecidas as descrições, variações morfológicas, comentários e ilustrações de Enteromorpha flexuosa subsp. flexuosa. Ulva lactuca, U. rigida, Cladophora vagabunda e Rhizoclonium tortuosum e são discutidos os fatores abióticos que ocasionaram estas variações
Variação espaço-temporal de populações de Hypnea musciformis (Rhodophyta, Gigartinales) na baía de Sepetiba e Armação dos Búzios, RJ, Brasil
Três populações de Hypnea musciformis foram analisadas ao longo do Estado do Rio de Janeiro; duas epifíticas, sublitorâneas, localizadas na baía de Sepetiba (município de Mangaratiba) e uma epilítica, litorânea, localizada em praia exposta a mar aberto (praia Rasa, município de Armação de Búzios). Essas populações foram analisadas quanto à produção de biomassa, flora acompanhante e as possíveis interações com alguns fatores ambientais. As biomassas de H. musciformis variaram nos três locais, não havendo padrão sazonal comum. Observou-se que a movimentação de água, insolação, flora acompanhante e a relação entre a epífita e o hospedeiro, Sargassum spp., causaram efeitos diferenciados sobre a produção das biomassas nas diferentes populações