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    Toxoplasma-IgM and IgG-avidity in single samples from areas with a high infection rate can determine the risk of mother-to-child transmission

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    Anti-Toxoplasma IgG-avidity was determined in 168 serum samples from IgG- and IgM-positive pregnant women at various times during pregnancy, in order to evaluate the predictive value for risk of mother-to-child transmission in a single sample, taking the limitations of conventional serology into account. The neonatal IgM was considered the serologic marker of transmission. Fluorometric tests for IgG, IgM (immunocapture) and IgG-avidity were performed. Fifty-one of the 128 pregnant women tested gave birth in the hospital and neonatal IgM was obtained. The results showed 32 (62.75%) pregnant women having high avidity, IgM indexes between 0.6 and 2.4, and no infected newborn. Nineteen (37.25%) had low or inconclusive avidity, IgM indexes between 0.6 and 11.9, and five infected newborns and one stillbirth. In two infected newborns and the stillbirth maternal IgM indexes were low and in one infected newborn the only maternal parameter that suggested fetal risk was IgG-avidity. In the present study, IgG-avidity performed in single samples from positive IgM pregnant women helped to determine the risk of transmission at any time during pregnancy, especially when the indexes of the two tests were analysed with respect to gestational age. This model may be less expensive in developing countries where there is a high prevalence of infection than the follow-up of susceptible mothers until childbirth with monthly serology, and it creates a new perspective for the diagnosis of congenital toxoplasmosis.A avidez de IgG anti-Toxoplasma foi realizada em 168 amostras IgG e IgM positivas de gestantes, coletadas em qualquer período da gestação, para avaliar o valor preditivo do risco de transmissão materno-fetal em amostra única, considerando as limitações da sorologia convencional. A IgM neonatal foi considerada o marcador sorológico de transmissão. Testes fluorométricos foram realizados para IgG, IgM (imunocaptura) e avidez de IgG. Cinqüenta e uma das 128 gestantes testadas tiveram os partos realizados na instituição e a IgM neonatal foi obtida. Os resultados mostraram 32 (62.75%) gestantes com avidez alta, índices de IgM entre 0,6 e 2,4 e nenhum recém-nascido infectado. Dezenove (37.25%) tiveram avidez baixa ou inconclusiva, índices de IgM entre 0,6 e 11,9, cinco recém-nascidos infectados e um natimorto. Em dois recém-nascidos infectados e no natimorto, os índices maternos de IgM foram baixos e em um recém-nascido infectado, o único parâmetro materno que sugeriu risco para o feto foi a avidez de IgG. No presente estudo, a avidez de IgG realizada em amostras isoladas de gestantes IgM positivas auxiliou a determinar o risco de transmissão durante toda a gestação, especialmente quando os índices dos dois testes foram analisados em relação à idade gestacional. Este modelo pode ser menos oneroso para países em desenvolvimento com alta prevalência da infecção e cria nova perspectiva para o diagnóstico da toxoplasmose congênita

    Perfil sorológico para toxoplasmose em gestantes de um hospital público de Porto Alegre

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    OBJETIVO: descrever e analisar os resultados da sorologia convencional para toxoplasmose em gestantes acompanhadas pelo pré-natal do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas em Porto Alegre. MÉTODOS: IgG e IgM específicas foram processadas por testes fluorométricos, sendo a IgM de captura. Nova coleta em duas a três semanas foi solicitada às gestantes IgM positivas e as que estavam no início da gestação tiveram realizada a avidez de IgG. IgM neonatal foi obtida nos partos realizados na instituição. A análise foi baseada na distribuição binomial, por meio do cálculo de uma proporção simples para estimar a prevalência de soropositividade e suscetibilidade à infecção pelo Toxoplasma gondii. RESULTADOS: a prevalência da infecção em 10.468 gestantes foi de 61,1 e 38,7% das gestantes eram suscetíveis. Entre as 272 gestantes IgG e IgM positivas, 87 retornaram para nova coleta e em 84 os níveis de anticorpos permaneceram inalterados. De nove gestantes com avidez, houve apenas uma gestante com avidez baixa e a IgM neonatal do recém-nascido foi positiva. Em 44 recém-nascidos na instituição, a IgM neonatal foi positiva em quatro. CONCLUSÕES: encontrou-se alta prevalência da infecção em gestantes e de toxoplasmose congênita, mesmo sem dados sobre soroconversão. A maioria das sorologias IgM positivas foi relacionada a infecção passada. A relação custo-benefício do pré-natal em amostras isoladas pode ser otimizada com a análise do risco de transmissão materno-fetal nas gestantes IgM positivas. Quando houver risco, deve-se solicitar teste de IgM do recém-nascido e acompanhá-lo durante o primeiro ano de vida
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