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    GESTAÇÃO VIDA: OFICINA EDUCACIONAL PARA GESTANTES COM ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA CIDADE DE MANAUS

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    Este trabalho apresenta o relato de experiência dos residentes da Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), que através da atuação na atenção primária, pode contribuir com a promoção da saúde na comunidade do Armando Mendes, através de um projeto de extensão intitulado “Gestação vida: educando mamãe e bebê”, com ações educativas voltadas para gestantes atendidas no pré-natal na Unidade de Saúde Básica (UBS) Geraldo Magela, na zona Leste de Manaus. O seu principal objetivo é relatar a experiência de uma abordagem multiprofissional na educação em saúde, através de uma oficina educativa para gestantes, sensibilizando-as quanto à importância de um pré-natal e de esclarecimento dos aspectos clínicos, psicológicos e sociais da gestação, bem como os cuidados necessários com os recém-nascidos. Conclui-se que a experiência como residentes na atenção básica nos mostrou a possibilidade da experimentação entre os saberes, contribuindo para a busca além do individual através de um modelo assistencial fundamentado na multiprofissionalidade, interdisciplinaridade e na humanização, considerando a integralidade do cuidado, demonstrando que é possível a ampliação do trabalho voltado para a complexidade do processo gravídico e puerperal

    O cuidado da obesidade nas regiões de saúde do estado do Amazonas na perspectiva dos gestores da atenção primária à saúde

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    O papel do gestor municipal é primordial, no planejamento, acompanhamento e avaliação das ações em saúde do seu município, dentre elas a do manejo da obesidade, por isso este artigo objetiva descrever a perspectiva dos gestores da atenção primária dos nove municípios polos das regiões de saúde do estado do Amazonas sobre a linha de cuidado da obesidade. Trata-se de um estudo transversal, censitário, descritivo e quali-quantitativo. A média de idade dos gestores foi 38 anos, maioria do sexo feminino (57,1%), e pardo (71,4%). Pelos critérios utilizados para a pontuação da análise do cuidado da obesidade pelos gestores, os municípios apresentaram classificação entre “crítica” e “incipiente”, isto é, todos apresentaram ausência de fatores que influenciam no cuidado da obesidade. Os temas citados pelos gestores reforçam os resultados, sendo eles: Desafios no Fluxo da Linha de Cuidado; Carência de Infraestrutura dos serviços e ações para o Manejo da Obesidade e Processo de Trabalho. Sendo primordial reavaliar o modelo de assistência praticado, enfatizando os cuidados e a autonomia dos sujeitos, o papel de equipe, da gestão pública, as particularidades de cada localidade para entender as multicausalidades dos dados e auxiliar no desenvolvimento de ações específicas voltadas ao enfrentamento da obesidade

    Evaluation of the nutricional state of the aboriginal population of the community Terra Preta, New Airão, Amazon

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    Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 604.pdf: 3204580 bytes, checksum: 81aceeef0977fb3cdfe62534b0c4695b (MD5) Previous issue date: 2004Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Os índios Baré fazem parte do grupo indígena que estava presente por toda região do Rio Negro, à época do início da colonização portuguesa no Estado do Amazonas, e após anos de contato e lutas desiguais, eles se eseleceram ao sul da Venezuela e oeste do Estado do Amazonas. A comunidade Terra Preta possui 97 por cento de sua população composta por índios Baré e estão neste local desde 1988 advindos do município de São Gabriel da Cachoeira, neste local a comunidade se desenvolveu contando hoje com 125 pessoas. A avaliação sobre o estado nutricional desta população onde se tomou como parâmetros os aspectos antropométricos, inquéritos alimentares e socioeconômicos e ambientais. A porcentagem de déficit de estatura por idade foi de 45,4 por cento para as crianças de 0 a 9 anos e de 6,8 por cento para o índice de massa corporal para idade. Não foram encontrados déficit do índice de massa corporal por estatura o que significa que apesar de terem déficit estatural, as crianças da comunidade Terra Preta mantém a proporção do peso com a estatura. Dezesseis adultos apresentavam sobrepeso e três apresentavam obesidade, os demais estavam eutróficos. Oitenta e três por cento das mulheres podem ter risco alto ou muito alto para doenças crônicas avaliado pela razão cintura/quadril. A alimentação está baseada principalmente no consumo de peixe, farinha, açúcar, café e pimentas, as frutas são consumidas livremente de acordo com a sazonalidade. O consumo de legumes, leite, pão, carne bovina e frango é esporádico. O consumo de alimentos industrializados ricos em gordura, bem como a diminuição da atividade física podem estar colaborando com o surgimento de casos de sobrepeso e obesidade dos adultos. A ingestão de alimentos industrializados pelas crianças tem consumo raro, apenas lingüiça, salsichas, biscoitos e açúcar são consumidos com maior freqüência. A porcentagem de crianças que foram amamentadas por pelo menos seis meses foi de 85 por cento. O aleitamento materno exclusivo é prolongado, podendo chegar até dezessete meses de idade da criança, a não introdução da alimentação complementar após os seis meses poderá interferir no estado nutricional. A condição sócio-econômica é precária quando se leva em conta à baixa renda per capita, o baixo nível de escolaridade dos pais e condições domiciliares insalubres.The Baré natives are part of na indian tribe who that was spread in the whole Negro river region in the beginning of the portuguese colonization in the Amazon state and after years of struggling, they moved and establised in the south of Venezuela and west of Amazon state. The Terra Preta comunity owns 97% of its population Baré natives and they are living in this plecee since 1988 and they came from São Gabriel Cachoeira town, in this place they grew and nowardays they are about 125 oves. It was made a test about their nutricional status where it was taken as standard their anthropometric and eating, social economics and environmental aspects. The deficit percentage of height-for-age it was 45,4% for children betwen 0 to 9 years old and 6,8% for the weight-for-age. It was not found deficit weight-for-height, means that ,even with a deficit in the height, the children from Terra Preta community keep their proportion between weight and height. The difference found for height-for-age lage comparing to NCHS-1977 and NCHS-2000 it was just 2,3% and for weight –for-age 11,3%.Two children showed the level of circunference adaptation of their arms below to 80% what means malnutrition of 2nd level and 3 children showed the level adaptition between 81 and 90% what means malnutrition of 1st level or a light muscular comartment depletion. Two teenagers showed na overweight and noone of them had IMC under the percentil 5 of population reference.Sixteen adults had na overweight as well and 3 were obese, the other ones were normals.Eighty three percent(83%) of the women may have higjt risk for chonicle disease and that was measure by the waist/hips proportion. The food is based specially with fish,manioc flower,sugar,coffee and pepper, the fruits are eaten fuly according to season. The consuption of lettuce,milk,bread, cow's meat and chicken is rarely. The consumption industrial food, rich in fat and the diminuition of phisical actitives may be increasing the overweight and obesity of adults.The industrial feed ingestion by the children has a rare consuption, just sausage, cookies and sugar are consumpted in a large frequence.The children's porcentage who werw breast-feeded for at least 6 months were 85%.The exclusive mother's breast-feeding takes long enough and sometimes takes seventeen mouths but a not complement feeding after 6 months affects the nutritional state.The social economic situation is really precarious when we consider their low income per capta, their parents low education level and their unhealthy living conditions

    Social inequality among children under 5 years in different world regions

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    Introdução: A Organização Mundial da Saúde indica que a prevalência do déficit de altura tem diminuído no planeta nas últimas décadas, pouco se sabe ainda sobre os fatores associados a este declínio ou sua associação com a desigualdade social. Objetivo: Descrever a evolução do déficit de altura e da desigualdade socioeconômica em diferentes regiões do mundo. Métodos: A pesquisa foi baseada em dados secundários provenientes do programa Demografic Health Surveys DHS de 6 sub-regiões do mundo representando 24 países em um total de 48 pesquisas na década de 90 e na primeira década do século 21 com 377.151 crianças menores de 5 anos. Foi considerada como variável de interesse o Déficit de altura para idade considerado como a ocorrência deste índice inferior a -2 escore Z da distribuição de referência WHO-2006. Foram imputados através de modelo de regressão os valores faltantes das variáveis água para beber, esgoto sanitário e escolaridade materna. Foi estimado o Índice de Concentração para as variáveis déficit de altura, educação materna deficiente, água para beber insegura, esgoto domiciliar deficiente e ocorrência de doenças, tendo como variável de ranqueamento o Índice de Riqueza. Dados do poder de paridade de compra fornecidos pelo Banco Mundial foram utilizados para verificar as diferenças na evolução da desnutrição. Resultados: Nessa análise acerca da evolução da desigualdade socioeconômica do déficit de altura para idade em países em desenvolvimento constatou-se que: a) a prevalência do déficit de altura para idade decresceu em 87 por cento dos países; b) apenas 8 países (33 por cento ) aumentaram a diferença entre prevalência do déficit de altura nos quintos extremos c) quatorze países (58 por cento ) evoluíram com diminuição do déficit de altura e aumento do índice de concentração; d) Dois países que diminuíram a o déficit de altura e a desigualdade tinham os menores valores de escolaridade materna deficiente; e) 13 países (93 por cento ) daqueles que diminuíram déficit mas aumentaram a desigualdade possuíam indicadores de vulnerabilidade infantil deficientes. Conclusões: Os países em desenvolvimento apresentam redução no déficit de altura em crianças menores de 5 anos. A diminuição da desigualdade na riqueza e na escolaridade materna deficiente explicaram maior parte da melhoria da desigualdade do déficit de altura para idade.Introduction: The World Health Organization indicates that the prevalence of stunting has decreased in recent decades on the planet, little is known about the factors associated with this decline or its association with social inequality. Objective: Describe the evolution of the high deficit and inequality in different parts of the world. Methods: The study was based on secondary data from Program \"demografic Health Statics - DHS\" 6 sub-regions of the world representing 26 countries in a total of 52 surveys in the 90s and the first decade of the 21st century with 377,151 children under 5 years. Was considered as the variable of interest \"deficit height / age\" considered as the occurrence of this index below -2 SCOREZ WHO-2006 reference distribution. Were imputed using regression model the missing values of variables to drink water, sanitary sewer and maternal education. It has been estimated the concentration index for the variables height deficit, poor maternal education, water to drink unsafe, poor household sewage and disease occurrence, with the ranking of the variable Wealth Index. Data parity purchasing power provided by the World Bank were used to verify the differences in the evolution of malnutrition. Results: In this analysis about the evolution of socioeconomic inequality of age for height deficit in developing countries it was found that: a) the prevalence of height for age decreased in 87 per cent of countries; b) only 8 countries (33 per cent ) increased the difference between prevalence of height deficit at the extremes the 5th c) fourteen countries (58 per cent ) evolved with decreased high deficit and increased concentration index; d) Two countries which decreased the deficit in height and inequality had the lowest values of poor maternal education; e) 13 countries (93 per cent ) of those who fell deficit but increased inequality had disabled child vulnerability indicators. Conclusions: Developing countries have reduced the height deficit in children under 5 years. The reduction of inequality in wealth and poor maternal education explained most of the improvement in inequality of age for height deficit
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