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Characteristics of the professional training and perceptions on the utility of the undergraduate education and on current training needs of the pharmacists working in healthcare centres of the Municipal Department of Health, Ribeirao Preto, State of Sao Paulo, Brazil
O perfil de formação do farmacêutico se modificou ao longo do tempo e os currículos das instituições formadoras passaram por alterações no propósito de preparar esse profissional de forma mais adequada, oferecendo, ao farmacêutico, melhores condições para exercer o elenco diversificado de atividades presentes na sua rotina de trabalho, nos diferentes espaços de atuação profissional. Este trabalho objetivou identificar o perfil de formação do farmacêutico das Unidades de Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto, caracterizar a frequência com que eles exercem as atividades pertinentes às suas atribuições e determinar a percepção desses profissionais, quanto à sua formação e às suas necessidades de educação continuada. Este foi um estudo exploratório descritivo e analítico, predominantemente quantitativo, do tipo corte transversal, utilizando questionário estruturado contendo duas escalas, sendo uma para identificação das atividades profissionais atualmente exercidas e a frequência deste exercício e a outra para avaliar a percepção do participante sobre a utilidade da sua formação na graduação para o exercício das diversas atividades profissionais. Os resultados revelaram que o farmacêutico que atua nas unidades ambulatoriais do município de Ribeirão Preto é na sua maioria do sexo feminino (84%), com faixa etária entre 25 e 57 anos. A graduação desses profissionais ocorreu entre os anos de 1981 a 2014, sendo 56,8% graduados em instituições públicas, com menor proporção deles tendo formação \"Generalista\" (34%). A formação pós-graduada foi relatada por 90,9% desses farmacêuticos, com destaque para a Especialização (75%). Houve grande variação na frequência com que os farmacêuticos exercem as suas atividades profissionais, predominando, porém, aquelas que implicam em contato direto com o usuário. Houve também grande variação na percepção desses profissionais quanto à utilidade da formação recebida durante o curso de graduação para exercer o elenco de atividades presentes na sua rotina de trabalho, sendo constatadas proporções elevadas de participantes que relataram que não tiveram nenhuma formação para várias delas. Grande parte das atividades mais frequentemente desenvolvidas pelos farmacêuticos participantes deste estudo foram aquelas que, em relação às quais, o curso de graduação foi percebido como tendo maior utilidade. Proporções muito expressivas dos participantes atribuíram graus elevados de necessidade às diferentes atividades de educação continuada. Os dados obtidos indicam a importância do curso de graduação em Farmácia na formação profissional. Essa importância, no entanto, parece ser relativa, visto que a maioria dos farmacêuticos teve formação pós-graduada e percebe as atividades de educação continuada como muito necessárias. A educação profissional constitui, portanto, um contínuo, que se inicia no curso de graduação, completa-se com atividades formais logo após a graduação e se prolonga ao longo do período de atuação do farmacêutico nos serviços de saúde.Education and training of the pharmacist has been changing over time and, accordingly, curricula of educational institutions have also undergone changes in the purpose of better preparing professionals to work in different occupational spaces. This study aimed at identifying the education and training profile of the pharmacists working in the healthcare services of the Municipal Department of Health, Ribeirão Preto, State of São Paulo, Brazil. The study also aimed at determining the frequency with which they perform their various professional activities, and determining their perceptions regarding the utility of their training in the undergraduate programs and their continuing education needs. This was an exploratory, descriptive and analytical cross-sectional study, using a structured questionnaire containing two scales, one to measure the frequency of the various professional activities currently performed and the other to evaluate the participant\'s perception of the usefulness of their undergraduate training in the exercise of their professional activities. Results showed a predominance of female pharmacists (84%), aged between 25 and 57 years. They were graduated between 1981 and 2014, with 56.8% of them graduating in public institutions, with a lower proportion of them having a \"Generalist\" degree (34%). Post-graduate training was reported by 90.9% of them, with the majority (75%) taking the Specialization modality. The frequency with which pharmacists usually perform their various professional activities was rather variable, predominating, however, those activities that imply in direct contact with patients. The perception of the pharmacists about the usefulness of their undergraduate training was also rather variable. However, a high proportion of participants reported that they had no undergraduate training for performing some of their routine professional activities. Many of the activities more frequently performed were those that, in relation to which, the undergraduate course was perceived as having more usefulness. The large majority of the pharmacists participating in this study reported as highly needed a number of different continuing education activities. The results obtained in this study point out to the importance of the undergraduate course in Pharmacy, which however seems to be relative, since the majority of the pharmacists had further postgraduate training and perceive continuing education activities as highly needed. The pharmacist professional education and training must therefore be seen as a continuum, beginning in the undergraduate course, progressing with other formal educational activities shortly after graduation and continuing throughout the professional activity in healthcare services
english
Brazilian pharmacists’ education and training aims to prepare them for the various activities they will undertake during professional practice, especially in the national health system (SUS). By using an exploratory transversal study based on a validated questionnaire, we have characterized the educational and training background of pharmacists working in SUS municipal units in Ribeirão Preto, State of São Paulo (SP), Brazil, and the frequency with which these professionals carry out several activities. Pharmacists working in these municipal outpatient units (N=44) graduated between 1981 and 2014 (56.8% of them graduated from public state or federal institutions), are predominantly female (84%), and are aged 25-57 years; 34% of these pharmacists have a “Generalist” degree, and 90.9% attended postgraduate programs, mostly specialization (75%). All the pharmacists pointed out the need for continuing education. The frequency with which they carry out activities varies, but those involving direct contact with patients predominate. Consultations, therapeutic follow-up, case discussions, and health promotion activities take place only occasionally. We concluded that pharmacists who work in the municipality of Ribeirão Preto, SP, are very much involved with dispensing, but not with health education or pharmacotherapeutic follow-up, so investing in education and training in these areas is necessary
Perfil da automedicação em idosos no Município de Barretos/ São Paulo/ Brasil
Automedicação é o consumo de medicamentos não prescritos, onde o paciente decide qual substância usar. Essa prática pode provocar danos à saúde ou mascarar sintomas de doenças mais graves. O medicamento se tornou um elemento importante na recuperação e garantia da qualidade de vida; no entanto, há riscos evitáveis associados a seu uso que podem ser minimizados pela racionalização do consumo desses produtos. Os idosos consomem mais medicamentos que outros grupos etários, sendo mais suscetíveis ao uso irracional desses. Esse estudo objetivou identificar os determinantes associados à prática da automedicação em idosos da cidade de Barretos/São Paulo/Brasil. O estudo foi conduzido na zona urbana da cidade de Barretos-SP, e os questionários aplicados em uma amostra populacional de 122 indivíduos entre 60 anos ou mais. Os dados foram processados e analisados através das porcentagens. Do total (122 pacientes),11,48% relataram utilizar apenas medicamentos prescritos e 88,52% consomem medicamentos sem prescrição. Os fármacos mais consumidos pelos idosos que praticam automedicação são os analgésicos e antipiréticos (76,23%). Dentre as justificativas apresentadas para a automedicação, cefaleia foi a mais frequente (66,69%), seguida por febre (61,48%). Esses achados sugerem falta de controle sobre a aquisição de medicamentos por idosos dessa região, favorecendo a ocorrência das consequências danosas da automedicação