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TEMPO DE USO DIÁRIO DE REDES SOCIAIS E RISCO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES E DE INSATISFAÇÃO CORPORAL EM UNIVERSITÁRIAS
O objetivo foi avaliar a influência do tempo de uso das redes sociais no risco de transtornos alimentares(TA) e insatisfação corporal(IC). Universitárias jovens(n=74) responderam a um questionário composto por instrumentos de avaliação da imagem corporal, atitudes alimentares e perguntas sobre o uso das redes sociais. A maioria das estudantes não possuía risco para TA(75,7%), porém apresentava-se insatisfeita com sua imagem(79,7%). As redes foram utilizadas por mais de 3horas/dia por 39,2% das jovens. Do total de estudantes com risco de TA(24,3%), a maioria(13,5%) utilizava as redes sociais por <2h/dia, enquanto o restante(10,8%) utilizada por >2h/dia. Entretanto, do total de estudantes com IC(79,7%), a maioria(62,2%) utilizava as redes sociais por >2h/dia. O risco de TA não parece estar associado ao maior tempo de uso das redes sociais nesta amostra, entretanto, a maioria das estudantes com IC utilizavam as redes sociais por mais tempo. Essas informações poderão nortear medidas preventivas nas universidades.
ASSOCIAÇÃO ENTRE INSEGURANÇA ALIMENTAR E CONSUMO ALIMENTAR DE IDOSOS ASSISTIDOS POR UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO INTERIOR PAULISTA
O objetivo foi verificar a associação entre insegurança alimentar (IA) e consumo alimentar de idosos assistidos por uma Estratégia da Saúde da Família (ESF). Foram avaliados 16 idosos, de ambos os sexos, com média de idade 69,13 anos e IMC de 29,23 kg/m2. Foram utilizados a Escala brasileira de insegurança alimentar, questionário de frequência alimentar e recordatório alimentar de 24 horas. Peso e altura foram retirados dos prontuários dos pacientes. Observou-se que 37,5% dos idosos estavam em IA leve, 31,25% em IA moderada, 18,75% em IA grave e apenas 12,5% em segurança alimentar. Os indivíduos não consomem leite desnatado e possuem frequente ingestão de ovos, embutidos, margarina, cereais refinados, bebidas industrializadas, doces e balas. E pouca ou nenhuma utilização de azeite e cereais integrais. Sem associação significante entre IA e consumo alimentar. Conclui-se que não houve associação entre insegurança alimentar e consumo alimentar de idosos assistidos por uma ESF
PERFIL DE RISCO CARDIOVASCULAR E CORRELAÇÃO ENTRE DADOS ANTROPOMÉTRICOS E SANGUÍNEOS DE HIPENTENSOS DE UM PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Devido a hábitos de vida cada vez menos saudáveis, como a má alimentação por produtos ricos em gorduras em associação com a inatividade física, o organismo humano fica exposto ao desenvolvimento de fatores de riscos (FR) cardiovasculares. O estudo objetivou relacionar medidas antropométricas e sanguíneas e avaliar o risco cardiovascular de trabalhadores hipertensos participantes de um projeto de extensão universitária. Participaram 22 indivíduos (47,09±7,12 anos) com diagnóstico de hipertensão arterial. Pressão arterial, peso, altura, circunferências de abdômen (CA), cintura (CC) e relação cintura-quadril (RCQ) além das amostras de sangue para análise de colesterol, triglicérides e glicemia foram coletados. Não houve correlação entre dados sanguíneos e antropométricos, porém a análise descritiva indicou médias aumentadas de índice de massa corporal (29,25±3,25 Kg/m²), CA (99,68±11,73 cm), CC (94,65±13,49 cm) e RCQ (0,91±0,09) e valores de glicemia (120,13±36,75 mg/dL) e triglicérides (150,68±101,47 mg/dL) acima da normalidade. Tais resultados mostraram risco cardiovascular aumentado na população avaliada
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E CORRELAÇÃO COM VALORES GLICÊMICOS DE CARDIOPATAS PARTICIPANTES DE UM PROJETO DE EXTENSÃO
Doenças cardiovasculares (DCV) são importantes causas de morte, influenciada por fatores de riscos (FR) como diabetes mellitus (DM) e sedentarismo, que são potencializados quando associados. O objetivo do trabalho foi avaliar o nível de atividade física (AF) correlacionado ao índice glicêmico de participantes do setor de reabilitação cardíaca do Centro de Estudos e Atendimento em Fisioterapia e Reabilitação (CEAFiR). Para isso, incluiu-se indivíduos que apresentavam algum tipo de cardiopatia ou FR para DCV e que estavam em tratamento fisioterapêutico, e aplicado um questionário de atividade física (BAECKE). Classificam-se como sedentários 80% na atividade física ocupacional, 50% na atividade física de locomoção, 45% para atividade física de tempo livre e atividade física total, porém não há significância quando correlacionados com índices glicêmicos. Conclui-se que apesar de não haver correlação entre os índices avaliados, o sedentarismo é um FR para DCV e para a DM, sendo extremamente importante a pratica de AF
Efeitos do estímulo auditivo musical sobre a resposta autonômica cardíaca e parâmetros cardiorrespiratórios durante e após exercício submáximo
Introdução: Os efeitos do estímulo auditivo musical (EAM) no corpo humano têm tido considerável interesse, principalmente em relação à saúde. Sabe-se que é um habito da população exercitar-se ouvindo música, e está bem descrito na literatura que, para o combate ao sedentarismo e doenças cardiovasculares o exercício de intensidade moderada é um dos mais utilizados. Em exercício o EAM pode influenciar diferentes efeitos, como retardo de fadiga, sensação de maior esforço e menor estresse. Em recuperação ainda são poucos os estudos encontrados na literatura. Além disso, durante a execução do exercício físico há o aumento da atividade do componente simpático do sistema nervoso autônomo (SNA), o que aumenta o risco de eventos como morte súbita cardíaca e arritmia ventricular. Diante disso, levantamos a hipótese que o EAM pode promover uma recuperação mais rápida dos parâmetros cardiorrespiratórios e uma recuperação do comportamento da modulação autonômica. Objetivo: Verificar a influência do EAM sobre o comportamento da modulação autonômica e dos parâmetros cardiorrespiratórios durante e após exercício submáximo. Métodos: 35 homens saudáveis foram submetidos a um protocolo experimental com três etapas: teste de esforço máximo, protocolo controle (PC) e o protocolo Música (PM), sendo 15 minutos de repouso, seguidos por 30 minutos de exercício em esteira ergométrica e por fim 60 minutos de recuperação. No PM houve exposição ao EAM durante o exercício e na fase de recuperação. Os parâmetros, frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), frequência respiratória(f) e saturação de oxigênio (SpO2) foram observados durante o repouso inicial e na recuperação. E os índices da variabilidade da frequência cardíaca(VFC), no domínio do tempo (RMSSD e SDNN) e da frequência (LF e HF(ms2 e u.n.) e LF/HF), foram observados durante o repouso, durante o exercício e durante a recuperação. As comparações dos valores dos parâmetros e dos índices entre os protocolos e os momentos foram feitas por meio da técnica de análise de variância para o modelo de medidas repetidas no esquema de dois fatores. Para análise dos momentos foi utilizado pós-teste de Bonferroni ou pós-teste de Dunn. A significância foi fixada em 5%. Resultados: Na FC foram encontradas diferenças estatísticas (p<0,05) em relação ao repouso até o 40º minuto no PM enquanto que no PC até o final da recuperação. Para PAS, diferenças foram encontradas até o 10º minuto de recuperação no PC e até o 7º minuto no PM. O índice RMSSD se recuperou mais rapidamente no grupo controle, bem como o HF. Entretanto a razão LF/HF se recuperou de modo mais rápido no grupo exposto ao EAM. Conclusão: EAM por meio da música clássica foi capaz de recuperar FC e PAS mais rapidamente, porém não foi capaz de acelerar a recuperação da modulação autonômica.Introduction: The effects of musical auditory stimulation (MAS) in the human body have had considerable interest, especially in relation to health. We know that is a population dwell work out listening to music and is well described in the literature that, in the fight against physical inactivity and cardiovascular exercise of moderate intensity is one of the most used. In exercising the MAS can influence different effects like delay fatigue, feeling more effort and less stress. In recovery there are few studies in the literature. In addition, during the execution of the exercise there is increased sympathetic component of the activity of the autonomic nervous system (ANS), which increases the risk of events such as sudden cardiac death and ventricular arrhythmia. Therefore, we hypothesized that MAS can promote faster recovery of the cardiorespiratory parameters and a recovery of the behavior of the autonomic modulation. Objective: To investigate the influence of AMI on the behavior of the autonomic modulation and cardiorespiratory parameters during and after submaximal exercise. Methods: 35 healthy men underwent an experimental protocol with three steps: maximal exercise test, control protocol (CP) and the Music protocol (MP), 15 minutes of rest, followed by 30 minutes of exercise on a treadmill and end 60 minute recovery. The PM was exposure to EAM during exercise and recovery phase. The parameters, heart rate (HR), blood pressure (BP), respiratory rate (RR) and oxygen saturation (SpO2) were observed during the initial rest and recovery. And the indexes of heart rate variability (HRV) in the time domain (RMSSD and SDNN) and frequency (LF and HF(ms2 e n.u.) and LF/HF) were observed at rest, during exercise and during recovery. Comparisons of the values of parameters and indices between the protocols and the moments were made by analysis of variance technique for the model of repeated measures on two factors scheme. For analysis of moments was used Bonferroni post-test or Dunn's post-test. Significance was set at 5%. Results: In HR statistical differences were found (p <0.05) compared to rest until the 40th minute in MP while the CP by the end of recovery. For systolic BP, differences were found until the 10th minute of recovery in the CP and up to 7 minutes in MP. The RMSSD index recovered faster in the control group, and the HF. However, the LF / HF recovered more quickly in the group exposed to MAS. Conclusion: MAS through classical music was able to recover HR and systolic BP faster, but was not able to accelerate the recovery of autonomic modulation.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES
Caffeine affects autonomic control of heart rate and blood pressure recovery after aerobic exercise in young adults: a crossover study
Abstract The post-exercise recovery period is associated with changes in autonomic modulation, which can promote an intercurrent-favorable environment. Caffeine has the ability to release catecholamines, but its effects after exercises is little explored. The present study aims to evaluate the acute effects of caffeine on the autonomic control and cardiorespiratory parameters after moderate intensity aerobic exercise. 32 young males (23,59 ± 3,45 years) were submitted to two protocols: Placebo and Caffeine, consisting of 15 minutes of rest, 30 minutes of exercise on a treadmill to 60% on VO2peak, followed by 60 minutes of recovery. Heart rate variability indices and cardiorespiratory parameters were determined at different times during the protocols. The RMSSD and SD1 indices recovered faster in placebo (p < 0.05). The systolic blood pressure differences were found from the 1st to the 5th minute of recovery with the caffeine protocol and from the 1st and 3rd minute with the placebo, whereas, for diastolic blood pressure, significant differences (p < 0.0001) were observed only for the caffeine protocol at the 1st and 3rd minutes of recovery. Caffeine was shown to be capable of delaying parasympathetic recovery but did not influence the behavior of the respiratory rate, oxygen saturation or frequency-domain HRV indices
ASSOCIAÇÃO ENTRE INGESTÃO ALIMENTAR E RISCO DE SARCOPENIA EM PACIENTES IDOSOS EM HEMODIÁLISE.
The association between food intake and risk of sarcopenia in elderly patients with chronic kidney disease (CKD) on hemodialysis was verified. Elderly patients of both sexes were recruited from the hemodialysis sector of two hospitals in the interior of São Paulo. To compose the group, all individuals should have a diagnosis of CKD and undergo hemodialysis. Participants (n = 25) had their anthropometric measurements evaluated, followed by the application of the SARC-F questionnaire + calf circumference (CC) to identify the risk of sarcopenia. In addition, patients responded to a food diary to assess food intake. Associations were found between daily intake of calories, carbohydrates, phosphorus, iron, sodium and SARC-F + CC values. It was concluded that there was an association between some factors of food intake and SARC-F + CC, so that the lower the intake of nutrients, the greater the risk of developing sarcopenia.Verificou-se a associação entre ingestão alimentar e risco de sarcopenia em pacientes idosos com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise. Foram recrutados pacientes idosos, de ambos os sexos, do setor de hemodiálise de dois hospitais do interior paulista. Para compor o grupo, todos os indivíduos deveriam possuir diagnóstico de DRC e realizar hemodiálise. Os participantes (n=25) tiveram suas medidas antropométricas avaliadas, seguida da aplicação do questionário SARC-F + circunferência da panturrilha (CP) para identificação do risco de sarcopenia. Ainda, os pacientes responderam a um diário alimentar para avaliação da ingestão alimentar. Foram encontradas associações entre ingestão diária de calorias, carboidratos, fósforo, ferro, sódio e valores do SARC-F+CP. Conclui-se que houve associação entre alguns fatores da ingestão alimentar e SARC-F+CP, de maneira que quanto menor a ingestão dos nutrientes maior é o risco de desenvolvimento de sarcopenia
Impacto do diabetes mellitus gestacional sobre a massa placentária humana
Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma alteração patológica do metabolismo energético materno desencadeado pela incapacidade da gestante produzir quantidades suficientes de insulina para compensar a intolerância à glicose desencadeada pela ação do hormônio lactogênio placentário (HPL). Tendo em vista que os níveis plasmáticos do HPL são proporcionais à massa da placenta e que eles são máximos próximo ao período em que a placenta adquire seu maior tamanho e período que a hiperglicemia se manifesta na gestante com DMG, é possível inferir que talvez exista correlação entre a massa placentária e essa doença. Objetivo: Avaliar se existe correlação entre o DMG e a massa placentária. Métodos: Pesquisa descritiva, transversal e com abordagem quantitativa, que foi realizada em um hospital público de Santa Catarina, Brasil. A pesquisa incluiu 20 mulheres grávidas, 10 com e 10 sem DMG, que concordaram em participar do estudo. Resultados: A média das massas das placentas do Grupo Controle foi de 505,63±12,18 g, enquanto a do grupo com DMG foi de 561,00 ±14,25 g. Conclusão: Este estudo sugere que a massa placentária das gestantes com DMG é significativamente maior do que a massa das placentas das gestantes hígidas
Influence of Type 1 Diabetes on the Symbolic Analysis and Complexity of Heart Rate Variability in Young Adults
Abstract Background: Type 1 diabetes mellitus can cause autonomic changes, which can be assessed by heart rate variability. Among the heart rate variability assessment methods, the symbolic analysis and Shannon entropy, based on the Chaotic dynamics, have gained prominence. Objective: To compare heart rate variability indexes, obtained through symbolic analysis and Shannon entropy, in young adults with type 1 diabetes mellitus and healthy young individuals, associated with the analysis of linear indexes; and to verify if there are associations between the indexes obtained by the symbolic analysis and by Shannon entropy and linear indexes in diabetic individuals. Methods: Heart rate variability data from 39 young adults with type 1 diabetes mellitus and 43 healthy young individuals were analyzed, using a cardio-frequency meter. Linear indexes (standard deviation of all normal RR intervals recorded in a time interval expressed in milliseconds; square root of the mean of the squared differences between adjacent normal RR intervals in a time interval expressed in milliseconds; low and high frequency components in millisecond squared; and normalized units and ratio between low and high frequency components) and nonlinear ones (Shannon entropy and symbolic analysis - standard without variation; with one or two variations; and with two different variations) of the heart rate variability were calculated. The statistical significance was set at 5%, and the confidence interval was 95%. Results: Significantly lower values were observed in the DM1 group compared to healthy young adults for the standard deviation indexes of all normal RR intervals recorded in a time interval [37.30 (29.90) vs. 64.50 (36.20); p = 0.0001], square root of the mean of the squared differences between adjacent normal RR intervals in a time interval [32.73 (17.43) vs. 55.59 (21.60); p = 0.0001], low frequency component [402.00 (531.00) vs. 1,203.00 (1,148.00); p = 0.0001], high frequency component [386.00 (583.00) vs. 963.00 (866.00); p = 0.0001] and the pattern with two different variations [15,33 (9,22) vs. 20.24 (12.73); p = 0.0114], with the effect of this difference being considered large (standard deviation of all normal RR intervals recorded in a time interval, square root of the mean of the squared differences between adjacent normal RR intervals in a time interval and low frequency component), medium (high frequency component) and small (standard with two different variations). The agreement of the associations between the linear and non-linear indexes was considered elevated for the high frequency component index - normalized units (r = -0.776), with the standard index without variation, and moderate for the indexes square root of the mean of the squared differences between adjacent normal RR intervals in a time interval (r = 0.550), standard deviation of all normal RR intervals recorded in a time interval (r = 0.522), high frequency component - normalized units (r = 0.638) with the index standard with two similar variations, as well as for the indexes square root of the mean of the squared differences between adjacent normal RR intervals in a time interval (r = 0.627) and high frequency component - normalized units (r = 0.601) with the index standard with two different variations. Conclusion: Type 1 diabetes mellitus influenced linear indexes and symbolic analysis, but not yet in the complexity of heart rate variability. Additionally, heart rate variability indexes correlated with the symbolic dynamics