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    A filosofia da dor nas Consolações de Sêneca

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    Ao se preocupar com o homem, Sêneca se propôs a encontrar argumentos capazes de ajudá-lo a superar suas paixões, angústias e desordem de alma. Vale ressaltar que, na arte de consolar, o filósofo procura não só expor sua filosofia, mas também entender a dor que abala a pessoa a ser consolada e, ainda, captar a visão de mundo desta, para assim melhor chegar ao seu espírito. Em Sêneca, a dor, embora seja apresentada como um mal universal, como presença certa na vida do homem, não foi trabalhada de modo estritamente convencionado pela tradição consolatória greco-romana, mas, sim, conforme os impulsos de cada situação. Assim, as consolações senequianas – Ad Marciam, Ad Helviam e Ad Polybium – retratam a valorização do homem, cuja grandeza está em entender todas as coisas, em ser superior à dor. O filósofo não concebe um homem submisso, nem a elevação deste pela inserção no todo natural, ao contrário, o vê como um ser superior, que se impõe ao meio, não se deixando vencer pela dor e pelas desgraças humanas

    Conflito discursivo nas Heróides de Ovídio

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    Este artigo objetiva analisar, nas Heróides, o conflito discursivo entre o individual e o universal, revelando como a autora de cada carta manifesta, por meio de um monólogo interior, seu mundo pessoal, numa dimensão totalmente diferente do modelo psicológico que representa

    Sêneca: a imagem da ascensão

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    Este artigo aponta o estoicismo de Séneca como um estoicismo de submissão ativa, contrariando o que comumente se associa à idéia de estóico - "impassível diante da dor e da adversidade". Na obra do filósofo, há elementos que mostram que o mesmo parte do reconhecimento de uma natureza humana presa ao mundo objetivo, material, fazendo desse reconhecimento, contudo, o "ponto de partida" de uma ascensão a caminho da realização do que leva o homem a se tornar sábio, virtuoso. O entusiasmo pelo valor do ser humano faz o filósofo admitir a virtude como patrimônio exclusivo do homem. A virtude eleva-o à sabedoria, tornando a alma invulnerável às arbitrariedades da fortuna. O magnus vire, assim, protegido pela virtude e a sabedoria é considerada sinônimo de ascensão. O espírito humano não deve, pois, negligenciar a verticalidade dos valores morais, dado ser a valorização vertical segura, essencial e de supremacia indiscutível

    Sêneca: a imagem da ascensão

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    Este artigo aponta o estoicismo de Séneca como um estoicismo de submissão ativa, contrariando o que comumente se associa à idéia de estóico - "impassível diante da dor e da adversidade". Na obra do filósofo, há elementos que mostram que o mesmo parte do reconhecimento de uma natureza humana presa ao mundo objetivo, material, fazendo desse reconhecimento, contudo, o "ponto de partida" de uma ascensão a caminho da realização do que leva o homem a se tornar sábio, virtuoso. O entusiasmo pelo valor do ser humano faz o filósofo admitir a virtude como patrimônio exclusivo do homem. A virtude eleva-o à sabedoria, tornando a alma invulnerável às arbitrariedades da fortuna. O magnus vire, assim, protegido pela virtude e a sabedoria é considerada sinônimo de ascensão. O espírito humano não deve, pois, negligenciar a verticalidade dos valores morais, dado ser a valorização vertical segura, essencial e de supremacia indiscutível

    Sêneca: a imagem da ascensão

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    Este artigo aponta o estoicismo de Séneca como um estoicismo de submissão ativa, contrariando o que comumente se associa à idéia de estóico - "impassível diante da dor e da adversidade". Na obra do filósofo, há elementos que mostram que o mesmo parte do reconhecimento de uma natureza humana presa ao mundo objetivo, material, fazendo desse reconhecimento, contudo, o "ponto de partida" de uma ascensão a caminho da realização do que leva o homem a se tornar sábio, virtuoso. O entusiasmo pelo valor do ser humano faz o filósofo admitir a virtude como patrimônio exclusivo do homem. A virtude eleva-o à sabedoria, tornando a alma invulnerável às arbitrariedades da fortuna. O magnus vire, assim, protegido pela virtude e a sabedoria é considerada sinônimo de ascensão. O espírito humano não deve, pois, negligenciar a verticalidade dos valores morais, dado ser a valorização vertical segura, essencial e de supremacia indiscutível
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