6 research outputs found

    PARTICIPATION POLITIQUE ET JEUNESSE: DU MALAISE À LA RESPONSABILISATION DEVANT LE DESTIN COMMUN

    No full text
    O artigo analisa a relação entre juventude e política contemporânea, tendo como foco de discussão oprocesso de subjetivação política, discutindo, inicialmente, como esse processo implica a construção dopertencimento à coletividade e responsabilização pela vida em comum, como aspectos primordiais doprocesso de assumir-se como membro da sociedade e que circunscrevem modos de participação e ação. Aspossibilidades de ação engajada e seu sentido político são discutidos frente à aparente inércia e apatia dosjovens de hoje em relação à política. Um estudo empírico qualitativo com cerca de 25 jovens é apresentado,baseado em entrevistas realizadas tanto com jovens militantes em organizações estudantis e em partidospolíticos, como com aqueles que se engajam no trabalho social voluntário. Na análise, evidenciam-seconvergências e divergências entre os dois grupos nos sentidos e objetivos da ação engajada e das formasconvencionais de militância e discutem-se as relações entre as trajetórias desses jovens e o abraçamento dedeterminadas “causas” que os mobilizam à ação e participação na sociedade. Tais dificuldades remetem àdistinção entre a política e o político, tendo em vista que a forma institucionalizada de fazer política hojeparece não dar mais conta das demandas da vida em comum; ao mesmo tempo, as novas formas de participaçãopolítica podem insular-se nas ações pontuais. Conclui-se que, para os jovens aqui entrevistados, asformas de participação e engajamento social enveredam por caminhos diversos, sejam os da políticainstitucional, sejam os da ação militante no trabalho social voluntário.This article analyzes the relationship between youth and contemporary politics. Its principalfocus of discussion refers to the process of political subjectivation and deals initially with the questionof how this process implies the building of a sense of belonging to a collectivity and being responsiblefor life in common, as major aspects of the process of assuming one’s connection to society whichsuggest modes of participation and action. Possibilities for engagement and their political meaningare discussed in light of youth’s apparent inertia and apathy with regard to politics. A qualitativeempirical study with approximately 25 youth is presented, based on interviews carried out withyouth activists in student organizations and in political parties, as well as youth engaged in volunteersocial work. In our analysis, there is evidence of convergence and divergence between the twogroups in the meaning and objectives of engaged action and in conventional forms of militance; wediscuss the relationship between these youths’ trajectories and “causes” they take up that propelltheir action and social participation. This brings out a distinction between “politics” and “the political”,keeping in mind that institutionalized forms of political activity no longer seem to allow us to dealwith the demands of a shared existence, while at the same time, new forms of political action maytake on the characteristics of isolated acts. Thus we conclude that for the young people we haveinterviewed, forms of participation and social engagement follow different paths, whether those ofinstitutional politics, political activism or volunteer social work.Axé sur le débat du processus de subjectivation politique, l’article analyse la relation entre jeunesseet politique contemporaine, en discutant, d’abord, comment ce processus implique la construction del’appartenance à la collectivité et responsabilisation de la vie commune, phénomène essentiel duprocessus de se voir comme membre de la société et qui renferme des modes de participation etd’action. Les possibilités d’action engagée et son sens politique sont examinés face à l’apparenteinertie et désespérance des jeunes gens d’aujourd’hui face à la politique. Une étude empiriquequalitative auprès d’environ 25 jeunes est présentée, appuyée sur des entretiens réalisés aussi bienavec des jeunes militant dans des organisations étudiantes et dans des partis politiques, qu’avec ceuxqui s’engagent dans le travail bénévole. Dans l’analyse, l’accent est mis sur les convergences etdivergences entre les deux groupes sur le plan du sens et des objectifs de l’action engagée et desformes conventionnelles de travail militant et on discute des relations entre les trajectoires de cesjeunes et l’adoption de certaines « causes » qui les mobilisent à l’action et participation dans lasociété. Ces difficultés renvoient à la distinction entre la politique et le politique, étant donné que laforme conventionelle de faire de la politique aujourd’hui semble ne pas correspondre aux attentes dela vie quotidienne ; en même temps, les nouvelles formes de participation politique peuvent s’isolerdans des actions ponctuelles. On conclut que pour les jeunes interrogés, les formes de participationet d’engagement social prennent plusieurs chemins, soit ceux de la politique institutionnelle, soit ceuxde l’action militante de travail bénévole

    Participação política e juventude: do mal-estar à responsabilização frente ao destino comum

    No full text
    O artigo analisa a relação entre juventude e política no contemporâneo, tendo como foco de discussão o processo de subjetivação política, que implica a construção do pertencimento à coletividade e a responsabilização pela vida em comum. As possibilidades de ação engajada e seu sentido político são discutidos frente às aparentes inércia e apatia dos jovens de hoje em relação à política. Um estudo empírico qualitativo com cerca de 25 jovens é apresentado, baseado em entrevistas realizadas tanto com jovens militantes de organizações estudantis e partidos políticos como com aqueles que se engajam no trabalho social voluntário. Na análise, evidenciam-se convergências e divergências entre os dois grupos nos sentidos e objetivos da ação engajada e das formas convencionais de militância. Discutem-se as relações entre as trajetórias desses jovens e o abraçamento de determinadas "causas" que os mobilizam para a ação e a participação na sociedade. Os dois grupos relatam impasses e dificuldades inerentes às escolhas de seus modos de agir e participar: seja por força de buscarem uma eficácia da ação e evitar seus percalços ao submetê-la ao enquadramento da política institucionalizada; seja por força das concessões que se vêem fazendo aos princípios e ideais partidários, distanciando a ação de seu fundamento. Tais dificuldades remetem à distinção entre a política e o político, tendo em vista que a forma institucionalizada de fazer política hoje parece não dar mais conta das demandas da vida em comum; por outro lado, as novas formas de participação política podem insular-se nas ações pontuais. Conclui-se que, para os jovens entrevistados, as formas de participação e de engajamento social enveredam por caminhos diversos, sejam os da política institucional, sejam os da ação militante no trabalho social voluntário; embora o sentido político das ações nem sempre seja explicitamente admitido, as formas convencionais da ação política permanecem em tensão com outras escolhas de engajamento e de participação na sociedade

    Politizar as relações entre jovens e adultos? a construção da experiência escolar pelos estudantes

    No full text
    O presente trabalho parte de uma dupla problematização. Primeiro, do questionamento das formas convencionais da ação política juvenil que dificultam inquirir sobre novos espaços do político imbricados em uma política da vida cotidiana; segundo, questiona o enquadramento da escola como espaço pré-político avesso a qualquer atravessamento político. Em pesquisa empírica realizada com 1291 jovens em escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro investigou-se como os jovens empreendiam, a despeito da prevalente lógica da subordinação que os posiciona como sujeitos da aprendizagem, movimentos instituintes de um novo lugar para si. As categorias analíticas resultantes da análise - o enquadramento do agir do estudante na escola, a construção de um ponto de vista do estudante e o perfil político-ideológico do jovem e sua atuação na escola - mostram as dificuldades e a potência do processo de politização das relações entre jovens e adultos na escola
    corecore