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    Agroecologia na perspectiva da economia ecológica: contribuições para a promoção do desenvolvimento ruarl sustentável.

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    O presente artigo procura mostrar sucintamente a contribuição para a promoção do Desenvolvimento Rural Sustentável a partir dos princípios agroecológicos pela perspectiva da Economia Ecológica. Dentro desse contexto, este trabalho procura analisar a ilusão do crescimento sem limites da agricultura convencional no contexto da Economia Ecológica, os impactos ambientais decorrentes deste tipo de agricultura, as contribuições da Agroecologia para o Desenvolvimento Rural Sustentável, as dificuldades de implementação em larga escala dos sistemas agrícolas sustentáveis e definições de alguns parâmetros possíveis para aceitação deste modelo alternativo de produção agropecuária. Este artigo tem como objetivo elaborar um inventário, ainda que parcial e provisório de elementos teóricos e metodológicos que informem análises consistentes, implicações e limitações para aplicações do desenvolvimento rural sustentável via os princípios agroecológicos. A parte metodológica é baseada no levantamento bibliográfico de vários trabalhos isolados da vasta literatura sobre o tema. Assim, o presente artigo foi organizado no sentido de contribuir para o debate sobre os caminhos a serem seguidos na busca da sustentabilidade dos sistemas de produção agropecuários. Não se trata de proposta de validação de um conceito, mas essencialmente de apontar elementos que possam ser norteadores do enfrentamento do impasse atual, por intermédio de estratégias que levem em conta a dimensão cientifica, as políticas públicas e o conhecimento de alguns grandes temas. As principais conclusões demonstram que através dos princípios agroecológicos as formas de produção derivadas destes princípios podem tornar a agricultura manos impactantes ao meio ambiente e mais sustentável, sendo, portanto recomendados nas políticas e ações de desenvolvimento rural

    Reserva legal florestal: uma leitura sob a ótica da economia ecológica.

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    A legislação ambiental brasileira que trata da reserva legal florestal é alvo de intensa polêmica, pois põe em confronto interesses públicos e privados. Os debates têm se acirrado em torno da proposta do "novo" Código Florestal, que revoga a lei 4.771/1965. Desde o início, o Código Florestal brasileiro vem sofrendo inúmeras alterações, por meio de leis, decretos e medidas provisórias o que demonstra a dificuldade dos legisladores em conciliar os interesses dos diversos atores envolvidos no assunto e em considerar as diferenças regionais que marcam o território nacional. O presente trabalho analisa a evolução da legislação da reserva legal e discorre sobre aspectos polêmicos a ela relacionados. Busca fazer a leitura desse instrumento de política ambiental à luz da estrutura analítica central da Economia Ecológica quanto à utilização dos bens e serviços ambientais: i) determinação de uma escala de uso sustentável; ii) definição de uma distribuição justa; e iii) alocação eficiente dos mesmos. Propõe critérios para a implementação de políticas que permitam uma distribuição mais equitativa dos custos da conservação ambiental entre toda a sociedade, bem como a importância de ajustes locacionais das reservas legais, na busca de um melhor equilíbrio entre a conservação da biodiversidade e o custo de oportunidade das terras.ENANPPAS 2010

    Políticas ambientais aplicadas à questão do aquecimento global.

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    O problema ambiental: aquecimento global; As controvérsias; Dificuldades de tratamento das questões ambientais globais; Soluções propostas; As políticas ambientais.bitstream/item/81988/1/Politica-ambientais-aplicada.pd

    Desenvolvimento sustentável.

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    Contém a apostila do curso: Desenvolvimento sustentável.bitstream/CNPM/1248/1/d21_desust.pd

    Remanescentes de vegetação natural em diferentes tipos de unidades de produção agropecuária na microbacia do rio Oriçanga - São Paulo.

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    Este trabalho tem por objetivo avaliar a cobertura com vegetação natural em diferentes tipos de unidades de produção agropecuárias, e é parte de um estudo em que se avaliam os impactos econômicos da reserva legal florestal sobre distintos tipos de produtores. A região escolhida para análise foi a Microbacia do Rio Oriçanga, que é representativa da estrutura produtiva altamente diversificada da região Nordeste do Estado de São Paulo. Elaborou-se inicialmente uma tipologia de unidades de produção agropecuária, a partir de dados do Levantamento de Unidades de Produção Agropecuária do Estado de São Paulo (LUPA), empregando-se análise estatística multivariada. A estimativa da quantidade de vegetação natural dentro das propriedades típicas se fez através de técnicas de geoprocessamento. Os resultados, além de descreverem a estrutura produtiva de cada um dos oito tipo encontrados, fornecem uma estimativa dos remanescentes de vegetação natural mantidos por cada um deles. Os resultados evidenciam que, em média, cerca de 43% das Áreas de Proteção Permanentes (APPs) das unidades de produção analisadas estão cobertas com vegetação natural e que perto de 7,5% das áreas das unidades de produção representam áreas de vegetação natural fora das APPS, passíveis, em princípio, de serem averbadas como reserva legal, porém com importante variação entre os diversos tipos estudados. As análises conduzidas considerando a diferenciação dos produtores poderiam abalizar políticas agroambientais, uma vez que existe uma variedade muito grande de situações

    Valoração de serviços ecossistêmicos na bacia hidrográfica dos rios Mogi-Guaçu e Pardo (SP) e avaliação dos impactos da dinâmica de uso do solo.

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    O principal objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos da dinâmica de uso dos solos sobre os valores dos serviços ecossistêmicos gerados pela bacia hidrográfica dos Rios Mogi-Guaçu e Pardo (estado de São Paulo). Os resultados encontrados mostram que a dinâmica do uso da terra na região entre os anos de 1988 e 2002 teve um impacto negativo no valor total de serviços gerados (perda líquida de 2,78% no valor dos serviços ecossistêmicos providos, sendo as pastagens e culturas anuais as categorias de uso do solo que mais contribuíram para essa redução). Demonstrou-se também os impactos sobre os serviços ecossistêmicos sob a hipótese de cumprimento da legislação ambiental. Através de estimativas do déficit de APP e RL (Área de Proteção Permanente e Reserva Legal, respectivamente) para o ano de 2002 (110.359,93 ha), simularam-se dois cenários nos quais, respectivamente, o déficit fosse liquidado exclusivamente em áreas de uso agrícola e em áreas agrícolas e de pastagens. Os resultados mostraram que em ambos os casos haveria ganho líquido no valor dos serviços ecossistêmicos (8,84 e 8,38% de aumento no valor em relação a 1988 para os dois cenários, respectivamente). Por fim, a análise permitiu demonstrar que o valor gerado em termos de serviços ecossistêmicos por unidade de área florestada é maior que o valor gerado caso essa mesma unidade estivesse sendo utilizada com outros tipos de uso, como cana e/ou pastagem. Ao produtor, esse resultado não tem interesse imediato, já que ele não se apropria de todo o valor gerado pelos serviços ecossistêmicos. A comparação feita apenas comprova o fato de que a conversão de terras para florestas deve ser incentivada via política de compensação, dado o maior valor social gerado em relação ao valor privado.Sober 2010

    Valoração de serviços ecossistêmicos: estado da arte dos sistemas agroflorestais (SAFs).

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    O presente documento de pesquisa tem como objetivo mostrar, de forma sucinta, experiências com sistemas agroflorestais (SAFs) no Brasil, bem como o estado da arte desses sistemas pela Embrapa Monitoramento por Satélite. Procura-se inserir estas experiências dentro da visão da Economia Ecológica, buscando metodologias complementares, baseadas em geotecnologias, para a quantificação e qualificação das contribuições dos serviços ecossistêmicos prestados por esses sistemas. Tais contribuições, se exploradas de forma racional e frequente pelos produtores rurais, podem levar ao melhor funcionamento de seus sistemas de produção de forma sustentável.bitstream/item/64108/1/019-11.pd

    Agricultura de pequena escala e suas implicações na transição agroecológica na Amazônia brasileira.

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    Os dados do Censo Agropecuário 2006 apresentam um retrato da agricultura brasileira de pequena escala e realçam a sua importância na produção de alimentos e na geração de empregos no campo. Dentro do contexto revelado no Censo, o presente artigo discute a implicação de diferentes termos, como agricultura tradicional e agricultura familiar, usados na definição de agricultura de pequena escala no Brasil. Como estudo de caso, o artigo utilizou dados de 2.400 lotes rurais familiares, localizados em sete projetos de colonização e selecionados pela política pública piloto Proambiente, para discutir a influência de variáveis (sócio-demográficas, econômicas e de infra-estrutura) no uso da terra na Amazônia brasileira. O artigo conclui que o acesso à infraestrutura e ao crédito rural são importantes na promoção de diferentes trajetórias de transição agroecológica entre produtores de pequena escala da Amazônia brasileira
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