12 research outputs found

    Apresentação

    Get PDF

    Apresentação

    Get PDF

    Metabolic abnormalities in polycystic ovary syndrome women: obese and non obese

    Get PDF
    OBJETIVO: Comparar as características metabólicas de mulheres jovens do sudeste brasileiro, obesas e não obesas com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo transversal que incluiu 218 mulheres de idade reprodutiva com diagnóstico de SOP - 90 mulheres não obesas (IMC entre 18,5 e 29,9 kg/m²) e 128 pacientes obesas (IMC &gt;30 kg/m²), selecionadas no momento do diagnóstico. Foram comparadas as frequências de resistência insulínica (RI), intolerância à glicose (IG), síndrome metabólica (MetS) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e os valores médios de colesterol total (CT), triglicérides (TG), lipoproteínas de alta (LDL) e baixa densidade (HDL), entre as pacientes obesas e não obesas com SOP. Foram comparadas também as características clínicas e hormonais (hormônio folículo estimulante, luteinizante, prolactina, hormônio tireoestimulante, testosterona total, sulfato de dehidroepiandrostenediona e 17-hidroxiprogesterona) nos dois grupos. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SAS 9.0. Para análise das variáveis com distribuição normal, utilizou-se o teste t de Student não pareado; na ausência desta característica, o teste utilizado foi Mann-Whitney bicaudal. Para as variáveis qualitativas utilizou-se o teste Exato de Fisher. Em todas as análises, foi considerado o nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: As frequências de RI, IG e MetS foram significativamente mais elevadas em pacientes com SOP obesas do que não obesas (66,7, 29,9 e 63% versus 24,7, 12,2 e 16.4%, respectivamente). As pacientes obesas apresentaram maiores níveis de CT e TG (189,8±35.8 mg/dL e 145.4±71.1 mg/dL, respectivamente) do que as não obesas (172,1±38.4 mg/dL e 99,3±54 mg/dL, respectivamente). Ambos os grupos apresentaram níveis médios de HDL abaixo de 50 mg/dL. CONCLUSÕES: Mulheres obesas jovens com SOP apresentam maior frequência de RI, IG e SM do que as não obesas. Todavia, a ocorrência dos distúrbios metabólicos é elevada também na pacientes não obesas, sugerindo que a presença da síndrome favoreça o desenvolvimento de comorbidades metabólicas, com potenciais repercussões a médio e longo prazos.PURPOSE: To compare the metabolic characteristics of obese and non-obese young women with polycystic ovary syndrome (POS) from the Brazilian Southeast. METHODS: This was a cross-sectional study conducted on 218 women of reproductive age with a diagnosis of POS - 90 non-obese women (BMI between 18.5 and 29.9 kg/m²), and 128 obese patients (BMI &gt;30 kg/m²) selected at the time of diagnosis. The frequency of insulin resistance (IR), glucose intolerance (GI), metabolic syndrome (MetS) and type 2 diabetes mellitus (DM2) and mean values of total cholesterol (TC), triglycerides (TG), high-density (HDL) and low-density lipoproteins (LDL), were compared between obese and non-obese patients with POS. The two groups were also compared in terms of clinical and hormonal characteristics (follicle stimulating hormone, prolactin, thyroid stimulating hormone, total testosterone, dihydroepiandrostenedione sulfate, and 17-hydroxyprogesterone). Statistical analysis was performed using the SAS 9.0 software. Quantitative variables were compared by the Student´s t-test (data with normal distribution) or by the Mann-Whitney test (non-parametric distribution). Qualitative variables were compared by the Fisher test. The level of significance was set at 5% (p<0.05) in all analyses. RESULTS: The frequency of IR, GI and MetS was significantly higher in obese than non-obese patients with POS (66.7, 29.9, and 63% versus 24.7, 12.2, and 16.4%, respectively). Obese patients had higher TC and TG levels (189.8±35.8 mg/dL and 145.4±71.1 mg/dL, respectively) than non-obese patients (172.1±38.4 mg/dL and 99.3±54 mg/dL, respectively). Both groups had mean HDL levels below 50 mg/dL. CONCLUSIONS: Young obese women with POS have a higher frequency of IR, GI and MS than non-obese. However, the occurrence of metabolic disorders is elevated also in the non-obese patients, suggesting that the presence of the syndrome may favor the development of metabolic comorbidities with potential medium- and long-term repercussions

    Analysis of the Cambridge Cognitive Examination (CAMCOG) applied to people over the age of 80 with or without Alzheimer's

    No full text
    INTRODUÇÃO: O teste Cambridge Cognition Examination (CAMCOG) é uma breve bateria neuropsicológica que avalia a função cognitiva global e as deficiências para o diagnóstico de demência. O crescente envelhecimento da população é bem estabelecido, sendo que os idosos com 80 anos ou mais compõem o estrato populacional que mais cresce. E sabe-se que a idade é um fator importante para os quadros de Doença de Alzheimer (DA). Além disso, existem diferenças cognitivas mesmo quando ocorre o envelhecimento bem-sucedido e são observadas diferenças entre os testes cognitivos conforme a escolaridade. OBJETIVOS: Avaliar os valores do CAMCOG em idosos com 80 anos ou mais portadores e não portadores de DA, comparando a pontuação total; os valores das subescalas quanto as variáveis sexo, faixa etária e escolaridade; os pontos de corte para a discriminação de quadro de DA e não DA para os diversos graus de escolaridade; e se o teste CAMCOG é adequado para avaliação cognitiva desses sujeitos. MÉTODO: Estudo prospectivo através da análise de 713 prontuários de idosos com 80 anos ou mais portadores e não portadores de DA do Instituto de Geriatria e Gerontologia de Jundiaí (SP). Todos os pacientes do estudo passaram por avaliação médica e foram submetidos ao CAMCOG e a exames laboratoriais e de neuroimagem. O software estatístico SPSS 22.0 foi utilizado para as análises descritivas e testes de hipóteses e o R 3.1 foi utilizado para a construção das curvas Receiver Operating Characteristic (ROC). Foi considerado como nível de significância estatística (P) um valor igual ou menor que 0,05. As análises de curvas ROC foram realizadas para comparar a sensibilidade e especificidade do CAMCOG com o propósito de diferenciar os dois grupos nos estratos educacionais. Os dados não paramétricos foram analisados utilizando Mann-Whitney e Kruskal-Wallis conforme o numero de variáveis. Também foi utilizado o modelo de regressão linear multivariado para análise das variáveis dependente e independente. RESULTADOS: Encontrou-se que a maioria dos sujeitos possuía DA (58,8%), eram sexo feminino (65,8%; p &lt; 0,05%) e possuía um nível de escolaridade entre 1 e 4 anos (54,8%; p &lt; 0,05). Quanto maior for o nível de escolaridade também maior será o valor observado no CAMCOG. Além disso, homens têm desempenho superior no teste (p &lt; 0,05). Na avaliação das subescalas em todos os casos tem-se uma diferença estatisticamente significativa entre os pacientes no grupo controle e os pacientes com DA. Os valores obtidos nas subescalas do CAMCOG são maiores para os pacientes do grupo controle, e a diferença é significativa, levando a concluir que pacientes com DA realmente apresentam valores inferiores em todos as subescalas. A análise multivariada mostrou que as variáveis Sexo, Idade, Diagnóstico e Escolaridade influenciam de modo independente o valor do CAMCOG. CONCLUSÕES: O valor do CAMCOG é influenciado de maneira independente pelo gênero (homens têm valores maiores), pela idade (maior idade leva a um pior desempenho), pelo diagnóstico (o diagnóstico DA garante um pior desempenho) e pela escolaridade (maior grau de escolaridade gera a um maior resultado). Não foi possível obter os pontos de corte para o diagnóstico DA para os diferentes graus de escolaridade.</p

    Apresentação

    Get PDF

    Mulheres com síndrome dos ovários policísticos apresentam maior frequência de síndrome metabólica independentemente do índice de massa corpóreo Women with polycystric ovary syndrome have a higher frequency of metabolic syndrome regardless of body mass index

    Get PDF
    OBJETIVO: Avaliar a prevalência de síndrome metabólica e dos seus critérios definidores em mulheres com síndrome dos ovários policísticos do Sudeste brasileiro, estratificadas de acordo com o índice de massa corpóreo e comparadas com controles ovulatórias. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com 332 mulheres em idade reprodutiva, que foram divididas em dois grupo: Controle, constituído por 186 mulheres com ciclos menstruais regulares, sintomas ovulatórios e sem diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos ou outra anovulação crônica; e Síndrome dos ovários policísticos, composto por 146 mulheres com o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos - Consenso de Rotterdam ASRM/ESHRE. Cada um destes grupos foi estratificado de acordo com o índice de massa corpóreo (<25 &#8805; 25 e < 30 e &#8805; 30 kg/m²). Foram analisadas as frequências da síndrome metabólica e de seus critérios definidores, características clínicas e hormonais (hormônio folículo estimulante, testosterona total, sulfato de dehidroepiandrostenediona). RESULTADOS: A frequência da síndrome metabólica foi seis vezes maior no Grupo Síndrome dos ovários policísticos obesa em relação às mulheres controles de mesmo índice de massa corpóreo (Controle com 10,5 versus Síndrome dos ovários policísticos com 67,9%, p<0,01). Essa frequência foi duas vezes mais elevada entre as mulheres do Grupo Síndrome dos ovários policísticos com índice de massa corpóreo &#8805; 25 e <30 kg/m² (Controle com 13,2 versus Síndrome dos ovários policísticos com 22,7%, p<0,01) e três vezes maior em portadoras de síndrome dos ovários policísticos com índice de massa corpóreo < 25 kg/m² (Controle com 7,9 versus Síndrome dos ovários policísticos com 2,5%, p<0,01), em relação às mulheres controles pareadas para o mesmo índice de massa corpóreo. Independente do índice de massa corpóreo, as mulheres com síndrome dos ovários policísticos apresentaram maior frequência dos critérios definidores da síndrome metabólica. CONCLUSÃO: Mulheres com síndrome dos ovários policísticos apresentam maior frequência de síndrome metabólica e de seus critérios definidores, independentemente do índice de massa corpóreo. A hiperinsulinemia e o hiperandrogenismo são características importantes na origem destas alterações em mulheres na terceira década de vida com síndrome dos ovários policísticos.<br>PURPOSE: To assess the prevalence of metabolic syndrome and of its defining criteria in women with polycystic ovary syndrome from the Brazilian Southeast, who were stratified according to body mass index and compared to ovulatory controls. METHODS: This was a cross-sectional study conducted on 332 women of reproductive age, who were divided into two groups: Control, consisting of 186 women with regular menstrual cycles and ovulatory symptoms and without a diagnosis of polycystic ovary syndrome or other type of chronic anovulation, and the Polycystic ovary syndrome,Group, consisting of 146 women with a diagnosis of polycystic ovary syndrome (Rotterdam Consensus ASRM/ESHRE). Each group was stratified according to the body mass index, as follows: body mass index ( < 25 &#8805;25 and <30, and &#8805; 30 kg/m²). The frequencies of metabolic syndrome and of its defining criteria and the clinical and hormonal characteristics (follicle stimulating hormone, total testosterone, dehydroepiandrostenedione sulfate) were analyzed. RESULTS: The frequency of metabolic syndrome was six times higher in the obese Polycystic ovary syndrome Group than among control women with the same body mass index (Control with 10.5 versus Polycystic ovary syndrome with 67.9%, p<0.01); twice higher in the Polycystic ovary syndrome Group with body mass index &#8805; 25 and <30 kg/m² (Control with 13.2 versus Polycystic ovary syndrome with 22.7%, p<0.01), and three times higher in the Polycystic ovary syndrome Group with body mass index <25 kg/m² (Control with 7.9 versus Polycystic ovary syndrome with 2.5%, p<0.01), compared to control women paired for the same body mass index. Regardless of the body mass index, women with polycystic ovary syndrome had a higher frequency of all the criteria defining metabolic syndrome. CONCLUSION: Women with polycystic ovary syndrome have higher frequency of metabolic syndrome and of its defining criteria regardless of the body mass index. Hyperinsulinemia and hyperandrogenism are important characteristics of the origin of these alterations, especially in obese women with polycystic ovary syndrome
    corecore