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    Avaliação da incidência de antracnose, do desempenho e estado nutricional de variedades de mangueira, para cultivo orgânico, na região centro-norte do Estado de São Paulo.

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    A mudança do perfil do consumidor, aliada aos riscos da contaminação por agrotóxicos, tem levado à busca de alternativas ecologicamente apropriadas para produção de frutas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a incidência de antracnose, o desempenho e estado nutricional de variedades de mangueira conduzidas organicamente na região de Pindorama-SP. Foram utilizadas 17 variedades de mangueira. O experimento foi instalado em delineamento experimental em blocos completos ao acaso, com 17 tratamentos (variedades) e seis repetições. Foi avaliada a severidade de antracnose nas folhas, através de uma escala diagramática, atribuindo-se notas aos sintomas. Foram avaliados o crescimento e o desenvolvimento (altura da planta, perímetro do tronco e da copa) e o estado nutricional, mediante análise foliar, das diferentes variedades utilizadas. Através dos resultados obtidos, podem-se considerar como muito suscetíveis à antracnose as variedades Bourbon, Rocha e Rosa; e resistentes, as variedades IAC 111, Alfa, Beta e Parvin; as variedades de manga apresentaram o mesmo padrão de crescimento; as maiores alturas da planta corresponderam aos maiores diâmetros do tronco e da copa; a variedade Parvin apresentou o melhor desempenho dentre as variedades estudadas, com relação à resistência à antracnose, altura e diâmetro do caule e da copa, podendo ser recomendada ao cultivo orgânico. As variedades Omega e Alfa também apresentaram bom crescimento, podendo ser indicadas para esse cultivo, pelo menos nessa fase inicial; as variedades Surpresa e Rosa não apresentaram bom desempenho, no campo, em relação às demais, não devendo ser recomendadas para o cultivo orgânico, principalmente a variedade Rosa, bastante suscetível à antracnose. As concentrações de N, P e K foram elevadas na fase vegetativa das plantas, comparadas à baixa concentração de Ca; houve carência de Boro em todas as variedades estudadas. A manga Rosa, provavelmente, sofreu toxicidade ao excesso de manganês, ocasionando diminuição em seu desenvolvimento

    In vitro organogenesis in watermelon cotyledons Organogênese in vitro em cotilédones de melancia

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    The objective of this work was to study the in vitro organogenesis of Citrullus lanatus, by the induction of adventitious buds in cotyledon segments cultured in medium supplemented with cytokinin. Explants were collected from one, three and five-day-old in vitro germinated seedlings, considering the distal and proximal cotyledon regions. The data obtained showed that in vitro organogenesis of watermelon occurred with higher efficiency, when cotyledon segments from the proximal region collected from three-day-old seedlings were cultivated in medium MS, supplemented with BAP (1 mg L-1) and coconut water (10%). The histological study showed that the organogenesis occurs directly, without callus formation, on epidermal and subepidermal layers of the explants. Adventitious shoots were characterized by the development of shoot apical meristem and leaf primordia. The formation of protuberances, that do not develop into adventitious buds, was also observed.<br>O objetivo do trabalho foi estudar a organogênese in vitro de C. lanatus, pela indução de gemas adventícias, em segmentos de cotilédones, cultivados em meio de cultura suplementado com citocinina. Os explantes consistiram de segmentos das regiões distal e proximal de cotilédones, coletados de plantas germinadas in vitro com um, três e cinco dias de idade. Os dados obtidos mostram que a organogênese de melancia, in vitro, ocorre com maior eficiência em segmentos da região proximal dos cotilédones, coletados de plântulas com três dias de idade e cultivados em meio de cultura MS, suplementado com a combinação BAP (1 mg L-1) e água de coco (10%). Pelo estudo histológico, verificou-se que a organogênese ocorre diretamente, sem a formação de calo, na epiderme e subepiderme do explante. As gemas adventícias foram caracterizadas pela presença de meristema apical e primórdios foliares. Observou-se, também, o desenvolvimento de protuberâncias que não se desenvolvem em gemas adventícias

    Eficiência do CCB na resistência da madeira de algaroba (Prosopis juliflora (Sw.) D.C.) em ensaio de apodrecimento acelerado Efficiency of CCB on resistance of Prosopis juliflora (Sw.) D.C. wood in accelerated laboratory test decay

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    O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito do preservativo "Osmose CCB" na resistência da madeira de algaroba (Prosopis juliflora (Sw) D.C.) ao fungo Postia placenta, em condições de laboratório. Peças roliças de algaroba foram tratadas pelo método de substituição da seiva por transpiração radial, em soluções de 1, 2 e 3% de ingredientes ativos de CCB, durante 3, 6, 9, 12 e 15 dias. Das peças tratadas foram retirados discos em três posições (50 cm da base, meio do comprimento e topo da peça), em que foram analisadas a penetração e retenção do CCB, bem como a resistência ao fungo Postia placenta. Observou-se melhor penetração e retenção nas peças submetidas a 2% de ingredientes ativos. A penetração e retenção do CCB, assim como a resistência conferida à madeira, de modo geral, decresceram da base para o topo das peças. O tratamento preservativo conferiu às peças de algaroba uma alta resistência ao fungo P. placenta. Isso não ocorreu apenas nas amostras provenientes do topo (submetidas a 1% de CCB e 15 dias de tratamento; 2% e 9 dias; 3% e 3, 12 e 15 dias) e meio das peças (3% de CCB e 3 e 12 dias de tratamento), que foram classificadas como resistentes.<br>The objective of research was to analyze the "Osmose CCB" preservative efficiency to improve the wood Prosopis juliflora (Sw) D.C. resistance to Postia placenta fungus. In order to meet the objectives proposed, round pieces of P. juliflora were treated by sap displaced method in 1; 2 and 3% of active ingredients of CCB solutions, by 3, 6, 9, 12 and 15 days. Wood disks were obtained at three positions (50 cm from the base, middle and top) of the treated pieces. CCB penetration and retention were analyzed at these positions, as well as the resistance to P. placenta fungus (accelerated laboratory test decay) It was found better penetration and retention in pieces submitted to 2% of CCB solutions. The CCB penetration and retention, as well as the resistance of treated wood, in general, decreased from base to top of pieces. The preservative treatment conferred high-level resistance against P. placenta fungus to P. juliflora pieces. This has not occurred only for samples from the top (1% CCB and 15-day treatment; 2% and 9 days; 3% and 3, 12 and 15 days) and from the middle of pieces (3% CCB and 3 and 12-day treatment), which were classified as resistant
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