14 research outputs found

    Death certificate: admitting uncertainty

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    The pedagogical value of autopsy

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    Knowledge of human anatomy was acquired through dissections of the human body that may have begun as long as 4000 years ago, in Babylonian times. Later documentation was in Egyptian times (3000 BC-1600 BC), as exemplified with the Ebers and other papyri. Around 300 BC, the Greek physician, Herophilus (335-280 BC), wrote a treatise on human anatomy and Erasistratus (304-250 BC), his student and colleague at the medical school of Alexandria, produced the first description, albeit brief, of liver cirrhosis observing that the liver of a man who died with anasarca (“hydrops”) was “as hard as a rock”, contrasting it with the soft consistency of the liver of another man who died from the bite of a poisonous snake. This description is evidence of Erasistratus’s ability, based on observation, to correlate the diseased organ with the consequence of its involvement and may be the first example of a clinicopathological correlation

    Periprostatic venous thrombosis

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    Luigi Bogliolo: master of a glorious lineage

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    Clinicopathological Conferences: a testimonial

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    The origins of my visceral connection with Clinicopathological Conferences date back to April18, 1908, the date of birth in Sassari, on the island of Sardinia, of the Italian pathologist Luigi Bogliolo, who graduated from the local Faculty of Medicine in 1930

    Guimarães Rosa e a medicina

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    Guimarães Rosa ingressou na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte (hoje Faculdade de Medicina da UFMG) com 17 anos incompletos. Em 1926, quando cursava o 2º ano, pronunciou, no anfiteatro da Faculdade, diante do ataúde de um estudante vitimado pela febre amarela, as palavras “As pessoas não morrem, ficam encantadas”, que, ouvidas na ocasião por seus colegas Alysson de Abreu e Ismael de Faria, seriam repetidas, 41 anos depois, quando de sua posse na Academia Brasileira de Letras. Graduou-se em 1930 e, escolhido orador da turma, chamou a atenção dos doutorandos para a necessidade de uma prática médica impregnada de humanismo. Recém-formado, clinicou, durante cerca de um ano e meio, em Itaguara; em abril de 1933, após ter participado, como médico voluntário da Força Pública, da Revolução Constitucionalista, transferiu-se para Barbacena, na condição de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Em Barbacena, concluiu que deveria abandonar a Medicina, deixando clara sua intenção em carta datada de20/3/1934, enviada ao amigo Pedro Moreira Barbosa: “Não nasci para isso, penso. Não é esta, digo como dizia Don Juan, sempre ‘après avoir couché avec’”. Mas, mesmo abraçando a carreira diplomática – prestou concurso para o Itamaraty em meados de 1934 –, abordou, com maestria, em sua obra literária, temas médicos como a malária (“Sarapalha”), a doença mental (“Soroco, sua mãe, sua filha”), o acidente ofídico (“Bicho mau”) e a miopia (“Campo geral”). Como costuma acontecer com os tabagistas inveterados – máxime se sedentários e de índole emotiva –, morreu subitamente em 19/11/1967. É verdade que, dez anos antes, em carta endereçada a Paulo Dantas, admitira ter parado de fumar, “desafiando a fome-e-sede tabágica das pobrezinhas das células cerebrais”; não obstante, em 1966, ao receber do governador Israel Pinheiro a Medalha da Inconfidência, segurava um cigarro com a mão esquerda. </p

    Guimarães Rosa e a medicina

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    Guimarães Rosa ingressou na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte (hoje Faculdade de Medicina da UFMG) com 17 anos incompletos. Em 1926, quando cursava o 2º ano, pronunciou, no anfiteatro da Faculdade, diante do ataúde de um estudante vitimado pela febre amarela, as palavras “As pessoas não morrem, ficam encantadas”, que, ouvidas na ocasião por seus colegas Alysson de Abreu e Ismael de Faria, seriam repetidas, 41 anos depois, quando de sua posse na Academia Brasileira de Letras. Graduou-se em 1930 e, escolhido orador da turma, chamou a atenção dos doutorandos para a necessidade de uma prática médica impregnada de humanismo. Recém-formado, clinicou, durante cerca de um ano e meio, em Itaguara; em abril de 1933, após ter participado, como médico voluntário da Força Pública, da Revolução Constitucionalista, transferiu-se para Barbacena, na condição de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Em Barbacena, concluiu que deveria abandonar a Medicina, deixando clara sua intenção em carta datada de20/3/1934, enviada ao amigo Pedro Moreira Barbosa: “Não nasci para isso, penso. Não é esta, digo como dizia Don Juan, sempre ‘après avoir couché avec’”. Mas, mesmo abraçando a carreira diplomática – prestou concurso para o Itamaraty em meados de 1934 –, abordou, com maestria, em sua obra literária, temas médicos como a malária (“Sarapalha”), a doença mental (“Soroco, sua mãe, sua filha”), o acidente ofídico (“Bicho mau”) e a miopia (“Campo geral”). Como costuma acontecer com os tabagistas inveterados – máxime se sedentários e de índole emotiva –, morreu subitamente em 19/11/1967. É verdade que, dez anos antes, em carta endereçada a Paulo Dantas, admitira ter parado de fumar, “desafiando a fome-e-sede tabágica das pobrezinhas das células cerebrais”; não obstante, em 1966, ao receber do governador Israel Pinheiro a Medalha da Inconfidência, segurava um cigarro com a mão esquerda.
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